Guerra do Paraguai - History Channel

Comentários

  • editado January 2017
    Francisco Doratioto e seu "Maldita Guerra" finalmente trouxeram um pouco de luz a este evento por décadas conspurcado pelas patacoadas ideológicas de Julio Chiavenato e seu pastiche revisionista "Genocídio Americano - a Guerra do Paraguai".
    Uma geração de professores de História do Brasil repetiram as mentiradas de "Genocídio Americano" como "O Paraguai era uma potência regional em ascenção" ou "a Inglaterra foi o titereiro que puxava os cordões do Império do Brasil contra o único rival à hegemonia britânica no continente" ou ainda "Um milhão de paraguaios morreram na guerra".
    Se estes professores se perguntassem quais eram as fontes primárias de Chiavenato e a autenticidae e confiabilidade delas descobririam a vergonha que era repercutir aquelas lorotas.
    Doratioto mostra com abundância de evidências incontestáveis que o Paraguai era uma porcaria de feudo controlado por caudilhos retrógrados cuja única realização foi mobilizar seu país para uma guerra suicida, que a Inglaterra e o Império do Brasil estavam de mal um com o outro desde que os britânicos bloquearam o porto do Rio de Janeiro algum tempo antes, sendo que as relações comerciais entre os ingleses e paraguaios eram as melhores possíveis, tanto que Solano Lopez comprou uma frota de encouraçados fluviais da Inglaterra, que poderiam ter decidido a guerra a seu favor caso o tirano da aldeia não tivesse cometido a estupidez de começar a guerra antes da chegada daquelas armas decisivas e contra os números dos propagandistas paraguaios, a aritmética testemunha contra a possibilidade de um país que tinha 400 mil habitantes antes da guerra ter perdido um milhão deles durante o conflito.



     
  • editado January 2017
    O revisionismo histórico da Guera do Paraguai é uma daquelas aberrações tipo jabuticaba, que só ocorrem no Brasil.
    Três gerações de brasileiros foram ensinados - n a s   e s c o l a s  p ú b l i c a s  b r a s i l e i r a s - a se envergonharem por o Brasil ter vencido uma guerra iniciada pela agressão de uma ditadura retrógrada e após vencer de modo total e absoluto o confronto, estando o país inimigo totalmente submetido, ter-lhes preservado o território e a independência a troca apenas de uma indenização de guerra que jamais foi paga.

    Qualquer outra nação em circunstâncias semelhantes exaltaria este momento de triunfo e prestaria o merecido tributo aos líderes que nos conduziram à vitória.

    Mas o que não falta por aqui é vagabundo falando mal de Caxias, no mais das vezes citando fontes inventadas pela propaganda nacionalista paraguaia de pós-guerra ou pela propaganda difamatória que a Esquerda promoveu ao longo do regime militar.  Não bastava denunciar os generais ditadores, os esquerdistas queriam destruir os símbolos morais das forças armadas, a começar do Duque.

    Contra as más lingua dos pigmeus revisionistas, fala a grandeza dos oficiais generais brasileiros no campo de batalha:
    - Caxias, cavalgando na frente da batalha sob fogo inimigo em Tuiuti, convocando os brasileiros em retirada a segui-lo;
    - Osório, discursando às tropas brasileiras e declarando que a Guerra do Império era contra Solano Lopez e sua tirania, não contra o povo paraguaio, que deveria ser respeitado.  O mesmo Osório que ficaria para sempre marcado por um tiro na mandíbula recebido enquanto comandava os homens na linha de frente;
    - E Barroso, que em Riachuelo ordenou que a nau capitânea onde estava embarcado albaroasse os navios de guerra paraguaios, sob o risco de naufrágio das duas embarcações.

    Dentre outros tantos exemplos.
  • editado January 2017
    Julio Chiavenato e seu pastiche revisionista "Genocídio Americano - a Guerra do Paraguai".

    Antes de conhecer a figura eu tive esse livro nas mãos e fiquei feliz em pode aprender sobre o evento, até ler o prefacio escrito por alguém da mesma linha ideológica que já ali comemorava o fato do livro não se basear nos documentos oficiais do Brasil por contarem a história pelo ponto de vista do vencedor, por não aceitar os jornais brasileiros como fonte confiável por serem ideologicamente favoráveis ao Brasil, repudiar os documentos oficiais do Paraguai por alguma outra razão e, por fim, recusar os jornais do Paraguai como fonte confiável por serem subordinados aos interesses estrangeiros.

    Após ler o sujeito comemorar o fato do livro não se basear em nenhuma das fontes possíveis para se entender os fatos ocorridos, eu me perguntei então de onde é que o sujeito poderia ter tirado informação sobre o evento fora de qualquer um desses meios. Joguei o livro de lado e fiu pesquisar no Google quem era esse tal Chiavenato... Obviamente perdi o interesse em ler tal obra de ficção depois disso.

    A minha sorte foi ler o prefacio, algo que eu nem sempre faço. Sorte também o cara no prefacio citar o descarte de todas as fontes como algo bom.
    Sem isso talvez eu tivesse lido o livro e levado a sério.
  • Sem intenção, ao natural, o Sr. acaba de formular talvez o raciocínio mais sarcasticamente brilhante que eu já vi!
    Após ler o sujeito comemorar o fato do livro não se basear em nenhuma das fontes possíveis para se entender os fatos ocorridos, eu me perguntei então de onde é que o sujeito poderia ter tirado informação sobre o evento

     
  • Gorducho disse: Sem intenção, ao natural, o Sr. acaba de formular talvez o raciocínio mais sarcasticamente brilhante que eu já vi!
    Após ler o sujeito comemorar o fato do livro não se basear em nenhuma das fontes possíveis para se entender os fatos ocorridos, eu me perguntei então de onde é que o sujeito poderia ter tirado informação sobre o evento

     

    kkkkkkkkk
    Acho que foi de lá mesmo que ele tirou.
  • editado January 2017
    NadaSei disse:
    Antes de conhecer a figura eu tive esse livro nas mãos e fiquei feliz em pode aprender sobre o evento, até ler o prefacio escrito por alguém da mesma linha ideológica que já ali comemorava o fato do livro não se basear nos documentos oficiais do Brasil por contarem a história pelo ponto de vista do vencedor, por não aceitar os jornais brasileiros como fonte confiável por serem ideologicamente favoráveis ao Brasil, repudiar os documentos oficiais do Paraguai por alguma outra razão e, por fim, recusar os jornais do Paraguai como fonte confiável por serem subordinados aos interesses estrangeiros.
    Chiavenato é um vigarista intelectual.
    Uma das muitas provas disto é a acusação que faz em Genocídio Americano de que Caxias teria jogado corpos com cólera no Rio Paraguai para contaminar as populações civis inimigas.
    Como prova cita uma carta da época que denunciaria o feito.
    Ocorre que pesquisadores que foram atrás desta carta sempre se deparavam com a mesma resposta nos lugares onde procuravam que era ninguém sabe, ninguém viu.  A tal carta nunca estava em lugar nenhum, muito menos no lugar em que Chiavenato disse que estava, uma das muitas evidências inventadas por ele e que não se sabe qual professor de História do Brasil da época se preocupou em questionar.

    E independente da tal carta, jogar cadáveres mortos por cólera no rio Paraguai contaminaria toda Bacia do Prata o que inclui afetar as populações vizinhas brasileira e argentina, sendo óbvio que Mitre - presidente argentino - não ficaria calado diante de uma estupidez desta e que o imperador do Brasil, que não tava prá brincadeira por muito menos, fosse admitir esta sandice.
  • editado January 2017
    E para ter uma ideia do dano causado a três gerações de brasileiros deliberadamente educados no erro ideologicamente direcionado, desde os anos 70 professores de História do Brasil da rede pública de ensino repetiam o mantra "a Guerra do Paraguai não foi aquilo que ensinam na escola". Sendo que eram professores de História que diziam isto, a contradição é autoevidente.

    Contra a deseducação ideológica, a evidência incontestável dos fatos, que pode ser representada em um único evento, escolhido dentre outros tantos possíveis - A Retirada da Laguna.

    A Retirada da Laguna é um momento da Guerra do Paraguai que um ou outro brasileiro deve lembrar de nome e pouquíssimos devem ter ideia do que foi.
    Resumindo, tratava-se de batalhões de Voluntários da Pátria - V O L U N T Á R I O S -  que como alternativa à transposição fluvial pela aparentemente intransponível Fortaleza Paraguaia de Humaitá, tentaram acessar o campo de batalha por terra, marchando até o Mato Grosso.

    Resultado e resumo, a maioria morreu de doenças tropicais ao longo do percurso, que na época era um inferno, este sim, instransponível.

    Qual a moral da História?

    A Moral da História é que a qualquer parte daquele empreita aqueles homens poderiam ter desistido e voltado para casa.  O número de mortos e as agruras da viagem dariam testemunho suficiente de que fizeram o possível e retornaram porque a missão não tinha como ser cumprida.

    Apesar disto, eles não desistiram.
    Foram até o fim, por lealdade à NOSSA Pátria e à  sua bandeira.
    Dezenas, centenas e depois milhares de nossos melhores jovens da época tombaram no objetivo de defender seu país, para que seus filhos e netos - N Ó S - tivessemos um país.

    Os revisionistas históricos brasileiros quase privaram estes bravos que tombaram no fim do mundo de seu último alento, de que seu povo se lembraria deles como heróis.

    Que descansem em paz, nossos bravos.
    Nós não os esquecemos;
     
  • - Eu li o livro do Chiavenato, foi muitíssimo popular na época, até hoje não vi ninguém contestá-lo na grande mídia, o livro do Doratioto não teve a mesma divulgação, e é um livro de leitura mais difícil, o livro do Chiavenato é de fácil digestão, pode ser lido numa sentada.

    Abraços,
  • caso o tirano da aldeia não tivesse cometido a estupidez de começar a guerra antes da chegada daquelas armas decisivas...

    Uau!!! Essa faria até Crasso corar de vergonha alheia.
  • Saudações  Acauan
    Mas o que não falta por aqui é vagabundo falando mal de Caxias, no mais das vezes citando fontes inventadas pela propaganda nacionalista paraguaia de pós-guerra ou pela propaganda difamatória que a Esquerda promoveu ao longo do regime militar.  Não bastava denunciar os generais ditadores, os esquerdistas queriam destruir os símbolos morais das forças armadas, a começar do Duque.

    Observação perfeita...


    [fraternos]
  • editado January 2017
    Saudações Nada Sei
     A minha sorte foi ler o prefacio, algo que eu nem sempre faço. Sorte também o cara no prefacio citar o descarte de todas as fontes como algo bom.
    Sem isso talvez eu tivesse lido o livro e levado a sério.

    Eu sempre leio os prefácios antes de comprar os livros, é que nem um vício...rs


    [fraternos]
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