Espiritismo brasileiro é um catolicismo que acredita na reencarnação. Conflito entre espíritas.

editado May 2022 em Religião é veneno
O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
O QUE É ROUSTAINGUISMO?
Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
“É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
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Comentários

  • Olá, Volpiceli!
    Volpiceli escreveu: »
    O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
    O QUE É ROUSTAINGUISMO?
    Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
    Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
    Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
    Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
    Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
    José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
    “É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
    De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
    Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

    Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

    Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

    Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
    Interessante. Não conhecia esta controvérsia sobre o Jean-Baptiste Roustaing e sua doutrina. Já conhecia (por simples informação) que na Europa o Espiritismo em geral é não-reencarnacionista, o que achei surpreendente na época.

    Mas, sem considerar o Roustaing, o Espiritismo em geral adota mesmo o Cristianismo, ou é só no Brasil, ou mais em poucos outros lugares?

  • editado May 2022
    renato_labaro escreveu: »
    Olá, Volpiceli!
    Volpiceli escreveu: »
    O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
    O QUE É ROUSTAINGUISMO?
    Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
    Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
    Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
    Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
    Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
    José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
    “É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
    De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
    Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

    Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

    Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

    Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
    Interessante. Não conhecia esta controvérsia sobre o Jean-Baptiste Roustaing e sua doutrina. Já conhecia (por simples informação) que na Europa o Espiritismo em geral é não-reencarnacionista, o que achei surpreendente na época.

    Mas, sem considerar o Roustaing, o Espiritismo em geral adota mesmo o Cristianismo, ou é só no Brasil, ou mais em poucos outros lugares?
    Na verdade o equivalente a espiritismo na Europa atual é a New Age, e esta é reencarnacionista, e quanto aos espíritas europeus atuais mais diretamente ligados ao espiritismo do século XIX, também em 99% do casos são reencarnacionaistas atulamente pois são convertidos pelo espiritismo brasileiro.
  • LaraAS escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Olá, Volpiceli!
    Volpiceli escreveu: »
    O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
    O QUE É ROUSTAINGUISMO?
    Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
    Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
    Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
    Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
    Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
    José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
    “É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
    De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
    Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

    Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

    Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

    Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
    Interessante. Não conhecia esta controvérsia sobre o Jean-Baptiste Roustaing e sua doutrina. Já conhecia (por simples informação) que na Europa o Espiritismo em geral é não-reencarnacionista, o que achei surpreendente na época.

    Mas, sem considerar o Roustaing, o Espiritismo em geral adota mesmo o Cristianismo, ou é só no Brasil, ou mais em poucos outros lugares?
    Na verdade o equivalente a espiritismo na Europa atual é a New Age, e esta é reencarnacionista, e quanto aos espíritas europeus atuais mais diretamente ligados ao espiritismo do século XIX, também em 99% do casos são reencarnacionaistas atulamente pois são convertidos pelo espiritismo brasileiro.
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?

  • renato_labaro escreveu: »
    LaraAS escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Olá, Volpiceli!
    Volpiceli escreveu: »
    O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
    O QUE É ROUSTAINGUISMO?
    Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
    Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
    Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
    Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
    Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
    José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
    “É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
    De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
    Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

    Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

    Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

    Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
    Interessante. Não conhecia esta controvérsia sobre o Jean-Baptiste Roustaing e sua doutrina. Já conhecia (por simples informação) que na Europa o Espiritismo em geral é não-reencarnacionista, o que achei surpreendente na época.

    Mas, sem considerar o Roustaing, o Espiritismo em geral adota mesmo o Cristianismo, ou é só no Brasil, ou mais em poucos outros lugares?
    Na verdade o equivalente a espiritismo na Europa atual é a New Age, e esta é reencarnacionista, e quanto aos espíritas europeus atuais mais diretamente ligados ao espiritismo do século XIX, também em 99% do casos são reencarnacionaistas atulamente pois são convertidos pelo espiritismo brasileiro.
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    americanos aparentam serem bem misticos, dai Halloween e muitos filmes bem estilo allan kardec
  • O Roustaing era católico. Tornou-se espírita, mas não conseguiu abandonar a crendice anterior, portanto criou uma mistureba de kardecismo e catolicismo.

    Há outras seitas, como o Ramatis, por exemplo, que é uma salada de espiritismo, teosofia, hinduísmo, rosacrucianismo, umbanda, discos voadores, esoterismo, gnosticismo etc., a gosto do freguês.
  • salada religiosa parece ser bem interessante =)
  • @gorducho!
    Ajuda esse povo ae! =)
  • Caso meus modestos conhecimentos possam ser úteis...
  • CRIATURO escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    LaraAS escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Olá, Volpiceli!
    Volpiceli escreveu: »
    O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
    O QUE É ROUSTAINGUISMO?
    Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
    Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
    Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
    Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
    Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
    José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
    “É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
    De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
    Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?

    Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.

    Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.

    Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
    Interessante. Não conhecia esta controvérsia sobre o Jean-Baptiste Roustaing e sua doutrina. Já conhecia (por simples informação) que na Europa o Espiritismo em geral é não-reencarnacionista, o que achei surpreendente na época.

    Mas, sem considerar o Roustaing, o Espiritismo em geral adota mesmo o Cristianismo, ou é só no Brasil, ou mais em poucos outros lugares?
    Na verdade o equivalente a espiritismo na Europa atual é a New Age, e esta é reencarnacionista, e quanto aos espíritas europeus atuais mais diretamente ligados ao espiritismo do século XIX, também em 99% do casos são reencarnacionaistas atulamente pois são convertidos pelo espiritismo brasileiro.
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    americanos aparentam serem bem misticos, dai Halloween e muitos filmes bem estilo allan kardec
    Sim, lembro agora os inúmeros "psychics" profissionais...

  • Fernando_Silva escreveu: »
    O Roustaing era católico. Tornou-se espírita, mas não conseguiu abandonar a crendice anterior, portanto criou uma mistureba de kardecismo e catolicismo.

    Há outras seitas, como o Ramatis, por exemplo, que é uma salada de espiritismo, teosofia, hinduísmo, rosacrucianismo, umbanda, discos voadores, esoterismo, gnosticismo etc., a gosto do freguês.
    Sim, é verdade. É a livre iniciativa...

    Mas, entendo que o esoterismo tradicional é a fonte inspiradora de todo ecletismo, absorvendo mesmo o cristianismo - com versão evolucionista, não salvífico, porque ser for contraria todo o resto.

    Assim, quanto mais o espiritismo for esotérico, mais estará condizente com sua fonte.

  • Gorducho escreveu: »
    Caso meus modestos conhecimentos possam ser úteis...
    Sim, agradecemos. Comente estas questões, por favor.

  • editado May 2022
    Comente estas questões, por favor.
    Assim, quanto mais o espiritismo for esotérico, mais estará condizente com sua fonte.
    O Espiritismo não é esotérico; é exotérico.
    Os conhecimentos não são ocultos e/ou restritos. Qualquer interessado pode estudar sendo as fontes de livre acesso.
  • Católicos não acreditam na reencarnação nem na comunicação do mortos porem deveriam, segundo os ensinamentos de jesus e de algumas passagens bíblicas, mas jesus disse ignoram as coisas divinas para ficarem com suas tradições humanas!
  • CRIATURO escreveu: »
    Católicos não acreditam na reencarnação nem na comunicação do mortos porem deveriam, segundo os ensinamentos de jesus e de algumas passagens bíblicas, mas jesus disse ignoram as coisas divinas para ficarem com suas tradições humanas!
    Podemos chegar a qualquer conclusão escolhendo as passagens convenientes, dando-lhes interpretações convenientes e ignorando as inconvenientes ou minimizando sua importância.
  • renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.
  • Volpiceli escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.

    Na verdade o espiritualismo original dos Estados Unidos até chegou a ter um pouco de livros sagrados e templos sim mas isso foi se apagando com o tempo e também o espiritismo europeu kardecista foi de apagando com o tempo, mas não as crenças em espíritos e em reencarnação, aliais até mesmo a parapsicologia acadêmica tem alguma raiz no espiritismo-espiritualismo passando pela metapsiquica e também a New Age passando pelo teosofia (originalmente fundada por pessoas que vieram do espiritismo. Mas DEPOIS desse processo tendo sido feito, o espiritismo brasileiro começou sim a ter uma nova influencia nos ambiente New Age da Europa e Estados Unidos e começou sim a conseguir novos convertidos DIRETOS ao espiritismo e mesmo independentemente disso, hoje em dia cerca de 23% da população dos Estados Unidos e Europa acredita em reencarnação e comunicação com os espíritos mesmo sem se dizer forrmalmente de algum grupo com essas crenças.
  • Gorducho escreveu: »
    Comente estas questões, por favor.
    Assim, quanto mais o espiritismo for esotérico, mais estará condizente com sua fonte.
    O Espiritismo não é esotérico; é exotérico.
    Os conhecimentos não são ocultos e/ou restritos. Qualquer interessado pode estudar sendo as fontes de livre acesso.
    Tem toda razão, obrigado! Realmente a diferença semântica é esta mesmo. E é costumeiramente assim utilizada.

    Minha intenção foi aludir ao fato (no qual acredito) de que o espiritismo é derivado do esoterismo, talvez assim podendo ser considerado uma de suas expressões exotéricas. De modo que, quanto mais o espiritismo adotar aspectos doutrinais tradicionalmente reservados no esoterismo, mais estaria de acordo com sua própria fonte.



  • Volpiceli escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.
    Ótimas informações! Não sabia destes detalhes. Muito interessante. Obrigado!

  • LaraAS escreveu: »
    Volpiceli escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.

    Na verdade o espiritualismo original dos Estados Unidos até chegou a ter um pouco de livros sagrados e templos sim mas isso foi se apagando com o tempo e também o espiritismo europeu kardecista foi de apagando com o tempo, mas não as crenças em espíritos e em reencarnação, aliais até mesmo a parapsicologia acadêmica tem alguma raiz no espiritismo-espiritualismo passando pela metapsiquica e também a New Age passando pelo teosofia (originalmente fundada por pessoas que vieram do espiritismo. Mas DEPOIS desse processo tendo sido feito, o espiritismo brasileiro começou sim a ter uma nova influencia nos ambiente New Age da Europa e Estados Unidos e começou sim a conseguir novos convertidos DIRETOS ao espiritismo e mesmo independentemente disso, hoje em dia cerca de 23% da população dos Estados Unidos e Europa acredita em reencarnação e comunicação com os espíritos mesmo sem se dizer forrmalmente de algum grupo com essas crenças.
    Caramba! Quis mesmo dizer 23% da população? Ou entre os espiritualistas em geral? Ótima complementação da mensagem que respondeu, muito obrigado!
  • Quantos aos filmes com temas do além, da vida após à morte, tipo Ghost e outros, acham que foram inspirados mais por alguma dessas fontes? Penso que poderia ser do próprio esoterismo, mesmo...
  • renato_labaro escreveu: »
    LaraAS escreveu: »
    Volpiceli escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.

    Na verdade o espiritualismo original dos Estados Unidos até chegou a ter um pouco de livros sagrados e templos sim mas isso foi se apagando com o tempo e também o espiritismo europeu kardecista foi de apagando com o tempo, mas não as crenças em espíritos e em reencarnação, aliais até mesmo a parapsicologia acadêmica tem alguma raiz no espiritismo-espiritualismo passando pela metapsiquica e também a New Age passando pelo teosofia (originalmente fundada por pessoas que vieram do espiritismo. Mas DEPOIS desse processo tendo sido feito, o espiritismo brasileiro começou sim a ter uma nova influencia nos ambiente New Age da Europa e Estados Unidos e começou sim a conseguir novos convertidos DIRETOS ao espiritismo e mesmo independentemente disso, hoje em dia cerca de 23% da população dos Estados Unidos e Europa acredita em reencarnação e comunicação com os espíritos mesmo sem se dizer forrmalmente de algum grupo com essas crenças.
    Caramba! Quis mesmo dizer 23% da população? Ou entre os espiritualistas em geral? Ótima complementação da mensagem que respondeu, muito obrigado!

    É na população em geral dos Estados Unidos e Europa ocidental, vejo o livro - O despertar na Nova Era - de J.L.Simmons e a matéria - Jóvenes españoles, religiosidad y sectas - de 15/04/11 no site espanhol católico infocatólica.
  • LaraAS escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    LaraAS escreveu: »
    Volpiceli escreveu: »
    renato_labaro escreveu: »
    Obrigado. Se entendi bem, o espiritismo brasileiro tem tanta influência assim na Europa? Se sim, por quê?

    E nos Estados Unidos?
    Na verdade não só o espiritismo brasileiro, mas o espiritismo em geral, criado por Allan Kardec, não tem influência nenhuma na Europa, nem na França onde surgiu, dando certo apenas aqui. A sua característica peculiar é a crença na reencarnação. Já o espiritualismo europeu e dos Estados Unidos é mais voltado a pesquisa e não é reencarnacionista, por exemplo, não tem dogmas, livros sagrados, não tem templos, sacerdotes, a não ser aqueles movimentos New Age, mas esses surgiram depois.

    Na verdade o espiritualismo original dos Estados Unidos até chegou a ter um pouco de livros sagrados e templos sim mas isso foi se apagando com o tempo e também o espiritismo europeu kardecista foi de apagando com o tempo, mas não as crenças em espíritos e em reencarnação, aliais até mesmo a parapsicologia acadêmica tem alguma raiz no espiritismo-espiritualismo passando pela metapsiquica e também a New Age passando pelo teosofia (originalmente fundada por pessoas que vieram do espiritismo. Mas DEPOIS desse processo tendo sido feito, o espiritismo brasileiro começou sim a ter uma nova influencia nos ambiente New Age da Europa e Estados Unidos e começou sim a conseguir novos convertidos DIRETOS ao espiritismo e mesmo independentemente disso, hoje em dia cerca de 23% da população dos Estados Unidos e Europa acredita em reencarnação e comunicação com os espíritos mesmo sem se dizer forrmalmente de algum grupo com essas crenças.
    Caramba! Quis mesmo dizer 23% da população? Ou entre os espiritualistas em geral? Ótima complementação da mensagem que respondeu, muito obrigado!

    É na população em geral dos Estados Unidos e Europa ocidental, vejo o livro - O despertar na Nova Era - de J.L.Simmons e a matéria - Jóvenes españoles, religiosidad y sectas - de 15/04/11 no site espanhol católico infocatólica.
    Ok, muito obrigado!
  • No Brasil, o Kardecismo gosta de misturar Jesus Cristo com com curandeirismo japones (Reiki), culto a deuses indianos, sininho xarope budista que faz barulho com o vento...
  • editado June 2022
    De modo que, quanto mais o espiritismo adotar aspectos doutrinais tradicionalmente reservados no esoterismo, mais estaria de acordo com sua própria fonte.
    Poderia elaborar
    grey_question.png
    Quis mesmo dizer 23% da população? Ou entre os espiritualistas em geral?
    Sem questionar a cifra que, claro, provém de pesquisas empíricas, eu lhe diria que hoje é generalizada a abertura pra POSSIBILIDADE de existir metempsicose — note a generalidade da possibilidade...
    Certamente, me parece intuitivamente, ¼+ da população.
    Note que é a POSSIBILIDADE sem as cordinhas atadas pelo kardecismo; karmas, &c. É a possibilidade genericamente admitida, sem as pessoas dogmatizarem o funcionamento disso.
    E atribuo ao atual descomprometimento % dos europeus com religiões específicas. E na America, apesar da ortodoxia cristã ser MUITO forte, aparentemente também se sucede, como Sr. CRIATURO bem observou.
  • Gorducho escreveu: »
    De modo que, quanto mais o espiritismo adotar aspectos doutrinais tradicionalmente reservados no esoterismo, mais estaria de acordo com sua própria fonte.
    Poderia elaborar
    Sim, tranquilo. Vou pensar em como elaborar e retorno.
    grey_question.png
    Quis mesmo dizer 23% da população? Ou entre os espiritualistas em geral?
    Sem questionar a cifra que, claro, provém de pesquisas empíricas, eu lhe diria que hoje é generalizada a abertura pra POSSIBILIDADE de existir metempsicose — note a generalidade da possibilidade...
    Certamente, me parece intuitivamente, ¼+ da população.
    Note que é a POSSIBILIDADE sem as cordinhas atadas pelo kardecismo; karmas, &c. É a possibilidade genericamente admitida, sem as pessoas dogmatizarem o funcionamento disso.
    E atribuo ao atual descomprometimento % dos europeus com religiões específicas. E na America, apesar da ortodoxia cristã ser MUITO forte, aparentemente também se sucede, como Sr. CRIATURO bem observou.
    Muito interessante. Entendi que então seria uma noção naturalmente intuída. Se for, acha que se não houvesse testemunhos próximos, ou relatos impressionantes, ainda assim haveria reconhecimento intuitivo, tipo perante a simples menção da possibilidade?



  • editado June 2022
    Entendi que então seria uma noção naturalmente intuída.
    Hodiernamente certamente não será "naturalmente intuída" (a noção da possibilidade) eis que tá espraiada em publicações, filmes, [...] pelo globo todo. Agora, quando das diversas origens do conceito, também em épocas, culturas/lugares múltiplos do globo, e sob diversas hipóteses – e.g. a budista sem haver alma, que sinceramente não entendo como possa se suceder!🤔 – aí deve ter sido intuída...
    Mas "intuída" sob diversas formas, então...
    acha que se não houvesse testemunhos próximos, ou relatos impressionantes, ainda assim haveria reconhecimento intuitivo
    Hoje certamente tá na cabeça das pessoas – falando nas pessoas dos lugares onde o conceito não era corrente, bem entendido...– decorrente dos relatos + filmes &c.
    Repito: entendo que o descomprometimento com religiões que não admitem metempsicose "liberou" a ideia da possibilidade nos lugares/culturas onde a hipótese era negada "institucionalmente" so to speak.

  • editado June 2022
    renato_labaro escreveu: »
    Quantos aos filmes com temas do além, da vida após à morte, tipo Ghost e outros, acham que foram inspirados mais por alguma dessas fontes? Penso que poderia ser do próprio esoterismo, mesmo...

    Ghost não, mas os filmes baseados nas pesquisas do Ed e da Lorraine Warren, talvez. Claro que filme é preciso dar um desconto, a própria Lorraine declarou que os filmes sobre as pesquisas deles eram exagero, mas o sucesso desses filmes e da própria Lorraine, que se dizia médium sensitiva (se ela era ou não, aí é outra história), mostram como o espiritualismo tem uma certa força nos Estados Unidos.
  • Gorducho escreveu: »
    Entendi que então seria uma noção naturalmente intuída.
    Hodiernamente certamente não será "naturalmente intuída" (a noção da possibilidade) eis que tá espraiada em publicações, filmes, [...] pelo globo todo. Agora, quando das diversas origens do conceito, também em épocas, culturas/lugares múltiplos do globo, e sob diversas hipóteses – e.g. a budista sem haver alma, que sinceramente não entendo como possa se suceder!🤔 – aí deve ter sido intuída...
    Mas "intuída" sob diversas formas, então...
    acha que se não houvesse testemunhos próximos, ou relatos impressionantes, ainda assim haveria reconhecimento intuitivo
    Hoje certamente tá na cabeça das pessoas – falando nas pessoas dos lugares onde o conceito não era corrente, bem entendido...– decorrente dos relatos + filmes &c.
    Repito: entendo que o descomprometimento com religiões que não admitem metempsicose "liberou" a ideia da possibilidade nos lugares/culturas onde a hipótese era negada "institucionalmente" so to speak.
    religiões são crenças culturais, exceto a do Sr. Renato que alega ser intuitiva e não induzida.
    a crença em deus trata-se de observações como premunições, sonhos com mortos, visões e pedidos atendidos
  • editado June 2022
    mas interessante como tentamos adaptar nossas crenças e experiências pessoais em concordância com algumas religiões
    como se isto fosse alguma espécie de aprovação de que estamos no caminho certo que ha mais pessoas compactuando com as nossas crenças!
  • editado June 2022
    Sr. CRIATURO escreveu: »
    religiões são crenças culturais, exceto a do Sr. Renato que alega ser intuitiva e não induzida.
    👍 mas no caso pelo que entendi ele se referiu às origens das crenças em metempsicose, considerada a generalidade do seu surgimento em muitos lugares, épocas e formatos hipotéticos particulares.
    Então, neste sentido diríamos que seria intuitiva e não induzida, por não haver quem induzisse no novo crente (na possibilidade) inicialmente.
    Certo?
    HOJE certamente não será "intuitiva", eis que temos todas múltiplas fontes de informações falando do tema no globo todo.
    Foi neste sentido que eu falei.
    mas interessante como tentamos adaptar nossas crenças e experiências pessoais em concordância com algumas religiões
    como se isto fosse alguma espécie de aprovação de que estamos no caminho certo que ha mais pessoas compactuando com as nossas crenças!
    Então... e daí já não temos como saber o que teria sido "intuições" originais nossas, ou a pressão do ambiente cultural.
    Ademais — e isso é fundamental ter em mente! — "intuição" não significa concordância com o existente no real. Em geral, a realidade sempre atropelou a "intuição". Poucas coisas do que se constitui as realizações tecnológicas e científicas atuais foram "intuídas".
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