A Educação Proibida

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Comentários

  • editado October 2016
    Silvana disse:

    A equação é simples...

    Aulas expositivas + Material repetitivo = Repetição > desinteresse pelo reforço aplicado...
    Aulas desmotivadoras.

    Aulas participativas + Projetos transdisciplinares = Motivação por novos projetos, formação de líderes, livres pensadores, empreendedores sociais, etc...

    Mas, infelizmente, tenho de concordar com vc... Quem (alguns) é (que são) educado (s) para ser (erem) tabua rasa, vai (ão) sempre esperar o recreio... 

    É ai que discordo.
    O método não é um problema. Mesmo que possa ser mais "dinâmico"  e "interessante" o método é muito menos importante do que o currículo.

    Eu tenho estudado muito atualmente, no alto dos meus 36 anos, muito mais agora na quase meia idade, do que estudei na juventude. Fiz faculdade agora depois de velho e estou terminando um curso técnico. Fiz alguns cursos livres também.
    Tenho encontrado todo tipo de problemas e algumas dificuldades com certos cursos, como os que já relatei com o SENAC, que só tem nome, mas é um verdadeiro lixo.
    Mas achei uma boa escola pra fazer cursos livres e técnicos, com gente competente. Se chama Alpha Channel. Está para virar uma faculdade.

    Não tem os mesmos recursos do SENAC, como telões e outros bichos mais, mas tem um currículo muito melhor.
    Essas escolas todos pelas quais tenho passado, todas dão aulas com método tradicional, um professor em frente a um quadro branco.
    Ali tenho encontrado alunos mais motivados, simplesmente porque estão aprendendo algo que tem real interesse em aprender. Também tenho topado com alunos desmotivados, não por culpa das escolas ou do método, mas por serem jovens desinteressados no assunto que estão ali por alguma outra razão, em geral obrigados pelos pais.

    Sabe o que é o pior no CURRÍCULO do ensino atual? O que realmente desmotiva alunos como eu?
    A verdadeira inutilidade de muitas matérias.

    Eu me apaixonei por desenho. Fiz um curso básico por ser requisito em cursos de animação 3D, que é o que eu queria de fato fazer. Acabei deixando a animação pra depois e fiz outros cursos de desenho, por ter me apaixonado aos 33 anos de idade. (Só fui fazer animação 3D dois ano e meio depois).

    Como só fui descobrir o desenho aos 33 anos se tive "aulas" de educação artística a vida toda, tanto em escolas particulares quanto nas publicas?
    É simples, as aulas de educação artística eram as que eu mais odiava, junto com educação física.
    Hoje eu sei a razão. São as mais inúteis, onde não ensinam nada de verdade.
    Nada mesmo... Como podemos nos interessar pelo NADA que eles "ensinam"? Minhas aulas de educação artística eram em geral a professora nos mandar fazer "desenho livre", onde qualquer um rabiscava como queria sem receber nenhuma instrução sobre como fazer isso da forma correta.

    Minhas professoras de educação artística NUNCA me ensinaram a desenhar. Eu nem sabia que podia aprender isso até os 33 anos quando cai no curso de desenho quase que por acidente.
    Em um semana, tendo 4 aulas por dia, eu aprendi o básico do desenho. Suficiente para desenhar um dragão legal e depois chegar em casa e fazer um Bart Simpson bem parecido com o profissional.

    Claro que assim eu me apaixonaria, mas porque nas aulas de educação artística isso nunca aconteceu?
    O método pelo qual eu aprendia desenhar foi o tradicional. Professor em frente a um quadro branco.
    Ela tinha o conhecimento e autoridade e eu era o aluno ignorante que estava ali pra aprender. Mesmo assim me apaixonei. Não foi preciso "construirmos" o conhecimento "juntos" segundo o "meu mundo" pessoal, nem nada do tipo...

    Nas aulas de educação artística eu joguei fora horas da minha vida durante ANOS, pela simples razão de que professores de educação artística em geral não sabem arte nenhuma, sendo assim, não podem ensinar o que eles próprios não sabem. São formados em algum magistério, não sabem desenhar, não sabem fazer nada.
    O máximo que tive foram chatas aulas técnicas de como desenhar letras usando grades e réguas, ou como usar grades semelhantes para copiar desenhos em escala.

    Tire do currículo aulas de educação "artística" dadas por professores de magistério e substitua por aulas de desenho com desenhistas, aulas de musica com músicos, etc, e você vai ver como os alunos vão se interessar muito mais, ainda que o método seja o do professor em frente a um quadro branco.

    Se você mudar o MÉTODO, mas continuar tendo no currículo coisas inúteis como as chatas aulas de educação artística, você não vai estar de fato melhorando a educação.

    Primeiro temos que cuidar do currículo, depois, se der tempo, como cereja do bolo, podemos pensar em querer mexer no método.
  • Olha só, esse lixo aqui é a resenha tirada de um site do estado, é de alguma universidade federal e de algum desses órgãos de categoria que criam uma burocracia educacional cara e inútil.
    Resenha: A Educação Proibida

    Amanda Pupo

    “A Educação Proibida” (título origianal La Educación Prohibida) é um documentário de 2012 que discute a educação normatizada e os valores que sustentam o sistema de ensino tradicional.

    O filme é um projeto realizado por jovens alunos que passaram a questionar a maneira que as pessoas são preparadas para viver em um mundo “adulto”.

    Em uma pesquisa que cobre 8 países e com mais de 90 educadores entrevistados, A educação Proibida é eficiente ao passar um imenso panorama da atual situação do ensino a qual tem conservado comportamentos de competição, rivalidade e a super valorização do lucro.

    Estruturado em cenas ficcionais e as entrevistas com educadores, o documentário desvenda as bases do nosso ensino “Prussiano”, originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, que doutrina crianças e jovens a viver no sistema vigente, treinadas a “guerrear”.

    Na contramão desse ensino engessado que vivemos, A Educação Proibida mostra as possibilidades de uma nova escola, livre, que respeita o processo de aprendizagem, o ensino prático, a integração, e a construção própria do mundo pelos alunos, em que a escola oferece ferramentas para que esses futuros adultos possam construir suas próprias opiniões e visões sobre a sociedade, sem doutriná-los a aceitar tecnicamente valores e costumes sociais instituídos.

    Nessa nova escola, proibida porque vai contra interesses dominantes, a postura do professor também deve mudar. O documentário mostra como a hierarquização vivenciada hoje através do medo e sentimento de inferioridade do aluno não ajuda no aprendizado, mas o desinteressa pela busca do conhecimento. A Educação Proibida é clara: entre a figura do educador e seus alunos o respeito e a troca de ideias formarão uma nova via de comunicação e uma sociedade mais justa e menos autoritária.

    O filme foi financiado coletivamente graças a centenas de co-produtores e tem licenças livres que permitem e incentivam sua cópia e reprodução, por isso não deixe de assistir:

    http://www.ncep.ufpr.br/novo/?p=2918

    Vejam como o viés ideológico da resenha segue o do documentário.
    Essa ideologia é o que mais mata nossa educação, é essa ideologia que impende que os problemas reais sejam atacados.
  • Além dos cartões perfurados, havia também as impressôras "de linha" e as famosas "listagens" (formulários de papel contínuo).

    https://en.wikipedia.org/wiki/Line_printer

    https://en.wikipedia.org/wiki/Continuous_stationery

    As fitas de papel e as fitas magnéticas, eu não cheguei a conhecer de perto, só através de fotos;
    os discos rígidos porém já eram uma realidade... umas caixas cylíndricas achatadas, pesadas, enormes, feitas de plástico azul e com uma espécie da alça prêta... aquêles com os quais eu tive algum contato, quero dizer;

    https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_IBM_magnetic_disk_drives

    Sim, eram velharias mesmo para os padrões atuais... O "output" tinha que ser lêtras e números impressos em papel... interação com o usuário através de um teclado unido a um CRT ainda era um luxo distante, não-acessível para "qualquer um".
  • editado October 2016
    Essas escolas todos pelas quais tenho passado, todas dão aulas com método tradicional, um professor em frente a um quadro branco.

    Acho que se fosse pra escolher eu preferiria quadro verde que ocupe toda metade média superior da parede, não tenho nenhuma memória emocional de quadros brancos escritos com aquelas canetonas apagáveis.
  • Não assisti o vídeo todo e nem li todas as mensagens, mas...

    Educação tem por objetivo dar ao indivíduo os meios de realizar o máximo de seu potencial aproveitando a experiência e conhecimento humano acumulados, na abrangência que aquela educação específica requer.
    Um indivíduo inteligente e analfabeto não realizará o potencial de sua inteligência.
    Assim como uma criança que não tenha orientação sobre as regras de convivência não realizará seu potencial social.
    Educar é trazer uma alma humana do seu estado bruto para o mais próximo de sua versão acabada.
    Educação é.... ascese!
     
  • Opa... Vejo uma mudança de pensamento filosófico...

    Não, Filosofia tem a utilidade prática que é treinar o pensamento em particular o discernimento. Bem como - aí claro que dependendo da capacidade do indivíduo como temos o dramático exemplo negativo...- a capacidade de analisar o oposto.
    Ver o mundo facetado.
    Porque o problema de basear tudo na profissionalização é simples: e se nãao se gostar dela?
    Começa tudo de novo.
    E o mundo prático não é só a atividade profissional.
    Se alguma vez passei a ideia que Filosofia não tem utilidade prática fui infeliz.
  • Nossa, quanta velharia.

    Sim, somos velhos.
     
    Não lembro nem se era compilada ou somente interpretada (acho que era interpretada).

    Clipper era o dBase compilado.
    Mas nunca lidei diretamente naquela epoca me dedicava a outras coisas. Mas trabalhei num lugar onde o sistema comercial era feito em Clipper.
    Só que eu só usava, sem entrar nos detalhes

    O dBase ainda não tinha explicitado o conceito dos relacionamentos; não sei como faziam os esquemas.
    Fox tenho um conhecido cujo supermercado usava - isso na Argentina...- mas também nunca entrei em detalhes. Só via que era...
  • Saudações Nada Sei
    Nada sei disse: Minhas professoras de educação artística NUNCA me ensinaram a desenhar. Eu nem sabia que podia aprender isso até os 33 anos quando cai no curso de desenho quase que por acidente.

    Eu lembro de vc ter comentado sobre isso.
    Nada Sei disse: Em um semana, tendo 4 aulas por dia, eu aprendi o básico do desenho. Suficiente para desenhar um dragão legal e depois chegar em casa e fazer um Bart Simpson bem parecido com o profissional.

    Sim. Justamente isso. Vc entrou em um curso profissionalizante. 
    Nada Sei disse: Claro que assim eu me apaixonaria, mas porque nas aulas de educação artística isso nunca aconteceu?

    Nesse caso específico vc teve aulas aplicadas por profissional que, trabalha com especialidade de técnicas no desenho artístico.

    Já o professor de artes na escola normalmente fica mesmo preso aos conteúdos.


    Observe os conteúdos do MEC

     Na prática das salas de aula, observa-se que os eixos do produzir e do apreciar já estão de alguma maneira contemplados, mesmo que o professor o faça de maneira intuitiva e assistemática./b] Entretanto, a produção e a apreciação ganham níveis consideravelmente mais avançados de articulação na aprendizagem dos alunos quando estão complementadas pela contextualização. Nessa ação educacional considera-se que as pessoas, no caso, os alunos, estarão aprendendo arte à medida que forem capazes de perceber, agir efetivamente em arte e compreendê-la não apenas como objeto, mas como campo de sentido e âmbito perceptivo, sensível e cognitivo. Eles poderão perceber, imaginar, recordar, compreender, aprender, fazer conexões e formar idéias, hipóteses ou teorias pessoais sobre seus trabalhos artísticos e de outros, assim como sobre o meio em geral, pois situam a arte nas culturas em diversos tempos da história e situações sociais e sabem perceber, distinguir e argumentar sobre qualidades.

    P.50
    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf

    Intuitiva e assistemática te lembra o quê ?

     Concordo com vc que o currículo do ensino fundamental não ensina as técnicas profissionais de desenhista. Deveria na minha opinião, pelo menos técnicas básicas.



    [fraternos]
  • NadaSei;713
    Silvava disse:

    A equação é simples...

    Aulas expositivas + Material repetitivo = Repetição > desinteresse pelo reforço aplicado...
    Aulas desmotivadoras.

    Aulas participativas + Projetos transdisciplinares = Motivação por novos projetos, formação de líderes, livres pensadores, empreendedores sociais, etc...

    Mas, infelizmente, tenho de concordar com vc... Quem (alguns) é (que são) educado (s) para ser (erem) tabua rasa, vai (ão) sempre esperar o recreio... 

    É ai que discordo.
    O método não é um problema. Mesmo que possa ser mais "dinâmico"  e "interessante" o método é muito menos importante do que o currículo.

    Eu tenho estudado muito atualmente, no alto dos meus 36 anos, muito mais agora na quase meia idade, do que estudei na juventude. Fiz faculdade agora depois de velho e estou terminando um curso técnico. Fiz alguns cursos livres também.
    Tenho encontrado todo tipo de problemas e algumas dificuldades com certos cursos, como os que já relatei com o SENAC, que só tem nome, mas é um verdadeiro lixo.
    Mas achei uma boa escola pra fazer cursos livres e técnicos, com gente competente. Se chama Alpha Channel. Está para virar uma faculdade.

    Não tem os mesmos recursos do SENAC, como telões e outros bichos mais, mas tem um currículo muito melhor.
    Essas escolas todos pelas quais tenho passado, todas dão aulas com método tradicional, um professor em frente a um quadro branco.
    Ali tenho encontrado alunos mais motivados, simplesmente porque estão aprendendo algo que tem real interesse em aprender. Também tenho topado com alunos desmotivados, não por culpa das escolas ou do método, mas por serem jovens desinteressados no assunto que estão ali por alguma outra razão, em geral obrigados pelos pais.

    Sabe o que é o pior no CURRÍCULO do ensino atual? O que realmente desmotiva alunos como eu?
    A verdadeira inutilidade de muitas matérias.

    Eu me apaixonei por desenho. Fiz um curso básico por ser requisito em cursos de animação 3D, que é o que eu queria de fato fazer. Acabei deixando a animação pra depois e fiz outros cursos de desenho, por ter me apaixonado aos 33 anos de idade. (Só fui fazer animação 3D dois ano e meio depois).

    Como só fui descobrir o desenho aos 33 anos se tive "aulas" de educação artística a vida toda, tanto em escolas particulares quanto nas publicas?
    É simples, as aulas de educação artística eram as que eu mais odiava, junto com educação física.
    Hoje eu sei a razão. São as mais inúteis, onde não ensinam nada de verdade.
    Nada mesmo... Como podemos nos interessar pelo NADA que eles "ensinam"? Minhas aulas de educação artística eram em geral a professora nos mandar fazer "desenho livre", onde qualquer um rabiscava como queria sem receber nenhuma instrução sobre como fazer isso da forma correta.

    Minhas professoras de educação artística NUNCA me ensinaram a desenhar. Eu nem sabia que podia aprender isso até os 33 anos quando cai no curso de desenho quase que por acidente.
    Em um semana, tendo 4 aulas por dia, eu aprendi o básico do desenho. Suficiente para desenhar um dragão legal e depois chegar em casa e fazer um Bart Simpson bem parecido com o profissional.

    Claro que assim eu me apaixonaria, mas porque nas aulas de educação artística isso nunca aconteceu?
    O método pelo qual eu aprendia desenhar foi o tradicional. Professor em frente a um quadro branco.
    Ela tinha o conhecimento e autoridade e eu era o aluno ignorante que estava ali pra aprender. Mesmo assim me apaixonei. Não foi preciso "construirmos" o conhecimento "juntos" segundo o "meu mundo" pessoal, nem nada do tipo...

    Nas aulas de educação artística eu joguei fora horas da minha vida durante ANOS, pela simples razão de que professores de educação artística em geral não sabem arte nenhuma, sendo assim, não podem ensinar o que eles próprios não sabem. São formados em algum magistério, não sabem desenhar, não sabem fazer nada.
    O máximo que tive foram chatas aulas técnicas de como desenhar letras usando grades e réguas, ou como usar grades semelhantes para copiar desenhos em escala.

    Tire do currículo aulas de educação "artística" dadas por professores de magistério e substitua por aulas de desenho com desenhistas, aulas de musica com músicos, etc, e você vai ver como os alunos vão se interessar muito mais, ainda que o método seja o do professor em frente a um quadro branco.

    Se você mudar o MÉTODO, mas continuar tendo no currículo coisas inúteis como as chatas aulas de educação artística, você não vai estar de fato melhorando a educação.

    Primeiro temos que cuidar do currículo, depois, se der tempo, como cereja do bolo, podemos pensar em querer mexer no método.

    Já tivemos essa discussão antes com a @Silvana e nesse ponto concordo com o senhor: sim o currículo deve ser mexido de muitas matérias como Educação Artística e Física.

    E método por método, prefiro o Montessori:

    https://larmontessori.com/o-metodo/
  • editado October 2016
    Saudações Gorducho
    Gorducho disse: Não, Filosofia tem a utilidade prática que é treinar o pensamento em particular o discernimento. Bem como - aí claro que dependendo da capacidade do indivíduo como temos o dramático exemplo negativo...- a capacidade de analisar o oposto.

    Sim.  Entendi que vc estava dimensionando a finalidade da filosofia no ponto que expressei... Fazendo um parêntese ao detalhe que disse:
     Gorducho disse: Então deixo claro que sim, todo ensino tem que ter utlilade prática pra vida, 

    Não queria dizer "praticidade do ensino"... Mas, antes "utilidade para a vida"...

    É justamente aí que concordamos Gorducho...  Embora seja sua pontuação Filosófica mais pragmática, concordamos que :

    - "O Construtivismo traria utilidade aos conteúdos"...

    A praticidade da transmissão do ensino na educação tradicional foi sempre um
    modelo seguro (zona de conforto), dos mesmos... Porém, não significa que trará ou trouxe a utilidade para a formação disciplinar necessária ao entendimento da verdadeira dimensão do saber (dar capacidade ao aluno) diferenciar o que são os opostos. 

    O aluno estuda filosofia nas concepções e definições, não na retórica nem na dialética...

    Esse domínio as pessoas (do antigo modelo educacional)  vão buscar com a idade e o interesse.  Não é desenvolvido na escola tradicional.



    [fraternos]
     
  • editado October 2016
    Entretanto, a produção e a apreciação ganham níveis consideravelmente mais avançados de articulação na aprendizagem dos alunos quando estão complementadas pela contextualização. Nessa ação educacional considera-se que as pessoas, no caso, os alunos, estarão aprendendo arte à medida que forem capazes de perceber, agir efetivamente em arte e compreendê-la não apenas como objeto, mas como campo de sentido e âmbito perceptivo, sensível e cognitivo. Eles poderão perceber, imaginar, recordar, compreender, aprender, fazer conexões e formar idéias, hipóteses ou teorias pessoais sobre seus trabalhos artísticos e de outros, assim como sobre o meio em geral, pois situam a arte nas culturas em diversos tempos da história e situações sociais e sabem perceber, distinguir e argumentar sobre qualidades.

    É por isso que eu ODEIO a esquerda.
    Gente burra que se finge de inteligente usando uma embromação pomposa pra no fim dizer que não vão ensinar porcaria nenhuma.

    Olhe as palavras usadas, tipico de pseudo intelectuais do mais baixo nível.
    Quê? "ganham níveis consideravelmente mais avançados de articulação", o que são "níveis avançados de articulação"?
    Já "pessoas, no caso, os alunos" é embromação pura. 
    A segunda parte se limita ao uso de palavras rebuscadas sem nenhum significado real no contexto usado, além de embromar ao dizer "âmbito perceptivo, sensível e cognitivo", que não passam de 2 sinônimos no caso, sendo que ela já tinha dito "campo de sentido". "agir efetivamente em arte e compreendê-la não apenas como objeto, mas como campo de sentido e âmbito perceptivo, sensível e cognitivo".

    A parte final também ficou engraçada. "compreender, aprender" são sinônimos e não existe nenhuma razão para usa ambos se não encher linguiça pela segunda vez. A embromação se repete em "fazer conexões e formar idéias, hipóteses ou teorias pessoais".

    Já o resto do trecho pouca conexão guarda com o que foi dito antes: "sobre seus trabalhos artísticos e de outros, assim como sobre o meio em geral, pois situam a arte nas culturas em diversos tempos da história e situações sociais e sabem perceber, distinguir e argumentar sobre qualidades." 

    Num paragrafo tão pequeno temos tantas provas de "pequenês" humana e intelectual que da vergonha de ser brasileiro. E é essa gentinha que discute e conduz os destinos da educação em nossa nação.
    O resultado não poderia ser outro.
  • É vomitável @NadaSei . E esse é o método que o pessoal se orgulha de ser o usado aqui.

    O HORROR! O HORROR!
  • Percival disse: É vomitável @NadaSei . E esse é o método que o pessoal se orgulha de ser o usado aqui.

    O HORROR! O HORROR!

    A dureza é a insistência do pessoal. Décadas tentando a mesma coisa e ninguém aprende com o erro.
  • editado October 2016
    NadaSei;761
    Percival disse: É vomitável @NadaSei . E esse é o método que o pessoal se orgulha de ser o usado aqui.

    O HORROR! O HORROR!

    A dureza é a insistência do pessoal. Décadas tentando a mesma coisa e ninguém aprende com o erro.

    Não aprendem por que não é algo pra aprender e sim pra resistir, como o é o uso de uma droga. Simplesmente ideologias, assim como as  drogas, tem o grande efeito temerário de imbuir as pessoas de um poder que não é ponderável.
  • editado October 2016
    Muito bem colocado.
    Ideologia, analogamente a Fé religiosa ou ao amor atuam na irracionalidade do ente e então têm efetto igual aos dos vícios outros.
    O coração do Pascal. Por isso mesmo vê-se pregadores enaltecrem as virtudes "do coração"; pois nessa abordagem se blindam ao escrutínio racional dos fiéis em potencial. 
  • NadaSei disse:
    Olhe as palavras usadas, tipico de pseudo intelectuais do mais baixo nível.
    Quê? "ganham níveis consideravelmente mais avançados de articulação", o que são "níveis avançados de articulação"?
    Acho que quer dizer "ganham um repertório de frases feitas para repetir em qualquer debate e parecerem conscientizados".
  • editado October 2016
    Entendem porque eu prego a necessidade da Filosofia - junto mas atrás de Língua Pátria, claro - pra formação geral?
    Qualquer um, independente da atividade que exerça pra seu sustento, tem que ter capacidade pra compreender o que é dito e filtrar  as besteiras que são introduzidas pra confundir e passar imagem de erudição e fundamentação ao que está sendo dito.
    No espiritsmo que é minha especialidade religiosa, isso é uma caaracterística essencial. São usadas profusões de adjetivos e termos esdrúxulos p/confundir a plateia/leitores e borrar a falta de conteúdo  ou de fundamento do que está sendo proposto.

    INCRÍVEL[/color] ESTE CORRETOR MARCA TUDO COMO ERRADO!
    NÃO SERIA MELHOR ELIMINÁ-LO VISTO QUE SÓ ATRAPALHA?
    [/color]
  • editado October 2016
    @Gorducho Estranho, aqui ele funciona bem. Ele liga automaticamente e seleciona a linguagem português.

    Tente clicar no ícone do ABC, selecione linguagens e depois brazilian portuguese.

    Seu navegador é em outro idioma?

    PS. Reparei que durante a edição ele não liga sozinho. Vou ver se corrijo isso.
  • editado October 2016
    Nem matemática o pessoal ensina direito.
    Eu saí da escola sem perceber que a matemática é tanto uma ciência quanto uma linguagem.

    Eles misturam o ensino de aritmética e álgebra, sem nunca explicar que a álgebra é o equivalente em matemática a filosofia.

    Seria o mesmo que misturar filosofia e português, ensinando sobre falácias e fazendo análise sintática ao mesmo tempo, sem explicar a diferença entre a linguagem e entre usar essa capacidade para questionar de modo lógico.

    Existem tantas falhas na grade curricular... mas o pessoal está preocupado com o método.

    Mudar o método pelo qual é transmitido um currículo totalmente inadequado não vai melhorar a educação.
  • Eu saí da escola sem perceber que a matemática é tanto uma ciência quanto uma linguagem.

    Então você se saiu bem por que matemárica é só notação ou linguagem. O que pode vir a ser ciência em matemática são as disciplinas que se deslindam através dela, como a química ou a física, por exemplo.
  • Senhor disse:
    Eu saí da escola sem perceber que a matemática é tanto uma ciência quanto uma linguagem.

    Então você se saiu bem por que matemárica é só notação ou linguagem. O que pode vir a ser ciência em matemática são as disciplinas que se deslindam através dela, como a química ou a física, por exemplo.
    A álgebra pode não ser uma ciência no sentido Popperiano, mas está longe de ser só uma linguagem.
    Como dito a álgebra é o equivalente a filosofia e existe tanta diferença entre ela e uma linguagem quanto existe entre a filosofia e o português.
     
  • editado October 2016
    ciência no sentido Popperiano

    Não existe tal coisa de ciência em determinado sentido, Ciência  acrescenta empiria, e se acrescenta empiria é em todos os sentidos. Não há um "algo" que acrescente empiria em apenas "determinado" sentido.
  • Senhor disse:
    ciência no sentido Popperiano

    Não existe tal coisa, Ciência  acrescenta empiria. Não há esse algo que acrescente empiria em determinado sentido.
    Aí depende de você definir a ciência como necessariamente empírica, o que não é o caso de muitas ciências, como a economia, por exemplo.
    No entanto essa discussão sobre a definição do que é ciência não muda a questão apontada, que é a diferença entre uma linguagem e a análise lógica racional que se distingue dela, como é o caso da filosofia e do português.
     
  • editado October 2016
    Aí depende de você definir a ciência como necessariamente empírica, o que não é o caso de muitas ciências, como a economia

    O que não acrescenta empiria é sacação. É especulação, não passa de achismo.
  • No entanto essa discussão sobre a definição do que é ciência não muda a questão apontada, que é a diferença entre uma linguagem e a análise lógica racional que se distingue dela, como é o caso da filosofia e do português.
    Filosofia é achismo, portanto obviamente se distingue do Português, por este se tratar de uma linguagem.
     
  • Sim o navegador Chrome é pt-BR.
    Wow! No ABC estava selecionado inglês americano - 1st radio!
     
  • NadaSei disse: Nem matemática o pessoal ensina direito.
    Eu saí da escola sem perceber que a matemática é tanto uma ciência quanto uma linguagem.

    Eles misturam o ensino de aritmética e álgebra, sem nunca explicar que a álgebra é o equivalente em matemática a filosofia.
    Eu detestava aritmética porque os problemas era resolvidos com truques tipo "suponhamos que...", que pressupunham que já se conhecesse a resposta para então montar a solução.

    Eu vivia doido para começar a aprender álgebra porque os adultos que tentavam me ajudar diziam sempre "Fazendo por álgebra, dá tanto, mas desse jeito aí não sei resolver".

    Lembro de que foi uma matéria que aprendi com prazer.

    Gostei também de Lógica Matemática, já no pré-vestibular, onde se demonstravam afirmações lógicas transformando-as em equações e então verificando-se sua validade ou não.
  • Senhor disse:
    Aí depende de você definir a ciência como necessariamente empírica, o que não é o caso de muitas ciências, como a economia

    O que não acrescenta empiria é sacação. É especulação, não passa de achismo.

    Isso não é achismo: 2 + 2 = 4
    É um fato percebido a priori pela observação e questionamento. Toda a fundamentação cientifica parte de bases não cientificas como essas.
  • editado October 2016
    NadaSei disse:
    Senhor disse:
    Aí depende de você definir a ciência como necessariamente empírica, o que não é o caso de muitas ciências, como a economia

    O que não acrescenta empiria é sacação. É especulação, não passa de achismo.

    Isso não é achismo: 2 + 2 = 4
    É um fato percebido a priori pela observação e questionamento. Toda a fundamentação cientifica parte de bases não cientificas como essas.

    Isso é linguagem matemática, e sim, é a notação de uma empiria. Mas nem isso é fato percebido a priori se não não teria um sinal de "+" ali. O sinal de "+" quer dizer que um dois foi somado a outro dois, e o resultado  foi a posteriori(pleonasmaço!).
  • Senhor disse:
    NadaSei disse:
    Senhor disse:
    Aí depende de você definir a ciência como necessariamente empírica, o que não é o caso de muitas ciências, como a economia

    O que não acrescenta empiria é sacação. É especulação, não passa de achismo.

    Isso não é achismo: 2 + 2 = 4
    É um fato percebido a priori pela observação e questionamento. Toda a fundamentação cientifica parte de bases não cientificas como essas.

    Isso é linguagem matemática, e sim, é a notação de uma empiria. Mas nem isso é fato percebido a priori se não não teria um sinal de "+" ali. O sinal de "+" quer dizer que um dois foi somado a outro dois, e o resultado  foi a posteriori(pleonasmaço!).

    Mas a informação 4 é a priori.
    Você olha e vê quatro. Com isso até animais irracionais como pássaros são capazes de diferenciar quantidades.
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