Um item que você costuma trazer em discussões do tema aqui:
Vídeo Einstein's After Life
Muito bom!
Do ponto de vista da Física Relativista, a crença na existência de vida após a morte não está errada quanto à "existência", está errada quanto ao "após", pois na realidade do Espaço-Tempo, o após não existe, assim como o antes.
Nossos cérebros nos fazem acreditar que a realidade é um filme, no qual os fotogramas ou frames sucedem uns aos outros ao longo do tempo em uma sequência direcionada que lhes dá coerência lógica.
Na verdade - até onde sabemos - a realidade é uma pintura, que apresenta todo seu conteúdo simultaneamente a um observador que a contemple de fora da tela.
Isto significa que neste exato instante ainda não existimos, estamos nascendo, crescendo, nos tornando adultos, envelhecendo, morrendo e não existindo, tudo ao mesmo tempo agora e pronto.
Estamos tão vivos agora quanto antes de nosso nascimento ou após a nossa morte, pois a sequência temporal que nos dá a percepção lógica de nossas realidades individuais é uma criação de nossas mentes, ou seja, quando nossos cérebros não existirem mais para se lembrar que somos, o Cosmo ainda nos tem armazenados em seu banco de dados e a memória do Universo é mais significativa para a realidade que a nossa individual.
Teológico demais?
Sim, e isto é muito, muito interessante.
Na Teologia existe o conceito de "Eternidade", que existe fora do Tempo.
O Cristianismo é muito específico em declarar que o Reino de Deus se estabelece no "Fim dos Tempos", ou seja, fora dele.
A maioria dos crentes não têm a mais mínima ideia do significado teológico deste conceito.
Quase todos acreditam que irão para o Céu e os demais para Inferno e em cada um destes lugares o Tempo continuará fluindo por trilhões de trilhões de trilhões de milênios infinitamente.
Teologicamente, Céu e Inferno estão fora do Tempo, logo toda a Eternidades nestes lugares existirá apenas no momento específico da contemplação.
Vida no Paraíso será o momento instantâneo e imediato de contemplação prazerosa e o inverso doloroso no Inferno, sem que um único milésimo de segundo se passe ou que alguma sequência de eventos se constitua.
Complicado?
Claro, pois nos condicionamos a acreditar que a Realidade se subordina à nossa Lógica, enquanto a hierarquia do Real é o inverso disto.
É aí neste ambiente mental que habita o conceito Teológico de Deus, que pouco ou nada tem a ver com o conceito religioso, fundamentado na Fé que, por sua vez, é um conceito vago demais para uma sustentação filosófica.
Tá aí um tema para discussão a altura do Religião é Veneno e sua tradição de mais de vinte anos neste ramo.
Complicado?
Claro, pois nos condicionamos a acreditar que a Realidade se subordina à nossa Lógica, enquanto a hierarquia do Real é o inverso disto.
É aí neste ambiente mental que habita o conceito Teológico de Deus, que pouco ou nada tem a ver com o conceito religioso, fundamentado na Fé que, por sua vez, é um conceito vago demais para uma sustentação filosófica.
Tá aí um tema para discussão a altura do Religião é Veneno e sua tradição de mais de vinte anos neste ramo.
Eu continuo achando que premissas absurdas ou incompreensíveis levam a conclusões absurdas.
Por exemplo, se Deus é incompreensível, nada podemos afirmar sobre ele, nem mesmo se ele aparecer e nos disser alguma coisa.
Apesar da matemática trabalhar com o infinito, na prática somos incapazes de concebê-lo, portanto não temos como debater de forma conclusiva sobre conceitos como onipotência ou onisciência, apenas divagar e especular.
O Cristianismo é muito específico em declarar que o Reino de Deus se estabelece no "Fim dos Tempos", ou seja, fora dele.
D·us fica FORA e "no fim dos tempos". Es decir: pra Ele a multiplicidade (Mannigfaltigkeit) espaço-tempo "aparece" — Ele a Apreende — como 1 ꝏ completado. Então Ele Sabe o que acontece(u/rá) como nós sabemos todos sucessos d'1 série depois de terminar de assistir ela. Sem que tenhamos interferido no roteiro, óbvio. AG XVI - 2 traz ótima analogia.
Suponhamos um homem colocado no alto de uma montanha, considerando a vasta extensão da planície. Nessa situação, pouco será o espaço de uma légua, e facilmente poderá ele abarcar de um golpe de vista todos os acidentes do terreno, do começo ao fim da estrada. O viajante que por primeira vez percorre essa estrada sabe que caminhando chegará ao fim. Isto é simples previsão da consequência de sua marcha. Mas os acidentes do terreno, as subidas e descidas, os riachos a transpor, as matas a atravessar, os precipícios onde pode cair, os ladrões postados para o assalto, as hospedarias onde poderá descansar, tudo isto independe de sua pessoa. Para ele, o futuro é desconhecido, porque sua vista não vai além do pequeno círculo que o envolve. Quanto à duração, mede-a pelo tempo consumido em percorrer o caminho. Tirai-lhe os pontos de referência e apaga-se a duração. Para o homem que está na montanha e que acompanha o viajante com o olhar, tudo isto é presente. Suponhamos que esse homem desça até o viajante e que lhe diga: “Em tal momento encontrareis tal coisa; sereis atacado e socorrido.” Ele predirá o futuro. Para o viajante, isto é o futuro. Para o homem da montanha é presente.
Acredito que já falei isso aqui: justo por isso que é possível a Onisciência + LA.
Há uma diferença entre estar no alto de uma montanha, podendo ver todo o trajeto que um viajante vai percorrer, e ser a entidade que criou, intencionalmente, tanto o viajante como o trajeto e os obstáculos.
Complicado?
Claro, pois nos condicionamos a acreditar que a Realidade se subordina à nossa Lógica, enquanto a hierarquia do Real é o inverso disto.
É aí neste ambiente mental que habita o conceito Teológico de Deus, que pouco ou nada tem a ver com o conceito religioso, fundamentado na Fé que, por sua vez, é um conceito vago demais para uma sustentação filosófica.
Tá aí um tema para discussão a altura do Religião é Veneno e sua tradição de mais de vinte anos neste ramo.
Eu continuo achando que premissas absurdas ou incompreensíveis levam a conclusões absurdas.
Por exemplo, se Deus é incompreensível, nada podemos afirmar sobre ele, nem mesmo se ele aparecer e nos disser alguma coisa.
Apesar da matemática trabalhar com o infinito, na prática somos incapazes de concebê-lo, portanto não temos como debater de forma conclusiva sobre conceitos como onipotência ou onisciência, apenas divagar e especular.
Todo conhecimento nasce da divagação e especulação.
Quando filtrado pela evidência empírica este conhecimento é validado, mas não confirmado quanto à sua veracidade absoluta.
Especular sobre o absoluto é um dos atributos humanos mais característicos, uma forma de compensar a mortalidade.
Aí vamos cair na velhíssima discussão sobre se a onisciência do criador cristaliza o futuro das criaturas
Se por "cristalizar" se entendermos que Ele Sabe tudo que se sucedeu em relação à Criatura = 👍
Mas note que a Criatura nunca foi prejudicada no seu LA. É a analogia c/a série que eu fiz: nós não influímos em nada no roteiro dela.
Mas então como Ele pode Atuar sempre e permanentemente dentro da realidade espaço-temporal❓
Façamos analogia c/1 banco de dados cujas chaves primárias são do tipo real (não int nem float limitado). Então Ele Pode inserir novos Atos — na analogia "registros" nas "tabelas do BD" — infinitamente eis que entre 2 ℝ quaisquer cabem ∞ * ∞ = 𝔠 (= ℵ1❓) inserções.
se deus não tem futuro e nós teremos algum?
1) dentro da teoria da relativista de eisten digamos que para deus tudo é passado neste caso sua onisciência lógica e naturalmente fica limitada as coisa que ja aconteceram, como alguém que ja assistiu a um filme, deus magico seria se pudesse prever algo que ainda não existe.
2) deus esta conectado a tudo e todos ser vivo mortos ou materiais, portanto passa a conhecer toda ação pensamento em tempo real apenas no presente, esse tipo de onisciência não invalida o livre arbítrio
Presente. Pra Ele tudo é presente, como o Kardec disse.
neste caso sua onisciência lógica e naturalmente mente fica limitada as coisa que ja aconteceram, como alguém que ja assistiu a um filme,
Filme foi só analogia minha referente à nossa realidade. Ele "já assistiu" – "assiste" melhor dizendo – todo o futuro.
deus magico seria se pudesse prever algo que ainda não existe.
Ele não "Prevê"; Ele Vê.
2) deus esta conectado a tudo e todos ser vivo mortos ou materiais, portanto passa a conhecer toda ação pensamento em tempo real apenas no presente,
👎 também no, pras coisas dentro do espaço-tempo, "futuro".
Em matemática se chama ♾️ completado a forma como o espaço-tempo, e as coisas dentro dele, claro, se apresentam pra Ele.
esse tipo de onisciência não invalida o livre arbítrio
Não porque ele sabe o que acontece(u/rá) mas não Interferiu. Por isso a minha analogia c/a gente ter assistido toda 1 série.
Presente. Pra Ele tudo é presente, como o Kardec disse.
neste caso sua onisciência lógica e naturalmente fica limitada as coisa que ja aconteceram, como alguém que ja assistiu a um filme,
Filme foi só analogia minha referente à nossa realidade. Ele "já assistiu" – "assiste" melhor dizendo – todo o futuro.
deus magico seria se pudesse prever algo que ainda não existe.
Ele não "Prevê"; Ele Vê.
conseguir concatenar deus mesmo ainda dentro da logica humana é muito difícil, dai a necessidade em ter que começar abrir mão da própria razão adotando um deus magico "capaz" de ver o que não existe , ou seja um deus maluco .
SÓ QUE... não existe ainda... só pra nós❗
Pra Ele
· "existiu";
· "existe";
· "existirá";
= eis que Ele Apreende todo ♾️ completado ao menos nesta "era"/Universo — nos termos do Ωριγενες tão caro aos Espíritas preocopados em "mostrar" que a Crença reencarnacionista deles era comungada por Cristãos primevos🙄
SÓ QUE... não existe ainda... só pra nós❗
Pra Ele
· "existiu";
· "existe";
· "existirá";
= eis que Ele Apreende todo ♾️ completado ao menos nesta "era"/Universo — nos termos do Ωριγενες tão caro aos Espíritas preocupado em "mostrar" que a Crença reencarnacionista deles era comungada por Cristãos primevos🙄
entendo, seria a negativa do livre arbítrio, ações pré vistas antes de serem praticadas.
Deus é o autor de todas nossas ações, pois somos apenas personagens deles e viva as diferenças!
Somos personagens numa história em quadrinhos. Deus pode folhear a revista para frente e para trás à vontade. Os quadrinhos estão todos ali, ao mesmo tempo.
Já nós, em cada quadrinho, achamos que estamos livremente decidindo nossos atos.
Os quadrinhos anteriores não existem mais e não sabemos como serão os quadrinhos futuros.
Somos personagens numa história em quadrinhos. Deus pode folhear a revista para frente e para trás à vontade. Os quadrinhos estão todos ali, ao mesmo tempo.
Já nós, em cada quadrinho, achamos que estamos livremente decidindo nossos atos.
Os quadrinhos anteriores não existem mais e não sabemos como serão os quadrinhos futuros.
onisciencia divinas deve ser entediante, por isso não me admira deus ter feito seres ignorantes portadores de ilusões que motivam sua existências
Somos personagens numa história em quadrinhos. Deus pode folhear a revista para frente e para trás à vontade. Os quadrinhos estão todos ali, ao mesmo tempo.
Exatamente isso — perfeito👍
Já nós, em cada quadrinho, achamos que estamos livremente decidindo nossos atos.
Ou tamos mesmo...
Note que o axioma de LA é independente: pode valer ou não, eis que não afeta o ♾️completado que D·us Vê em "tempo" — nada a ver c/a dimensão t do Universo Criado, note bem❗ — presente pra Ele.
Vocês não conseguem pensar em um Deus independente das propostas religiosas. Tampouco, tendo a intuição de que ele possa existir, usar o princípio da falseabilidade localizando os pontos que negariam a possibilidade de sua existência.
Para isto, precisamos de uma imaginação criativa, e de uma inteligência essencialmente subjetiva, de vez que estamos lidando com algo fora de nossa experiência, tentando torná-lo real, compreensível e aceitável.
O primeiro ponto, alvo de nossa reflexão crítica, seria o imperativo de sua eteridade.
Sendo eterno, estará a trocentos trilhões de anos fazendo a mesmas coisa!
Não poderia delegar responsabilidades, porque abrindo mão do seu trabalho o tédio o levaria a uma "loucura cósmica"; modo de dizer, claro.
Para resolver tal problema, já que estamos falando de uma entidade absolutamente sem qualquer padrão de referência para nós humanos, lançaremos mão de uma virtude que somete o Eterno Criador poderia apresentar: O Amor.
É que, cada um dos seres viventes de sua eterna criação, teria inscrito no seu Princípio Inteligente (PI ou Mônada de Leibniz) um código único permanentemente conectado, em tempo real, com a mente do Criador.
Ou seja, todas as nossas ações são transferidas, sem lapso de tempo para a mente de Deus.
E a solução para o problema da Eternidade x Tédio é que ele tem tanto zelo e preocupação por cada uma de suas criaturas, individualmente, da mesma forma como os pais humanos têm para com seus filhos.
A chave desse código inscrito no PI, é o Livre Arbítrio.
Se um pai terreno desse a seu filho, desde o nascimento, o livre-arbítrio, precisaria andar com ele 24 h por dia e exclusivamente com ele.
O que aconteceria com os demais filhos que ele possua? Se perderiam ante os desafios da vida.
Mas não o Criador, esse de nossa atual conjectura, pois ele está constantemente ao lado de cada um de nós, sem exceção.
E por causa deste L. Arbítrio estaríamos surpreendendo e deixando-o ocupado permanentemente, programando a nossa evolução com tal zelo e amor, que lhe traz o coração em compensadora plenitude.
Resumindo. É como se existisse um Deus, para cada um de seus filhos, constantemente ocupado com nosso futuro eterno.
Para resolver tal problema, já que estamos falando de uma entidade absolutamente sem qualquer padrão de referência para nós humanos, lançaremos mão de uma virtude que somete o Eterno Criador poderia apresentar: O Amor.
Como saber se esse tal de Deus define esse tal de "amor" da mesma forma que nós?
Como saber se aquilo que é virtude para esse tal de Deus será virtude para nós?
Por que supor que "amor" é algo que paira no ar, algo exterior a nós, e não um simples resultado do funcionamento de nossos neurônios, um algoritmo que a evolução preservou por ser vantajoso para a sobrevivência da espécie?
"Amor" é algo que Deus inventou e impôs a nós ou algo externo a ele e que restringe suas ações?
Para resolver tal problema, já que estamos falando de uma entidade absolutamente sem qualquer padrão de referência para nós humanos, lançaremos mão de uma virtude que somete o Eterno Criador poderia apresentar: O Amor.
Como saber se esse tal de Deus define esse tal de "amor" da mesma forma que nós?
Como saber se aquilo que é virtude para esse tal de Deus será virtude para nós?
Por que supor que "amor" é algo que paira no ar, algo exterior a nós, e não um simples resultado do funcionamento de nossos neurônios, um algoritmo que a evolução preservou por ser vantajoso para a sobrevivência da espécie?
"Amor" é algo que Deus inventou e impôs a nós ou algo externo a ele e que restringe suas ações?
Quando criamos nossos filhos queremos que eles correspondam às nossas expectativas; queremos que eles sejam uma cópia do que somos.
Justiça, amor, honestidade, esperança; por que Deus seria diferente?
Quanto ao amor e a relação que vc faz com a evolução, digamos apenas que desenvolver o amor pelo semelhante é algo tão difícil que não seria, na escala de prioridades, a primeira escolha da evolução.
Pelo contrário, sua primeira escolha foi a auto preservação através dos instintos para a sobrevivência.
Justiça, amor, honestidade, esperança; por que Deus seria diferente?
A verdadeira questão e essa amplamente suportada pelos fatos seria:
Por que Deus não seria indiferente?
Essa ideia de que Deus se importaria conosco caso existisse é que carece completamente de qualquer resquício de evidência, seja ao observar a história da nossa civilização ou a natural do planeta.
Mas isso foge completamente do escopo do tópico que seria a ideia de vida e consciência dentro de um modelo onde passado, presente e futuro seriam simultâneos na realidade, acredito que não haja a menor necessidade de invocarmos mais seres e pressupostos para a complexa questão.
Quanto ao suposto livre-arbítrio mencionado anteriormente:
Sem ofensas mas você precisa aprender a separar assuntos e argumentos, note como podemos embaralhar seus posts em diversos tópicos diferentes e ninguém notaria a diferença, o problema de só saber usar o martelo é que tudo fica parecendo um prego.
Anos atrás eu, claro, cético, acreditava piamente no LA lá no OP. Agora já não tenho tanta convicção❗
Só acredito que o Colega patolino respondeu ao pronunciamento do Sr. CRIATURO:
Anos atrás eu, claro, cético, acreditava piamente no LA lá no OP. Agora já não tenho tanta convicção❗
Só acredito que o Colega patolino respondeu ao pronunciamento do Sr. CRIATURO:
onisciencia divinas deve ser entediante
Então Ele de estretém &c.
Verdade Sr @Gorducho; aproveitei para responder ao Criaturo e ao Fernando.
Sempre me empolgo quando penso na existência de Deus, porque, em ele existindo muitas conjecturas poderiam surgir e cada uma mais extraordinária que outra.
Aproveito para dizer à companheira @Cameron que dificilmente existirão evidências que convençam aos céticos da existência de Deus, isto porque, penso eu, se a natureza, o universo e os fenômenos que nos cercam, inexplicáveis, foram suficientes para muitos, tão inteligentes e cultos, como também para os simples e humildes. Onde estaria então a chave para essa crença, que é tão fundamental para o progresso moral e a convivência harmoniosa entre todas as pessoas?
Aproveito para dizer à companheira @Cameron que dificilmente existirão evidências que convençam aos céticos da existência de Deus, isto porque, penso eu, se a natureza, o universo e os fenômenos que nos cercam, inexplicáveis, foram suficientes para muitos, tão inteligentes e cultos, como também para os simples e humildes. Onde estaria então a chave para essa crença, que é tão fundamental para o progresso moral e a convivência harmoniosa entre todas as pessoas?
Convivência harmoniosa entre todas as pessoas? De que planeta você está falando? Já ouviu falar de outras espécies humanas e dos milênios de guerras e conflitos?
Comentários
Muito bom!
Do ponto de vista da Física Relativista, a crença na existência de vida após a morte não está errada quanto à "existência", está errada quanto ao "após", pois na realidade do Espaço-Tempo, o após não existe, assim como o antes.
Nossos cérebros nos fazem acreditar que a realidade é um filme, no qual os fotogramas ou frames sucedem uns aos outros ao longo do tempo em uma sequência direcionada que lhes dá coerência lógica.
Na verdade - até onde sabemos - a realidade é uma pintura, que apresenta todo seu conteúdo simultaneamente a um observador que a contemple de fora da tela.
Isto significa que neste exato instante ainda não existimos, estamos nascendo, crescendo, nos tornando adultos, envelhecendo, morrendo e não existindo, tudo ao mesmo tempo agora e pronto.
Estamos tão vivos agora quanto antes de nosso nascimento ou após a nossa morte, pois a sequência temporal que nos dá a percepção lógica de nossas realidades individuais é uma criação de nossas mentes, ou seja, quando nossos cérebros não existirem mais para se lembrar que somos, o Cosmo ainda nos tem armazenados em seu banco de dados e a memória do Universo é mais significativa para a realidade que a nossa individual.
Teológico demais?
Sim, e isto é muito, muito interessante.
Na Teologia existe o conceito de "Eternidade", que existe fora do Tempo.
O Cristianismo é muito específico em declarar que o Reino de Deus se estabelece no "Fim dos Tempos", ou seja, fora dele.
A maioria dos crentes não têm a mais mínima ideia do significado teológico deste conceito.
Quase todos acreditam que irão para o Céu e os demais para Inferno e em cada um destes lugares o Tempo continuará fluindo por trilhões de trilhões de trilhões de milênios infinitamente.
Teologicamente, Céu e Inferno estão fora do Tempo, logo toda a Eternidades nestes lugares existirá apenas no momento específico da contemplação.
Vida no Paraíso será o momento instantâneo e imediato de contemplação prazerosa e o inverso doloroso no Inferno, sem que um único milésimo de segundo se passe ou que alguma sequência de eventos se constitua.
Complicado?
Claro, pois nos condicionamos a acreditar que a Realidade se subordina à nossa Lógica, enquanto a hierarquia do Real é o inverso disto.
É aí neste ambiente mental que habita o conceito Teológico de Deus, que pouco ou nada tem a ver com o conceito religioso, fundamentado na Fé que, por sua vez, é um conceito vago demais para uma sustentação filosófica.
Tá aí um tema para discussão a altura do Religião é Veneno e sua tradição de mais de vinte anos neste ramo.
Por exemplo, se Deus é incompreensível, nada podemos afirmar sobre ele, nem mesmo se ele aparecer e nos disser alguma coisa.
Apesar da matemática trabalhar com o infinito, na prática somos incapazes de concebê-lo, portanto não temos como debater de forma conclusiva sobre conceitos como onipotência ou onisciência, apenas divagar e especular.
AG XVI - 2 traz ótima analogia.
· seguir aquela senda;
· àquela hora;
· naquela marcha;
· como vai reagir aos salteadores;
· [...]
= LA.
Todo conhecimento nasce da divagação e especulação.
Quando filtrado pela evidência empírica este conhecimento é validado, mas não confirmado quanto à sua veracidade absoluta.
Especular sobre o absoluto é um dos atributos humanos mais característicos, uma forma de compensar a mortalidade.
Isso foi bastante refutado por aqui também.
Mas note que a Criatura nunca foi prejudicada no seu LA. É a analogia c/a série que eu fiz: nós não influímos em nada no roteiro dela.
Mas então como Ele pode Atuar sempre e permanentemente dentro da realidade espaço-temporal❓
Façamos analogia c/1 banco de dados cujas chaves primárias são do tipo real (não int nem float limitado). Então Ele Pode inserir novos Atos — na analogia "registros" nas "tabelas do BD" — infinitamente eis que entre 2 ℝ quaisquer cabem ∞ * ∞ = 𝔠 (= ℵ1❓) inserções. Ele não tem "futuro" nem "passado". Ele é Eterno, não suscetível à variável t – nem às demais coordenadas da multiplicidade, claro.
se deus não tem futuro e nós teremos algum?
1) dentro da teoria da relativista de eisten digamos que para deus tudo é passado neste caso sua onisciência lógica e naturalmente fica limitada as coisa que ja aconteceram, como alguém que ja assistiu a um filme, deus magico seria se pudesse prever algo que ainda não existe.
2) deus esta conectado a tudo e todos ser vivo mortos ou materiais, portanto passa a conhecer toda ação pensamento em tempo real apenas no presente, esse tipo de onisciência não invalida o livre arbítrio
Em matemática se chama ♾️ completado a forma como o espaço-tempo, e as coisas dentro dele, claro, se apresentam pra Ele. Não porque ele sabe o que acontece(u/rá) mas não Interferiu. Por isso a minha analogia c/a gente ter assistido toda 1 série.
Pra Ele
· "existiu";
· "existe";
· "existirá";
= eis que Ele Apreende todo ♾️ completado ao menos nesta "era"/Universo — nos termos do Ωριγενες tão caro aos Espíritas preocopados em "mostrar" que a Crença reencarnacionista deles era comungada por Cristãos primevos🙄
entendo, seria a negativa do livre arbítrio, ações pré vistas antes de serem praticadas.
Deus é o autor de todas nossas ações, pois somos apenas personagens deles e viva as diferenças!
Já nós, em cada quadrinho, achamos que estamos livremente decidindo nossos atos.
Os quadrinhos anteriores não existem mais e não sabemos como serão os quadrinhos futuros.
The Mothman Prophecies
É tudo uma questão de perspectiva, as baratas não são tão livres assim quanto elas acreditam ser sob nossos olhos.
Nós, mais inteligentes e evoluídos, podemos estar na mesma posição, é apenas questão de surgir "a bigger fish in the ocean".
onisciencia divinas deve ser entediante, por isso não me admira deus ter feito seres ignorantes portadores de ilusões que motivam sua existências
Note que o axioma de LA é independente: pode valer ou não, eis que não afeta o ♾️completado que D·us Vê em "tempo" — nada a ver c/a dimensão t do Universo Criado, note bem❗ — presente pra Ele.
Para isto, precisamos de uma imaginação criativa, e de uma inteligência essencialmente subjetiva, de vez que estamos lidando com algo fora de nossa experiência, tentando torná-lo real, compreensível e aceitável.
O primeiro ponto, alvo de nossa reflexão crítica, seria o imperativo de sua eteridade.
Sendo eterno, estará a trocentos trilhões de anos fazendo a mesmas coisa!
Não poderia delegar responsabilidades, porque abrindo mão do seu trabalho o tédio o levaria a uma "loucura cósmica"; modo de dizer, claro.
Para resolver tal problema, já que estamos falando de uma entidade absolutamente sem qualquer padrão de referência para nós humanos, lançaremos mão de uma virtude que somete o Eterno Criador poderia apresentar: O Amor.
É que, cada um dos seres viventes de sua eterna criação, teria inscrito no seu Princípio Inteligente (PI ou Mônada de Leibniz) um código único permanentemente conectado, em tempo real, com a mente do Criador.
Ou seja, todas as nossas ações são transferidas, sem lapso de tempo para a mente de Deus.
E a solução para o problema da Eternidade x Tédio é que ele tem tanto zelo e preocupação por cada uma de suas criaturas, individualmente, da mesma forma como os pais humanos têm para com seus filhos.
A chave desse código inscrito no PI, é o Livre Arbítrio.
Se um pai terreno desse a seu filho, desde o nascimento, o livre-arbítrio, precisaria andar com ele 24 h por dia e exclusivamente com ele.
O que aconteceria com os demais filhos que ele possua? Se perderiam ante os desafios da vida.
Mas não o Criador, esse de nossa atual conjectura, pois ele está constantemente ao lado de cada um de nós, sem exceção.
E por causa deste L. Arbítrio estaríamos surpreendendo e deixando-o ocupado permanentemente, programando a nossa evolução com tal zelo e amor, que lhe traz o coração em compensadora plenitude.
Resumindo. É como se existisse um Deus, para cada um de seus filhos, constantemente ocupado com nosso futuro eterno.
Como saber se aquilo que é virtude para esse tal de Deus será virtude para nós?
Por que supor que "amor" é algo que paira no ar, algo exterior a nós, e não um simples resultado do funcionamento de nossos neurônios, um algoritmo que a evolução preservou por ser vantajoso para a sobrevivência da espécie?
"Amor" é algo que Deus inventou e impôs a nós ou algo externo a ele e que restringe suas ações?
Justiça, amor, honestidade, esperança; por que Deus seria diferente?
Quanto ao amor e a relação que vc faz com a evolução, digamos apenas que desenvolver o amor pelo semelhante é algo tão difícil que não seria, na escala de prioridades, a primeira escolha da evolução.
Pelo contrário, sua primeira escolha foi a auto preservação através dos instintos para a sobrevivência.
Por que Deus não seria indiferente?
Essa ideia de que Deus se importaria conosco caso existisse é que carece completamente de qualquer resquício de evidência, seja ao observar a história da nossa civilização ou a natural do planeta.
Mas isso foge completamente do escopo do tópico que seria a ideia de vida e consciência dentro de um modelo onde passado, presente e futuro seriam simultâneos na realidade, acredito que não haja a menor necessidade de invocarmos mais seres e pressupostos para a complexa questão.
Quanto ao suposto livre-arbítrio mencionado anteriormente:
Sem ofensas mas você precisa aprender a separar assuntos e argumentos, note como podemos embaralhar seus posts em diversos tópicos diferentes e ninguém notaria a diferença, o problema de só saber usar o martelo é que tudo fica parecendo um prego.
Só acredito que o Colega patolino respondeu ao pronunciamento do Sr. CRIATURO: Então Ele de estretém &c.
Verdade Sr @Gorducho; aproveitei para responder ao Criaturo e ao Fernando.
Sempre me empolgo quando penso na existência de Deus, porque, em ele existindo muitas conjecturas poderiam surgir e cada uma mais extraordinária que outra.
Aproveito para dizer à companheira @Cameron que dificilmente existirão evidências que convençam aos céticos da existência de Deus, isto porque, penso eu, se a natureza, o universo e os fenômenos que nos cercam, inexplicáveis, foram suficientes para muitos, tão inteligentes e cultos, como também para os simples e humildes. Onde estaria então a chave para essa crença, que é tão fundamental para o progresso moral e a convivência harmoniosa entre todas as pessoas?
Como eu expliquei, Ele 👀 sem necessariamente Intervir no LA. Claro: até Pode, eis que Ele Pode tudo❗
Exemplo maior de convivência harmoniosa entre pessoas com fé em Deus é Israel e seus vizinhos.