Vídeo mais antigo da youtuber Julia Silva, em que anuncia o encontro com os fãs em uma das lojas da Ri Happy (Crédito: Reprodução)Na semana passada, o YouTube foi o assunto único na reunião do Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Em reunião da Câmara, o órgão julgou oito processos movidos pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, em janeiro deste ano.A razão da reclamação de todas essas ações era a mesma: de acordo com avaliação do Ministério, a associação de marcas a conteúdos no YouTube que têm, como público-alvo, as crianças, não eram adequadas. Por se tratar da mesma reclamação, que envolvia diferentes vídeos, o relator dos casos achou que era mais produtivo avaliar todas as campanhas em uma única seção. RELACIONADOEm primeira reunião de 2018, Conar pune Felipe Neto
Não é a primeira vez que o Conar julga casos envolvendo influenciadores. Na reunião que inaugurou os trabalhos do Conselho em 2018, o órgão puniu uma ação feita pelo youtuber Felipe Neto, que oferecia aos espectadores a oportunidade de passar um dia em sua casa, via sorteio. Na ocasião – e na maior parte dos trabalhos com influenciadores que chegam ao Conar – a grande questão levantada pelo Conar é o fato de que o patrocínio da marca nem sempre ser sinalizado da maneira devida. No caso dos influenciadores, por exemplo, é bem comum a exibição de produtos enviados por marcas sem qualquer registro de que se trata de uma ação publicitária. Em sua defesa, muitos anunciantes dizem que o ato de enviar produtos aos youtubers (que na linguagem da plataforma ganham o nome de “Recebidos”) não configura publicidade pois não houve pagamento por aquele espaço. Na interpretação do Conar, no entanto, algumas exibições de produtos e marcas contém apelo de compra e, por isso, deveriam ser sinalizadas como conteúdo publicitário.Dessa vez, a sentença do Conar foi unânime para os oito casos julgados: alteração da peça publicitária, agradava por advertência aos anunciantes. Nesse caso, o Conar avalia a conduta da marca e não, diretamente, dos influenciadores.Veja, abaixo, a lista das ações punidas pelo Conar (todos os vídeos foram retirados do ar nos canais):Ri Happy Brinquedos – “Encontrinho YouTubers”
Influenciadores: Julia Silva, Marina Bombonato, Carol Santina, Felipe Calixto, Long Jump e Manoela AnteloMcDonald’s – “Presente McDonald’s”
Influenciador: Felipe CalixtoBic Graphic – “Pré-material escolar – 2016 recebidos e acumulados”
Influenciadores: Manoela Antelo e Amanda CarvalhoLokas Puket – “Festa do Pijama youtubers mirins”
Influenciador: Carol SantinaPampili
Influenciadores: Julia Silva e Manoela AnteloTurner – “Encontro com personagens do Cartoon Network”
Influenciadores: Felipe Calixto e Manoela AnteloSBT – “Carrossel – O Filme”
Influenciadores: Julia Silva e Felipe CalixtoForoni – “Desafio Foroni”
Influenciadores: Julia Silva, Felipe Calixto, Manoela Antelo e Amanda Carvalho
Em entrevista concedida ao The Times, o ministro da Segurança do Reino Unido, Ben Wallace, disse que quer criar uma identidade digital única para aumentar a segurança da população, citando investigações policiais frustradas por tecnologias de encriptação.
Wallace, que é ex-soldado do exército inglês, declarou: “Uma grande parte do bullying e aliciamento nas redes sociais acontece pois estas pessoas sabem que você não pode identificá-las. É a lei da selva na internet. Você não deveria poder se esconder atrás da anonimidade como você pode hoje em dia. Os bancos autenticam seus clientes, então as empresas de internet também deveriam poder fazer isto.”
Para ele, o sistema de verificação digital poderia acabar com a anonimidade online poderia funcionar de duas formas, a primeira com a identidade digital sendo fornecida mediante a apresentação de um documento de identificação com foto, como a carteira de identidade ou de motorista ou o passaporte para a organização responsável, que criaria a conta no seu nome, e a outra com os próprios sites criando mecanismos para verificar a identidade dos usuários.
O problema dessa proposta é bem simples, quem realmente quer ficar anônimo para fazer algo errado, certamente vai encontrar uma outra maneira de fazer isto, enquanto a maioria das outras pessoas que não estão fazendo nada de errado, estarão sendo automaticamente vigiadas o tempo inteiro em todas as suas atividades online. Sim, o sistema vai custar uma fortuna e na prática, não vai resolver nada, muito pelo contrário, vai criar mais confusão ainda, mas quero ver alguém conseguir explicar ao ministro Wallace.
Falando em custos, o ministro também acredita que serviços como o Whatsapp deveriam reembolsar a sociedade pelo “impacto negativo da sua tecnologia” (palavras dele), e aproveita para dar uma cutucada nos bilionários do Silicon Valley, que segundo ele são os verdadeiros vilões: “Eles acusam o estado de vigilância ao mesmo tempo em que vendem os meus detalhes para ganhar dinheiro.”
Este desejo de unificação de identidades é parecido com a proposta do do “ministro digital” da Austrália, Michael Keenan, que quer criar uma “identidade digital” para todos os australianos até 2025. A identidade ficará sob responsabilidade do Australian Tax Office e supostamente vai proteger a privacidade dos cidadãos.
Pelo menos lá na terra dos cangurus, o sistema não seria obrigatório e a motivação parece ser a desburocratização do sistema, mas apesar das boas intenções, eu ainda fico com o pé atrás, pois acho que existe o potencial para que algo assim se transforme em algum tipo de abuso por parte do governo, ou ainda pior, em um estado de vigilância.
Se a novidade se tornar mesmo lei e entrar em vigor no Reino Unido, George Orwell e Alan Moore que me perdoem, mas teremos a confirmação de que o Big Brother está de olho, e só o V pode nos salvar!
Postado por Carlos Cardoso, 14/06/2018 em Celular, Segurança
É um fenômeno interessante. Se você pega um carro sem saber dirigir e atropela uma tropa de pandinhas órfãos indo pro colégio, todo mundo cai de pau. Acho até correto. Se você entrar em uma usina nuclear, começar a mexer no painel de controle e explodir tudo por falta de conhecimento, a culpa é sua, mas se fizer qualquer tipo de bobagens envolvendo computadores, tá liberado.
Nada é culpa do usuário, ele é sempre o coitadinho e a Microsoft é responsável por só ter perguntado 5 vezes se ele tinha CERTEZA que queria autorizar a execução do programa EvilMalware2000.exe baixado do ehtudovirus.com.
Agora parece que finalmente, em um raro alinhamento planetário o Universo resolveu punir pessoas por sua própria estupidez, e o alvo da punição é este abestado aqui:
O nome da cavalgadura é Lamar Sequan Brown, um elemento com uma capivara enorme, e que em dezembro de 2011 resolveu fazer um ganho em um condomínio em Charleston, Carolina do Sul. Achando um apartamento vazio, ele quebrou a janela, entrou e fugiu levando uma TV, três laptops e jóias. Só que na pressa ele deixou pra trás… seu celular.
O aparelho foi descoberto pelo dono do apartamento, quando constatou o roubo. Entregue pra polícia, não puderam fazer nada pois estava protegido por senha e a polícia de Charleston não tem Abby, Garcia ou muito menos o Hackerman trabalhando em sua perícia.
Felizmente tinham um policial curioso que via esses seriados e sabia que pessoas costumam ser burras. Depois de quase uma semana ele pegou o aparelho no armário de provas do distrito, e começou a pensar nas combinações possíveis. Não custava tentar. Há gente estúpida o bastante pra usar 1234 como senha, e não deu outra:
1 2 3 4
A foto no fundo de tela era do próprio Lamar e, fuçando nos contatos, os detetives acharam um contato “avó”. Uma ligação e a casa do cidadão caiu. Ele foi preso, julgado e condenado a 18 anos de cadeia, mas seu advogado (sempre eles) tinha uma carta na manga.
O celular foi investigado sem um mandado, a privacidade do acusado foi violada, as provas não são admissíveis, xeque-mate, LET MY PEOPLE GO!
Os policiais de Charleston não são bobos. Depois de muitos anos nessa indústria vital de combate ao crime eles conhecem todas as manhas e mumunhas. Por isso levaram 6 dias para mexer no celular.
A questão é que, legalmente, depois de 6 dias um celular não-reclamado se torna abandonado. Se Lamar tivesse dado queixa da perda do celular seria estabelecida uma relação de posse, legalmente os policiais saberiam que o aparelho era dele então não poderiam tentar acessar sem ordem judicial.
Caso eles quebrassem o código do aparelho e então identificassem Lamar, seu advogado diria que o aparelho foi invadido sem ordem judicial e não poderia ser usado contra ele, e a maioria dos juízes concordaria.
Como ele não deu queixa, perdeu direito à defesa por privacidade.
A alternativa seria usar uma senha decente, e nunca um simples código de 4 dígitos 1234.
Ok a alternativa mesmo seria não levar celular quando for roubar a casa dos outros.
Agora a segunda apelação saiu e por 4 a 1 os juízes decidiram que “só lamento, playboy”. Lamar se for bem-comportado tem chances de sair da cadeia em 2027.
Nada é culpa do usuário, ele é sempre o coitadinho e a Microsoft é responsável por só ter perguntado 5 vezes se ele tinha CERTEZA que queria autorizar a execução do programa EvilMalware2000.exe baixado do ehtudovirus.com.
É um fenômeno interessante. Se você pega um carro sem saber dirigir e atropela uma tropa de pandinhas órfãos indo pro colégio, todo mundo cai de pau. Acho até correto. Se você entrar em uma usina nuclear, começar a mexer no painel de controle e explodir tudo por falta de conhecimento, a culpa é sua, mas se fizer qualquer tipo de bobagens envolvendo computadores, tá liberado.
Considerando o estrago que usuários burros podem fazer (e eu conheço vários...), deveria haver algum tipo de licenciamento, tipo carteira de motorista, que impediria certas operações potencialmente destrutivas no caso de pessoas sem experiência.
Os ataques de negação de acesso, por exemplo, partem de computadores infectados sem que o dono sequer desconfie.
Como todo mundo de Alderaan sabe, lasers são coisas perigosas. Talvez seja a infância cercada de histórias de ficção científica, mas quando mexi em um laser pela primeira vez, o fiz com respeito. Sei que não devo apontar pro olho, nem pros aviões, mesmo tendo certeza que meu lindo pewpewpew de 200 mW atingiria fácil os 737 decolando do aeroporto aqui perto.
As novas gerações não têm essa noção, e os adultos andam analfabetos também. O resultado é que não adianta todos os avisos e adesivos alertando, alguém VAI fazer besteira, no caso um guri grego de 9 anos.
O pai comprou pra ele um laser no camelô. Pois é, se em 1985 vendiam plutônio em farmácias, em 2018
vendem lasers em camelôs, algo que rendeu um Nobel em 1960. Só que o laser de camelô não tem exatamente uma qualidade muito boa, nem respeita as legislações que limitam potência.
Em teoria os lasers vagabundos não passam de 5 mW, na prática as fábricas estão pouco se lixando, então é mais barato etiquetar como 5 mW a produção toda, que varia, sei lá, de 3 mW a 50 mW, do que testar a potência de cada um.
Pra piorar o pai do guri comprou um laser verde, e verde, que o Caco me perdoe, não é bom. Os lasers verdes trabalham na frequência de 550 nm, e são populares justamente por verde ser a cor para a qual o olho humano tem maior sensibilidade:
O guri, que nunca foi a faca mais afiada da gaveta, pegou o laser e ficou brincando de olhar pra ele. O que não é nada agradável, mesmo passadas acidentais já ofuscam a gente, um pouquinho mais de intensidade e já era. Até pra máquinas. Sabe aqueles lasers que adoram suar nas baladas marreteiras que você ia? Olha o que eles fazem a um sensor de câmera:
E pior, não tem volta: já era, joga fora e compra outro. Coisa que o guri não vai poder fazer. A retina dele ficou assim:
A retina foi queimada, os nervos foram pra vala então nem cirurgia resolve mais. A visão do guri está embaçada, exames avaliaram a acuidade em 20/20 no olho direito, e agora 20/100 no esquerdo. Nem usar óculos o infeliz usava, tinha visão perfeita. Agora já era.
Parabiose é um nome bonito para uma experiência meio frankensteinesca: unir o sistema circulatório de dois organismos, uma espécie de Centopéia Humana, mas com outros bichos. É uma idéia antiga, tem mais de 150 anos e os resultados desse tipo de experiência foram surpreendentes.
Foi descoberto que se você une um rato velho com um rato novo, o rato novo vive na praia com os brothers e falando mal do rato velho, mas volta pra receber a mesada e-ok experimento errado. No caso foi detectado que após um tempo o rato velho ficou mais forte, mais disposto. Com a disponibilidade de tecnologia para identificar as mudanças, mais detalhes surgiram:O rato velho ganhou novas células tronco musculares, que revitalizaram seus membros. Foram detectadas melhorias na medula espinhal, no fígado e no cérebro. A capacidade de aprendizado do rato velho melhorou, o hipocampo, área do cérebro responsável pelas memórias também ganhou um upgrade.
Pesquisando mais a fundo os cientistas descobriram que ao menos um dos fatores é uma proteína chamada GDF11, Fator Diferenciador de Crescimento 11, muito mais abundante no sangue jovem. A proteína já foi patenteada e está sendo estudava por equipes de Harvard, mas é cedo para saber se teremos uma Pílula da Juventude.
Claro, nem todo mundo quer esperar, e como o procedimento em si é uma simples transfusão, e não envolve drogas, não é regulado fortemente pelo FDA. Isso abriu portas para clínicas aproveitarem o hype e oferecerem o “tratamento”.
Estranhamente a Ambrosia não fica no México, mas em São Francisco e Tampa, que oferecem o “tratamento com sangue jovem”, onde pacientes passam por um tratamento onde recebem transfusão de 1 Litro de sangue jovem, retirado de doadores (espero que sejam doadores) saudáveis e selecionados, entre 16 e 25 anos de idade.
O tratamento existe desde 2016, mais de 120 pacientes pagaram US$8000 pela transfusão de plasma (mais seguro do que sangue puro e com o mesmo efeito, ao menos em ratos).
DIZEM os responsáveis que os resultados são excelentes, mas não é um teste clínico de verdade, não há grupo de controle, duplo-cego, e principalmente o tratamento está sendo oferecido de forma comercial. Cientistas de fora se mostram bastante céticos em relação aos supostos benefícios, humanos em geral costumam ser bem mais complexos do que ratos, e nem sempre os dois organismos funcionam da mesma forma, vide o fiasco da Talidomida, perfeitamente segura em ratinhos.
É possível que os efeitos sejam reais? Talvez, podem não ser, podem ser pequenos demais para justificar o investimento ou podem ser a base de uma descoberta revolucionária que ampliará nossa expectativa de vida em décadas.
A única certeza é que essa resposta não virá de uma clínica atropelando os protocolos de pesquisa, mas eles estão literalmente sugando sangue de Millenials, então não tenho como ficar realmente contra essa gente.
O Mercado Livre mudou as regras para pedidos abaixo de R$ 120 adicionando uma taxa fixa para o vendedor. A partir de 2 de julho, o site vai cobrar 11% mais R$ 5 por unidade no caso de um anúncio Clássico. Enquanto isso, anúncios Premium estarão sujeitos a 16% mais R$ 5 por unidade.
Esse custo fixo vale para todos os vendedores, independente da reputação; mas só será cobrado se o pedido for inferior a R$ 120. Caso contrário, valerá apenas a taxa de 11% ou 16%.
Isso significa que, no caso de pedidos menores, os vendedores terão que arcar com uma taxa fixa de R$ 5 — além da porcentagem sobre o valor total. Nem todo mundo recebeu bem essa novidade:
Elias Schmitz Junior@Shimarrots@MercadoLivre alguém abre liminar contra o mercado livre por aumento abusivo nas tarifas de venda. Agora além de 16% vamos pagar mais 5 reais nos anúncios abaixo de 120 reais. Quem paga por isso? O cliente! Pra que? Para os clientes acima 120 reais tenham frete grátis. É justo?01:05 - 26 de jun de 2018
Марсия Режина (mushi-chan)@mushisan 26 jun Respondendo a @mushisanbom, todo mundo sabe que quando uma empresa fala "ouvimos nossos usuários" significa que ouviram porra nenhuma. Na verdade, quer dizer que lá vem bomba, só jogaram um poquinho de açúcar antes.
O @MercadoLivre tá longe de ser exceção e peguei o hipoglos antes de ler o resto.
Марсия Режина (mushi-chan)@mushisan"Novos custos para produtos de preço inferior a R$120":
• Anúncio Clássico: 11% + $R 5 por unidade
• Anúncio Premium: 16% + $R 5 por unidade"
A empresa afirma que, com a nova tarifa, será possível “lidar com os aumentos dos Correios” e oferecer mais fretes grátis aos compradores.
Pelo visto, o Mercado Livre está tentando estimular pedidos com valor maior. O vendedor já era obrigado a oferecer frete grátis nestes casos:
se o produto é novo e o preço de venda é superior a R$ 120;
se vender várias unidades do mesmo produto e o total ultrapassar R$ 120;
se o carrinho com vários de seus produtos ultrapassar R$ 120.
No entanto, o vendedor paga pelo frete através do Mercado Envios. A tarifa começa em R$ 30,90 para as regiões Sul e Sudeste, e R$ 41,90 para o restante do Brasil. Dependendo da reputação, é possível conseguir desconto de até 50%; as tabelas completas estão aqui.
Normalmente uma criança com três pais é fruto de uma daquelas festinhas de embalo caprichadas, onde ninguém é de ninguém e acaba-se com um rabo-de-galo de DNA. Ou, como é mais frequente, tudo começa com uma intervenção genética para salvar uma criança da morte certa.
Os dois pais no caso são duas mães, o procedimento é uma daquelas magias tecnológicas que soam como ficção científica, mas já são feitas tem pelo menos 6 anos. Basicamente envolve este bichinho aqui:
É uma bolsomitocôndria, a mais interessante das organelas celulares. Ela parece uma bactéria, e a teoria mais popular é que muito, muito tempo atrás (uns 5.900 anos se você estuda no Texas) uma bactéria entrou em uma célula e desenvolveu uma relação de simbiose.
As mitocôndrias possuem DNA próprio, e são 100% das vezes repassadas somente pela mãe. A desvantagem é que elas acabam desenvolvendo doenças próprias, e é basicamente impossível tratar doenças de DNA mitocondrial.
A solução? Você pega um óvulo de uma mulher sem doenças mitocondriais e o óvulo da futura mãe. Retira o núcleo do óvulo da mãe, que é onde está todo o DNA suculento de primeira que garantirá ao futuro Cléverson Carlos seus olhos azuis, e o implanta no óvulo da doadora, que antes teve seu núcleo removido.
Fecha-se tudo, apresenta-se o Sr óvulo de roupa nova ao Sr Espermatozoide, e como eles se amam muito, dão um abraço especial e… — ok essa analogia está complicada sem uma analogia feminina pro óvulo. Úvula? Não, ela costuma ver espermatozoides mas em desvio de função.
Ok: o óvulo é fecundado, a criança se desenvolve com todas as características genéticas do pai e todas as da mãe menos as mitocôndrias, e seus descentes estarão livres da doença que a teria matado ou prejudicado pelo resto da vida.
Como era de se esperar a técnica é mal-compreendida pelo comentarista de portal que se comunica por grunhidos, e despertou bastante polêmica, com as acusações de sempre: eugenia, brincar de deus, há coisas que os cientistas não devem mexer, etc.
O curioso é que a técnica que permite que esse óvulo manipulado seja usado foi alvo das MESMAS críticas no começo dos anos 80: a Fertilização In Vitro, o popular bebê de proveta, algo tão comum hoje em dia que as pessoas nem mencionam que nasceram graças a ela.
Na época o Vaticano chilicou, um monte de gente fez previsões apocalípticas de bebês-frankenstein, e havia até o argumento de que bebês de proveta não seriam criação divina então nasceriam sem alma, o que é um absurdo sem nenhum embasamento científico, todos sabemos que só os bebês ruivos não têm alma.
Agora a mesma Inglaterra que foi pioneira na fertilização in vitro é pioneira na terapia mitocondrial, é o primeiro país onde o procedimento é Legal, desde 2016. Singapura está discutindo o assunto, e agora parece que serão atropelados pela Austrália.
Um comitê do Senado passou três meses estudando o processo, e confirmaram que a técnica não envolve edição de DNA, nem pode ser usada para criar “bebês de butique”, com características escolhidas pelos pais. Isso are caminho pra uma legislação aprovando o procedimento no país.
Em média são 60 bebês com doenças mitocondriais nascidos na Austrália todos os anos. Esse número pode ser reduzido virtualmente a zero com a técnica.
Normalmente uma criança com três pais é fruto de uma daquelas festinhas de embalo caprichadas, onde ninguém é de ninguém e acaba-se com um rabo-de-galo de DNA. Ou, como é mais frequente, tudo começa com uma intervenção genética para salvar uma criança da morte certa.
Os dois pais no caso são duas mães, o procedimento é uma daquelas magias tecnológicas que soam como ficção científica, mas já são feitas tem pelo menos 6 anos. Basicamente envolve este bichinho aqui:
É uma bolsomitocôndria, a mais interessante das organelas celulares. Ela parece uma bactéria, e a teoria mais popular é que muito, muito tempo atrás (uns 5.900 anos se você estuda no Texas) uma bactéria entrou em uma célula e desenvolveu uma relação de simbiose.
As mitocôndrias possuem DNA próprio, e são 100% das vezes repassadas somente pela mãe. A desvantagem é que elas acabam desenvolvendo doenças próprias, e é basicamente impossível tratar doenças de DNA mitocondrial.
A solução? Você pega um óvulo de uma mulher sem doenças mitocondriais e o óvulo da futura mãe. Retira o núcleo do óvulo da mãe, que é onde está todo o DNA suculento de primeira que garantirá ao futuro Cléverson Carlos seus olhos azuis, e o implanta no óvulo da doadora, que antes teve seu núcleo removido.
Fecha-se tudo, apresenta-se o Sr óvulo de roupa nova ao Sr Espermatozoide, e como eles se amam muito, dão um abraço especial e… — ok essa analogia está complicada sem uma analogia feminina pro óvulo. Úvula? Não, ela costuma ver espermatozoides mas em desvio de função.
Ok: o óvulo é fecundado, a criança se desenvolve com todas as características genéticas do pai e todas as da mãe menos as mitocôndrias, e seus descentes estarão livres da doença que a teria matado ou prejudicado pelo resto da vida.
Como era de se esperar a técnica é mal-compreendida pelo comentarista de portal que se comunica por grunhidos, e despertou bastante polêmica, com as acusações de sempre: eugenia, brincar de deus, há coisas que os cientistas não devem mexer, etc.
O curioso é que a técnica que permite que esse óvulo manipulado seja usado foi alvo das MESMAS críticas no começo dos anos 80: a Fertilização In Vitro, o popular bebê de proveta, algo tão comum hoje em dia que as pessoas nem mencionam que nasceram graças a ela.
Na época o Vaticano chilicou, um monte de gente fez previsões apocalípticas de bebês-frankenstein, e havia até o argumento de que bebês de proveta não seriam criação divina então nasceriam sem alma, o que é um absurdo sem nenhum embasamento científico, todos sabemos que só os bebês ruivos não têm alma.
Agora a mesma Inglaterra que foi pioneira na fertilização in vitro é pioneira na terapia mitocondrial, é o primeiro país onde o procedimento é Legal, desde 2016. Singapura está discutindo o assunto, e agora parece que serão atropelados pela Austrália.
Um comitê do Senado passou três meses estudando o processo, e confirmaram que a técnica não envolve edição de DNA, nem pode ser usada para criar “bebês de butique”, com características escolhidas pelos pais. Isso are caminho pra uma legislação aprovando o procedimento no país.
Em média são 60 bebês com doenças mitocondriais nascidos na Austrália todos os anos. Esse número pode ser reduzido virtualmente a zero com a técnica.
Como era de se esperar a técnica é mal-compreendida pelo comentarista de portal que se comunica por grunhidos, e despertou bastante polêmica, com as acusações de sempre: eugenia, brincar de deus, há coisas que os cientistas não devem mexer, etc.
Se é algo que conseguimos fazer, então não requer poderes divinos e não estamos brincando de deus.
Desde a clássica briga do Metallica contra o Napster (pergunte a seus pais) o jogo de gato e rato não parou. O YouTube mesmo é paranóico, paranóico e insano pois se você botar quatro segundos de uma música eles mandam os ninjas atrás de você, mas há filmes inteiros online a anos sem ninguém tirar do ar.
A estratégia das gravadoras era suja: iam atrás de pessoas comuns com intenção de intimidar e forçar acordos. De US$ 5 mil em US$ 5 mil obtinham um bom lucro. Um desses casos envolveu o Universal Music Publishing Group, que processou Stephanie Lenz por violar os direitos autorais de uma música do Prince. O vídeo que causou o imbroglio todo foi este aqui:
A Universal usou o DMCA — Digital Millenium Copyright Act para tirar o vídeo do ar. A Electronic Frontier Foundation entrou na história e contestou judicialmente a atitude.
O questionamento era simples: o DMCA, criado para proteger copyright, poderia ser usado em um caso tão óbvio de fair use? Toda legislação de direitos autorais reconhece usos legítimos, como citações, trabalhos acadêmicos e uso pessoal. Não havia nenhuma intenção de auferir lucro com o vídeo.
A Universal comprou a briga alegando que não era função dela determinar o que era uso legítimo.
Agora, depois de onze anos de idas e vindas onde o processo bateu nas portas da Suprema Corte, as partes chegaram a um acordo. O caso em si rendeu muito mais do que isso, e não falo nem dos honorários dos advogados envolvidos.
No episódio de Jornada nas Estrelas Adaga da Mente (S01E09) a Enterprise está visitando uma colônia penal para criminosos insanos onde um cientista desenvolveu um tratamento revolucionário, um método não-invasivo que acalma os prisioneiros e os livra de suas tendências criminosas. Claro, logo descobrem que na verdade o equipamento funcionava como controle mental e podia ser usado até para lobotomizar os prisioneiros.
A idéia era aterradora na série, mas mais aterrador é saber que por muito tempo lobotomias foram indicadas para pacientes psiquiátricos.
A lobotomia é um procedimento onde o cortex pré-frontal é destruído cirurgicamente, alterando a personalidade e o comportamento do paciente. A técnica foi desenvolvida pelo cirurgião português António Egas Moniz, e rendeu a ele um Prêmio Nobel de medicina em 1949.
Entre 1940 e 1950 só nos EUA foram realizadas mais de 2.000 cirurgias, lobotomias viraram panaceia para todos os males, até criançasbagunceiras foram tratadas dessa forma, culpa principalmente de um carniceiro chamado Walter Freeman. No final dos anos 40 ele perdeu a licença de cirurgião por matar muita gente, mas continuou suas “pesquisas” com um colega que ainda podia operar. Ele então tomou conhecimento de uma técnica italiana e passou a fazer lobotomias transoculares.
A técnica de Freeman consistia em usar um furador de gelo (depois de umas 2.000 operações ele arrumou um instrumento profissional) para perfurar o osso no fundo do olho, inserir uma cânula no cérebro, martelar até a posição, e injetar álcool, matando neurônios. Ele também girava e torcia a cânula, causando dano mecânico no córtex pré-frontal.
O procedimento era realizado em consultório, a anestesia era aplicada com uma máquina de eletrochoque que induzia convulsões. Os resultados variavam do sucesso completo à zumbificação total.
A taxa de mortalidade da operação do Freeman era de 15%. Dos que sobreviviam muitos passavam a ter convulsões eventuais, e vários tinham que ser ensinados de novo a comer e usar o banheiro.
Perda de visão era outro efeito comum, mas isso não impediu Freeman de viajar pelo país divulgando sua técnica, e os pacientes desesperados faziam fila, a informação era pouca, os resultados ruins varridos para debaixo do tapete e não havia alternativa de tratamento. Até gente famosa entrou na onda, e Rosemary Kennedy, irmã do futuro presidente John Kennedy sofreu uma lobotomia para se tratar de rebeldia adolescente. Aos 23 anos Freeman destruiu seu cérebro. Ela não conseguia mais andar, controlar a bexiga e ficou com a capacidade mental de uma criança de dois anos. Rosemary morreu em 2005, aos 86 anos.
Ah sim, 40% dos pacientes de Freeman eram homens gays perfeitamente saudáveis mas socialmente encostados na parede, e viam na promessa da lobotomia a cura de sua “doença social”.
Esse carniceiro martelou cérebros até 1967, quando uma paciente, Helen Mortensen, morreu sob seus “cuidados”. Foi durante a terceira lobotomia que ela fazia com Freeman, quando sofreu uma hemorragia cerebral e morreu.
Freeman perdeu pacientes ao parar cirurgias para posar para fotos, nunca usava luvas ou máscaras.
Ah sim, ele lobotomizou 19 crianças, a mais nova com 4 anos de idade.
O estudo foi feito pela Universidade da Pennsylvania e a Universidade Tecnológica Nanyang, Singapura. Eles pegaram 86 adultos saudáveis, metade foram submetidos a 20 minutos de estimulação elétrica do cérebro.
Ao final todos foram apresentados a dois cenários de violência, um de agressão genérica, outro de agressão sexual. Eles responderam questionários sobre a possibilidade de se verem como protagonistas das histórias.
O resultado entre os que receberam o tratamento foi notável: 47% menos homens se viram capazes da agressão violenta, e 70% a menos se imaginaram protagonizando a agressão sexual, em comparação com o grupo de controle.
Um monte de gente já está vislumbrando as aplicações: tornozeleiras de testa, talvez implantes monitorados remotamente aplicando dosagens terapêuticas de eletricidade, controlando os impulsos violentos da parcela indesejável da sociedade. Uma versão humana moderna e com Bluetoothda castração química do Alan Turing.
Balas não fazem bem ao cérebro, nem mesmo balas mágicas, e esse tipo de afobamento e precipitação é muito ruim. Tivemos a lição do hype da lobotomia, mas pelo visto não aprendemos. Corre o risco de descobrirmos tarde demais que estimulação contínua do cortex pré-frontal é uma excelente forma de criar psicopatas violentos, até porque o cérebro é ótimo em criar resistência a drogas e tratamentos, e quanto eles param, os sintomas voltam com força total.
Isso pode virar a nova Ritalina, com milhões e milhões de crianças perfeitamente normais e agitadas como toda criança sendo tratadas, não mais com pílulas, mas com estimuladores elétricos. Será a Renascença dos Bonés.
Não existe nada mais suscetível à moda do que o mundo dos negócios. Todo ano surgem técnicas, filosofias e outras bobagens que prometem otimizar processos e maximizar lucros, gerando toda uma sinergia e-droga, isso é contagioso.
Uma época foi a moda dos ISOs, o pessoal tinha mais ISO que aquele seu amigo piratão. Até casa de tolerância tinha ISO 9000. Internamente inventavam co-gestão, gerenciamento participativo, programas de incentivo, gamificação. Na arquitetura foi a festa, havia empresa onde não havia nomes nas salas, todo mundo poderia entrar e usar a que quisesse. Outras seguiram a moda de abolir salas e usar só cubículos, as mais descoladas partiram pro conceito de open office.
As startups descoladas aboliram o conceito de você ter a “sua” mesa, algumas aboliram as próprias mesas, trocando-as por pufes, aquelas coisas que originalmente só se achava em puteiro e casa de tia.
Essas desgraças que só são confortáveis pra gente hiperativa com menos de 20 anos se espalharam pelas empresas modernosas, que adotaram toda uma série de filosofias de design de interiores promovendo a infantilização de seus espaços, fazendo com que millenials inseguros se sintam em casa, em seus safe spaces, e se você acha que estou exagerando…
Só tem um problema: Esses ambientes altamente descolados são péssimos pra produtividade. Mesmo cubículos também são. Eles funcionam para quem faz trabalho burocrático, mas quem faz trabalho criativo vem sofrendo calado faz tempo. Por sorte os Millenials estão percebendo isso e começaram a reclamar também.
Uma pesquisa do Commercial Cafe com 2107 pessoas revelou que ninguém aguenta mais espaços abertos, mesões onde você não tem nenhuma privacidade, entregadores têm que gritar seu nome no salão, e você abre suas encomendas na frente de todo mundo. Passa gente do seu lado toda olha metendo olho na sua tela, nem tirar meleca é possível sem ir parar no Instagram alheio.
Como resultado 42.86% dos entrevistados disseram que seu modelo de escritório ideal é uma sala particular. 22,59% preferem Home Office. Só 9.87% gostam do tal Open Office. Menos ainda curtem baias, 4.89% mas é compreensível, lembra o emprego dos pais.
A verdade é que não há nada melhor do que ter sua própria sala, onde você pode ser produtivo e antisocial o quanto quiser. A Microsoft era assim, antes de se render à Moda. Sério, nenhuma startup se compara a isto:
As reclamações são muitas, e estudos mostram que é comum o funcionário levar mais de 20 minutos para conseguir se concentrar em algo, com interrupções constantes e barulho, problema reportado por 60% de todo mundo que trabalha em cubículos, e só 16% de quem tem sala fechada.
A situação é tão crítica que há funcionários da Apple pensando em pedir demissão, com a mudança para o campus novo e o fim das salas fechadas.
Aos poucos a geração atual está se dando conta da importância de espaço pessoal e individualidade, e isso é bom. Eles podem encontrar um bom ponto de equilíbrio entre a insanidade das startups lacradoras e a máquina esmagadora de almas que eram os escritórios de antigamente.
As reclamações são muitas, e estudos mostram que é comum o funcionário levar mais de 20 minutos para conseguir se concentrar em algo, com interrupções constantes e barulho, problema reportado por 60% de todo mundo que trabalha em cubículos, e só 16% de quem tem sala fechada.
Isto é verdade. Numa sala cheia de gente, é inevitável que você escute a conversa dos outros e acabe se distraindo, inclusive dando pitaco.
Para alguns, é ótimo, ajuda a passar o tempo, mas, para outros, dificulta a concentração no trabalho: é conversinha aqui e ali, é telefone tocando, é gente entrando e saindo, é barulho e cheiro de comida dos outros, é uma absoluta falta de privacidade.
Já foi pior, claro: muitas vezes fui me esconder em alguma sala isolada em protesto contra a fumaceira dos fumantes.
Aqui só tenho um problema com um cara que bota louvores ao ultimo volume. Eu me blindo colocando rádio, mas toda vez que querem falar comigo e vejo que está assim falo abaixa o som que não estou te ouvindo.
Percival disse: Aqui só tenho um problema com um cara que bota louvores ao ultimo volume. Eu me blindo colocando rádio, mas toda vez que querem falar comigo e vejo que está assim falo abaixa o som que não estou te ouvindo.
No meu departamento, era todo mundo com fones de ouvido, mas, no chão de fábrica, era rádio de crente o dia todo. Pelo menos eles deixavam o volume bem baixo e não chegava a incomodar. Acho que nem eles ouviam. Provavelmente pensavam que o fato de deixar naquela rádio já gerava emanações ungidas mesmo que eles passassem o dia fofocando.
Sem que ninguém tenha percebido a questão sobre a existência de fantasmas, pés-grandes, aliens, poltergeists, OVNIs e todo tipo de fenômeno paranormal foi respondida por volta de 2010, com a popularização dos celulares com câmeras. O número de avistamentos continua o mesmo, e a documentação é sempre a mesma: vídeos filmados com uma batata, pelo Michael J. Fox, bêbado, durante um terremoto, em um navio em uma tempestade. Ah sim e a batata é Betamax.
Para piorar é seguro dizer que 100% das imagense vídeos de avistamentos nos canais de ufeiros no YouTube são forjados, o que é interessante, afinal se há tantos casos “reais” pra quê precisam mentir?
Por isso mesmo quando aparece um caso que não pode ser imediatamente desmascarado, a comunidade se agita, poucas vezes ficaram mais agitados do que com a descoberta de um corpo mumificado no deserto chileno em 2003, batizado de Ata:
Complicado, né? Todo mundo lembra na hora de um alien, e é natural, somos martelados por todos os lados pela mídia para entendermos essa como a imagem de um alienígena, mas sabe o que eu reconheci quando vi a imagem pela primeira vez? Um Sleestak.
Os monstros-vilões do (péssimo, reconheço) seriado O Elo Perdido deram pesadelos a uma geração de crianças, bem antes dos alienígenas de Hollywood se unificarem em modelos padronizados, como os greys, reptilianos, etc. Mesmo assim eu reconheço que Ata pode ser associada com aliens, visualmente.
Só há um problema: Ata tem 18 cm de altura.
Obviamente a origem de Ata é desconhecida, mas podemos descartar origem extra-terrestre aplicando uma ferramenta filosófica criada por um sujeito chamado Guilherme de Ockham (1285-1347). Basicamente ele determinou que “entidades não devem ser desnecessariamente multiplicadas”: em qualquer problema a solução é mais facilmente encontrada apostando-se na simplicidade, e se há duas soluções prováveis, a mais simples usualmente é a correta.
Isso vale pra tudo, de ações militares a desenvolvimento de software. Vejamos no nosso caso como explicar Ata:
1 — Ela é parte de uma espécie extraterrestre que evoluiu independentemente, entre toda a infinita diversidade e infinitas combinações evolutivas, sua espécie chegou ao quase exato modelo do corpo humano, com duas costelas a menos mas até o mesmo número de dedos e vértebras, com uma semelhança maior do que a nossa com chimpanzés, que estão a uma escarrada evolucionária de virar gente.
Essa espécie desenvolveu um programa espacial, dominou o vôo interestelar, saiu pra explorar o universo e entre milhares de estrelas vieram parar no nosso Sistema Solar, encontrando um planeta com criaturas quase iguais a eles, só que gigantes.Durante uma dessas explorações Ata sofreu um acidente e morreu em uma caverna no Chile, sem roupas. Seus companheiros a abandonaram e seguiram adiante talvez para explorar Marte.
Ou então:
2 — Ata é um feto ou um recém-nascido humano com graves problemas genéticos.
Os ufeiros claro não aceitam a segunda hipótese, e estão estilando de raiva com os resultados de uma pesquisa que durou quatro anos, feita por Stanford e a Universidade da Califórnia em São Francisco.
Os cientistas isolaram DNA da medula óssea de Ata, até conseguir purificar o suficiente para uma bateria de testes, alguns que sequer existiam em 2003. O resultado foi que a pobre menina se fosse alienígena seria perfeitamente saudável mas como humana estava bem estropiada.
Foram encontrados pelo menos 52 marcadores genéticos relacionados com mutações, muitas envolvendo o desenvolvimento do esqueleto, e várias delas desconhecidas. Geneticamente Ata ainda é homo mulher sapiens do sexo feminino, tendo morrido logo antes ou logo depois do parto prematuro. O mais intrigante é seu esqueleto: ela desenvolveu envelhecimento precoce e seus ossos são os de uma criança de 6 anos, só que menores.
Isso provavelmente acarretou insuficiência respiratória, agravada por uma hérnia diafragmática congênita, uma condição onde o diagragma não se fecha totalmente durante o desenvolvimento fetal. A pobre Ata tinha tudo, Síndrome de Kabuki,que causa deformação facial, Síndrome de Seckel tipo 1, que causa retardo mental e nanismo proporcional, Síndrome de Larsen, que causa sei lá o quê e até Síndrome da Sinostose Espôndilo–Carpo–Tarsalque pelo nome deve fazer a criança nascer com a cara do Costinha.
Ah sim, fora essa parte esquisita o genoma de Ata é perfeitamente humano, se encaixando certinho no perfil genético dos habitantes da região onde foi encontrada. E claro que a pesquisa não foi feita para contestar os ufeiros, havia motivos bem mais válidos, mas não custa nada dar uma espetada e no paper detalhando o trabalho é dito com todas as letras que “o espécime tem origens puramente terrestres”.
Quanto à origem das mutações, uma das hipóteses é que os pais de Ata tenham trabalhado nas minas de nitratos da região, e que estes tenham causado as deformações congênitas. Claro, sempre pode ser também radiação de um tipo desconhecido, usado na propulsão das naves alienígenas que estudavam os humanos chilenos e…
Imagens de câmeras de segurança flagraram um furto ao meio-dia dessa segunda-feira (16) em um bairro da Zona Leste de Teresina. A vítima, que não quis se identificar, contou que o autor do crime usou um controle remoto universal para manter o carro aberto e invadi-lo.
“Eles ficam com o controle pressionado, impedindo de fechar o carro, e quando a gente pensa que fechou, eles mantêm aberto. Quero divulgar as imagens para que todo mundo fique atento e confira sempre se o carro fechou mesmo”, contou a vítima ao G1.
Nas imagens, o homem entra pela porta do passageiro no carro e fica lá dentro por cerca de dois minutos. Em seguida, ele sai do veículo com alguns objetos na mão. Além de documentos importantes para o trabalho da vítima, o homem furtou um óculos no valor de R$ 1,3 mil.
O delegado Ademar Canabrava, do 12º distrito policial, responsável por parte da Zona Leste da capital, informou que o crime é frequente. Segundo ele, as denúncias relacionadas a este tipo de ação são quase diárias.
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https://meiobit.com/385493/sindicato-dos-metalurgicos-alerta-que-carros-eletricos-vao-gerar-desemprego/
Carros desempregaram os fabricantes de carroças e carruagens
Impressoras pequenas e baratas foram compradas por jornais, revistas e editoras e desempregaram os tipógrafos
Impressoras domésticas e computadores desempregaram datilógrafas e reduziram mercado de empresas de impressão
AutoCAD e similares acabaram com os empregos de desenhistas e copistas
Não é a primeira vez que o Conar julga casos envolvendo influenciadores. Na reunião que inaugurou os trabalhos do Conselho em 2018, o órgão puniu uma ação feita pelo youtuber Felipe Neto, que oferecia aos espectadores a oportunidade de passar um dia em sua casa, via sorteio. Na ocasião – e na maior parte dos trabalhos com influenciadores que chegam ao Conar – a grande questão levantada pelo Conar é o fato de que o patrocínio da marca nem sempre ser sinalizado da maneira devida. No caso dos influenciadores, por exemplo, é bem comum a exibição de produtos enviados por marcas sem qualquer registro de que se trata de uma ação publicitária. Em sua defesa, muitos anunciantes dizem que o ato de enviar produtos aos youtubers (que na linguagem da plataforma ganham o nome de “Recebidos”) não configura publicidade pois não houve pagamento por aquele espaço. Na interpretação do Conar, no entanto, algumas exibições de produtos e marcas contém apelo de compra e, por isso, deveriam ser sinalizadas como conteúdo publicitário.Dessa vez, a sentença do Conar foi unânime para os oito casos julgados: alteração da peça publicitária, agradava por advertência aos anunciantes. Nesse caso, o Conar avalia a conduta da marca e não, diretamente, dos influenciadores.Veja, abaixo, a lista das ações punidas pelo Conar (todos os vídeos foram retirados do ar nos canais):Ri Happy Brinquedos – “Encontrinho YouTubers”
Influenciadores: Julia Silva, Marina Bombonato, Carol Santina, Felipe Calixto, Long Jump e Manoela AnteloMcDonald’s – “Presente McDonald’s”
Influenciador: Felipe CalixtoBic Graphic – “Pré-material escolar – 2016 recebidos e acumulados”
Influenciadores: Manoela Antelo e Amanda CarvalhoLokas Puket – “Festa do Pijama youtubers mirins”
Influenciador: Carol SantinaPampili
Influenciadores: Julia Silva e Manoela AnteloTurner – “Encontro com personagens do Cartoon Network”
Influenciadores: Felipe Calixto e Manoela AnteloSBT – “Carrossel – O Filme”
Influenciadores: Julia Silva e Felipe CalixtoForoni – “Desafio Foroni”
Influenciadores: Julia Silva, Felipe Calixto, Manoela Antelo e Amanda Carvalho
http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2018/06/06/conar-condena-8-acoes-de-influenciadores-no-youtube.html
https://meiobit.com/385774/ministro-ingles-quer-identidade-digital-unica-contra-bullying/
Postado por Carlos Cardoso, 14/06/2018 em Celular, Segurança
É um fenômeno interessante. Se você pega um carro sem saber dirigir e atropela uma tropa de pandinhas órfãos indo pro colégio, todo mundo cai de pau. Acho até correto. Se você entrar em uma usina nuclear, começar a mexer no painel de controle e explodir tudo por falta de conhecimento, a culpa é sua, mas se fizer qualquer tipo de bobagens envolvendo computadores, tá liberado.
Nada é culpa do usuário, ele é sempre o coitadinho e a Microsoft é responsável por só ter perguntado 5 vezes se ele tinha CERTEZA que queria autorizar a execução do programa EvilMalware2000.exe baixado do ehtudovirus.com.
Agora parece que finalmente, em um raro alinhamento planetário o Universo resolveu punir pessoas por sua própria estupidez, e o alvo da punição é este abestado aqui:
O nome da cavalgadura é Lamar Sequan Brown, um elemento com uma capivara enorme, e que em dezembro de 2011 resolveu fazer um ganho em um condomínio em Charleston, Carolina do Sul. Achando um apartamento vazio, ele quebrou a janela, entrou e fugiu levando uma TV, três laptops e jóias. Só que na pressa ele deixou pra trás… seu celular.
O aparelho foi descoberto pelo dono do apartamento, quando constatou o roubo. Entregue pra polícia, não puderam fazer nada pois estava protegido por senha e a polícia de Charleston não tem Abby, Garcia ou muito menos o Hackerman trabalhando em sua perícia.
Felizmente tinham um policial curioso que via esses seriados e sabia que pessoas costumam ser burras. Depois de quase uma semana ele pegou o aparelho no armário de provas do distrito, e começou a pensar nas combinações possíveis. Não custava tentar. Há gente estúpida o bastante pra usar 1234 como senha, e não deu outra:
1 2 3 4
A foto no fundo de tela era do próprio Lamar e, fuçando nos contatos, os detetives acharam um contato “avó”. Uma ligação e a casa do cidadão caiu. Ele foi preso, julgado e condenado a 18 anos de cadeia, mas seu advogado (sempre eles) tinha uma carta na manga.
O celular foi investigado sem um mandado, a privacidade do acusado foi violada, as provas não são admissíveis, xeque-mate, LET MY PEOPLE GO!
Os policiais de Charleston não são bobos. Depois de muitos anos nessa indústria vital de combate ao crime eles conhecem todas as manhas e mumunhas. Por isso levaram 6 dias para mexer no celular.
A questão é que, legalmente, depois de 6 dias um celular não-reclamado se torna abandonado. Se Lamar tivesse dado queixa da perda do celular seria estabelecida uma relação de posse, legalmente os policiais saberiam que o aparelho era dele então não poderiam tentar acessar sem ordem judicial.
Caso eles quebrassem o código do aparelho e então identificassem Lamar, seu advogado diria que o aparelho foi invadido sem ordem judicial e não poderia ser usado contra ele, e a maioria dos juízes concordaria.
Como ele não deu queixa, perdeu direito à defesa por privacidade.
A alternativa seria usar uma senha decente, e nunca um simples código de 4 dígitos 1234.
Ok a alternativa mesmo seria não levar celular quando for roubar a casa dos outros.
Agora a segunda apelação saiu e por 4 a 1 os juízes decidiram que “só lamento, playboy”. Lamar se for bem-comportado tem chances de sair da cadeia em 2027.
Esperamos que não seja.
Fonte: Courthouse News.
:P
Os ataques de negação de acesso, por exemplo, partem de computadores infectados sem que o dono sequer desconfie.
Postado por Carlos Cardoso, 21/06/2018 às 15:41, em Energia, Engenharia
Como todo mundo de Alderaan sabe, lasers são coisas perigosas. Talvez seja a infância cercada de histórias de ficção científica, mas quando mexi em um laser pela primeira vez, o fiz com respeito. Sei que não devo apontar pro olho, nem pros aviões, mesmo tendo certeza que meu lindo pewpewpew de 200 mW atingiria fácil os 737 decolando do aeroporto aqui perto.
As novas gerações não têm essa noção, e os adultos andam analfabetos também. O resultado é que não adianta todos os avisos e adesivos alertando, alguém VAI fazer besteira, no caso um guri grego de 9 anos.
O pai comprou pra ele um laser no camelô. Pois é, se em 1985 vendiam plutônio em farmácias, em 2018
vendem lasers em camelôs, algo que rendeu um Nobel em 1960. Só que o laser de camelô não tem exatamente uma qualidade muito boa, nem respeita as legislações que limitam potência.
Em teoria os lasers vagabundos não passam de 5 mW, na prática as fábricas estão pouco se lixando, então é mais barato etiquetar como 5 mW a produção toda, que varia, sei lá, de 3 mW a 50 mW, do que testar a potência de cada um.
Pra piorar o pai do guri comprou um laser verde, e verde, que o Caco me perdoe, não é bom. Os lasers verdes trabalham na frequência de 550 nm, e são populares justamente por verde ser a cor para a qual o olho humano tem maior sensibilidade:
O guri, que nunca foi a faca mais afiada da gaveta, pegou o laser e ficou brincando de olhar pra ele. O que não é nada agradável, mesmo passadas acidentais já ofuscam a gente, um pouquinho mais de intensidade e já era. Até pra máquinas. Sabe aqueles lasers que adoram suar nas baladas marreteiras que você ia? Olha o que eles fazem a um sensor de câmera:
JAVIER DE TIMOTEO — laser 5 d mark II sensor KILL
E pior, não tem volta: já era, joga fora e compra outro. Coisa que o guri não vai poder fazer. A retina dele ficou assim:
A retina foi queimada, os nervos foram pra vala então nem cirurgia resolve mais. A visão do guri está embaçada, exames avaliaram a acuidade em 20/20 no olho direito, e agora 20/100 no esquerdo. Nem usar óculos o infeliz usava, tinha visão perfeita. Agora já era.
O caso foi descrito em um artigo do New England Journal of Medicine, as duas autoras acompanharam o garoto por 18 meses. Nenhuma mudança.
Portanto, fica a dica, crianças: não deixem seus pimpolhos brincar com lasers, ou depois eles vão ficar de cara triste.
Parabiose é um nome bonito para uma experiência meio frankensteinesca: unir o sistema circulatório de dois organismos, uma espécie de Centopéia Humana, mas com outros bichos. É uma idéia antiga, tem mais de 150 anos e os resultados desse tipo de experiência foram surpreendentes.
Foi descoberto que se você une um rato velho com um rato novo, o rato novo vive na praia com os brothers e falando mal do rato velho, mas volta pra receber a mesada e-ok experimento errado. No caso foi detectado que após um tempo o rato velho ficou mais forte, mais disposto. Com a disponibilidade de tecnologia para identificar as mudanças, mais detalhes surgiram:O rato velho ganhou novas células tronco musculares, que revitalizaram seus membros. Foram detectadas melhorias na medula espinhal, no fígado e no cérebro. A capacidade de aprendizado do rato velho melhorou, o hipocampo, área do cérebro responsável pelas memórias também ganhou um upgrade.
Pesquisando mais a fundo os cientistas descobriram que ao menos um dos fatores é uma proteína chamada GDF11, Fator Diferenciador de Crescimento 11, muito mais abundante no sangue jovem. A proteína já foi patenteada e está sendo estudava por equipes de Harvard, mas é cedo para saber se teremos uma Pílula da Juventude.
Claro, nem todo mundo quer esperar, e como o procedimento em si é uma simples transfusão, e não envolve drogas, não é regulado fortemente pelo FDA. Isso abriu portas para clínicas aproveitarem o hype e oferecerem o “tratamento”.
Estranhamente a Ambrosia não fica no México, mas em São Francisco e Tampa, que oferecem o “tratamento com sangue jovem”, onde pacientes passam por um tratamento onde recebem transfusão de 1 Litro de sangue jovem, retirado de doadores (espero que sejam doadores) saudáveis e selecionados, entre 16 e 25 anos de idade.
O tratamento existe desde 2016, mais de 120 pacientes pagaram US$8000 pela transfusão de plasma (mais seguro do que sangue puro e com o mesmo efeito, ao menos em ratos).
DIZEM os responsáveis que os resultados são excelentes, mas não é um teste clínico de verdade, não há grupo de controle, duplo-cego, e principalmente o tratamento está sendo oferecido de forma comercial. Cientistas de fora se mostram bastante céticos em relação aos supostos benefícios, humanos em geral costumam ser bem mais complexos do que ratos, e nem sempre os dois organismos funcionam da mesma forma, vide o fiasco da Talidomida, perfeitamente segura em ratinhos.
É possível que os efeitos sejam reais? Talvez, podem não ser, podem ser pequenos demais para justificar o investimento ou podem ser a base de uma descoberta revolucionária que ampliará nossa expectativa de vida em décadas.
A única certeza é que essa resposta não virá de uma clínica atropelando os protocolos de pesquisa, mas eles estão literalmente sugando sangue de Millenials, então não tenho como ficar realmente contra essa gente.
Fonte: Inverse
Esse custo fixo vale para todos os vendedores, independente da reputação; mas só será cobrado se o pedido for inferior a R$ 120. Caso contrário, valerá apenas a taxa de 11% ou 16%.
Isso significa que, no caso de pedidos menores, os vendedores terão que arcar com uma taxa fixa de R$ 5 — além da porcentagem sobre o valor total. Nem todo mundo recebeu bem essa novidade:
Informações e privacidade no Twitter Ads
Informações e privacidade no Twitter Ads O Mercado Livre diz que “o aumento dos preços dos Correios nos pegou tão de surpresa quanto você, e nos obrigou a fazer algumas alterações para garantir a melhor experiência possível”.
A empresa afirma que, com a nova tarifa, será possível “lidar com os aumentos dos Correios” e oferecer mais fretes grátis aos compradores.
Pelo visto, o Mercado Livre está tentando estimular pedidos com valor maior. O vendedor já era obrigado a oferecer frete grátis nestes casos:
https://tecnoblog.net/248713/mercado-livre-tarifa-venda-120-reais/
Normalmente uma criança com três pais é fruto de uma daquelas festinhas de embalo caprichadas, onde ninguém é de ninguém e acaba-se com um rabo-de-galo de DNA. Ou, como é mais frequente, tudo começa com uma intervenção genética para salvar uma criança da morte certa.
Os dois pais no caso são duas mães, o procedimento é uma daquelas magias tecnológicas que soam como ficção científica, mas já são feitas tem pelo menos 6 anos. Basicamente envolve este bichinho aqui:
É uma bolsomitocôndria, a mais interessante das organelas celulares. Ela parece uma bactéria, e a teoria mais popular é que muito, muito tempo atrás (uns 5.900 anos se você estuda no Texas) uma bactéria entrou em uma célula e desenvolveu uma relação de simbiose.
As mitocôndrias possuem DNA próprio, e são 100% das vezes repassadas somente pela mãe. A desvantagem é que elas acabam desenvolvendo doenças próprias, e é basicamente impossível tratar doenças de DNA mitocondrial.
A solução? Você pega um óvulo de uma mulher sem doenças mitocondriais e o óvulo da futura mãe. Retira o núcleo do óvulo da mãe, que é onde está todo o DNA suculento de primeira que garantirá ao futuro Cléverson Carlos seus olhos azuis, e o implanta no óvulo da doadora, que antes teve seu núcleo removido.
Fecha-se tudo, apresenta-se o Sr óvulo de roupa nova ao Sr Espermatozoide, e como eles se amam muito, dão um abraço especial e… — ok essa analogia está complicada sem uma analogia feminina pro óvulo. Úvula? Não, ela costuma ver espermatozoides mas em desvio de função.
Ok: o óvulo é fecundado, a criança se desenvolve com todas as características genéticas do pai e todas as da mãe menos as mitocôndrias, e seus descentes estarão livres da doença que a teria matado ou prejudicado pelo resto da vida.
Como era de se esperar a técnica é mal-compreendida pelo comentarista de portal que se comunica por grunhidos, e despertou bastante polêmica, com as acusações de sempre: eugenia, brincar de deus, há coisas que os cientistas não devem mexer, etc.
O curioso é que a técnica que permite que esse óvulo manipulado seja usado foi alvo das MESMAS críticas no começo dos anos 80: a Fertilização In Vitro, o popular bebê de proveta, algo tão comum hoje em dia que as pessoas nem mencionam que nasceram graças a ela.
Na época o Vaticano chilicou, um monte de gente fez previsões apocalípticas de bebês-frankenstein, e havia até o argumento de que bebês de proveta não seriam criação divina então nasceriam sem alma, o que é um absurdo sem nenhum embasamento científico, todos sabemos que só os bebês ruivos não têm alma.
Agora a mesma Inglaterra que foi pioneira na fertilização in vitro é pioneira na terapia mitocondrial, é o primeiro país onde o procedimento é Legal, desde 2016. Singapura está discutindo o assunto, e agora parece que serão atropelados pela Austrália.
Um comitê do Senado passou três meses estudando o processo, e confirmaram que a técnica não envolve edição de DNA, nem pode ser usada para criar “bebês de butique”, com características escolhidas pelos pais. Isso are caminho pra uma legislação aprovando o procedimento no país.
Em média são 60 bebês com doenças mitocondriais nascidos na Austrália todos os anos. Esse número pode ser reduzido virtualmente a zero com a técnica.
O planeta virou um puteiro gay
Desde a clássica briga do Metallica contra o Napster (pergunte a seus pais) o jogo de gato e rato não parou. O YouTube mesmo é paranóico, paranóico e insano pois se você botar quatro segundos de uma música eles mandam os ninjas atrás de você, mas há filmes inteiros online a anos sem ninguém tirar do ar.
A estratégia das gravadoras era suja: iam atrás de pessoas comuns com intenção de intimidar e forçar acordos. De US$ 5 mil em US$ 5 mil obtinham um bom lucro. Um desses casos envolveu o Universal Music Publishing Group, que processou Stephanie Lenz por violar os direitos autorais de uma música do Prince. O vídeo que causou o imbroglio todo foi este aqui:
Stephanie Lenz — “Let’s Go Crazy” #1
A Universal usou o DMCA — Digital Millenium Copyright Act para tirar o vídeo do ar. A Electronic Frontier Foundation entrou na história e contestou judicialmente a atitude.
O questionamento era simples: o DMCA, criado para proteger copyright, poderia ser usado em um caso tão óbvio de fair use? Toda legislação de direitos autorais reconhece usos legítimos, como citações, trabalhos acadêmicos e uso pessoal. Não havia nenhuma intenção de auferir lucro com o vídeo.
A Universal comprou a briga alegando que não era função dela determinar o que era uso legítimo.
Agora, depois de onze anos de idas e vindas onde o processo bateu nas portas da Suprema Corte, as partes chegaram a um acordo. O caso em si rendeu muito mais do que isso, e não falo nem dos honorários dos advogados envolvidos.
A Universal reviu todo seu processo de identificação de violações de direitos autorais, afrouxando a perseguição a usos claramente legítimos. Óbvio que ainda há muita coisa errada, mas é um começo.Fonte: EFF.https://meiobit.com/387703/gravadora-universal-finalmente-encerra-processo-surreal-de-11-anos-do-dancy-baby/
No episódio de Jornada nas Estrelas Adaga da Mente (S01E09) a Enterprise está visitando uma colônia penal para criminosos insanos onde um cientista desenvolveu um tratamento revolucionário, um método não-invasivo que acalma os prisioneiros e os livra de suas tendências criminosas. Claro, logo descobrem que na verdade o equipamento funcionava como controle mental e podia ser usado até para lobotomizar os prisioneiros.
A idéia era aterradora na série, mas mais aterrador é saber que por muito tempo lobotomias foram indicadas para pacientes psiquiátricos.
A lobotomia é um procedimento onde o cortex pré-frontal é destruído cirurgicamente, alterando a personalidade e o comportamento do paciente. A técnica foi desenvolvida pelo cirurgião português António Egas Moniz, e rendeu a ele um Prêmio Nobel de medicina em 1949.
Entre 1940 e 1950 só nos EUA foram realizadas mais de 2.000 cirurgias, lobotomias viraram panaceia para todos os males, até criançasbagunceiras foram tratadas dessa forma, culpa principalmente de um carniceiro chamado Walter Freeman. No final dos anos 40 ele perdeu a licença de cirurgião por matar muita gente, mas continuou suas “pesquisas” com um colega que ainda podia operar. Ele então tomou conhecimento de uma técnica italiana e passou a fazer lobotomias transoculares.
A técnica de Freeman consistia em usar um furador de gelo (depois de umas 2.000 operações ele arrumou um instrumento profissional) para perfurar o osso no fundo do olho, inserir uma cânula no cérebro, martelar até a posição, e injetar álcool, matando neurônios. Ele também girava e torcia a cânula, causando dano mecânico no córtex pré-frontal.
O procedimento era realizado em consultório, a anestesia era aplicada com uma máquina de eletrochoque que induzia convulsões. Os resultados variavam do sucesso completo à zumbificação total.
A taxa de mortalidade da operação do Freeman era de 15%. Dos que sobreviviam muitos passavam a ter convulsões eventuais, e vários tinham que ser ensinados de novo a comer e usar o banheiro.
Perda de visão era outro efeito comum, mas isso não impediu Freeman de viajar pelo país divulgando sua técnica, e os pacientes desesperados faziam fila, a informação era pouca, os resultados ruins varridos para debaixo do tapete e não havia alternativa de tratamento. Até gente famosa entrou na onda, e Rosemary Kennedy, irmã do futuro presidente John Kennedy sofreu uma lobotomia para se tratar de rebeldia adolescente. Aos 23 anos Freeman destruiu seu cérebro. Ela não conseguia mais andar, controlar a bexiga e ficou com a capacidade mental de uma criança de dois anos. Rosemary morreu em 2005, aos 86 anos.
Ah sim, 40% dos pacientes de Freeman eram homens gays perfeitamente saudáveis mas socialmente encostados na parede, e viam na promessa da lobotomia a cura de sua “doença social”.
Esse carniceiro martelou cérebros até 1967, quando uma paciente, Helen Mortensen, morreu sob seus “cuidados”. Foi durante a terceira lobotomia que ela fazia com Freeman, quando sofreu uma hemorragia cerebral e morreu.
Freeman perdeu pacientes ao parar cirurgias para posar para fotos, nunca usava luvas ou máscaras.
Ah sim, ele lobotomizou 19 crianças, a mais nova com 4 anos de idade.
Agora aparece essa matéria: “Estimulação elétrica do cérebro pode reduzir crimes violentos no futuro”.
O estudo foi feito pela Universidade da Pennsylvania e a Universidade Tecnológica Nanyang, Singapura. Eles pegaram 86 adultos saudáveis, metade foram submetidos a 20 minutos de estimulação elétrica do cérebro.
Ao final todos foram apresentados a dois cenários de violência, um de agressão genérica, outro de agressão sexual. Eles responderam questionários sobre a possibilidade de se verem como protagonistas das histórias.
O resultado entre os que receberam o tratamento foi notável: 47% menos homens se viram capazes da agressão violenta, e 70% a menos se imaginaram protagonizando a agressão sexual, em comparação com o grupo de controle.
Um monte de gente já está vislumbrando as aplicações: tornozeleiras de testa, talvez implantes monitorados remotamente aplicando dosagens terapêuticas de eletricidade, controlando os impulsos violentos da parcela indesejável da sociedade. Uma versão humana moderna e com Bluetoothda castração química do Alan Turing.
Balas não fazem bem ao cérebro, nem mesmo balas mágicas, e esse tipo de afobamento e precipitação é muito ruim. Tivemos a lição do hype da lobotomia, mas pelo visto não aprendemos. Corre o risco de descobrirmos tarde demais que estimulação contínua do cortex pré-frontal é uma excelente forma de criar psicopatas violentos, até porque o cérebro é ótimo em criar resistência a drogas e tratamentos, e quanto eles param, os sintomas voltam com força total.
Isso pode virar a nova Ritalina, com milhões e milhões de crianças perfeitamente normais e agitadas como toda criança sendo tratadas, não mais com pílulas, mas com estimuladores elétricos. Será a Renascença dos Bonés.
https://meiobit.com/387775/lobotomia-cientistas-usam-estimulacao-eletrica-do-cerebro-para-reduzir-violencia/
Artigo:
https://medium.com/stanford-magazine/stanford-research-on-effects-of-radioactivity-from-bikini-atoll-nuclear-tests-on-coral-and-crab-dna-48459144020c
Documentário:
Não existe nada mais suscetível à moda do que o mundo dos negócios. Todo ano surgem técnicas, filosofias e outras bobagens que prometem otimizar processos e maximizar lucros, gerando toda uma sinergia e-droga, isso é contagioso.
Uma época foi a moda dos ISOs, o pessoal tinha mais ISO que aquele seu amigo piratão. Até casa de tolerância tinha ISO 9000. Internamente inventavam co-gestão, gerenciamento participativo, programas de incentivo, gamificação. Na arquitetura foi a festa, havia empresa onde não havia nomes nas salas, todo mundo poderia entrar e usar a que quisesse. Outras seguiram a moda de abolir salas e usar só cubículos, as mais descoladas partiram pro conceito de open office.
As startups descoladas aboliram o conceito de você ter a “sua” mesa, algumas aboliram as próprias mesas, trocando-as por pufes, aquelas coisas que originalmente só se achava em puteiro e casa de tia.
Essas desgraças que só são confortáveis pra gente hiperativa com menos de 20 anos se espalharam pelas empresas modernosas, que adotaram toda uma série de filosofias de design de interiores promovendo a infantilização de seus espaços, fazendo com que millenials inseguros se sintam em casa, em seus safe spaces, e se você acha que estou exagerando…
Só tem um problema: Esses ambientes altamente descolados são péssimos pra produtividade. Mesmo cubículos também são. Eles funcionam para quem faz trabalho burocrático, mas quem faz trabalho criativo vem sofrendo calado faz tempo. Por sorte os Millenials estão percebendo isso e começaram a reclamar também.
Uma pesquisa do Commercial Cafe com 2107 pessoas revelou que ninguém aguenta mais espaços abertos, mesões onde você não tem nenhuma privacidade, entregadores têm que gritar seu nome no salão, e você abre suas encomendas na frente de todo mundo. Passa gente do seu lado toda olha metendo olho na sua tela, nem tirar meleca é possível sem ir parar no Instagram alheio.
Como resultado 42.86% dos entrevistados disseram que seu modelo de escritório ideal é uma sala particular. 22,59% preferem Home Office. Só 9.87% gostam do tal Open Office. Menos ainda curtem baias, 4.89% mas é compreensível, lembra o emprego dos pais.
A verdade é que não há nada melhor do que ter sua própria sala, onde você pode ser produtivo e antisocial o quanto quiser. A Microsoft era assim, antes de se render à Moda. Sério, nenhuma startup se compara a isto:
As reclamações são muitas, e estudos mostram que é comum o funcionário levar mais de 20 minutos para conseguir se concentrar em algo, com interrupções constantes e barulho, problema reportado por 60% de todo mundo que trabalha em cubículos, e só 16% de quem tem sala fechada.
A situação é tão crítica que há funcionários da Apple pensando em pedir demissão, com a mudança para o campus novo e o fim das salas fechadas.
Aos poucos a geração atual está se dando conta da importância de espaço pessoal e individualidade, e isso é bom. Eles podem encontrar um bom ponto de equilíbrio entre a insanidade das startups lacradoras e a máquina esmagadora de almas que eram os escritórios de antigamente.
Quanto a isso, não tenho como concordar mais.
https://meiobit.com/388059/millenials-descobrem-o-obvio-todo-mundo-odeia-escritorio-aberto/
Para alguns, é ótimo, ajuda a passar o tempo, mas, para outros, dificulta a concentração no trabalho: é conversinha aqui e ali, é telefone tocando, é gente entrando e saindo, é barulho e cheiro de comida dos outros, é uma absoluta falta de privacidade.
Já foi pior, claro: muitas vezes fui me esconder em alguma sala isolada em protesto contra a fumaceira dos fumantes.
Sem que ninguém tenha percebido a questão sobre a existência de fantasmas, pés-grandes, aliens, poltergeists, OVNIs e todo tipo de fenômeno paranormal foi respondida por volta de 2010, com a popularização dos celulares com câmeras. O número de avistamentos continua o mesmo, e a documentação é sempre a mesma: vídeos filmados com uma batata, pelo Michael J. Fox, bêbado, durante um terremoto, em um navio em uma tempestade. Ah sim e a batata é Betamax.
Para piorar é seguro dizer que 100% das imagense vídeos de avistamentos nos canais de ufeiros no YouTube são forjados, o que é interessante, afinal se há tantos casos “reais” pra quê precisam mentir?
Por isso mesmo quando aparece um caso que não pode ser imediatamente desmascarado, a comunidade se agita, poucas vezes ficaram mais agitados do que com a descoberta de um corpo mumificado no deserto chileno em 2003, batizado de Ata:
Complicado, né? Todo mundo lembra na hora de um alien, e é natural, somos martelados por todos os lados pela mídia para entendermos essa como a imagem de um alienígena, mas sabe o que eu reconheci quando vi a imagem pela primeira vez? Um Sleestak.
Os monstros-vilões do (péssimo, reconheço) seriado O Elo Perdido deram pesadelos a uma geração de crianças, bem antes dos alienígenas de Hollywood se unificarem em modelos padronizados, como os greys, reptilianos, etc. Mesmo assim eu reconheço que Ata pode ser associada com aliens, visualmente.
Só há um problema: Ata tem 18 cm de altura.
Obviamente a origem de Ata é desconhecida, mas podemos descartar origem extra-terrestre aplicando uma ferramenta filosófica criada por um sujeito chamado Guilherme de Ockham (1285-1347). Basicamente ele determinou que “entidades não devem ser desnecessariamente multiplicadas”: em qualquer problema a solução é mais facilmente encontrada apostando-se na simplicidade, e se há duas soluções prováveis, a mais simples usualmente é a correta.
Isso vale pra tudo, de ações militares a desenvolvimento de software. Vejamos no nosso caso como explicar Ata:
1 — Ela é parte de uma espécie extraterrestre que evoluiu independentemente, entre toda a infinita diversidade e infinitas combinações evolutivas, sua espécie chegou ao quase exato modelo do corpo humano, com duas costelas a menos mas até o mesmo número de dedos e vértebras, com uma semelhança maior do que a nossa com chimpanzés, que estão a uma escarrada evolucionária de virar gente.
Essa espécie desenvolveu um programa espacial, dominou o vôo interestelar, saiu pra explorar o universo e entre milhares de estrelas vieram parar no nosso Sistema Solar, encontrando um planeta com criaturas quase iguais a eles, só que gigantes.Durante uma dessas explorações Ata sofreu um acidente e morreu em uma caverna no Chile, sem roupas. Seus companheiros a abandonaram e seguiram adiante talvez para explorar Marte.
Ou então:
2 — Ata é um feto ou um recém-nascido humano com graves problemas genéticos.
Os ufeiros claro não aceitam a segunda hipótese, e estão estilando de raiva com os resultados de uma pesquisa que durou quatro anos, feita por Stanford e a Universidade da Califórnia em São Francisco.
Os cientistas isolaram DNA da medula óssea de Ata, até conseguir purificar o suficiente para uma bateria de testes, alguns que sequer existiam em 2003. O resultado foi que a pobre menina se fosse alienígena seria perfeitamente saudável mas como humana estava bem estropiada.
Foram encontrados pelo menos 52 marcadores genéticos relacionados com mutações, muitas envolvendo o desenvolvimento do esqueleto, e várias delas desconhecidas. Geneticamente Ata ainda é homo mulher sapiens do sexo feminino, tendo morrido logo antes ou logo depois do parto prematuro. O mais intrigante é seu esqueleto: ela desenvolveu envelhecimento precoce e seus ossos são os de uma criança de 6 anos, só que menores.
Isso provavelmente acarretou insuficiência respiratória, agravada por uma hérnia diafragmática congênita, uma condição onde o diagragma não se fecha totalmente durante o desenvolvimento fetal. A pobre Ata tinha tudo, Síndrome de Kabuki,que causa deformação facial, Síndrome de Seckel tipo 1, que causa retardo mental e nanismo proporcional, Síndrome de Larsen, que causa sei lá o quê e até Síndrome da Sinostose Espôndilo–Carpo–Tarsal que pelo nome deve fazer a criança nascer com a cara do Costinha.
Ah sim, fora essa parte esquisita o genoma de Ata é perfeitamente humano, se encaixando certinho no perfil genético dos habitantes da região onde foi encontrada. E claro que a pesquisa não foi feita para contestar os ufeiros, havia motivos bem mais válidos, mas não custa nada dar uma espetada e no paper detalhando o trabalho é dito com todas as letras que “o espécime tem origens puramente terrestres”.
Quanto à origem das mutações, uma das hipóteses é que os pais de Ata tenham trabalhado nas minas de nitratos da região, e que estes tenham causado as deformações congênitas. Claro, sempre pode ser também radiação de um tipo desconhecido, usado na propulsão das naves alienígenas que estudavam os humanos chilenos e…
O paper com a pesquisa se chama Whole-genome sequencing of Atacama skeleton shows novel mutations linked with dysplasia e pode ser encontrado clicando no link.
https://meiobit.com/388174/para-surpresa-de-ninguem-esqueleto-alienigena-era-so-um-humano-esquisito/
https://g1.globo.com/carros/noticia/por-que-especialistas-recomendam-embrulhar-chaves-automaticas-do-carro-em-papel-aluminio.ghtml
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en"><p lang="pt" dir="ltr">Apenas 22% dos estudantes que chegam à Universidade tem "plena condição de compreender textos e de se expressar". Ou seja, 78% dos calouros universitários não compreendem textos e, consequentemente, são incapazes de interpretá-los. Confira em <a href="https://t.co/5bwZ0kpNiq">https://t.co/5bwZ0kpNiq</a> <a href="https://t.co/Sdq6RHxAEd">pic.twitter.com/Sdq6RHxAEd</a></p>— Gerd Wenzel (@gerdwenzel) <a href="
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https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2018/07/nunca-se-escreveu-tanto-tao-errado-e-se-interpretou-tao-mal.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha