Calvinismo de Donald Trump? O Que Acham?

editado February 2017 em Religião é veneno
Nesta entrevista Donald Trump declara que existem pessoas que já nasceram perdedores. Seria esta opinião, calvinismo?

Comentários

  • editado February 2017
    Parece mais retórica.
  • Ele parece ser um hereditariano forte, só isso.
  • PugPug
    editado February 2017
    Podemos escolher focar-nos contra a crença da predestinação, que é uma estupidez. Ou, utilizar a nossa energia conduzindo as nossas vidas como desejamos.
    Um perdedor é, penso eu, ficar focado contra a crença alheia da predestinação. O vencedor é quem prefere focar em si memo e realizar a sua vida.

    Vcs o que pensam?
  • Tinha um Pastor aqui no RJ que misturava a doutrina da predestinação com a teologiaa daa prosperidade .
    Cntuso concordo com a opinião do Senhor deus todo poderoso 
  • Cntuso concordo com a opinião do Senhor deus todo poderoso 

    Que é?
  • Pug disse:
    Cntuso concordo com a opinião do Senhor deus todo poderoso 

    Que é?

    Retórica (do latim rhetorica, originado no grego ῥητορικὴ τέχνη [rhêtorikê], literalmente a arte/técnica de bem falar, do substantivo rhêtôr, «orador») é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.

     
  • Opinião é retorica?
  • Pug disse: Opinião é retorica?

    Ele pode estar falando isso só para persuadir , afinal ele é um político , é isso que eu quis dizer .
  • editado February 2017
     A predestinação calvinista diz respeito apenas à salvação e à perdição.
    Trump se referia a perdedores em termos bem mais seculares.
  • A predestinação calvinista diz respeito apenas à salvação e à perdição.
    Trump se referia a perdedores em termos bem mais seculares.

    Será que ele percebe essa distinção?
    Será que os calvinistas entenderão, igualmente, a diferença?

    A bem dizer, o vídeo não fala de calvinismo. Mas a teologia calvinista poderá ser entendida desse modo. Ou não, pois não sei responder.
  • A bem dizer, o vídeo não fala de calvinismo.

    Pois é , foi você que falou essa merda 
  • Os calvinistas, não sei se todos, acreditam em que o sucesso material é uma indicação de que aquela pessoa é uma eleita, enquanto que os perdedores provavelmente são os condenados.

    Isto permite que não sintam culpa por serem ricos diante da pobreza, ao contrário dos católicos.
  • Fernando_Silva disse: Os calvinistas, não sei se todos, acreditam em que o sucesso material é uma indicação de que aquela pessoa é uma eleita, enquanto que os perdedores provavelmente são os condenados.

    Isto permite que não sintam culpa por serem ricos diante da pobreza, ao contrário dos católicos.


    Calvino ao comentar o relato das conseqüências da maldição na Queda nos ensina que, antes, o trabalho era como que “um brinquedo”, agora, uma “maldição”:

    Da terra comerás com trabalho todos os dias de tua vida. Pela expressão “comer da terra” entende Moisés viver dos frutos que provêm dela. O termo hebraico que nós traduzimos como “trabalho” significa também “enfados” e “insatisfações”. É o oposto do labor agradável em que se ocupava Adão anteriormente, de tal modo que lhe era como um brinquedo ou passatempo, pois que não havia sido criado para nada fazer, mas para ocupar-se em alguma coisa. Por esta razão, o Senhor o instalara no jardim para cultivá-lo, mas nesse labor não tinha senão prazeroso deleite; agora, lhe impôs um trabalho servil, tal como se condenado fosse às galés (CALVINO [CD-ROM] Gn 3.17, p. 103).

    Que os outros se levantarão bem de manhã e se deitarão bem tarde, e comerão o pão de angústia (Sl 127.2); o Senhor, porém, dará descanso a seus bem-amados, a saber, até onde o que havia sido corrompido por Adão é restaurado pela graça de Cristo; os fiéis sentem a Deus mais generoso para com eles e gozam do sulçor de sua paterna indulgência. (CALVINO [CD-ROM] Gn 3.19, p. 106).

    Disto impõem-se concluir que nada nos faltará e que abundância de fruto colheremos, se a Deus nos voltarmos. E se pobreza e indulgência sofremos, isto resulta de falta nossa, porque rejeitamos a bênção de Deus mediante nossa maldade (CALVINO [CDROM] Is 30.23, p. 703).
  • Fernando_Silva disse: Os calvinistas, não sei se todos, acreditam em que o sucesso material é uma indicação de que aquela pessoa é uma eleita, enquanto que os perdedores provavelmente são os condenados.

    Isto permite que não sintam culpa por serem ricos diante da pobreza, ao contrário dos católicos.

    Tem mais coisa aí.
    Os calvinistas defendiam que um eleito possivelmente seria reconhecido por uma vida devota, honesta e laboriosa e alguém assim tender a ser bem sucedido no trabalho e nos negócios, o que foi a base do livro de Weber, que associava a moral calvinista ao espírito do capitalismo.
  • Tem mais coisa aí.
    Os calvinistas defendiam que um eleito possivelmente seria reconhecido por uma vida devota, honesta e laboriosa e alguém assim tender a ser bem sucedido no trabalho e nos negócios, o que foi a base do livro de Weber, que associava a moral calvinista ao espírito do capitalismo.

    Continuo sendo céptico. Mas será necessário um processo de intenção e juízos de valor. No fundo igualar-se a quem pensar ser eleito e desconsiderar os outros.
  • Continuo sendo céptico. Mas será necessário um processo de intenção e juízos de valor. No fundo igualar-se a quem pensar ser eleito e desconsiderar os outros.

    O Calvinismo é a teologia mais fácil de ser compreendida porque sua premissa fundamental é brutalmente óbvia, Deus faz o que quer e quem não gostar, dane-se.
    Assim, ninguém sabe quem são os predestinados eleitos, nem os próprios.  Acreditam que Deus elege aqueles que tem uma vida santa, mas se Deus quiser mandar os santos para o inferno e eleger os devassos, não há o que contestar segundo o calvinismo.
  • editado February 2017
    Acauan disse:
    Continuo sendo céptico. Mas será necessário um processo de intenção e juízos de valor. No fundo igualar-se a quem pensar ser eleito e desconsiderar os outros.

    O Calvinismo é a teologia mais fácil de ser compreendida porque sua premissa fundamental é brutalmente óbvia, Deus faz o que quer e quem não gostar, dane-se.
    Assim, ninguém sabe quem são os predestinados eleitos, nem os próprios.  Acreditam que Deus elege aqueles que tem uma vida santa, mas se Deus quiser mandar os santos para o inferno e eleger os devassos, não há o que contestar segundo o calvinismo.

    Debatia muito isso com um amigo quando era crente, hoje ele é Pastor presbiteriano .
    Ele dizia que a mensagem de calvino levou o povo a santificação a uma vida fugindo do pecado , que houve um despertamento , pois ninguém sabia se era ou não uma escolhido .Não sei se isso é verdade.
    Alguns dizem que Calvino explicou o Deus da Bíblia , nesta questão .
  • Debatia muito isso com um amigo quando era crente, hoje ele é Pastor presbiteriano .
    Ele dizia que a mensagem de calvino levou o povo a santificação a uma vida fugindo do pecado , que houve um despertamento , pois ninguém sabia se era ou não uma escolhido .Não sei se isso é verdade.
    Alguns dizem que Calvino explicou o Deus da Bíblia , nesta questão .

    Como expliquei no Manual, todos os protestantes são predestinistas, a diferença é que Arminianistas acreditam apenas na predestinação positiva, enquanto Calvino defendeu que Deus predestinou a esmagadora maioria da humanidade ao inferno, tendo os criado apenas para este fim.
    Esta é uma crença brutal, mas muito motivadora.
    Se você acredita em um Deus assim, vai fazer tudo que lhe é possível para manter sua confiança de que é um dos eleitos, mesmo que não tenha nenhuma garantia quanto a isto.
  • editado February 2017
     
     Acauan disse:
    Debatia muito isso com um amigo quando era crente, hoje ele é Pastor presbiteriano .
    Ele dizia que a mensagem de calvino levou o povo a santificação a uma vida fugindo do pecado , que houve um despertamento , pois ninguém sabia se era ou não uma escolhido .Não sei se isso é verdade.
    Alguns dizem que Calvino explicou o Deus da Bíblia , nesta questão .

    Como expliquei no Manual, todos os protestantes são predestinistas, a diferença é que Arminianistas acreditam apenas na predestinação positiva, enquanto Calvino defendeu que Deus predestinou a esmagadora maioria da humanidade ao inferno, tendo os criado apenas para este fim.
    Esta é uma crença brutal, mas muito motivadora.
    Se você acredita em um Deus assim, vai fazer tudo que lhe é possível para manter sua confiança de que é um dos eleitos, mesmo que não tenha nenhuma garantia quanto a isto.

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    O primeiro pressuposto arminiano referente à salvação é a idéia de que o homem possui livre-arbítrio. 
    O Calvinismo defende a expiação limitada, e o Arminianismo defende a expiação ilimitada .
    Armínio aceitava a eleição, mas acreditava que a questão de salvar alguns e condenar outros tinha o seu fundamento na presciência de Deus. Essa eleição era condicional e não incondicional. Afirmava também  que Deus concedia aos santos uma graça tamanha que eles não precisariam cair, embora a Bíblia praticamente ensinasse que era possível ao homem perder a salvação(Segundo ele). Ele não quis fazer de Deus o autor do pecado nem o homem um  Robô . 
    Foi isso que me ensinaram .
     
  • editado February 2017
    No Evangelho  não há espaço para esse bololô nem de teorias arminianóides nem de predestinianóides. A mensagem evangélica é clara, quem  seguir os mandamentos de amar a "Deus" com todo seu entendimento e a uns aos outros como a si mesmo, está salvo.
  • Pelo que um amigo calvinista meu explicou, as boas obras são uma evidência para a salvação.

    Mas é altamente contingente. Dá para ter obras boníssimas e ser condenado e dá para ter desgraça e ser um fdp e ser salvo.

    Também é impossível perder a salvação. Não existe ex-cristão, quem diz que o é nunca foi.
  • Marte disse: Pelo que um amigo calvinista meu explicou, as boas obras são uma evidência para a salvação.

    Mas é altamente contingente. Dá para ter obras boníssimas e ser condenado e dá para ter desgraça e ser um fdp e ser salvo.

    Também é impossível perder a salvação. Não existe ex-cristão, quem diz que o é nunca foi.

    O que é engraçado é que a maioria dos cristãos não estão nem aí para essa questão .
    Muitos não ouviram falar de Calvino , muito menos de Armínio .
    E muitos que ouviram não sabem diferenciar a doutrina da predestinação da doutrina da perseverança dos santos .
  • editado February 2017
    Marte disse: Pelo que um amigo calvinista meu explicou, as boas obras são uma evidência para a salvação.
    ...
    Também é impossível perder a salvação. Não existe ex-cristão, quem diz que o é nunca foi.

    Os cinco pilares do Calvinismo estão definidos no TULIP:
    Depravação Total (Total Depravity)
    Eleição Incondicional (Unconditional Election)
    Expiação Limitada (Limited Atonement)
    Graça Irresistível (Irresistible Grace)
    Perseverança dos Santos (Perseverance of the Saints)

    O pilar da depravação total estabelece que o Homem caído é uma criatura tão depravada que pouco importa suas obras, elas são como trapos sujos diantes de Deus, conforme registra o texto bíblico.  O Calvinismo também define os humanos como gusanos nojentos, chamada Teologia do Verme.

    Segundo a TULIP o eleito não pode perder a salvação, pois a "perserverança dos santos" lhe foi imputada diretamente por Deus e nada que faça poderá superar esta marca.  Só que para os calvinistas, todos os eleitos são necessariamente cristãos, mas nem todos os cristãos são necessariamente eleitos.
  • Pequeno Manual para Entender os Crentes

    Capítulo 12 - Esaú e Jacó

    Publicado originalmente em 31 Jan 2006, 16:37

    Os que leram este Pequeno Manual até aqui podem interpretar que as observações sobre como entender os crentes terminam por igualá-los todos em um amálgama genérico, do qual são pinçadas as semelhanças e ignoradas as diferenças.

    Uma interpretação mais correta foi dada no capítulo 7, quando dito que "Entender um grupo é, essencialmente, entender sua cultura." e "Dada a fragmentação dos crentes em uma miríade de denominações, muitas delas subdivididas em diversas vertentes, o olhar externo as identifica, a princípio, como um conjunto não uniforme de sub-culturas e micro-culturas derivadas da tradição cristã, semelhantes entre si por alguns pontos em comum e diferenciadas umas das outras por muitos pontos de divergência."

    O entendimento, portanto, não requer apenas a identificação das semelhanças e diferenças reinantes no grupo observado, mas também e principalmente dos modos como semelhanças e diferenças interagem e convergem para uma identidade comum. Ou, em outras palavras, entender um grupo é descobrir sua unidade a partir de sua diversidade.

    Entre os crentes a identidade comum é explicitada socialmente no costume de tratarem-se entre si por "irmãos".
    Pode ser exagerado analisar as diferenças entre estes irmãos a partir de uma analogia bíblica com Caim e Abel, mas parece-nos suficiente tomar por comparativo Esaú e Jacó, que partem da mesma origem, entram em conflito, se afastam e se reaproximam conforme o momento de suas narrativas.

    De modo semelhante os crentes se afastam e entram em conflito entre si por conta de suas diferenças, cujas principais são:

    Teológicas - Calvinistas e Arminianistas, Fundamentalistas e Liberais;
    Origem - protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, independentes e neocristãs,
    Denominacionais - Dezenas de milhares de denominações;
    De usos e costumes - Conservadores e modernistas.

    Cada uma destas divisões pulveriza-se em facções, dissidências, variantes, modismos e fatores individuais.
    Como há livre combinação entre as diferenças, crentes de uma mesma denominação podem divergir quanto a teologia, denominações da mesma origem não concordarem quanto a usos e costumes ou determinados modismos dividirem os membros de uma mesma congregação.

    Tenho as diferenças teológicas como mais significativas, particularmente a controvérsia histórica que, dentre aqueles com conhecimento teológico mínimo, divide os crentes em Calvinistas e Arminianistas.

    Os Calvinistas tem por fundamento os cinco pontos formulados por Calvino e conhecidos pela sigla TULIP, das iniciais em Inglês de total depravação, incondicional (unconditional) eleição, limitada expiação, irresistível graça e perseverança dos santos.
    O resumo desta doutrina pode ser expresso no nome de uma flor, mas não é nem um pouco romântico, pois prega que o homem é um ser totalmente depravado, incapaz de optar livremente pelo BEM e assim é o próprio Deus quem desde antes da fundação do universo predestinou de modo irresistível seus eleitos para a glória eterna e os demais para uma viagem sem escalas para o inferno. Por esta doutrina o sacrifício vicário de Jesus de Nazaré teria sido destinado exclusivamente aos eleitos, os demais, literalmente, danem-se: a tal de expiação limitada.
    Para os Calvinistas o livre arbítrio humano fere a soberania divina, logo, entendem que o homem não tem livre arbítrio coisa nenhuma e seríamos todos apenas marionetes da vontade divina.
    A melhor ilustração do Calvinismo é a Teologia do Verme, que classifica os humanos como gusanos nojentos, que devem se dar por satisfeitos com qualquer coisa que venha de Deus, incluído aí o estranho hobby dele de criar seres vivos e conscientes com o único propósito de torturá-los pela eternidade afora.

    Já os seguidores de Arminius (teólogo holandês do século XVI) costumam ser tidos como opostos dos Calvinistas e bem que gostariam de sê-lo, mas isto não é exatamente correto, já que esta doutrina, ao contrário do que muitos pensam, não nega a predestinação divina dos eleitos, apenas tenta conciliá-la com o livre arbítrio humano, que os Calvinistas rejeitam e os Arminianistas defendem.
    Só que aí o bicho pega.
    Os Arminianistas que crêem no dogma da inerrância e suficiência das Escrituras não podem negar as referências bíblicas à predestinação, mas se recusam a aceitar a tese Calvinista de que Deus tenha predestinado seres humanos ao inferno sem lhes dar qualquer oportunidade de redenção, reservada apenas para uma panelinha pré-selecionada.
    O dilema dos Arminianistas é a escolha entre crer em um Deus cruel, negar o dogma da inerrância e suficiência bíblica ou tentar conciliar o aparentemente inconciliável - predestinação e livre-arbítrio.
    Escolheram a última opção, o que torna as facções fundamentalistas do Arminiamismo bastante vulneráveis às críticas dos Calvinistas, que os acusam de desvirtuar as Escrituras para tentar tirar delas uma versão light de Deus, que lhes seria mais apetecível e digerível. Uma espécie de fundamentalismo a la carte, poderiam dizer.

    O interessante desta divisão dos crentes entre Calvinistas e Arminianistas é que ela não é apenas faccional, é também pessoal, já que muitos crentes amargam um conflito interno permanente sobre por qual das duas optar, chegando vários a mudar de posição mais de uma vez, conforme suas dúvidas favoreçam esta ou aquela doutrina em determinados momentos.

    Este dilema tem sua razão de ser.
    A maioria dos crentes é cooptada através de um discurso religioso romântico e positivo, que fala de Fé, esperança, salvação, paraíso, regeneração, fraternidade, cura e outras coisas que as pessoas gostam de ouvir.
    Como as pessoas não gostam de ouvir que não passam de vermes repulsivos, raramente a abordagem inicial de um prosélito crente se baseia na retórica Calvinista.

    Este pragmatismo proselitista cria uma contradição teológica muito difícil de resolver no meio crente, que é o uso do discurso Arminianista como ferramenta de cooptação mesmo quando a base doutrinária da congregação é Calvinista.

    Outro problema é quanto mais o Arminianista mergulha no fundamentalismo e literalismo bíblico, mais se convence do Deus terrível dos Calvinistas, tendo que aceitar que suas concepções de BEM, justiça e amor eram apenas ilusões de sua mente de verme ou mandar as favas o literalismo e o fundamentalismo.
    Esta é uma escolha simples para o observador externo isento, mas muito difícil para o crente imerso nas doutrinas fundamentalistas.

    Por falar no observador isento, é reação dele esperada que fique estupefato com a disposição dos Calvinistas em prestar adoração a um ser supremo que é a personificação do supremo sadismo. Mesmo porque terá dificuldade em conciliar o cerne da mensagem cristã – amor e perdão – com um potentado celestial que predestina suas criaturas a ter suas entranhas eternamente roídas e sofrer outros desconfortos igualmente indesejáveis.

    Alguns Calvinistas ostentam um longo discurso que tenta justificar moral, lógica e teologicamente suas teses, derivando a premissa "tudo que vem da vontade de Deus é moralmente bom e justo, por definição", mesmo que esta vontade, segundo algumas vertentes, sempre que lhe apeteça mande bebês recém nascidos e não eleitos queimar no inferno.
    Mas a maioria dos crentes não gosta de discursos teológicos longos, assim o principal atrativo que o Calvinismo lhes oferece é a promessa "uma vez salvo, salvo para sempre", a tal da perseverança dos santos da tulip, segundo a qual é impossível para os eleitos perderem a salvação, pois a irresistível predestinação divina os manteria na linha, quer queiram ou não.

    Como o povo gosta mesmo é de segurança, os Calvinistas ganham aí um tento sobre os Arminianistas, que pregam que o crente que não perseverar na Fé Cristã pode perdê-la e, em conseqüência, terminar nas profundezas, aquelas onde o bicho que o rói nunca morre.
    Para muitos Calvinistas, as implicações morais da predestinação se tornam uma preocupação menor diante da garantia doutrinária de que, haja o que houver, a parte ruim da coisa é reservada aos outros e não a eles.

    Visto assim, se os crentes explicitam socialmente sua identidade comum se tratando entre si por "irmãos", há mais que uma controvérsia teológica separando Esaú e Jacó.
    Eles acreditam em deuses diferentes ou em frações diferentes do mesmo Deus.
  • editado February 2017
    Acauan disse
    Depravação Total (Total Depravity)

    Tinha um medo que me borrava disso . O estado de total depravação da humanidade como chamávamos .
    Olhava para as coisas ruins praticadas pelo ser humano e a condenação parecia jutificada .
  • Senhor:
    No Evangelho  não há espaço para esse bololô nem de teorias arminianóides nem de predestinianóides. A mensagem evangélica é clara, quem  seguir os mandamentos de amar a "Deus" com todo seu entendimento e a uns aos outros como a si mesmo, está salvo.
    Os 3 primeiros evangelhos, sim. O de João, bem posterior, escrito quando já existia a instituição Igreja, exige também a obediência a ela.
     
  • Fernando_Silva disse:
    Senhor:
    No Evangelho  não há espaço para esse bololô nem de teorias arminianóides nem de predestinianóides. A mensagem evangélica é clara, quem  seguir os mandamentos de amar a "Deus" com todo seu entendimento e a uns aos outros como a si mesmo, está salvo.
    Os 3 primeiros evangelhos, sim. O de João, bem posterior, escrito quando já existia a instituição Igreja, exige também a obediência a ela.
     

    Bom, de qualquer modo, para todos os efeitos, ou um livro confirma o outro, ou o desautoriza, o que não imagino ser o caso.
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