Informática, Dicas E Questões.

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Comentários

  • @Cameron
    Não existe venda casada entre software e hardware? vejamos:
    1. antigamente se não me engano Windows 3.11 vinha em 10 disketts de 1,4MB = 14MB = 0,014GB
    hoje um windows possui 20GB ou seja esta 1428 x mais pesado.
    o que demanda maquinas mais potentes e de custo maior, pergunto se o custo beneficio entre versão antiga e nova são proporcionais?
    2. para rodar um programinha A necessito migrar W10 que por sua vez me forçara a comprar uma maquina mais potente I7
    3. minha impressora pifou , ao adquirir outra sou obrigado a migrar para W10 que por sua vez só roda em um computador mais potente, minha intenção era apenas substituir impressora com defeito ao passo que fui obrigado a trocar todo o sistema de software/hardware .
  • Você pode usar Linux, não custa nada e roda até em torradeira.

    O problema do Windows 10 não é tanto a exigência de hardware, essa pode ser contornada até certo ponto, o problema é a estabilidade por ser um eterno software beta, está tudo redondinho e aí vem um update bugado e coloca tudo a perder.
  • Microsoft anuncia nova versão do Windows para os próximos meses
    Para maiores oportunidades

    CEO da empresa anunciou

    A Microsoft lançará uma nova versão do Windows, seu sistema operacional para computadores, nos próximos meses. O anúncio foi realizado pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella, na 3ª feira (25.mai.2021) na Build, conferência de desenvolvedores da empresa.

    “Em breve compartilharemos uma das atualizações mais significativas do Windows da última década para abrir maiores oportunidades econômicas para desenvolvedores e criadores“, disse Nadella.

    A empresa tem trabalhado nos últimos meses em uma nova loja de aplicativos. Isso pode indicar que a plataforma abrirá para o comércio de terceiros, fornecendo uma possível hospedagem sem o pagamento de taxa para a Microsoft.

    Uma nova interface também está sendo trabalhada. As mudanças possivelmente permitirão aos desenvolvedores que as aplicações sejam mais compatíveis com navegadores como o Chrome e o Firefox.

    O Windows 10X, sistema operacional originalmente construído para dispositivos de tela dupla, foi cancelado oficialmente na semana passada. A Microsoft disse estar trazendo algumas das melhorias criadas para o sistema à versão atual do Windows 10.

    https://www.poder360.com.br/tecnologia/microsoft-anuncia-nova-versao-do-windows-para-os-proximos-meses/
  • Antes tarde do que nunca.

  • Cameron escreveu: »
    Antes tarde do que nunca.
    Algo que o Linux já tem há muito tempo.

    E nem é preciso usar a linha de comando, basta criar algo como o Synaptic.
  • A que ponto chegamos, pessoas desesperadas para comprar placas de vídeo. :(

  • Placas de vídeo 10k.
  • Percival escreveu: »
    Copiou coisas do OS X e do Linux ...


  • O maior destaque fica para a nova store, será possível instalar e rodar nativamente apps Android em PCs e tablets Windows.

    Provavelmente com mais informações sobre a store no evento para desenvolvedores.
  • Percival escreveu: »
    O maior destaque fica para a nova store, será possível instalar e rodar nativamente apps Android...
    Instalação limpa no dia do lançamento aqui, sempre quis usar apps android no PC e emuladores como NOX deixam muito a desejar.

  • Tá tendo evento, tem um tópico oficial no VT do IGN. Depois vou ver o que os doentões tão achando.
  • Windows 11 não é “recomendado” em chips Intel e AMD lançados antes de 2017
    Windows 11 não tem suporte a Intel Core de 5ª, 6ª e 7ª gerações, nem a alguns processadores AMD Ryzen de 2018; veja se seu PC com Windows 10 tem CPU compatível

    https://tecnoblog.net/454686/windows-11-nao-e-compativel-com-chips-intel-e-amd-lancados-antes-de-2017/
  • O uindious acabou.
  • Meu PC não poderá rodar Windows 11 porque o suporte é só da geração Ryzen 2.000 para frente e o meu Ryzen 5 2400G é Ryzen 1.000. :(

    NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
  • Percival escreveu: »
    "Unfortunately, normal users probably won't have access to the installation ISOs..."

    Provavelmente haverá ISO's modificadas na internet burlando esses requerimentos mas oficialmente, baixadas do site da Micro$oft, só com os requerimentos que ela está insistindo em manter.

    O que me revolta é que meu PC tem TPM 2.0 e é meu processador "jurássico" de 3 milênios anos atrás que foi reprovado.

    AH!!! VÁ!!!


  • A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (24) o Windows 11, a próxima versão de seu sistema operacional (o quê, você realmente acreditou que o Windows 10 seria a última?). O software chegará no final de 2021 com um visual repaginado, integração nativa ao Teams e plataforma Xbox, com acesso ao Cloud Gaming, apps de Android rodando de forma quase direta e maior retorno financeiro para developers developers developers, entre outras coisas.

    Muita gente se empolgou com as novidades, mas como sempre, caveat emptor. Há uma série de detalhes e pormenores integrados ao Windows 11, aos quais os usuários padrão, e até mesmo desenvolvedores, devem ficar atentos antes de embarcar na atualização, que inclusive, não estará ao alcance de todos.

    Listamos aqui alguns dos principais pontos que merecem atenção dos usuários e desenvolvedores, antes de cogitar a atualização para o Windows 11.

    1. O "fator Windows Vista"
    A atualização do Windows 11 será gratuita para usuários do Windows 10, diferente do que aconteceu com a atual versão, que concedia elegibilidade a quem usava versões originais do Windows 7 e Windows 8.x.

    O sistema operacional será lançado nas versões tradicionais Home e Pro para usuários finais, além da Education, para estudantes e professores através de escolas e universidades, e Enterprise, disponível via leasing para clientes corporativos de médio e grande porte.

    No entanto, a Microsoft adotou algumas medidas visando forçar a atualização do hardware da base instalada, como aconteceu com algumas versões passadas, que chegaram ao mercado com maiores exigências. Embora o Windows 95 e o XP entrassem nessa categoria (o Windows 8 conseguia rodar em máquinas bem limitadas, com algumas gambiarras), o caso mais notório foi o do Windows Vista.
  • Lançado em 2007, ele foi intencionalmente desenvolvido como um SO pesado e exigente, para fomentar a aquisição de novos PCs pelos usuários, o que se revelou um tremendo tiro no pé. O Windows 7, 8 e até mesmo o 10, guardadas as devidas proporções e a evolução gradual, conseguiam rodar em computadores bem modestos.

    O mesmo pode-se dizer do Windows 11, mas em termos. Embora ele rode em configurações com no mínimo 4 GB de RAM, processador dual-core de 1 GHz e telas de 720p, consumindo apenas 64 GB de espaço na instalação padrão, o suporte a 32 bits foi finalmente para o espaço, ainda que uma minoria bem, mas bem pequena, ainda possua PCs com CPUs tão antigas.

    Em verdade, a grande mudança que está deixando muita gente de cabeça quente atende pelo nome de TPM, ou Trusted Platform Module. Também conhecido como ISO/IEC 11889111, é um padrão internacional reconhecido para a implementação de um criptoprocessador seguro, desenvolvido para realizar operações de segurança e garantir a integridade do sistema. Ele pode ser tanto um módulo físico separado, conectado à placa-mãe pelo próprio usuário ou fabricante, um componente integrado no hardware, ou uma camada de segurança implementada via firmware.

    O TPM, atualmente na versão 2.0, pode processar e criptografar senhas, bem como verificar se a licença de uso do Windows é legítima, e implementar recursos de DRM para impedir a reprodução de softwares ou conteúdos protegidos pelas leis de copyright.

    A Microsoft exige que novos laptops vendidos com o Windows 10 contem com o TPM 2.0 implementado de fábrica desde julho de 2016, mas abria exceção para desktops montados sob demanda (personalizado por uma revenda ou montado pelo usuário), para a instalação de ISOs personalizadas e modelos desenvolvidos pelas OEMs com fins específicos.

    Com o Windows 11, a adoção do TPM 2.0 passa a ser obrigatória para todos os usuários, e muitos estão descobrindo, através da ferramenta de diagnóstico Verificação de integridade do PC (cuidado, download direto, 13,4 MB), que mesmo configurações recentes não rodarão o Windows 11.

    Em alguns casos, é possível ativar o recurso via BIOS; outros, como a totalidade de donos de Macs que usam o Windows 10 via Boot Camp (meu caso), não poderão atualizar, pois o hardware da Apple não implementa o TPM desde 2006, tendo optado pelo chip T2 em modelos mais recentes com processadores Intel.

    Sem contar que com humanos sendo o que são, os preços dos TPMs físicos estão inevitavelmente escalando:

  • No geral, se a Microsoft não rever esse ponto em específico, usuários terão que apelar ou para um módulo TPM 2.0 adicional em desktops , ou comprar novos laptops prontos para o Windows 11, algo ainda mais complicado de fazer em plena crise causada pela pandemia da COVID-19, que desencadeou uma escassez generalizada de componentes.

    A virtualização do Windows 11 seria uma opção menos custosa, mas nem todos poderão contar com uma solução não-nativa, dependendo do contexto.

    2. Windows 11 Home exigirá conta Microsoft
    Nos últimos anos, a Microsoft incentivou ao máximo que usuários Windows deixassem de usar contas locais e adotassem a conta Microsoft como login do sistema, como forma de conceder acesso a serviços em múltiplos dispositivos, como arquivos na nuvem do OneDrive e progresso em jogos da plataforma Xbox.

    Quem optar pelo Windows 11 Pro poderá continuar usando uma conta local, mas os usuários que adquirirem a versão Home, incluindo todos que comprarem novos PCs com o sistema já instalado, serão forçados a criar uma conta Microsoft, pois a opção offline não mais estará disponível.

    Embora a conta Microsoft seja uma conveniência para quem possui diversos aparelhos com serviços Microsoft, de desktops a laptops Windows e consoles Xbox, nem todo mundo se sentia confortável com a ideia de depender de uma conta online para usar o SO, e preferiam manter tudo offline, mesmo que isso significasse ter acesso a menos recursos.

    A intenção da Microsoft é forçar maior integração de usuários domésticos a seu ecossistema, e mesmo que as intenções sejam legitimamente boas, é fato que muitos não vão gostar de não ter a opção de usar contas offline com o Windows 10 Home, sendo obrigados a gastar mais com a versão Pro para ter acesso ao recurso.
  • 3. 100% da renda para apps, mas não para jogos
    A Microsoft se revelou mais flexível que Apple e Google quanto à remuneração de softwares em seu ecossistema. Como forma de atrair desenvolvedores, tanto de apps Modern quanto os clássicos Win32, que também poderão ser distribuídos pela Microsoft Store, a companhia revelou que não impedirá a implementação de lojas alternativas em softwares, de modo que estúdios poderão reverter 100% da renda com compras internas para si, sem pagar nenhum tipo de taxa para Redmond.

    A pegadinha reside no fato de que o mesmo vale apenas para apps e softwares, e exclui completamente os games.

    O Windows 11 irá separar o Xbox completamente da Microsoft Store, e os jogos da plataforma passarão a serem disponibilizados apenas pelo app dedicado à plataforma de entretenimento, tanto para compra quanto para download e streaming, através dos serviços Xbox Live Gold, Xbox Game Pass e Xbox Cloud Gaming (antigo Project xCloud), para execução pela nuvem. O serviço será lançado para desktop junto com o SO e também para navegadores no iOS, macOS e Linux, e para Android via app dedicado, este atualmente em fase beta fechado para Insiders.

    A decisão de manter o recolhimento de taxa sobre games, que será reduzida para 12% no PC a partir de 1º de agosto de 2021 (versões para consoles Xbox continuarão a recolher 30%), de forma a bater de frente com o Steam e não ficar para trás em comparação à Epic Games Store, é bem simples: o ecossistema dependerá de mais gente assinando o Game Pass, o que justifica sua expansão para mais dispositivos, incluindo TVs, dongles e SOs não-Windows. A Microsoft vende consoles com prejuízo, assim, o lucro do Xbox virá das compras de jogos, compras in-game e assinaturas.

    Com a separação de apps e softwares dos games, os últimos não serão permitidos implementar lojas alternativas para arrecadar a totalidade do dinheiro com compras internas, e continuará valendo o esquema de sempre, com todas as transações passando pelo caixa da Microsoft, que retirará sua parte, seja 12 ou 30%, dependendo do sistema.

    O caveat revelado posteriormente pelo site The Verge já rendeu uma pérola excelente, e uma lição para que da próxima vez o CEO da Epic Games Tim Sweeney, que está travando uma guerra judicial contra Apple e Google justamente por não querer pagar taxas sobre as compras in-game bilionárias de Fortnite, espere antes de tuitar.

    4. Apps de Android via Amazon, sem Google Play Services
    Os apps de Android estão chegando ao Windows, mas apenas para quem migrar de versão. Na versão 11, a Microsoft vai implementar a tecnologia Intel Bridge, que atuará basicamente como um pós-compilador para as aplicações do sistema móvel do Google.

    O Intel Bridge, que poderá ser usado também em PCs com processadores AMD, rodará uma segunda compilação sobre o app ou game, de modo que ele possa ser reconhecido pelo Windows como uma aplicação nativa, baseada em x86-64 (IA-32), ao invés de fazer com que o SO entenda os binários ARM diretamente. É uma abordagem similar à do Chrome OS, que roda os aplicativos Android em um container virtual separado.

    O problema dessa abordagem está no fato de que nem todos os apps são reconhecidos por sistemas x86-64, o que leva a alguns rodarem, outros não, e nem todos são otimizados para desktops, e estamos falando de dois sistemas pertencentes à mesma empresa.

    Agora imagine uma experiência em desktop que dependerá da integração entre três companhias.

    Em uma decisão curiosa, a Microsoft optou por deixar a curadoria de apps do Android compatíveis com o Windows 11 (de forma oficial, que fique bem claro) nas mãos da Amazon, homologando apenas uma versão de sua Appstore para desktop. Ao acessá-la, o usuário terá à disposição a mesma seleção de aplicativos e games hoje disponíveis nos dispositivos da gigante das compras, que incluem os tablets Fire e dongles/set-top boxes Fire TV.

    Isso cria alguns problemas. Primeiro, o que a Amazon não incluir na sua loja de apps não poderá ser instalado (de novo, legalmente) no Windows 11. Segundo, o usuário Windows não terá acesso ao Google Play Services, ausente nas versões distribuídas na loja digital, e que exclui também alguns dos Google Apps essenciais ao ecossistema do Android.

    Por fim, a decisão de jogar tudo para a Amazon Appstore levanta a dúvida sobre quem será responsável por otimizar os apps e games para o Windows 11, se a companhia de Jeff Bezos ou o desenvolvedor. Na possibilidade da tarefa ficar a cargo do último, a mais provável, é certo que muitos não se darão ao trabalho e optarão por não mexer uma palha, enquanto outros, assim como aconteceu com os apps de iOS no macOS, não permitirão que os mesmos rodem em outros dispositivos que não os originalmente planejados.

    Note que na apresentação foi mostrado o app do TikTok funcionando no Windows 11 de forma nativa, mas não os de outras redes sociais, que já barraram a mesma opção nos Macs com processador Apple M1.
  • Windows 11, a conclusão
    O Windows 11 trará uma série de novidades que o sistema operacional da Microsoft carecia de implementar, para ficar alinhado principalmente à concorrência do macOS, mesmo respondendo por quase 90% do market share em desktops e laptops, entre todas as suas versões usadas atualmente pelos usuários.

    Porém, a Microsoft levantou significativamente a barra para quem deseja atualizar, visando aumentar a segurança em primeiro lugar, mas que indiretamente levará parte dos usuários a trocarem seus hardwares, um passo complicado considerando a atual crise.

    A exigência de contas Microsoft na versão Home vai incomodar quem prefere usar login offline, enquanto que a manutenção das taxas sobre games e a experiência dos apps Android podem criar complicações e um mal-estar para desenvolvedores, principalmente no que diz respeito ao tratamento dado a apps e softwares, que poderão ficar com toda a receita.

    O Windows 11 deve chegar ao mercado antes do fim de 2021, e até lá, algumas das medidas anunciadas pela Microsoft poderão mudar, ou não. Dependendo do cenário, restará ao usuário decidir se vale a pena migrar, e no futuro veremos se o SO terá uma recepção mais próxima do Windows XP e 7, ou do Windows Vista.

    https://tecnoblog.net/meiobit/436729/windows-11-caveats/
  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    "Unfortunately, normal users probably won't have access to the installation ISOs..."

    Provavelmente haverá ISO's modificadas na internet burlando esses requerimentos mas oficialmente, baixadas do site da Micro$oft, só com os requerimentos que ela está insistindo em manter.

    O que me revolta é que meu PC tem TPM 2.0 e é meu processador "jurássico" de 3 milênios anos atrás que foi reprovado.

    AH!!! VÁ!!!


    Por enquanto não vou me preocupar. Depois do que passei com meu PC não toco neste Windows instalado tão cedo. Só se der pau mesmo.

    Mas já sofrendo por antecedência, o 3500X também ficou de fora do Windows novo?
  • Não, só os Ryzen serie Zen de primeira geração, as primeiras APU's que saíram o Ryzen 3 2200G e o Ryzen 5 2400G apesar dos nomes usam a arquitetura Zen, o 3500X já usa Zen 2.

    Eu não me importaria nem um pouco se não fosse pelo fato de rodar Android apps nativamente.
  • Google vai dificultar sideload de apps do Android no Windows 11
    Android App Bundle passará a ser padrão e APKs serão depreciados com o tempo; mudança complica sideload em gadgets e no Windows 11

    O Windows 11 chegará aos usuários finais no fim de 2021, e a Microsoft já considera rever algumas decisões polêmicas a respeito do upgrade, ainda que de forma tímida. Mesmo a exigência do TPM 2.0 pode ser contornada com um truque simples.

    O sistema conta com integração nativa ao Teams e Xbox, flexibiliza a receita de softwares (mas não games) e tem suporte à instalação de apps do Android, pela Amazon Appstore ou via sideloading. No entanto, o Google está fazendo mudanças no sistema móvel que dificultam a segunda opção, tanto no Windows 11 quanto em outros gadgets.

    o Windows 11, a Microsoft usará a tecnologia Intel Bridge, referido pela empresa como um "pós-compilador de tempo de execução". Trata-se de um recurso, compatível com processadores Intel e AMD, que rodará uma segunda compilação dos binários de um app ou game do Android, originalmente desenvolvidos para plataformas ARM, como smartphones, tablets, TVs, dongles e set-top boxes, entre outros.

    Com o Intel Bridge, o app ou game do Android passará a ser reconhecido pelo Windows 11 como uma aplicação IA-32, baseada na arquitetura x86-64 de processadores para desktops tradicionais. O ideal seria que o sistema fosse capaz de entender os binários de forma direta, mas a Microsoft optou por uma abordagem similar à do Google com o Chrome OS, que roda os apps do sistema móvel em um contêiner virtual separado.

    Essa decisão cria uma série de problemas de otimização, mesmo o Google não conseguiu fazer com que todos os apps de Android funcionem no Chrome OS, e nem todos são otimizados, mas a Microsoft optou por esse caminho por dois motivos.

    O primeiro foi deixar a curadoria dos apps a cargo da Amazon, que os distribuirá de forma legítima no Windows 11 pela Amazon Appstore, acessível pela Microsoft Store. Ainda que tal medida deixe o sistema restrito aos apps que a loja oferece nos dispositivos da gigante das compras, e ainda assim, os desenvolvedores podem restringir seu uso no Windows 11, como já ocorreu com alguns apps do iOS em Macs equipados com processadores M1.

    Segundo, a Microsoft e o Google aparentemente não entraram em um acordo sobre a distribuição dos apps do Android no Windows 11, e dessa forma, a opção de jogar a responsabilidade para uma intermediária, que já distribui apps, seria a mais sensata. Além da Amazon Appstore, há opções de outras empresas como a Galaxy Store da Samsung, que também distribui aplicativos e jogos.

    Esse desentendimento entre Google e Microsoft terá seus efeitos, e o primeiro deles é a incompatibilidade no Windows 11 com o Google Play Services, o que restringe o uso de apps mais óbvios da gigante das buscas, sendo que os mesmos também não são distribuídos pela Amazon Appstore, além de algumas funções nos compatíveis.

    O segundo, e mais crítico, é a decisão revelada em janeiro de 2021 de definir um novo padrão de apps a serem distribuídos no Android, em que o APK será depreciado em favor do Android App Bundle.

    Introduzido em maio de 2018, o Android App Bundle é um formato diferenciado para a distribuição de app no Android. Por padrão, os arquivos .apk são contêineres massivos, que reúnem binários para todos os formatos de dispositivos compatíveis, de modo que ele possa ser executado em gadgets com especificações diversas. Eles trazem suporte a diversas resoluções de tela, quantidades de RAM variadas, diferenças de arquitetura entre dispositivos, e por aí vai.

  • O arquivo .apk é criado tendo em vista a gigantesca miríade de aparelhos diferentes do ecossistema Android, e podem ser distribuídos tanto pela Google Play Store, Amazon Appstore, Galaxy Store e outras lojas digitais, como é possível instalá-los manualmente através de sideloading, um recurso padrão (embora não tão amigável) em dispositivos que rodam o robozinho, e que o Windows 11 também suportará, o que é uma boa notícia para quem deseja baixar um app ou game que a lojinha do Bezos não oferece.

    O grande problema do APK é que como seus binários trazem suporte a todos os aparelhos em que rodam, os arquivos finais costumam ocupar muito espaço. O app do Facebook pode chegar a absurdos 300 MB, e games extrapolam a marca de 1 GB facilmente, o que com o tempo foi contornado com downloads acessórios internos após a instalação dos arquivos .apk, que hoje costumam pesar bem menos.

    Como consequência, um app instalado via APK, seja pela loja ou manualmente, sempre trará uma quantidade de binários completamente inúteis para o usuário, por suportarem formatos que o seu aparelho não usa, e o espaço interno do smartphone ou gadget acaba sendo ocupado de forma desnecessária.

    O Android App Bundle, por sua vez, usa uma distribuição de pacotes e recursos dinâmica. Seu dispositivo Android irá baixar e instalar o app ou game usando apenas os binários que precisa para rodá-lo, dispensando todos os demais voltados a outros aparelhos. Dependendo do caso, a economia de espaço pode exceder a marca de 60% por app.

    Além da instalação e atualização dinâmicas, o Android App Bundle goza de outras vantagens frente ao APK, como a assinatura digital dependa apenas do Google Play App Signing, uma chave única criptografada, ao invés de duas, a da upload e a de assinatura, no formato tradicional, e o desenvolvedor deixa de ser o responsável pela chave, que passa a ser cuidada pela Play Store.

    Como nem tudo é perfeito, o Android App Bundle é um formato proprietário, restrito apenas aos apps distribuídos pela Google Play Store. Segundo a empresa, ele hoje responde por mais de 1 milhão de apps e games, e esta marca deve aumentar, pois a partir de 1º de agosto de 2021, todas as aplicações novas submetidas à loja deverão usar o novo formato, que passará a ser o padrão da loja, ao invés do APK.

    A mudança vale apenas para apps novos, e os atuais poderão manter o formato de APK para distribuição, principalmente se o fazem em mais de uma loja, mas é fato que o Google está incentivando a adoção do Android App Bundle por todos, e a médio prazo, poderá inclusive encerrar o suporte aos arquivos .apk, forçando todo mundo a migrar.

    Nesse cenário, o desenvolvedor terá que ou manter duas versões de um mesmo app ou jogo, o APK e o Android App Bundle, se quiser continuar trabalhando com o Google e outras lojas, ou priorizar um dos dois, caso queira ter menos trabalho. Devido ao alcance, quem optar por esse caminho muito provavelmente fechará com as diretrizes da Play Store, a loja do Android mais acessível aos usuários.

    As demais, incluindo a Amazon Appstore, podem ficar relegadas a distribuir versões antigas de apps e games, e o mesmo vale para o sideloading. Tal prática, embora o Google tolere por causa dos desenvolvedores (o recurso nunca foi voltado ao usuário final), sempre foi taxada como insegura e menos do que o ideal, além de ser uma porteira para a pirataria de apps e games.

    A ferramenta também viabilizou lojas de terceiros, que contam com aplicações que não foram aceitas ou foram removidas da Play Store e concorrentes, e/ou facilitam o acesso a apps e games com travas de região.

  • A decisão do Google de depreciar o APK em favor do Android App Bundle não é nova, mas é curioso o timing do lembrete aos desenvolvedores sobre a mudança, através do post publicado no Android Developers Blog nesta terça-feira (29), poucos dias depois da Microsoft anunciar o Windows 11 e o suporte a apps do sistema móvel em seu SO para desktops.

    Fica a impressão de que o entendimento entre as duas companhias não é dos melhores, algo que foi insinuado pela parceria com a Amazon, que servirá de atravessadora para a distribuição oficial, e o suporte aos sideloads, ao invés de um acordo formal pela implementação da Google Play Store em computadores.

    Os motivos podem ser desde receita (a divisão da grana entre Microsoft, Amazon e developers developers developers não foi explicada) à privilegiar apenas o Chrome OS, visto que o Google também tem participação em desktops e laptops.

    No fim das contas, a estratégia da Microsoft em oferecer apps do Android no Windows 11 vai depender de como o Google irá tratar a migração do APK para o Android App Bundle, e quais serão seus efeitos nos desenvolvedores a médio prazo.

    https://tecnoblog.net/meiobit/436889/google-android-app-bundle-vs-apk-siledoad-de-apps-windows-11/
  • atualizei um i5 dell de w7 para w10 agora a placa de rede não consegue se comunicar com roteador diz cabo desconectado, atualizei o drive da placa de rede , troquei o cabo e nada, da impressão que a placa queimou,mas duvido porque a unica coisa que mudou foi para W10?????????????
  • Você atualizou o Windows 10 por cima da instalação do 7 ou fez uma formatação limpa do zero?
  • editado July 2021
    Cameron escreveu: »
    Você atualizou o Windows 10 por cima da instalação do 7 ou fez uma formatação limpa do zero?

    formatei
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