Daesh em colapso - o tópico para "conversar" sobre o fim do daesh

editado March 2017 em Religião é veneno
O animal está sendo fortemente surrado, o problema da insegurança na Europa é muito maior.
A boa notícia do colapso do daesh não afasta o perigo imediato. Eles costumam responder com ataques em solo europeu, a cada revés sofrido na Sìria ou Iraque. 
Neste preciso instante estão sendo sitiados por todos os lados. Mosul vai cair em breve. O cerco de Raqqah está a formar-se.

Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação. 
Há entendimento entre os EUA e a Rússia, no sentido de favoricer, a curto prazo, a estabilidade do governo sírio. 
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Comentários

  • PugII escreveu: »
    Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação. 
     

    No aguardo da certeza.

  • O Daesh pode até ser exterminado, a ideia do Daesh, não.
    Imbecis continuarão agindo. O câncer se espalhará por metástase mesmo depois do tumor removido.
    Não esquecendo que há vários outros grupos radicais islâmicos pelo mundo.
  • editado March 2017
    PugII Há entendimento entre os EUA e a Rússia, no sentido de favoricer, a curto prazo, a estabilidade do governo sírio.
    O dilema: apoiar um ditador cruel que, entretanto, mantém seu país sob controle, ou derrubá-lo e permitir que as facções rivais se matem e a infecção se espalhe, como já aconteceu na Iugoslávia, Iraque, Líbia e agora na Síria?
  • Percival disse:
    Percival disse:
    Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação. 
     

    No aguardo da certeza.

     

    Vá dormir, vc morrerá antes. E, para termos a certeza do que disse agora, esperemos então a morte.
  • Fernando_Silva disse:
    PugII Há entendimento entre os EUA e a Rússia, no sentido de favoricer, a curto prazo, a estabilidade do governo sírio.
    O dilema: apoiar um ditador cruel que, entretanto, mantém seu país sob controle, ou derrubá-lo e permitir que as facções rivais se matem e a infecção se espalhe, como já aconteceu na Iugoslávia, Iraque, Líbia e agora na Síria?

    Haverá mesmo dilema?
    Quando é que ser ou não ser ditador se tornou critério para se relacionar ou não relacionar com um país?

    Temos que ser críticos. O critério democracia é balela.
     
  • PugII escreveu: »
    Percival disse:
    Percival disse:
    Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação. 
     

    No aguardo da certeza.

     

    Vá dormir, vc morrerá antes. E, para termos a certeza do que disse agora, esperemos então a morte.

    Que horror, desejando subjetivamente a morte para seu semelhante.

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  • editado March 2017
    Tanto que o Califado é a mais terrível de todas dtaduras: teocrática e sem o conceito moderno de "nacionalidade".
    Felizmente nessa America, Rússia & China estamos no mesmo barco: lá tem se por ditaduras laicas.
    E o Afeganisão não pode ser um país vai ter que ser transformado num Protetorado a ser divddo provavelmente entre Rússia e America.
    Ao invés de consumirem tanto hamburger, batatas fritas, CocaCola, e outras coisas em copões descartáves; e carrões automátcos; e TVs 40 e tantas polegadas... vão ter que destinar resur$o$ pra essas tarefas.
     
  • Gorducho disse: Tanto que o Califado é a mais terrível de todas dtaduras: teocrática e sem o conceito moderno de "nacionalidade".
    Felizmente nessa America, Rússia & China estamos no mesmo barco: lá tem se por que ter ditaduras laicas.
    E o Afeganisão não pode ser um país va ter que ser transformado num Protetorado a ser divddo provavelmente entre Rússia e America.
    Ao invés de consumirem tanto hamburger, batatas fritas, CocaCola, e outras coisas em copões descartáves; e carrões automátcos; e TVs 40 e tantas polegadas... vão ter que destinar resur$o$ pra essas tarefas.
     

    Ontem falei sobre história, um bom ponto de partida para começar.
    Assim apressadamente e muito porcamente,
    Colonização
    elites locais ocidentalizadas
    fracasso 
    descontinuidade na tradição
    perda de identidade
    reacção revivalista
    fundamentalismo
    o resultado está à vista.

    O importante a reter, a importância da identidade nas comunidades. Sendo que esta tem raízes históricas.


    p.s. a minha é ser lusitanos, descendente de um povo...
     
  • editado March 2017
    Perfeito... as raízes históricas dessas comunidades são tribais. Não há o conceito de Estado Nacional, certogrey_question.png 
    Tetativas de impor um califado Universal são exógenas tanto que não foram nada bem recebidas pelas vítimas. 
  • editado March 2017
    Ninguém quer viver mais em tribos, as pessoas tendem ao individualismo porque comporta melhor e preserva a diversidade de idéias.

    A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.
    Ayn Rand
  • editado March 2017
    Então... ¿se iria transformar os atuais Afeganistão; Iraque; Síria; Líbia; Yemen; Somalia... num monte de tribus?
    Melhor por um ditador laicisante.
  • Gorducho escreveu: »
    Então... se iria transformar os atuais Iraque; Síria; Líbia; Yeman; Somala... nu monte de tribus?
    Melhor por um ditador laicisante.

    Melhor aceitar o menos pior em alguns momentos, até uma ideia melhor aparecer.

  • Marines se posicionando pra retomada da Capital do Califado...

    VIVA O TRUMP !
  • Gorducho escreveu:
    Perfeito... as raízes históricas dessas comunidades são tribais. Não há o conceito de Estado Nacional, certogrey_question.png 
    Tetativas de impor um califado Universal são exógenas tanto que não foram nada bem recebidas pelas vítimas.
    O conceito de tribo ainda é forte no Iraque, Líbia, Síria etc.
    Lembro do caso de um chefe militar sírio que preferiu desertar a cumprir as ordens de Hafez Assad que prejudicariam sua tribo.
    Kadhafi só ficou tanto tempo no poder porque soube manipular as tribos.
    E o Iraque ainda está longe de ser um país de verdade.
  • editado March 2017
    Talibã, Al Qaeda, ISIS nunca foram páreo para forças armadas modernas.
    Os dois primeiros sucumbiram no primeiro ataque das tropas americanas no Afeganistão e o terceiro não aguentaria uma semana sob ação do Exército de Israel.
    A França, governada pelo Bundão, perdeu a oportunidade histórica de varrer aquele câncer da Terra depois que os celerados atropelaram crianças francesas pelas ruas do país.
    Os russos estão mais interessados em manter o conflito pelo maior tempo possível e aumentar sua cota de poder na região.
    Neste cenário os monstros malucos do ISIS ganham sobrevida, mas não tem como ser longa.
  • A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.
    Ayn Rand

    Tolice.
  • PugII escreveu: »
    A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.
    Ayn Rand

    Tolice.

    Aposto que você se adaptaria muito bem vivendo numa tribo impondo a vontade sobre sua liberdade.

  • Acauan escreveu: »
    Talibã, Al Qaeda, ISIS nunca foram páreo para forças armadas modernas.
    Os dois primeiros sucumbiram no primeiro ataque das tropas americanas no Afeganistão e o terceiro não aguentaria uma semana sob ação do Exército de Israel.
    A França, governada pelo Bundão, perdeu a oportunidade histórica de varrer aquele câncer da Terra depois que os celerados atropelaram crianças francesas pelas ruas do país.
    Os russos estão mais interessados em manter o conflito pelo maior tempo possível e aumentar sua cota de poder na região.
    Neste cenário os monstros malucos do ISIS ganham sobrevida, mas não tem como ser longa.

    Eles são vítimas da própria primitividade que se condicionam.

    Esses é um dos pontos fracos da cultura Islâmica.
  • Acauan disse: Talibã, Al Qaeda, ISIS nunca foram páreo para forças armadas modernas.
    Os dois primeiros sucumbiram no primeiro ataque das tropas americanas no Afeganistão e o terceiro não aguentaria uma semana sob ação do Exército de Israel.
    A França, governada pelo Bundão, perdeu a oportunidade histórica de varrer aquele câncer da Terra depois que os celerados atropelaram crianças francesas pelas ruas do país.
    Os russos estão mais interessados em manter o conflito pelo maior tempo possível e aumentar sua cota de poder na região.
    Neste cenário os monstros malucos do ISIS ganham sobrevida, mas não tem como ser longa.

    Exagero, nem vou relembrar, já o fazendo, o fracasso de 2006.

    Creio que a ideologia está a perturbar as nossas análises.
    Tenho verificado no terreno uma atitude bem diferente dos discursos.
    EUA utilizaram esta semana território do governo Sírio para deslocarem artilharia para cercar Raqqah ( Impossível passar sem permissão do governo), mas partiram de uma base na Turquia. Turquia está a bombardear forças do governo sírio.
    Eua apoiam os curdos, só que estes estão ameaçados pela Turquia.
    No norte, os curdos, entregaram o território junto à cidade curda de Mambij para o governo sírio, depois de um grande avanço turco.
    As forças governamentais recuperam o território perdido para os turcos. 
    Deste modo, a defesa da cidade ficou a cargo da alinça pró-Assad. Os russos apoiam o governo sírio, têm forças nesse local a defender. Os russos acautelaram-se negociando com a Turquia, só esta está a exceder-se. Parece ter havido baixas russas.

    O primeiro ministro de Israel e o presidente turco encontram-se esta semana com Putin, terá algo de errado nisto.

    No meio desta confusão, há detalhes interessantes. Quando as forças governamentais, estando agora entre os turcos e o daesh, rumaram para sul, os turcos lançaram ofensiva nas costas.
    Isto para dizer: quem prejudica qualquer esforço de resolução do conflito é a Turquia. Durante anos ajudaram o daesh, agora que as vias foram cortadas, prejudicam o esforço do governo sírio rumar para Raqqah.

    Tentei simplificar o que é bem mais complexo. Necessitamos verificar os constituintes de cada aliança.
    É nos curdos que existe a maior confusão...
  • Aposto que você se adaptaria muito bem vivendo numa tribo impondo a vontade sobre sua liberdade.
     
    Civilização é, sem se esgotar na definição, aceitar renunciar a uma parte da liberdade para garantir a segurança. 

    Privar - é privar da posse

    De qual posse estamos a falar?

    ...
    vá pensar.
     
  • PugII escreveu: »
    Aposto que você se adaptaria muito bem vivendo numa tribo impondo a vontade sobre sua liberdade.
     
    Civilização é, sem se esgotar na definição, aceitar renunciar a uma parte da liberdade para garantir a segurança. 

    Privar - é privar da posse

    De qual posse estamos a falar?

    ...
    vá pensar.
     



    Não sei de onde você tira essas definições de bosta.
  • Recentemente, tomei contacto com a história de uma tribo de índios (Iroquois) que se constituiu numa nação. Inclusive possuía uma constituição, só que era oral. 

     
  • PugII escreveu: »
    Recentemente, tomei contacto com a história de uma tribo de índios (Iroquois) que se constituiu numa nação. Inclusive possuía uma constituição, só que era oral. 

     

    Avançadíssimos:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Iroqueses
  • Califado 
    Gorducho disse: Perfeito... as raízes históricas dessas comunidades são tribais. Não há o conceito de Estado Nacional, certogrey_question.png 
    Tetativas de impor um califado Universal são exógenas tanto que não foram nada bem recebidas pelas vítimas. 

    Califado existe quando um território de população muçulmana reconhece a autoridade a um califa ( um sucessor). 
    A questão colocou-se com a morte do profeta. 
    Fazendo uma comparação grosseira, o califa será um Papa. O Papado foi unificador e fonte da legitimação do poder.

    Interessante vc utilizar esse termo, exógenas.
    O problema complica-se quando se pretende a Universalização.
    Agora de repente, só me vem à mente EUA ou a UE. Um caso de sucesso e outro de futuro incerto.
    Há ainda a URSS pelo meio.

    Quando se pretende criar uma ordem sem contar com os elementos endógenos, talvez, o fracasso seja inevitável.

    Em suma, uma estrutura só tenderá a ser abalada no seu próprio interior. Além de que para se desenvolver, será também a partir do seu interior.
    O que depende só de factores externos tende a definhar. 


     
  • editado March 2017
    Ocorre que lá e em boa parte da Africa - "Sudão" sul exemplo típico - endogenamente temos tribus.
    Só que se as deixarmos livres essas tribus serão escravizadas por invasores organizados exógenos a eles, tais como os que tentam formar um Califado (à força, claro...).
    E como no mundo atual não podemos simplesmente ignorar essas áres geográficas que hoje estão há poucas horas de nós fisicamente e instantaneamente em modo virtual ON, temos que por lá o menos maus: ditaduras laicizantes.
    Claro provavelmente terá que ser feito um desmembramento do Iraque - que é uma ficção de software de georeferenciamento - criando um "Kurdistan", &c...
    E o Afeganistão é uma irresponsabilidade deixarem abandonado e está claro que não tem capacidade de ser um "território nacional" autônomo exceto sob a ditadura medieval do Taliban - que não podemos permitr. Então só vejo a solução de transformarem aquilo lá num Protetorado como eram comuns no ínício do século passado ter. 
  • Menos intervenção, só que isto não se coaduna com o negócio.

    Fazer menos. Para quê insistir nos erros?
  • Criticaram o Ocidente por não ter interferido durante o massacre dos tutsis pelos hutus em Ruanda.
    Se tivessem interferido, seriam acusados de imperialismo.
  • editado March 2017
    - O ocidente tem que intervir, tem jeito não, são culturas medievais que não se adaptam a modernidade, se forem deixadas por conta causam mais estrago, nenhum país ocidental quer se meter nessa merda, mas, no final, o fazem por falta de opção.

    Abraços,
  • editado March 2017
    Até o século xix poderia até não haver intervenções e em tese ignorar essas áreas geográficas. Mas hoje c/a globalização, poucas horas de aeroplano e 0 segundo on-line não tem como permitir que ditaduras de fanáticos se estabeleçam e cresçam soltas. Vai necessaria e quasi instantaneamente se refletir no nosso ambiente.
    O Afeganistão faz fronteira direta com o que era a antiga URSS...
    Como é que não vai se refletir se fanáticos fizerem lá retroceder ao século vii?
    Veja-se o causo do Obama: abandonou o Iraque à própria sorte e cagou na cabeça do Daesh chamando-os de "terroristas juniores".
    Os "juniores" fizeram e estão fazendo o que se vê.
    Viram as bombas inteligentes deles impulsionadas por mini-drones?

    Eu me lembro bem da campanha aquela do telefonema às 3 da manhã.
    Que ele não tinha capacidade pra conduzir a política externa da maior nação do globo.
    O causo da NK também... Ele ficou como sempre no ensima-do-murismo das tais "sansões econômicas" e agora eles já tão calibrando aa pontaria pra acertarem as bases americanas no Japão...
    Do Iran até não tenho tanto medo. Os ayatollahs me parecem serem dotados de certa racionalidade, aí sendo mais diferenças culturais mesmo como acho que Sr. Pug II propugnaria.



     
  • editado March 2017
    Ainda recentemente, tribos isolados do Afeganistão mantinham (mantém?) costumes pagãos do tempo de Alexandre o Grande.

    Quando se vai intervir algures, creio, será sensato conhecer um mínimo de história. 
    Fala-se muito do século VII sem sequer conhecer a história do século XX.

    Afeganistão no século XX teve um processo de desenvolvimento, que no Ocidente se chama de modernidade. 
    Depois, devido a um conflito EUA vs URSS exportaram a maluquice para lá. Havendo raízes culturais e religiosas férteis, esta maluquice pegou.
    Durante anos o Ocidente louvou os bravos combatentes pela liberdade, os mujahideen ( um nobre conceito arrastado para a fossa na actualidade).
    Portanto, assim de grosso modo foi a intervenção que originou os talibans e o que s elhe seguiu.


    No Irão é ainda mais interessante. Podia-se recuar à ocupação portuguesa do Bahrein (Pérsia), como um ponto inicial de intervenção Ocidental até aos dias na região.
    Para abreviar, fiquemos pelo golpe contra um governo indesejado pelo Ocidente. Seguido do apoio à destruição de uma monarquia constitucional a uma monarquia autoritária ( aqui, ninguém falou em ditadora). Este desrespeito pela Pérsia/Irão resulta na revolução de 1979. O processo revolucionário arrasou com as estruturas anteriores e foi muito sangrenta. Para complicar, o Ocidente apoia o Iraque na guerra contra o Irão. Nã obstante as dificuldades, o Irão tem desde a sua constituição em 1979 a reformar-se. O povo iraniano é conservador e consciente das convulsões de uma anterior revolução. Desejam mudanças progressivas, sendo que estas vão sendo feitas.

    Na cidade santa do shiismo, Qom, há clérigos de correntes divergentes. Uns apoiam o status quo, outros consideram que os objectos da revolução falharam e que se deve reformar mais. Entre os reformadores, há quem considere dever-se encontrar um modo de a espiritualidade estar separada do executivo.

    O Irão é a meu ver, um poderoso aliado em potência, do Ocidente, contudo Arábia Saudita e Israel não gostam da ideia...
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