Daesh em colapso - o tópico para "conversar" sobre o fim do daesh
O animal está sendo fortemente surrado, o problema da insegurança na Europa é muito maior.
A boa notícia do colapso do daesh não afasta o perigo imediato. Eles costumam responder com ataques em solo europeu, a cada revés sofrido na Sìria ou Iraque.
Neste preciso instante estão sendo sitiados por todos os lados. Mosul vai cair em breve. O cerco de Raqqah está a formar-se.
Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação.
Há entendimento entre os EUA e a Rússia, no sentido de favoricer, a curto prazo, a estabilidade do governo sírio.
A boa notícia do colapso do daesh não afasta o perigo imediato. Eles costumam responder com ataques em solo europeu, a cada revés sofrido na Sìria ou Iraque.
Neste preciso instante estão sendo sitiados por todos os lados. Mosul vai cair em breve. O cerco de Raqqah está a formar-se.
Não possuo, ainda, suficientes elementos que provem a minha especulação.
Há entendimento entre os EUA e a Rússia, no sentido de favoricer, a curto prazo, a estabilidade do governo sírio.
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Comentários
No aguardo da certeza.
Imbecis continuarão agindo. O câncer se espalhará por metástase mesmo depois do tumor removido.
Não esquecendo que há vários outros grupos radicais islâmicos pelo mundo.
Vá dormir, vc morrerá antes. E, para termos a certeza do que disse agora, esperemos então a morte.
Haverá mesmo dilema?
Quando é que ser ou não ser ditador se tornou critério para se relacionar ou não relacionar com um país?
Temos que ser críticos. O critério democracia é balela.
Que horror, desejando subjetivamente a morte para seu semelhante.
Felizmente nessa America, Rússia & China estamos no mesmo barco: lá tem se por ditaduras laicas.
E o Afeganisão não pode ser um país vai ter que ser transformado num Protetorado a ser divddo provavelmente entre Rússia e America.
Ao invés de consumirem tanto hamburger, batatas fritas, CocaCola, e outras coisas em copões descartáves; e carrões automátcos; e TVs 40 e tantas polegadas... vão ter que destinar resur$o$ pra essas tarefas.
Ontem falei sobre história, um bom ponto de partida para começar.
Assim apressadamente e muito porcamente,
Colonização
elites locais ocidentalizadas
fracasso
descontinuidade na tradição
perda de identidade
reacção revivalista
fundamentalismo
o resultado está à vista.
O importante a reter, a importância da identidade nas comunidades. Sendo que esta tem raízes históricas.
p.s. a minha é ser lusitanos, descendente de um povo...
Tetativas de impor um califado Universal são exógenas tanto que não foram nada bem recebidas pelas vítimas.
A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.
Ayn Rand
Melhor por um ditador laicisante.
Melhor aceitar o menos pior em alguns momentos, até uma ideia melhor aparecer.
VIVA O TRUMP !
Lembro do caso de um chefe militar sírio que preferiu desertar a cumprir as ordens de Hafez Assad que prejudicariam sua tribo.
Kadhafi só ficou tanto tempo no poder porque soube manipular as tribos.
E o Iraque ainda está longe de ser um país de verdade.
Os dois primeiros sucumbiram no primeiro ataque das tropas americanas no Afeganistão e o terceiro não aguentaria uma semana sob ação do Exército de Israel.
A França, governada pelo Bundão, perdeu a oportunidade histórica de varrer aquele câncer da Terra depois que os celerados atropelaram crianças francesas pelas ruas do país.
Os russos estão mais interessados em manter o conflito pelo maior tempo possível e aumentar sua cota de poder na região.
Neste cenário os monstros malucos do ISIS ganham sobrevida, mas não tem como ser longa.
Tolice.
Aposto que você se adaptaria muito bem vivendo numa tribo impondo a vontade sobre sua liberdade.
Eles são vítimas da própria primitividade que se condicionam.
Esses é um dos pontos fracos da cultura Islâmica.
Exagero, nem vou relembrar, já o fazendo, o fracasso de 2006.
Creio que a ideologia está a perturbar as nossas análises.
Tenho verificado no terreno uma atitude bem diferente dos discursos.
EUA utilizaram esta semana território do governo Sírio para deslocarem artilharia para cercar Raqqah ( Impossível passar sem permissão do governo), mas partiram de uma base na Turquia. Turquia está a bombardear forças do governo sírio.
Eua apoiam os curdos, só que estes estão ameaçados pela Turquia.
No norte, os curdos, entregaram o território junto à cidade curda de Mambij para o governo sírio, depois de um grande avanço turco.
As forças governamentais recuperam o território perdido para os turcos.
Deste modo, a defesa da cidade ficou a cargo da alinça pró-Assad. Os russos apoiam o governo sírio, têm forças nesse local a defender. Os russos acautelaram-se negociando com a Turquia, só esta está a exceder-se. Parece ter havido baixas russas.
O primeiro ministro de Israel e o presidente turco encontram-se esta semana com Putin, terá algo de errado nisto.
No meio desta confusão, há detalhes interessantes. Quando as forças governamentais, estando agora entre os turcos e o daesh, rumaram para sul, os turcos lançaram ofensiva nas costas.
Isto para dizer: quem prejudica qualquer esforço de resolução do conflito é a Turquia. Durante anos ajudaram o daesh, agora que as vias foram cortadas, prejudicam o esforço do governo sírio rumar para Raqqah.
Tentei simplificar o que é bem mais complexo. Necessitamos verificar os constituintes de cada aliança.
É nos curdos que existe a maior confusão...
Privar - é privar da posse
De qual posse estamos a falar?
...
vá pensar.
Não sei de onde você tira essas definições de bosta.
Avançadíssimos:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iroqueses
Califado existe quando um território de população muçulmana reconhece a autoridade a um califa ( um sucessor).
A questão colocou-se com a morte do profeta.
Fazendo uma comparação grosseira, o califa será um Papa. O Papado foi unificador e fonte da legitimação do poder.
Interessante vc utilizar esse termo, exógenas.
O problema complica-se quando se pretende a Universalização.
Agora de repente, só me vem à mente EUA ou a UE. Um caso de sucesso e outro de futuro incerto.
Há ainda a URSS pelo meio.
Quando se pretende criar uma ordem sem contar com os elementos endógenos, talvez, o fracasso seja inevitável.
Em suma, uma estrutura só tenderá a ser abalada no seu próprio interior. Além de que para se desenvolver, será também a partir do seu interior.
O que depende só de factores externos tende a definhar.
Só que se as deixarmos livres essas tribus serão escravizadas por invasores organizados exógenos a eles, tais como os que tentam formar um Califado (à força, claro...).
E como no mundo atual não podemos simplesmente ignorar essas áres geográficas que hoje estão há poucas horas de nós fisicamente e instantaneamente em modo virtual ON, temos que por lá o menos maus: ditaduras laicizantes.
Claro provavelmente terá que ser feito um desmembramento do Iraque - que é uma ficção de software de georeferenciamento - criando um "Kurdistan", &c...
E o Afeganistão é uma irresponsabilidade deixarem abandonado e está claro que não tem capacidade de ser um "território nacional" autônomo exceto sob a ditadura medieval do Taliban - que não podemos permitr. Então só vejo a solução de transformarem aquilo lá num Protetorado como eram comuns no ínício do século passado ter.
Fazer menos. Para quê insistir nos erros?
Se tivessem interferido, seriam acusados de imperialismo.
Abraços,
O Afeganistão faz fronteira direta com o que era a antiga URSS...
Como é que não vai se refletir se fanáticos fizerem lá retroceder ao século vii?
Veja-se o causo do Obama: abandonou o Iraque à própria sorte e cagou na cabeça do Daesh chamando-os de "terroristas juniores".
Os "juniores" fizeram e estão fazendo o que se vê.
Viram as bombas inteligentes deles impulsionadas por mini-drones?
Eu me lembro bem da campanha aquela do telefonema às 3 da manhã.
Que ele não tinha capacidade pra conduzir a política externa da maior nação do globo.
O causo da NK também... Ele ficou como sempre no ensima-do-murismo das tais "sansões econômicas" e agora eles já tão calibrando aa pontaria pra acertarem as bases americanas no Japão...
Do Iran até não tenho tanto medo. Os ayatollahs me parecem serem dotados de certa racionalidade, aí sendo mais diferenças culturais mesmo como acho que Sr. Pug II propugnaria.
Quando se vai intervir algures, creio, será sensato conhecer um mínimo de história.
Fala-se muito do século VII sem sequer conhecer a história do século XX.
Afeganistão no século XX teve um processo de desenvolvimento, que no Ocidente se chama de modernidade.
Depois, devido a um conflito EUA vs URSS exportaram a maluquice para lá. Havendo raízes culturais e religiosas férteis, esta maluquice pegou.
Durante anos o Ocidente louvou os bravos combatentes pela liberdade, os mujahideen ( um nobre conceito arrastado para a fossa na actualidade).
Portanto, assim de grosso modo foi a intervenção que originou os talibans e o que s elhe seguiu.
No Irão é ainda mais interessante. Podia-se recuar à ocupação portuguesa do Bahrein (Pérsia), como um ponto inicial de intervenção Ocidental até aos dias na região.
Para abreviar, fiquemos pelo golpe contra um governo indesejado pelo Ocidente. Seguido do apoio à destruição de uma monarquia constitucional a uma monarquia autoritária ( aqui, ninguém falou em ditadora). Este desrespeito pela Pérsia/Irão resulta na revolução de 1979. O processo revolucionário arrasou com as estruturas anteriores e foi muito sangrenta. Para complicar, o Ocidente apoia o Iraque na guerra contra o Irão. Nã obstante as dificuldades, o Irão tem desde a sua constituição em 1979 a reformar-se. O povo iraniano é conservador e consciente das convulsões de uma anterior revolução. Desejam mudanças progressivas, sendo que estas vão sendo feitas.
Na cidade santa do shiismo, Qom, há clérigos de correntes divergentes. Uns apoiam o status quo, outros consideram que os objectos da revolução falharam e que se deve reformar mais. Entre os reformadores, há quem considere dever-se encontrar um modo de a espiritualidade estar separada do executivo.
O Irão é a meu ver, um poderoso aliado em potência, do Ocidente, contudo Arábia Saudita e Israel não gostam da ideia...