ARGENTINA
Pobreza na Argentina cresce 32,9% e atinge 13 milhões de pessoasSegundo o relatório, de dezembro de 2015 a setembro de 2016, data de fim da medição, 1,5 milhão de pessoas entraram na linha de pobrezaPor AFP
access_time9 mar 2017,18h31chat_bubble_outlinemore_horizArgentina: a população infantil é a mais afetada pela pobreza e pela indigência devido à precária situação de trabalho de seus pais (Clive Rose/Getty Images)A pobreza na Argentina afeta cerca de 13 milhões de pessoas e cresceu de 29% para 32,9% da população nos primeiros nove meses de 2016 sob o governo liberal de Mauricio Macri, segundo a Universidade Católica.“A situação piorou desde 2015”, disse Agustín Salvia, titular do Observatório da Dívida Social, que elaborou o relatório divulgado nesta quinta-feira.Macri assumiu em dezembro de 2015 a presidência após vencer as eleições sob a promessa de instrumentalizar políticas para alcançar a “pobreza zero”, mas os índices parecem demonstrar que uma piora.A população infantil é a mais afetada pela pobreza e pela indigência devido à precária situação de trabalho de seus pais.“Quarenta e quatro porcento das crianças vivem em lares pobres, isto é, em condições precárias de saúde, alimentação, moradia e educação; e delas 12% vivem em lares indigentes, o que representa fome, desnutrição e exclusão”, disse Salvia.O especialista lembrou que “essa tendência vem sendo cada vez mais grave desde 2011”.A pobreza das crianças “é uma situação estrutural, uma infância que está reproduzindo-se em condição de vulnerabilidade social”.Segundo o relatório, de dezembro de 2015 a setembro de 2016, data de fim da medição, 1,5 milhão de pessoas entraram na linha de pobreza.“Isso tem muito a ver com o impacto inflacionário do primeiro semestre de 2016”, disse Salvia.
http://exame.abril.com.br/economia/pobreza-na-argentina-cresce-329-e-atinge-13-milhoes-de-pessoas/
access_time9 mar 2017,18h31chat_bubble_outlinemore_horizArgentina: a população infantil é a mais afetada pela pobreza e pela indigência devido à precária situação de trabalho de seus pais (Clive Rose/Getty Images)A pobreza na Argentina afeta cerca de 13 milhões de pessoas e cresceu de 29% para 32,9% da população nos primeiros nove meses de 2016 sob o governo liberal de Mauricio Macri, segundo a Universidade Católica.“A situação piorou desde 2015”, disse Agustín Salvia, titular do Observatório da Dívida Social, que elaborou o relatório divulgado nesta quinta-feira.Macri assumiu em dezembro de 2015 a presidência após vencer as eleições sob a promessa de instrumentalizar políticas para alcançar a “pobreza zero”, mas os índices parecem demonstrar que uma piora.A população infantil é a mais afetada pela pobreza e pela indigência devido à precária situação de trabalho de seus pais.“Quarenta e quatro porcento das crianças vivem em lares pobres, isto é, em condições precárias de saúde, alimentação, moradia e educação; e delas 12% vivem em lares indigentes, o que representa fome, desnutrição e exclusão”, disse Salvia.O especialista lembrou que “essa tendência vem sendo cada vez mais grave desde 2011”.A pobreza das crianças “é uma situação estrutural, uma infância que está reproduzindo-se em condição de vulnerabilidade social”.Segundo o relatório, de dezembro de 2015 a setembro de 2016, data de fim da medição, 1,5 milhão de pessoas entraram na linha de pobreza.“Isso tem muito a ver com o impacto inflacionário do primeiro semestre de 2016”, disse Salvia.
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