Uma enxurrada de números inacreditáveis.
Acho que alguns destes números devem estar errados (como o número de fuzis fabricados durante a guerra e os PIBs da União Soviética e China na época), mas admitindo a acuracidade das estimativas, a única reação é PQP!!!
Uma enxurrada de números inacreditáveis.
Acho que alguns destes números devem estar errados (como o número de fuzis fabricados durante a guerra e os PIBs da União Soviética e China na época), mas admitindo a acuracidade das estimativas, a única reação é PQP!!!
A tecnologia se desenvolve muito depressa em tempos de guerra.
E depois é usada em tempos de paz.
A tecnologia se desenvolve muito depressa em tempos de guerra.
E depois é usada em tempos de paz.
Alguns números do vídeo me pareceram exagerados, mas se corretos, no final da guerra Alemanha e Japão estavam gastando 70% de seu PIB no esforço de guerra, o que implica que investimentos em tecnologia militar produziam resultados em frações do tempo que levariam em épocas de paz.
Depois da guerra é só repassar as tecnologias desenvolvidas para indústria civil, seja sistemas de navegação para bombardeiros usados em aviões comerciais ou lentes criadas para periscópios utilizadas em máquinas fotográficas.
A tecnologia se desenvolve muito depressa em tempos de guerra.
E depois é usada em tempos de paz.
Alguns números do vídeo me pareceram exagerados, mas se corretos, no final da guerra Alemanha e Japão estavam gastando 70% de seu PIB no esforço de guerra, o que implica que investimentos em tecnologia militar produziam resultados em frações do tempo que levariam em épocas de paz.
Depois da guerra é só repassar as tecnologias desenvolvidas para indústria civil, seja sistemas de navegação para bombardeiros usados em aviões comerciais ou lentes criadas para periscópios utilizadas em máquinas fotográficas.
Ou os radares e computadores. Ou a tecnologia das bombas V-1 e V-2, que levou aos programas espaciais e aos satélites.
Ou a energia nuclear.
Os japoneses tinham os kamikazes, com aviões comuns, mas também usaram, por algum tempo, os MXY-7 Ohka, que eram bombas com piloto. https://medium.com/@aneculaeseicg/the-human-piloted-bomb-d0da31826061
A vantagem é que eram pequenos, rápidos e, em princípio, mais difíceis de ser derrubados pelos americanos.
O problema é que:
- Sua autonomia era de apenas 35km, portanto tinham que levados até perto do alvo por um bombardeiro Mitsubishi G4M2e Model 24J.
- Em geral, esse bombardeiro acabava sendo derrubado, o que tornava cada missão muito cara.
- Os americanos ganharam experiência em derrubar os MXY-7.
- Nem sempre as bombas explodiam. Houve caso de um MXY-7 atravessar o casco do navio americano e só explodir no fundo do mar.
Dos 74 MXY-7 usados, 56 foram destruídos antes de atingir o alvo ou ainda presos à barriga do bombardeiro.
Os japoneses tinham os kamikazes, com aviões comuns, mas também usaram, por algum tempo, os MXY-7 Ohka, que eram bombas com piloto. https://medium.com/@aneculaeseicg/the-human-piloted-bomb-d0da31826061
A vantagem é que eram pequenos, rápidos e, em princípio, mais difíceis de ser derrubados pelos americanos.
O problema é que:
- Sua autonomia era de apenas 35km, portanto tinham que levados até perto do alvo por um bombardeiro Mitsubishi G4M2e Model 24J.
- Em geral, esse bombardeiro acabava sendo derrubado, o que tornava cada missão muito cara.
- Os americanos ganharam experiência em derrubar os MXY-7.
- Nem sempre as bombas explodiam. Houve caso de um MXY-7 atravessar o casco do navio americano e só explodir no fundo do mar.
Dos 74 MXY-7 usados, 56 foram destruídos antes de atingir o alvo ou ainda presos à barriga do bombardeiro.
Pouca gente sabe mas aquele numero de circo chamado Homem Bala teve origem na segunda guerra mundial, durante a invasão de Iwo Jima
Este artigo fala sobre como a guerra na Armênia mostra que os drones tornaram os tanques obsoletos.
E cita outros momentos de transição na história das guerras:
- As últimas grandes batalhas navais, de navios contra navios, aconteceram na Primeira Guerra Mundial. Na Segunda Guerra, ficou claro que navios são alvos fáceis num ataque aéreo e funcionam melhor como porta-aviões e como apoio de artilharia durante desembarques.
- Os mongóis mostraram a importância dos estribos, que lhes permitiam ficar em pé e disparar flexas.
- Os ingleses venceram grandes batalhas no início da Guerra dos 100 anos usando arqueiros contra os obsoletos cavaleiros de armadura e lança da França.
- Navios a vapor contra navios a vela no início do século XIX (ainda hoje, os navios e submarinos com energia nuclear são movidos a vapor).
- Mísseis contra navios (guerra das Malvinas)
E agora os drones turcos de 5 milhões de dólares estão destruindo tanques armênios de 20 milhões.
No domingo passado, milhões de brasileiros foram dormir sem saber dos resultados finais
Eurípedes Alcântara 21/11/2020
[...]
Acredito que a ministra Rosa Weber, confrontada como relatório da Polícia Federal, tenha agido com a intenção de melhorar ainda mais o que já era bom. A história do matemático Abraham Wald (1902-1950) talvez tivesse a ajudado a decidir melhor. Durante a Segunda Guerra Mundial, os militares aliados encomendaram a Wald um estudo que permitisse proteger as seções dos bombardeiros mais vulneráveis à artilharia antiaérea do inimigo. A ideia era aumentar a segurança sem muito peso extra, blindando apenas os pontos cruciais. Wald recebeu estudos minuciosos dos aviões que voltaram para suas bases na Inglaterra depois de cumpridas suas missões sobre a Alemanha. As áreas mais atingidas foram a fuselagem e os sistemas de combustível. Os motores apresentavam o menor número de impactos.
Sua recomendação, surpreendente, foi: blindem os motores. Como assim, blindar as partes menos atingidas? Sim, explicou Wald, pois foram examinados apenas os aviões que, mesmo alvejados, conseguiram voar de volta para as bases. Estes, portanto, receberam impactos não fatais. Os aviões derrubados em ação não retornaram e não puderam ser periciados. Wald enxergou o óbvio que ninguém podia ver: os aviões abatidos receberam impactos fatais nos motores. Genial. Esse raciocínio aplicado às urnas eletrônicas pode levar à conclusão de que as potenciais falhas do sistema sejam mais de causa humana do que técnicas.
Tropecei nisso aqui. A narração parece de alguém que ou esteve lá eu ajudou a fazer algumas cenas. Não tenho certeza.
Também não sei se é "raro" como diz o título.
Ninguem se interessa pela primeira guerra?
Esse documentario em 5 ou 6 capitulos explica tudo muito bem. E é feito com imegens da epoca e COLORIZADAS!
Já assisti alguns documentários da Primeira Guerra e tou com o livro do Martin Gilbert em casa, esperando terminar outro sobre o Stalin.
Gilbert escreveu uma excelente obra sobre a Segunda Guerra, embora a tradução brasileira fosse inacreditavelmente ruim, e deve ser o autor ideal prá completar as lacunas de informação que tenho sobre a Guerra de 1914.
Mas...
Na disputa pelo interesse, é difícil pra Grande Guerra competir com a seguinte.
Acabei de assistir o documentário Battlefield sobre a Batalha Naval do Golfo de Leyte.
Faz Pearl Harbor parecer bate bate de pedalinhos.
Se colocassem todas as marinhas da Primeira Guerra no meio da batalha de Leyte, elas não teriam durado quinze minutos, tal o poder de fogo envolvido.
Tem muita coisa interessante na Primeira Guerra, mas prá cada ano que passaram empacados na lama das trincheiras, a turma de 39 a 45 literalmente sacudia o mundo a cada semana de combate.
Ninguem se interessa pela primeira guerra?
Esse documentario em 5 ou 6 capitulos explica tudo muito bem. E é feito com imegens da epoca e COLORIZADAS!
Já assisti alguns documentários da Primeira Guerra e tou com o livro do Martin Gilbert em casa, esperando terminar outro sobre o Stalin.
Gilbert escreveu uma excelente obra sobre a Segunda Guerra, embora a tradução brasileira fosse inacreditavelmente ruim, e deve ser o autor ideal prá completar as lacunas de informação que tenho sobre a Guerra de 1914.
Mas...
Na disputa pelo interesse, é difícil pra Grande Guerra competir com a seguinte.
Acabei de assistir o documentário Battlefield sobre a Batalha Naval do Golfo de Leyte.
Faz Pearl Harbor parecer bate bate de pedalinhos.
Se colocassem todas as marinhas da Primeira Guerra no meio da batalha de Leyte, elas não teriam durado quinze minutos, tal o poder de fogo envolvido.
Tem muita coisa interessante na Primeira Guerra, mas prá cada ano que passaram empacados na lama das trincheiras, a turma de 39 a 45 literalmente sacudia o mundo a cada semana de combate.
Será que a comunicação de massa e capacidade de cobertura seriam fatores decisivos nesse caso? As tecnologias para isso ainda estavam engatinhando no período da primeira guerra...
Ninguem se interessa pela primeira guerra?
Esse documentario em 5 ou 6 capitulos explica tudo muito bem. E é feito com imegens da epoca e COLORIZADAS!
Já assisti alguns documentários da Primeira Guerra e tou com o livro do Martin Gilbert em casa, esperando terminar outro sobre o Stalin.
Gilbert escreveu uma excelente obra sobre a Segunda Guerra, embora a tradução brasileira fosse inacreditavelmente ruim, e deve ser o autor ideal prá completar as lacunas de informação que tenho sobre a Guerra de 1914.
Mas...
Na disputa pelo interesse, é difícil pra Grande Guerra competir com a seguinte.
Acabei de assistir o documentário Battlefield sobre a Batalha Naval do Golfo de Leyte.
Faz Pearl Harbor parecer bate bate de pedalinhos.
Se colocassem todas as marinhas da Primeira Guerra no meio da batalha de Leyte, elas não teriam durado quinze minutos, tal o poder de fogo envolvido.
Tem muita coisa interessante na Primeira Guerra, mas prá cada ano que passaram empacados na lama das trincheiras, a turma de 39 a 45 literalmente sacudia o mundo a cada semana de combate.
Será que a comunicação de massa e capacidade de cobertura seriam fatores decisivos nesse caso? As tecnologias para isso ainda estavam engatinhando no período da primeira guerra...
Mas na segunda guerra a comunicação ainda era precaria. Os tanques de guerra ainda se comunicavam com sinalização por bandeiras, em especial os sovieticos. Durante a guerra isso foi evoluindo.
Acho que o aperfeiçoamento do avião e os misseis balísticos enterraram de vez todas as estratégias de guarda de posição (trincheiras) da primeira guerra.
O canhão de paris (alemão) atacava a capital francesa a 130km de distancia. As bombas caiam na cidade e ninguem sabia como chegavam lá. As balas desse canhão foram o primeiro artefato humano a chegar na estratosfera.
Será que a comunicação de massa e capacidade de cobertura seriam fatores decisivos nesse caso? As tecnologias para isso ainda estavam engatinhando no período da primeira guerra...
Eles já dispunham do rádio e do cinema, além claro dos jornais impressos e toda documentação fotográfica que incluíam.
O documentário que O Encosto publicou é uma coletânea espetacular de imagens da Primeira Guerra, incluindo cenas domésticas da retaguarda, quando os soldados visitavam as famílias ou dos civis que acompanhavam o desenrolar dos combates.
Mas na segunda guerra a comunicação ainda era precaria. Os tanques de guerra ainda se comunicavam com sinalização por bandeiras, em especial os sovieticos. Durante a guerra isso foi evoluindo.
Todos os terríveis Panzers possuíam comunicação por rádio instalada, um dos fatores de sua eficiência vitoriosa desde as primeiras batalhas na Polônia.
O que levanta a pergunta, não tinha um, mas um só cara mais esperto no comando militar aliado prá dar um pitaco do tipo, "ó pessoal, os Chucrutes tão equipando legal os tanques deles, não seria uma boa a gente fazer igual, sabe como é, né, na guerra isto vai fazer diferença".
Ninguem se interessa pela primeira guerra?
Esse documentario em 5 ou 6 capitulos explica tudo muito bem. E é feito com imegens da epoca e COLORIZADAS!
Estou assistindo o quarto episódio.
Excelente.
Imagens, narração e roteiro perfeitamente entrosados.
Montaram um dos melhores resumos visuais daquela Guerra quando alternam cenas de homens embarcando para a frente de batalha e cenas de cavalos fazendo o mesmo, deixando óbvias as semelhanças, inclusive no destino dos dois grupos.
E nunca é demais lembrar, alemães já faziam coisa muito feia na guerra quando Hitler ainda não era nem cabo do exército.
No geral focam mais nos aspectos sócio políticos da guerra, não detalhando as estratégias, táticas e tecnologias militares como o Battlefield, mesmo assim, deviam exibir nas escolas públicas, quinze minutos de documentário de qualidade é muito mais eficaz que professor de História escrevendo no quadro e falando sobre, mesmo os bons.
O capacete da segunda guerra da alemanha surgiu durante a primeira guerra. Era o melhor de todos. Alguem percebeu que aquele negocio com uma lança no topo não servia para muita coisa. Os ingleses usavam um chapeu de garimpeiro
E os alemães destruiram a Russia quando soltaram o Lenin com a promessa de que ele voltaria direto para lá destruir, digo. implementar o comunismo.
O capacete da segunda guerra da alemanha surgiu durante a primeira guerra. Era o melhor de todos. Alguem percebeu que aquele negocio com uma lança no topo não servia para muita coisa. Os ingleses usavam um chapeu de garimpeiro.
O design do capacete alemão era tão bom que os americanos adotaram modelo de linhas parecidas décadas depois.
E os alemães destruiram a Russia quando soltaram o Lenin com a promessa de que ele voltaria direto para lá destruir, digo. implementar o comunismo.
Não consigo lembrar onde li isto e nem a qual guerra se refere (Primeira, Segunda ou 1870-71), mas um sujeito que estava num hotel em algum ponto entre Alemanha (Prússia?) e França conta que um dia acordou com o barulho de fileiras de soldados alemães marchando sem parar em direção ao oeste.
A coisa durou vários dias, sem interrupção, e os soldados, de vez em quando, começavam a cantar "Vaterland, mein Vaterland".
Nesse documentário da primeira guerra resgatam imagens de Hermann Göring, aparece também o barão vermelho von Richthofen, Erwin Rommel...
Philippe Pétain já era importante na epoca e popular entre as tropas.
Selecionei prá assistir o documentário Battlefield - Batalha da Manchúria.
Achei que tratava da ocupação japonesa daquele pedaço da China, bem antes do início da II Guera, eu lá mais ou menos motivado pelo desejo de diminuir minha lacuna de conhecimento daquele prelúdio asiático do conflito.
Santa Igorância, Batman...
O verdadeiro assunto é a ofensiva soviética sobre a Manchúria em 1945, que o próprio documentário declara logo no início que foi relegada ao rodapé da História, dado os holofotes terem sido jogados sobre a espetacular campanha americana no Pacífico, finalizada com as bombas atômicas.
Se guerra fosse futebol, a Batalha da Manchúria seria um jogaço que o soviéticos ganharam de lavada, com gol de bicicleta.
Só que tava todo mundo assistindo a final de Estados Unidos x Japão.
Comentários
Temos o Gilgha que parece ter se perdido também.
Acho que alguns destes números devem estar errados (como o número de fuzis fabricados durante a guerra e os PIBs da União Soviética e China na época), mas admitindo a acuracidade das estimativas, a única reação é PQP!!!
Amanhã assisto aos dois.
E depois é usada em tempos de paz.
Alguns números do vídeo me pareceram exagerados, mas se corretos, no final da guerra Alemanha e Japão estavam gastando 70% de seu PIB no esforço de guerra, o que implica que investimentos em tecnologia militar produziam resultados em frações do tempo que levariam em épocas de paz.
Depois da guerra é só repassar as tecnologias desenvolvidas para indústria civil, seja sistemas de navegação para bombardeiros usados em aviões comerciais ou lentes criadas para periscópios utilizadas em máquinas fotográficas.
Ou a energia nuclear.
Lembrando que a própria Internet surgiu como tecnologia militar.
Outra tecnologia militar que surpreende ter virado produto de consumo é o GPS.
https://medium.com/@aneculaeseicg/the-human-piloted-bomb-d0da31826061
A vantagem é que eram pequenos, rápidos e, em princípio, mais difíceis de ser derrubados pelos americanos.
O problema é que:
- Sua autonomia era de apenas 35km, portanto tinham que levados até perto do alvo por um bombardeiro Mitsubishi G4M2e Model 24J.
- Em geral, esse bombardeiro acabava sendo derrubado, o que tornava cada missão muito cara.
- Os americanos ganharam experiência em derrubar os MXY-7.
- Nem sempre as bombas explodiam. Houve caso de um MXY-7 atravessar o casco do navio americano e só explodir no fundo do mar.
Dos 74 MXY-7 usados, 56 foram destruídos antes de atingir o alvo ou ainda presos à barriga do bombardeiro.
Pouca gente sabe mas aquele numero de circo chamado Homem Bala teve origem na segunda guerra mundial, durante a invasão de Iwo Jima
E cita outros momentos de transição na história das guerras:
- As últimas grandes batalhas navais, de navios contra navios, aconteceram na Primeira Guerra Mundial. Na Segunda Guerra, ficou claro que navios são alvos fáceis num ataque aéreo e funcionam melhor como porta-aviões e como apoio de artilharia durante desembarques.
- Os mongóis mostraram a importância dos estribos, que lhes permitiam ficar em pé e disparar flexas.
- Os ingleses venceram grandes batalhas no início da Guerra dos 100 anos usando arqueiros contra os obsoletos cavaleiros de armadura e lança da França.
- Navios a vapor contra navios a vela no início do século XIX (ainda hoje, os navios e submarinos com energia nuclear são movidos a vapor).
- Mísseis contra navios (guerra das Malvinas)
E agora os drones turcos de 5 milhões de dólares estão destruindo tanques armênios de 20 milhões.
https://glennrocess.medium.com/the-world-has-just-witnessed-a-pearl-harbor-moment-in-armenia-953f0ad3f31d
Nota: o artigo não menciona, mas armas de fogo foram outra transição importante e tornaram obsoletas muralhas e armaduras.
Também não sei se é "raro" como diz o título.
Esse documentario em 5 ou 6 capitulos explica tudo muito bem. E é feito com imegens da epoca e COLORIZADAS!
Mas um resumão em 6 partes não me soa ruim pra entender melhor o período.
Dar uma olhada irei.
Gilbert escreveu uma excelente obra sobre a Segunda Guerra, embora a tradução brasileira fosse inacreditavelmente ruim, e deve ser o autor ideal prá completar as lacunas de informação que tenho sobre a Guerra de 1914.
Mas...
Na disputa pelo interesse, é difícil pra Grande Guerra competir com a seguinte.
Acabei de assistir o documentário Battlefield sobre a Batalha Naval do Golfo de Leyte.
Faz Pearl Harbor parecer bate bate de pedalinhos.
Se colocassem todas as marinhas da Primeira Guerra no meio da batalha de Leyte, elas não teriam durado quinze minutos, tal o poder de fogo envolvido.
Tem muita coisa interessante na Primeira Guerra, mas prá cada ano que passaram empacados na lama das trincheiras, a turma de 39 a 45 literalmente sacudia o mundo a cada semana de combate.
Mas na segunda guerra a comunicação ainda era precaria. Os tanques de guerra ainda se comunicavam com sinalização por bandeiras, em especial os sovieticos. Durante a guerra isso foi evoluindo.
Acho que o aperfeiçoamento do avião e os misseis balísticos enterraram de vez todas as estratégias de guarda de posição (trincheiras) da primeira guerra.
O canhão de paris (alemão) atacava a capital francesa a 130km de distancia. As bombas caiam na cidade e ninguem sabia como chegavam lá. As balas desse canhão foram o primeiro artefato humano a chegar na estratosfera.
O documentário que O Encosto publicou é uma coletânea espetacular de imagens da Primeira Guerra, incluindo cenas domésticas da retaguarda, quando os soldados visitavam as famílias ou dos civis que acompanhavam o desenrolar dos combates.
O que levanta a pergunta, não tinha um, mas um só cara mais esperto no comando militar aliado prá dar um pitaco do tipo, "ó pessoal, os Chucrutes tão equipando legal os tanques deles, não seria uma boa a gente fazer igual, sabe como é, né, na guerra isto vai fazer diferença".
Excelente.
Imagens, narração e roteiro perfeitamente entrosados.
Montaram um dos melhores resumos visuais daquela Guerra quando alternam cenas de homens embarcando para a frente de batalha e cenas de cavalos fazendo o mesmo, deixando óbvias as semelhanças, inclusive no destino dos dois grupos.
E nunca é demais lembrar, alemães já faziam coisa muito feia na guerra quando Hitler ainda não era nem cabo do exército.
No geral focam mais nos aspectos sócio políticos da guerra, não detalhando as estratégias, táticas e tecnologias militares como o Battlefield, mesmo assim, deviam exibir nas escolas públicas, quinze minutos de documentário de qualidade é muito mais eficaz que professor de História escrevendo no quadro e falando sobre, mesmo os bons.
E os alemães destruiram a Russia quando soltaram o Lenin com a promessa de que ele voltaria direto para lá destruir, digo. implementar o comunismo.
Foi como soltar as pragas do Egito.
A coisa durou vários dias, sem interrupção, e os soldados, de vez em quando, começavam a cantar "Vaterland, mein Vaterland".
Philippe Pétain já era importante na epoca e popular entre as tropas.
Achei que tratava da ocupação japonesa daquele pedaço da China, bem antes do início da II Guera, eu lá mais ou menos motivado pelo desejo de diminuir minha lacuna de conhecimento daquele prelúdio asiático do conflito.
Santa Igorância, Batman...
O verdadeiro assunto é a ofensiva soviética sobre a Manchúria em 1945, que o próprio documentário declara logo no início que foi relegada ao rodapé da História, dado os holofotes terem sido jogados sobre a espetacular campanha americana no Pacífico, finalizada com as bombas atômicas.
Se guerra fosse futebol, a Batalha da Manchúria seria um jogaço que o soviéticos ganharam de lavada, com gol de bicicleta.
Só que tava todo mundo assistindo a final de Estados Unidos x Japão.