Existe um filme chamado "bastardos inglorios". Não assisti mas parece que trata desse tema.
Well, pra mim:
Não tenho pena de nazista.
Assistiria a um nazista sendo torturado comendo pipoca.
Amei ver toda aquela tralha sendo enforcada no julgamento de Nuremberg.
Lamento que esses trastes tenham chegado tão longe por conta de políticos da bunda mole.
Lamento que isso posso ocorrer de novo no caso do terrorismo islâmico e as pretensões expansionistas do Islã.
E isso aqui é uma PROVA do que falo. PROVA!
O dia em que uma esposa furiosa quase mudou o destino da Segunda Guerra Mundial
Araceli Gonzales de Pujol era uma moça de família rica espanhola, nascida em 1919 e acostumada com uma vida tranquila. Talvez por isso ela gritasse tanto com Tom Harris, o oficial inglês que pacientemente escutava suas reclamações.
Ela queria voltar para casa, na Espanha. Não gostava de Londres, não gostava dos vizinhos, não gostava da comida, não gostava de quase não ver o marido. Araceli não se importava com a Segunda Guerra Mundial, e usou sua participação nela como argumento de negociação. Disse que se não pudesse viajar, iria até a Embaixada da Espanha e denunciaria a existência de uma rede de espiões nazistas no país.
Há dois pontos curiosos aqui: Primeiro, o oficial sabia da existência da Rede de Espionagem, e era imperativo que a Espanha, tecnicamente neutra, mas discretamente ajudando Hitler não fosse informada de que os ingleses sabiam de tudo.
Segundo, a tal rede havia sido criada por Araceli e, principalmente, por seu marido, Juan Pujol García, um sujeito que presenciou a Guerra Civil Espanhola e a ascensão de Franco, acompanhou o surgimento e o crescimento do nazismo e odiava profundamente nazistas, comunistas e fascistas. Os de verdade, não aquele sujeito que discorda de você no Facebook.
Pujol se ofereceu para trabalhar para os aliados. Ele e a esposa escreveram cartas, fizeram visitas aos consulados ingleses e americanos, mas foram rejeitados. Faz sentido, espionagem é coisa séria, com uma guerra prestes a estourar, dois jovens idealistas mas inexperientes só dariam trabalho.
Só que Pujol era mais que um jovem idealista, ela um sujeito altamente inteligente, e não se deu por vencido. Se os Aliados não o queriam, talvez os Alemães tivessem interesse.
Pujol criou uma identidade falsa, fingiu ser um diplomata espanhol em Lisboa, com livre trânsito entre Portugal e Londres. Arrumou passaporte falso, documentos e começou a vender a imagem de que era um nazi-fascista fanático. Quando ele procurou o contato da Inteligência Alemã em Madrid, sua fama o precedia, e o chucrute não teve dúvidas.
Contratou Pujol na hora, ensinou como utilizar cifras, tinta invisível, métodos de aliciar e gerenciar contatos, e como fazer um Strudel batido, não misturado. OK, essa última parte eu inventei.
Ele também recebeu 600 Libras para despesas, o que em 1940 era dinheiro pra caramba. A ordem era seguir para Londres e montar uma rede de agentes. Pujol, entretanto, tinha outras idéias.
Se mudou de mala e cuia para Lisboa. Lá ele comprou guias de viagem, mapas de Londres, jornais ingleses e começou a montar uma rede de agentes. Totalmente fictícia.
Seus relatórios eram baseados em informações totalmente públicas, ele compilava o que achava na Biblioteca Pública de Lisboa, inventava o resto e repassava para seu contato alemão em Lisboa. A justificativa para a informação ser passada em Portugal era para evitar suspeitas, e ele estava usando os serviços de um piloto da KLM simpático à causa que, por dinheiro, fazia o serviço de courier. O piloto, claro, também era fictício.
ARABEL, como era seu codinome para os alemães, era um excelente agente. No auge sua rede de espionagem chegou a ter 27 personagens fictícios, com codinomes, biografias, relatórios de despesas e estilos de escrita. No total os alemães pagaram mais de US$340 mil (em dinheiro dos Anos 40) para manter a rede no ar.
Os ingleses por sua vez ficaram desesperados. Alan Turing e o resto dos analistas em Bletchley Park estavam decodificando mensagens de uma rede de espiões em solo inglês, e ninguém conseguia identificar seus membros. Muito tempo e dinheiro foi gasto nessa caçada.
Mais tempo e dinheiro ainda gastaram os alemães. ARABEL mandou uma esquadra inteira atrás de um comboio inexistente, e a estratégia alemã era baseada em informações muitas vezes inventadas.
Em 1942 ele tentou de novo falar com os Aliados. Contactou os americanos, e como tinha toneladas de informações, o tratamento foi outro. Repassado para o MI5, Pujol foi convidado a ir (pela primeira vez em sua vida) para Londres. Depois de dois anos finalmente ARABEL colocaria os pés no país onde convencera Berlim que residia desde 1940.
Com apoio oficial GARBO (seu codinome inglês) se tornou agente-duplo, enviando de vez em quando alguma informação suculenta, mas na maioria das vezes só despistando. Não que os alemães percebessem, estavam tão satisfeitos e tão sobrecarregados de informação da rede de GARBO que nem tentaram montar novas redes de espionagem em Londres.
Um dos grandes feitos foi quando o “piloto” ficou lento demais, pois dependia da escala de horários da KLM entre Londres e Lisboa. GARBO passou a enviar mensagens por carta, o que também era lento. GARBO então sugeriu um rádio.
Os alemães toparam, enviaram o equipamento E o mais poderoso sistema de cifras manuais. GARBO enviava as mensagens criptografadas por rádio, elas eram recebidas em Madri, recodificadas em uma máquina Enigma e transmitidas para Berlim.
A turma do Alan Turing recebia então a Pedra da Roseta da criptografia, a mensagem original E a mensagem criptografada. Isso ajudou enormemente no trabalho de quebra do algoritmo da máquina Enigma.
Algumas vezes GARBO enviava informações precisas, mas para não prejudicar os aliados, faziam umas marmotagens. Quando os aliados invadiram a África do Norte, GARBO enviou uma mensagem por carta avisando do comboio de tropas que havia partido. Só que o carimbo foi adulterado para uma data anterior, e a carta chegou tarde demais. Mesmo assim Berlin deu parabéns, disseram que o relatório estava “magnífico”.
Ah sim, o operador de rádio também era fictício e GARBO fez com que os alemães pagassem o salário dele também.
Certa vez uma frota de navios de guerra saiu de Liverpool e os alemães não foram avisados. O agente de GARBO em Liverpool era como todos fictício, e ele não sabia do comboio. Para os alemães não desconfiarem ele disse que o agente havia ficado doente. Alguns dias depois um obituário em um jornal local anunciou a morte do tal agente. Os alemães ficaram tão convencidos que por sugestão de GARBO, passaram a pagar uma pensão pra igualmente fictícia viúva.
O momento de glória para GARBO foi durante a Operação Fortitude, quando os Aliados montaram os preparativos para uma invasão falsa em Pas-de-Calais, com o objetivo de convencer Hitler de que seria lá o ataque inicial do Dia D.
O General Patton comandou todo um exército falso, com tanques de borracha, aviões de madeira e operadores de rádio transmitindo o equivalente ao tráfego diário de várias divisões, enquanto as forças aliadas reais se concentravam em outro ponto. GARBO confirmava as informações dos aviões de reconhecimento.
As mensagens de GARBO chegaram a ser entregues diretamente a Hitler, e mesmo quando as tropas começaram a desembarcar na Normandia, GARBO avisava que o exército (fictício) de Patton não havia se deslocado, e que a Normandia podia ser só uma manobra de despistamento. Por causa disso várias divisões alemãs permaneceram em Calais.
Quando Araceli bateu boca com Tom Harris, foi pra casa chutando cachorro na rua e abriu todos os bicos de gás, Harris diz que com 90% de certeza só queria chamar atenção. Ele chegou a mandar a esposa para acalmar Araceli, que queria botar a boca no trombone às portas do Dia D.
Garbo então sumiu por vários dias. Ele havia se tornado um risco de segurança, estava incomunicável em uma prisão militar. Após muito insistir, Araceli foi vendada, colocada em um carro que rodou por algumas horas, até que chegou em uma base do exército e, na prisão, encontrou o marido.
Foi explicado que ele seria libertado SE não representasse risco, e no momento ela era o risco. Araceli entendeu o recado, baixou a crista, parou de fazer ameaças e até o fim da guerra não falou mais em voltar pra Espanha nem denunciar a Rede GARBO.
O que ela não sabia é que a prisão do marido havia sido idéia dele mesmo. Ele sabia que Araceli não poderia ser convencida de outro modo. Certamente enganar a esposa foi mais complicado e perigoso do que enganar todo o Terceiro Reich.
Se ela tivesse revelado o que sabia Hitler estaria preparado para a Invasão da Normandia, e o destino da Guerra poderia ser outro.
Pujol eventualmente se separou de Araceli, casou de novo, forjou a própria morte por malária em Angola, 1949 e se mudou para a Venezuela, levando uma vida tranquila e anônima. Ele só foi redescoberto em 1984, quando um político e jornalista inglês realizou uma imensa investigação para detalhar a história de GARBO. Levado de volta para a Inglaterra ele visitou o Palácio de Buckingham, reencontrou vários amigos, foi honrado, celebrado e voltou para casa.
Juan Pujol García morreu em Caracas, em 1988 aos 76 anos. Sua contribuição pra o esforço de guerra foi reconhecida, ele foi agraciado Cavaleiro, recebendo a Ordem do Império Britânico. Mas essa não foi sua única honraria. Em 1944 ele já havia recebido a Cruz de Ferro, Primeira Classe, por seus esforços para o esforço de guerra da Alemanha…
Uma má ideia reagir enquanto seu país está dominado porque a população sofre com retaliações além dos usuais estupros, humilhações e pilhagens que acontecem.
Do outro a revolta exatamente por conta da situação e simplesmente preferir morrer a aceitar ser humilhado dessa forma.
Marcelo Rios romantizou bastante a realidade da Resistência Francesa.
A derrota militar instantânea, a rendição humilhante, os alemães desfilando em Paris e repressão brutal esmagaram a vontade dos franceses.
No primeiro ano da ocupação a grande maioria da população acreditava que qualquer tipo de resistência era inútil e só traria mais sofrimento. O sentimento geral variava do conformismo letárgico ao colaboracionismo descarado, mas só nos filmes existiam aqueles movimentos secretos, se escondendo nas sombras, conspirando com os britânicos e aguardando o momento de retomar a luta.
As primeiras ações organizadas e efetivas da resistência francesa vão surgir só depois de 1941, não que os franceses retomassem o ânimo, mas porque as organizações comunistas, até então muito satisfeitas com o pacto de não agressão Germano - Soviético, foram convocadas por Stalin para incomodar os alemães do jeito que desse e desviasse alguma atenção ou recurso do front oriental.
Resistência Francesa mesmo, daquelas que vemos nos filmes, só ganha força depois de 1942, quando começa a virada do jogo e os franceses passam a achar que vale a pena correr o risco.
Resistência mesmo houve no front oriental.
É o que dá mexer com os russos.
Ao contrário dos franceses, que ficaram aterrorizados com a selvageria nazista, os russos já viviam sob um regime tão brutal quanto há décadas, regime este que era nada sutil e muito eficiente em deixar claro que não importa que ameaças os nazistas tivessem feito, era melhor para eles ter mais medo do Stalin.
E foi assim, mesmo com os alemães prometendo e cumprindo trucidar a população civil aos milhares se sabotassem o avanço alemão, as sabotagens continuavam até quando dava.
E mesmo lá teve ucraniano fazendo fila para se alistar nas SS, além dos lituanos e outros bálticos.
Ao contrário do que houve na França, quando a população aceitou a ideia de que se ficassem quietinhos no seu canto talvez os alemães os deixassem em paz, na Rússia ficava claro que não fazia muita diferença se cada camponês dos territórios ocupados participou ou não de alguma atividade de resistência, no fim os Einsatzgruppen acabavam fuzilando todo mundo mesmo, então...
E não lembro se as citações aos movimentos de resistência passiva incluíram o rei da Dinamarca, que teve a chance de fugir para Inglaterra, mas ficou e todo dia cavalgava ou caminhava pelas ruas da capital, conversava com as pessoas e mostrava que estava junto deles.
Também ajudou a salvar boa parte dos judeus dinamarqueses.
Gente finíssima.
Cuidado pois um doente pode te chamar de nazista .
Lembra o que aconteceu com a Rachel Scherezande ?
Convivo com ucranianos que trabalharam em campos de concentração para os nazistas. Posso te garantir que eles odeiam tanto os nazistas quanto os comunistas.
Cuidado pois um doente pode te chamar de nazista .
Lembra o que aconteceu com a Rachel Scherezande ?
Convivo com ucranianos que trabalharam em campos de concentração para os nazistas. Posso te garantir que eles odeiam tanto os nazistas quanto os comunistas.
Cuidado pois um doente pode te chamar de nazista .
Lembra o que aconteceu com a Rachel Scherezande ?
Convivo com ucranianos que trabalharam em campos de concentração para os nazistas. Posso te garantir que eles odeiam tanto os nazistas quanto os comunistas.
Devem estar com seus noventa anos ou mais, a convivência não vai durar muito.
Que odiassem nazistas e comunistas tudo bem.
Mas milícias ucranianas foram muito ativas no extermínio de judeus, o que é coisa que não dá prá esquecer ou perdoar.
Acauan disse: E não lembro se as citações aos movimentos de resistência passiva incluíram o rei da Dinamarca, que teve a chance de fugir para Inglaterra, mas ficou e todo dia cavalgava ou caminhava pelas ruas da capital, conversava com as pessoas e mostrava que estava junto deles.
Também ajudou a salvar boa parte dos judeus dinamarqueses.
Gente finíssima.
E o tópico vai acbar virando um presente pra mim hehehe
Devem estar com seus noventa anos ou mais, a convivência não vai durar muito.
Sim. Essa gente passa facil dos 90. Os que eu conheço foram deportados para a alemanha e lá trabalharam em fabricas. A alimentação era insuficiente e muitos morreram. Existe uma planta toxica que dá uma frutinha relativamente deliciosa. Contam que muitas crianças morreram comendo isso. Em 46 vieram para o Brasil. Tem uma região da ucrania que os alemães foram recebidos como libertadores. E parece que muitos dessa região vieram da propria alemanha em decadas passadas. Tiveram um tratamento um pouco diferenciado com relação aos demais.
E todo mundo sabe que catolico não gostava muito dos "perfidos judeus". Era só alguem lançar a ideia de massacre e não demoraria para aparecer voluntarios.
ENCOSTO disse:
Tem uma região da ucrania que os alemães foram recebidos como libertadores. E parece que muitos dessa região vieram da propria alemanha em decadas passadas. Tiveram um tratamento um pouco diferenciado com relação aos demais.
E todo mundo sabe que catolico não gostava muito dos "perfidos judeus". Era só alguem lançar a ideia de massacre e não demoraria para aparecer voluntarios.
Taí uma questão interessante.
A oração dos católicos pela conversão dos pérfidos judeus fez parte do rito até não faz muito tempo.
Hoje alegam que pérfidos tinha significado latino, literalmente "sem fé", no caso sem fé cristã o que é absolutamente verdadeiro quanto aos judeus.
Mas quem recitava isto entendia pérfido como pérfido mesmo...
Agora os ucranianos levaram a ideia a um extremo.
Podia ser que eles entenderam o Holocausto como uma versão high-tech do tradicional Pogrom, mas prá mim o que dominou no fim foi a perversidade pura e só.
Poloneses eram historicamente anti-semitas no geral.
Registrados casos mil de poloneses que entregaram judeus aos nazistas.
Mas... Redenção inegável... Em Yad Vashem/ Chassidey Umot HaOlam, o Memorial dos Justos entre as Nações onde Israel homenageia os que defenderam judeus durante o holocausto, os poloneses são maioria absoluta.
Sendo que durante a ocupação proteger judeus implicava em execução sumária.
Confiro a lista e tem 2515 ucranianos nela. Bem menos que os polonese, mas vá lá... Não podemos meter todo um povo no mesmo saco.
Tem coisas sobre a Segunda Guerra que revendo nestes vídeos mais aumenta que resolve a dúvida.
Marcelo Rios repete várias vezes que os franceses foram surpreendidos por uma técnica de guerra revolucionária que explorava a mobilidade dos tanques sob o apoio maciço da aviação.
Só que...
1) Ele próprio cita que Charles De Gaulle, um oficial francês, já havia teorizado esta técnica ANTES dos alemães;
2) O uso maciço de aviação para dizimar a infantaria inimiga já havia sido usada pelos alemães na Guerra Civil Espanhola;
3) E... P.Q.P. ... foi exatamente a estratégia que os alemães usaram na ofensiva contra a Polônia.
Não teve um, um filho da puta que fosse no Estado Maior francês a quem tivesse ocorrido que os alemães poderiam usar contra a França a estratégia bem sucedida seis meses antes???
Mas vá lá... Pode-se dizer que tudo ainda era muito recente e esperado que militares apegados às práticas da Primeira Guerra resistissem à modernidade militar.
Só que não...
Tanques e aviões eram novidade no fim da Primeira Guerra, mas no começo da Segunda a França tinha a maior força de blindados do mundo. Por que cargas d'água ninguém lá pensou que os aviões, aquela coisa que voa por cima dos inimigos e solta bombas neles também poderia ser útil?
E pior.
A Blitzkrieg contra a Polônia foi uma novidade contra a qual os defensores não tinham a menor chance, tanto pela velocidade, quanto pelo poderio do ataque;
Na França os defensores tinham poderio superior, a tática já não eram inédita e mesmo assim sifú...
Mas e na Rússia???
Os alemães já tinham feito aquilo duas vezes e não apareceu ninguém prá dizer "Camarada Stalin, temos que nos preparar para a possibilidade de a Alemanha repetir sua estratégia bi-campeã..."
E mais ainda...
Os alemães varreram os soviéticos com a blitzkrieg de 1941 e voltaram a fazê-lo em 1942.
O mundo quase foi prás picas, porque por três anos ocorreu uma quase impossibilidade estatística na História Militar, um dos lados fez tudo certo e o outro fez tudo errado.
Acauan disse: Tem coisas sobre a Segunda Guerra que revendo nestes vídeos mais aumenta que resolve a dúvida.
Marcelo Rios repete várias vezes que os franceses foram surpreendidos por uma técnica de guerra revolucionária que explorava a mobilidade dos tanques sob o apoio maciço da aviação.
Só que...
1) Ele próprio cita que Charles De Gaulle, um oficial francês, já havia teorizado esta técnica ANTES dos alemães;
Caro Indígena,
- Creio que o vídeo abaixo responde a essa questão:
Mais um site sobre guerras. Neste caso, a descrição da hierarquia militar do exército romano. Trecho:
12 Ranks of Roman Military Officers and What They Did
The Roman Empire saw one of the first truly professional armies in history, and became the inspiration for European armies that followed it. Though its officers didn’t have the same titles as their modern counterparts, many of the same duties still needed to be fulfilled. There were distinct levels, including equivalents of modern NCOs. Each had their role to play.
- Creio que o vídeo abaixo responde a essa questão:
Vídeo: Charles De Gaulle
Abraços,
Mas era exatamente este o ponto, Aranha.
Tudo bem que militares tendem a ser conservadores, mas faz parte da formação profissional deles estar atentos às novas estratégias de combate.
Enquanto a Guerra Móvel Moderna era apenas um livro, vá lá que torcessem o nariz, mas depois que a Alemanha aplicou aqueles princípios na Polônio com sucesso estrondoso, o mínimo que se esperava é que alguém no Alto Comando concluísse que eles poderiam fazer o mesmo contra a França.
Note que entre os dois eventos houve seis meses sem confrontos de lado a lado, tempo mais que suficiente para os oficiais franceses pensarem no assunto.
Que fizeram?
Sentaram sobre seus tanques na Bélgica como patos gordos e ficaram esperando os alemães virem depená-los.
Acauan disse: Tem coisas sobre a Segunda Guerra que revendo nestes vídeos mais aumenta que resolve a dúvida.
Marcelo Rios repete várias vezes que os franceses foram surpreendidos por uma técnica de guerra revolucionária que explorava a mobilidade dos tanques sob o apoio maciço da aviação.
Só que...
1) Ele próprio cita que Charles De Gaulle, um oficial francês, já havia teorizado esta técnica ANTES dos alemães;
Caro Indígena,
- Creio que o vídeo abaixo responde a essa questão:
Abraços,
Que coisa o cara cria e estuda teorias , escreve um livro de dá munição para o inimigo .
Aconteceu tudo que o cara não queria , imagino como sofreu nesse tempo .
A foda de entrar neste tópico querer ficar nele o dia todo .
Por isso evito ao máximo , pois tenho o costume de ver os vídeos no Youtube , aí é só olhar para o lado e fodeu .
- Creio que o vídeo abaixo responde a essa questão:
Vídeo: Charles De Gaulle
Abraços,
Mas era exatamente este o ponto, Aranha.
Tudo bem que militares tendem a ser conservadores, mas faz parte da formação profissional deles estar atentos às novas estratégias de combate.
Enquanto a Guerra Móvel Moderna era apenas um livro, vá lá que torcessem o nariz, mas depois que a Alemanha aplicou aqueles princípios na Polônio com sucesso estrondoso, o mínimo que se esperava é que alguém no Alto Comando concluísse que eles poderiam fazer o mesmo contra a França.
Note que entre os dois eventos houve seis meses sem confrontos de lado a lado, tempo mais que suficiente para os oficiais franceses pensarem no assunto.
Que fizeram?
Sentaram sobre seus tanques na Bélgica como patos gordos e ficaram esperando os alemães virem depená-los.
- Bem, creio que os franceses confiaram que com a linha Maginot os protegendo não precisariam se preocupar, ou talvez tenham adotado contra-medidas que fracassaram.
- Bem, creio que os franceses confiaram que com a linha Maginot os protegendo não precisariam se preocupar, ou talvez tenham adotado contra-medidas que fracassaram.
O que reforça mais ainda minha tese.
A Linha Maginot era um conjunto de fortificações inexpugnável que só tinha um defeitinho... Não cobria toda fronteira.
É como se você tivesse medo do seu vizinho invadir seu quintal, fizesse um muro de cinco metros de altura com um portão de aço e deixasse o portão aberto.
Tudo bem, tem a coisa das Ardennes, que os franceses acreditavam que não dava para passar com tanques por lá etc...
Mas de novo... P.Q.P... Nenhum general francês teve a ideia brilhante de mandar alguns tanques fazer o caminho para confirmar se dava para passar por lá ou não???
E depois, os alemães levaram - acho - dois dias cruzando as Ardennes.
Ninguém lembrou de dar uma ordem como "façam um reconhecimento aéreo para ver se os alemães não estão vindo por ali..."
No fim foi como em Parl Harbor, só perceberam o ataque depois que tava tudo explodindo.
Com a diferença que no caso francês já estavam em guerra e no meio da batalha.
Acauan disse: Tudo bem, tem a coisa das Ardennes, que os franceses acreditavam que não dava para passar com tanques por lá etc...
Mas de novo... P.Q.P... Nenhum general francês teve a ideia brilhante de mandar alguns tanques fazer o caminho para confirmar se dava para passar por lá ou não???
E depois, os alemães levaram - acho - dois dias cruzando as Ardennes.
Ninguém lembrou de dar uma ordem como "façam um reconhecimento aéreo para ver se os alemães não estão vindo por ali..."
No fim foi como em Parl Harbor, só perceberam o ataque depois que tava tudo explodindo.
Com a diferença que no caso francês já estavam em guerra e no meio da batalha.
- Creio que o problema em confrontar a Blitzkrieg era que esta era um tipo de veneno que não servia para elaborar seu antítodo, era basicamente um método de ataque e não adiantava porra nenhuma para a defesa, como bem ficou demonstrado mais tarde.
- Então, para enfrentá-la era necessário, primeiramente, desenvolver algo totalmente novo ou reinventar algo antigo, depois novos treinamentos, novas tecnologias, lidamos com isso no mundo da informática, por vezes surgem equipamentos e tecnologias novas ou disruptivas que demandam muito tempo para conseguir utilizar, pois, as vezes, implicam até em alterações profundas no organograma da empresa, e botar burocratas pra dançar nas cadeiras é demorado, imagine generais...
- Empresas muito competitivas lidam muto com esse paradigma hoje em dia, mas atualmente já há toda uma literatura de enfrentamento desse problema, mas não creio que no início da segunda guerra haviam exércitos tão adaptativos a esse ponto, os americanos tiveram a vantagem de contar com apoio de um mercado fortíssimo altamente produtivo e competitivo que, com certeza, influenciou muita coisa na atuação das forças armadas.
Comentários
Well, pra mim:
Não tenho pena de nazista.
Assistiria a um nazista sendo torturado comendo pipoca.
Amei ver toda aquela tralha sendo enforcada no julgamento de Nuremberg.
Lamento que esses trastes tenham chegado tão longe por conta de políticos da bunda mole.
Lamento que isso posso ocorrer de novo no caso do terrorismo islâmico e as pretensões expansionistas do Islã.
E isso aqui é uma PROVA do que falo. PROVA!
http://contraditorium.com/2017/03/14/dia-em-uma-esposa-furiosa-quase-mudou-destino-da-segunda-guerra-mundial/
Marcelo Rios romantizou bastante a realidade da Resistência Francesa.
A derrota militar instantânea, a rendição humilhante, os alemães desfilando em Paris e repressão brutal esmagaram a vontade dos franceses.
No primeiro ano da ocupação a grande maioria da população acreditava que qualquer tipo de resistência era inútil e só traria mais sofrimento. O sentimento geral variava do conformismo letárgico ao colaboracionismo descarado, mas só nos filmes existiam aqueles movimentos secretos, se escondendo nas sombras, conspirando com os britânicos e aguardando o momento de retomar a luta.
As primeiras ações organizadas e efetivas da resistência francesa vão surgir só depois de 1941, não que os franceses retomassem o ânimo, mas porque as organizações comunistas, até então muito satisfeitas com o pacto de não agressão Germano - Soviético, foram convocadas por Stalin para incomodar os alemães do jeito que desse e desviasse alguma atenção ou recurso do front oriental.
Resistência Francesa mesmo, daquelas que vemos nos filmes, só ganha força depois de 1942, quando começa a virada do jogo e os franceses passam a achar que vale a pena correr o risco.
Se chamava Patrulha estrelar
Passava antes do Pirata do espaço.
No Clube da Criança (Xuxa na Manchete) passava este aqui também
E este. A música de abertura aqui é cantada pelo "Trem da Alegria" mas a versão original cantada por outro grupo de crianças eu não achei:
Todos os desenhos estão em episodios no YT com a dublagem clássica
É o que dá mexer com os russos.
Ao contrário dos franceses, que ficaram aterrorizados com a selvageria nazista, os russos já viviam sob um regime tão brutal quanto há décadas, regime este que era nada sutil e muito eficiente em deixar claro que não importa que ameaças os nazistas tivessem feito, era melhor para eles ter mais medo do Stalin.
E foi assim, mesmo com os alemães prometendo e cumprindo trucidar a população civil aos milhares se sabotassem o avanço alemão, as sabotagens continuavam até quando dava.
E mesmo lá teve ucraniano fazendo fila para se alistar nas SS, além dos lituanos e outros bálticos.
Ao contrário do que houve na França, quando a população aceitou a ideia de que se ficassem quietinhos no seu canto talvez os alemães os deixassem em paz, na Rússia ficava claro que não fazia muita diferença se cada camponês dos territórios ocupados participou ou não de alguma atividade de resistência, no fim os Einsatzgruppen acabavam fuzilando todo mundo mesmo, então...
Também ajudou a salvar boa parte dos judeus dinamarqueses.
Gente finíssima.
Na merda em que estavam, depois da grande fome, é no mínimo compreensivel.
Cuidado pois um doente pode te chamar de nazista .
Lembra o que aconteceu com a Rachel Scherezande ?
Convivo com ucranianos que trabalharam em campos de concentração para os nazistas. Posso te garantir que eles odeiam tanto os nazistas quanto os comunistas.
E odeiam com razão .
Devem estar com seus noventa anos ou mais, a convivência não vai durar muito.
Que odiassem nazistas e comunistas tudo bem.
Mas milícias ucranianas foram muito ativas no extermínio de judeus, o que é coisa que não dá prá esquecer ou perdoar.
E o tópico vai acbar virando um presente pra mim hehehe
Não sabia dessa história.
Sim. Essa gente passa facil dos 90. Os que eu conheço foram deportados para a alemanha e lá trabalharam em fabricas. A alimentação era insuficiente e muitos morreram. Existe uma planta toxica que dá uma frutinha relativamente deliciosa. Contam que muitas crianças morreram comendo isso. Em 46 vieram para o Brasil. Tem uma região da ucrania que os alemães foram recebidos como libertadores. E parece que muitos dessa região vieram da propria alemanha em decadas passadas. Tiveram um tratamento um pouco diferenciado com relação aos demais.
E todo mundo sabe que catolico não gostava muito dos "perfidos judeus". Era só alguem lançar a ideia de massacre e não demoraria para aparecer voluntarios.
Taí uma questão interessante.
A oração dos católicos pela conversão dos pérfidos judeus fez parte do rito até não faz muito tempo.
Hoje alegam que pérfidos tinha significado latino, literalmente "sem fé", no caso sem fé cristã o que é absolutamente verdadeiro quanto aos judeus.
Mas quem recitava isto entendia pérfido como pérfido mesmo...
Agora os ucranianos levaram a ideia a um extremo.
Podia ser que eles entenderam o Holocausto como uma versão high-tech do tradicional Pogrom, mas prá mim o que dominou no fim foi a perversidade pura e só.
Poloneses eram historicamente anti-semitas no geral.
Registrados casos mil de poloneses que entregaram judeus aos nazistas.
Mas... Redenção inegável... Em Yad Vashem/ Chassidey Umot HaOlam, o Memorial dos Justos entre as Nações onde Israel homenageia os que defenderam judeus durante o holocausto, os poloneses são maioria absoluta.
Sendo que durante a ocupação proteger judeus implicava em execução sumária.
Confiro a lista e tem 2515 ucranianos nela. Bem menos que os polonese, mas vá lá... Não podemos meter todo um povo no mesmo saco.
Luis Martins de Sousa Dantas e Aracy de Carvalho Guimarães Rosa.
Honra e Glória!
Marcelo Rios repete várias vezes que os franceses foram surpreendidos por uma técnica de guerra revolucionária que explorava a mobilidade dos tanques sob o apoio maciço da aviação.
Só que...
1) Ele próprio cita que Charles De Gaulle, um oficial francês, já havia teorizado esta técnica ANTES dos alemães;
2) O uso maciço de aviação para dizimar a infantaria inimiga já havia sido usada pelos alemães na Guerra Civil Espanhola;
3) E... P.Q.P. ... foi exatamente a estratégia que os alemães usaram na ofensiva contra a Polônia.
Não teve um, um filho da puta que fosse no Estado Maior francês a quem tivesse ocorrido que os alemães poderiam usar contra a França a estratégia bem sucedida seis meses antes???
Mas vá lá... Pode-se dizer que tudo ainda era muito recente e esperado que militares apegados às práticas da Primeira Guerra resistissem à modernidade militar.
Só que não...
Tanques e aviões eram novidade no fim da Primeira Guerra, mas no começo da Segunda a França tinha a maior força de blindados do mundo. Por que cargas d'água ninguém lá pensou que os aviões, aquela coisa que voa por cima dos inimigos e solta bombas neles também poderia ser útil?
E pior.
A Blitzkrieg contra a Polônia foi uma novidade contra a qual os defensores não tinham a menor chance, tanto pela velocidade, quanto pelo poderio do ataque;
Na França os defensores tinham poderio superior, a tática já não eram inédita e mesmo assim sifú...
Mas e na Rússia???
Os alemães já tinham feito aquilo duas vezes e não apareceu ninguém prá dizer "Camarada Stalin, temos que nos preparar para a possibilidade de a Alemanha repetir sua estratégia bi-campeã..."
E mais ainda...
Os alemães varreram os soviéticos com a blitzkrieg de 1941 e voltaram a fazê-lo em 1942.
O mundo quase foi prás picas, porque por três anos ocorreu uma quase impossibilidade estatística na História Militar, um dos lados fez tudo certo e o outro fez tudo errado.
Caro Indígena,
- Creio que o vídeo abaixo responde a essa questão:
Abraços,
https://www.warhistoryonline.com/ancient-history/12-ranks-roman-militaryofficers.html
Mas era exatamente este o ponto, Aranha.
Tudo bem que militares tendem a ser conservadores, mas faz parte da formação profissional deles estar atentos às novas estratégias de combate.
Enquanto a Guerra Móvel Moderna era apenas um livro, vá lá que torcessem o nariz, mas depois que a Alemanha aplicou aqueles princípios na Polônio com sucesso estrondoso, o mínimo que se esperava é que alguém no Alto Comando concluísse que eles poderiam fazer o mesmo contra a França.
Note que entre os dois eventos houve seis meses sem confrontos de lado a lado, tempo mais que suficiente para os oficiais franceses pensarem no assunto.
Que fizeram?
Sentaram sobre seus tanques na Bélgica como patos gordos e ficaram esperando os alemães virem depená-los.
Que coisa o cara cria e estuda teorias , escreve um livro de dá munição para o inimigo .
Aconteceu tudo que o cara não queria , imagino como sofreu nesse tempo .
A foda de entrar neste tópico querer ficar nele o dia todo .
Por isso evito ao máximo , pois tenho o costume de ver os vídeos no Youtube , aí é só olhar para o lado e fodeu .
- Bem, creio que os franceses confiaram que com a linha Maginot os protegendo não precisariam se preocupar, ou talvez tenham adotado contra-medidas que fracassaram.
Abraços,
O que reforça mais ainda minha tese.
A Linha Maginot era um conjunto de fortificações inexpugnável que só tinha um defeitinho... Não cobria toda fronteira.
É como se você tivesse medo do seu vizinho invadir seu quintal, fizesse um muro de cinco metros de altura com um portão de aço e deixasse o portão aberto.
Mas de novo... P.Q.P... Nenhum general francês teve a ideia brilhante de mandar alguns tanques fazer o caminho para confirmar se dava para passar por lá ou não???
E depois, os alemães levaram - acho - dois dias cruzando as Ardennes.
Ninguém lembrou de dar uma ordem como "façam um reconhecimento aéreo para ver se os alemães não estão vindo por ali..."
No fim foi como em Parl Harbor, só perceberam o ataque depois que tava tudo explodindo.
Com a diferença que no caso francês já estavam em guerra e no meio da batalha.
- Creio que o problema em confrontar a Blitzkrieg era que esta era um tipo de veneno que não servia para elaborar seu antítodo, era basicamente um método de ataque e não adiantava porra nenhuma para a defesa, como bem ficou demonstrado mais tarde.
- Então, para enfrentá-la era necessário, primeiramente, desenvolver algo totalmente novo ou reinventar algo antigo, depois novos treinamentos, novas tecnologias, lidamos com isso no mundo da informática, por vezes surgem equipamentos e tecnologias novas ou disruptivas que demandam muito tempo para conseguir utilizar, pois, as vezes, implicam até em alterações profundas no organograma da empresa, e botar burocratas pra dançar nas cadeiras é demorado, imagine generais...
- Empresas muito competitivas lidam muto com esse paradigma hoje em dia, mas atualmente já há toda uma literatura de enfrentamento desse problema, mas não creio que no início da segunda guerra haviam exércitos tão adaptativos a esse ponto, os americanos tiveram a vantagem de contar com apoio de um mercado fortíssimo altamente produtivo e competitivo que, com certeza, influenciou muita coisa na atuação das forças armadas.
Abraços,