A Fé segundo a Bíblia e a fé de todos

A fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem .Versão em Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada 
Livro: Hebreus    note.gif1 2 
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Capítulo 11  1 Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
Porque seríamos tão diferentes  de crentes a não ser por não depositar essa fé em Jeová ou Jesus ?

Se saímos de casa já usamos esta fé . Acreditamos que não vamos tomar uma bala perdida , ou seremos mortos em um assalto ou mesmo um acidente .Porém nada nos garante isso de fato , afinal essas coisas acontecem a toda hora e em todos os dias com muitas pessoas . 
Então temos essa fé no acaso , como já diz a canção dos  TITÃS - EPITÁFIO :

TITÃS - EPITÁFIO 

" O acaso vai me proteger
  Enquanto eu andar distraído
  O acaso vai me proteger
  Enquanto eu andar "



 
«1

Comentários

  • Por que a fé é seletiva?  Se acreditamos em coisas que não se veem, por que escolhemos ter fé em algumas coisas e rejeitamos outras igualmente invisíveis?
  • Fernando_Silva disse: Por que a fé é seletiva?  Se acreditamos em coisas que não se veem, por que escolhemos ter fé em algumas coisas e rejeitamos outras igualmente invisíveis?

    Acho q somos é obrigados a ter fé .
    Já pensou ficar em casa trancados com medo de sair as ruas .
  • Emmedrado disse:  Porque seríamos tão diferentes  de crentes a não ser por não depositar essa fé em Jeová ou Jesus ?

    Chamamos alguém de mentiroso quando presenciamos um considerável desvio da verdade conhecida. São mentiras facilmente detectáveis e, para muitos de nós, inaceitáveis. Mas se fôssemos capazes (alguns são!) de analisar cada ato, cada palavra dita por nós, perceberíamos que mentimos várias vezes durante um único dia. Eu chamo a isso de mentira sutil e, como tudo o que é sutil, não é percebida muito facilmente.
     
    O mesmo ocorre com a crença. Por mais que um cético abomine a crença – no sentido comumente aceito de sua definição – ele próprio anda acompanhado de pequenas (sutis) crenças ao longo de sua vida.
     
    A vida em sociedade seria inviável sem a pequena mentira, tanto quanto a existência seria insuportável ao ser, sem a pequena crença. E isso não nos torna desonestos e crédulos, na acepção da palavra.
     
    Outro exemplo, bem mais pobre:
     
    Seria como dizer que é totalmente legítimo minha indignação com a corrupção e desonestidade dos políticos, ainda que, um certo dia, eu tenha parado meu carro em fila dupla.

     
  • Ayyavazhi disse:
    Emmedrado disse:  Porque seríamos tão diferentes  de crentes a não ser por não depositar essa fé em Jeová ou Jesus ?

    Chamamos alguém de mentiroso quando presenciamos um considerável desvio da verdade conhecida. São mentiras facilmente detectáveis e, para muitos de nós, inaceitáveis. Mas se fôssemos capazes (alguns são!) de analisar cada ato, cada palavra dita por nós, perceberíamos que mentimos várias vezes durante um único dia. Eu chamo a isso de mentira sutil e, como tudo o que é sutil, não é percebida muito facilmente.
     
    O mesmo ocorre com a crença. Por mais que um cético abomine a crença – no sentido comumente aceito de sua definição – ele próprio anda acompanhado de pequenas (sutis) crenças ao longo de sua vida.
     
    A vida em sociedade seria inviável sem a pequena mentira, tanto quanto a existência seria insuportável ao ser, sem a pequena crença. E isso não nos torna desonestos e crédulos, na acepção da palavra.
     
    Outro exemplo, bem mais pobre:
     
    Seria como dizer que é totalmente legítimo minha indignação com a corrupção e desonestidade dos políticos, ainda que, um certo dia, eu tenha parado meu carro em fila dupla.

     

    Concordo 100%
  • Emmedrado escreveu:
    Acho q somos é obrigados a ter fé .
    Já pensou ficar em casa trancados com medo de sair as ruas .
    Há uma diferença entre ter fé baseado na vontade de acreditar e a confiança baseada na estatística.

    Eu saio à rua porque, apesar de ter medo, é estatisticamente pequena a possibilidade de que eu leve um tiro ou seja atropelado, além de que eu preciso sair à rua, mesmo com medo.

    Por outro lado, que razões eu teria para acreditar cegamente num deus e rejeitar todos os outros?
  • editado March 2017
    Claro, não se tem fé que nada vá acontecer.
    Se tem esperança...
    E como tudo na vida são trade-offs.
    É necessário sair pra trabalhar; ir no mercado; no banco; nas festas...
    Ok, a opção é sair só pra trabalhar e ficar o restante do tempo trancado em casa desde que se tenha alguém pra fazer as tarefas e ser considerado louco pelos outros moradores da casa, e o medo de levar um tiro ou se acidentar ultrapasse o prazer potencial duma reunião com amigos, encontro romântico, ida à praia, viagem (vis-à-vis o avião cair...) a Salvador ou Buenos Aires ou...
    Trade off... não fé.

    Claro quanto às (pequenas) crenças funciona assim mesmo.
    Quando a crença vira Crença é porque a capacidade de discernimento se anulou e aí a coisa complica como tivemos o bizarro e triste exemplo no .old
  • Fernando_Silva disse:
    Fernando_Silva disse: Acho q somos é obrigados a ter fé .
    Já pensou ficar em casa trancados com medo de sair as ruas .
    Há uma diferença entre ter fé baseado na vontade de acreditar e a confiança baseada na estatística.

    Eu saio à rua porque, apesar de ter medo, é estatisticamente pequena a possibilidade de que eu leve um tiro ou seja atropelado, além de que eu preciso sair à rua, mesmo com medo.

    Por outro lado, que razões eu teria para acreditar cegamente num deus e rejeitar todos os outros?

    Sim as estatisticas estão do nossso lado , o que não implica que temos que ter fé .
    Veja meu momento , muitos dias não tenho fé suficiente pra sair as ruas .Mesmo pessoas sem problemas
    emocionais como eu , algumas vezez passam por essa falta de fé , esse medo (o medo é contrário a fé )
    faz com que ela não saia determinado dia. Isso é mais comum do que se pensa .
  • Insegurança. Por que eu estou me lembrando da frase da Dory em procurando Nemo?

    Se você deixar nada acontecer, aí nada vai acontecer.
  • Não: medo não é contrário a fé nem a esperança.
    E claro que não se tem que ter fé. Tem-se que ter esperança (de voltar ileso).
    Medo é um sentido natural & desejável que ajuda na auto-preservação.
    Agora, se esse medo paralisa o indivíduo e o bloqueia de realizar as tarefas que as outras pessoas fazem, aí já se tem uma patologia.
  • Gorducho disse: Não: medo não é contrário a fé nem a esperança.
    E claro que não se tem que ter fé. Tem-se que ter esperança (de voltar ileso).
    Medo é um sentido natural & desejável que ajuda na auto-preservação.
    Agora, se esse medo paralisa o indivíduo e o bloqueia de realizar as tarefas que as outras pessoas fazem, aí já se tem uma patologia.

    O Medo trabalha contrário a fé isso é tão evidente que não cabe debate .
    O medo pode anular a sua fé e a sua esperança .
     
  • editado March 2017
    Ocorre que a gente não sai de casa por ter fé que vai voltar sem maiores eventos nefastos.
    A gente sai de casa porque tem esperança - não fé...- nisso; e necessidade.

    O medo não vai anular a esperança. A esperança se anula quando a situação se afigura definida.
    Certamente os caras do Daesh não têm esperanças de manterem o califado na sua forma física, territorial. Isso nada tem a ver com o medo que alguns certamente têm da provável morte que se acerca.
    Alguns; claro que outros estão mal podendo esperar pra receberem suas 72 virgens...
    Contrário senso: pode-se ter medo de montaar um assaalto a uma posição inimiga, mas ter a esperança de que o sucesso desse nos livrará duma situação insustentável...
  • @Gorducho

    Esperanças e fé andam de mão dadas .
  • Pois é. Como eu tenho dito, até aqueles tais céticos militantes são pessoas cheias de MUITA FÉ. Eles duvidam do que disseram os cientistas que estudaram médiuns, registrando fenômenos estranhos, cuja causa não puderam determinar e mostram que tomaram tais e quais providências para impedir fraudes (a fraude era a ÚNICA hipótese testável).

    Mas os sábios céticos rejeitam tais trabalhos, dizendo serem evidência anedota (não são). Porém, se qualquer um que anuncie ter obtido confissões de médiuns de que fraudaram e enganaram os cientistas, ISSO É ACEITO IMEDIATAMENTE pela comunidade cética SEM RESTRIÇÕES. Neste caso não seriam evidências anedotas e juram de pés juntos esses céticos de que os tais coletores de confissões nunca teriam razão alguma para mentir...
  • Até o Crookes duvidou dele próprio...
    Se não, por que destruiu os originais, visto que do W.T. Stead sim não se tem NENHUM motivo pra duvidar
    grey_question.png
  • Gorducho escreveu: »
    Não: medo não é contrário a fé nem a esperança.
    E claro que não se tem que ter fé. Tem-se que ter esperança (de voltar ileso).
    Medo é um sentido natural & desejável que ajuda na auto-preservação.
    Agora, se esse medo paralisa o indivíduo e o bloqueia de realizar as tarefas que as outras pessoas fazem, aí já se tem uma patologia.

    Sim e procurando tomar precauções para se evitar imprevistos e problemas.

  • " O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar distraído
      O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar "
  • editado March 2017
    Emmedrado disse: " O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar distraído
      O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar "

    É... essencialmente é isso e o medo é uma reação biológica saudável que induz a que se tome cautelas como supradito.
    O medo induz a cautela de não se voltar pra casa de noite à pé ou de transportes publícos aí muito depois do anoitecer, por exemplo...  
    Já Sr. Pug II (felizmente pra ele...) não sofrerá desse medo então provavelmente volte...
  • Até o Crookes duvidou dele próprio...
    Se não, por que destruiu os originais, visto que do W.T. Stead sim não se tem NENHUM motivo pra duvidar

    Não foi ELE quem os destruiu e sim os seus descendentes.
  • I had hoped to have been able to reproduce some of these Katie photographs, but, alas! Mr. Crookes tells me they were all accidentally destroyed some years ago.

    Ele era um espírita convicto, excelente caráter - tanto que se comportou heroicamente no naufrágio...- e ao que me conste nunca manteve rixas c/o Crookes.
    Então dele sim não temos por que duvidar.
  • " O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar distraído
      O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar "
     
  • editado March 2017
    Gorducho disse:
    Emmedrado disse: " O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar distraído
      O acaso vai me proteger
      Enquanto eu andar "

    É... essencialmente é isso e o medo é uma reação biológica saudável que induz a que se tome cautelas como supradito.
    O medo induz a cautela de não se voltar pra casa de noite à pé ou de transportes publícos aí muito depois do anoitecer, por exemplo...  
    Já Sr. Pug II (felizmente pra ele...) não sofrerá desse medo então provavelmente volte...


    Se a probabilidade de algo ruim te acontecer se você sair de casa em determinado dia 
    você não vai sair só porque é racional , mas também porque sente medo .
    O medo é que faz você ser racional e não sair .
     
  • A única escolha que se tem é viver quando se está vivo. A morte é um risco.
  • Percival disse: A única escolha que se tem é viver quando se está vivo. A morte é um risco.

    Concordo 100%
  • Se a probabilidade de algo ruim te acontecer se você sair de casa em determinado dia 
    você não vai sair só porque é racional , mas também porque sente medo .
    O medo é que faz você ser racional e não sair
    É bem sutil... assim como o Sr. colocou ontem a tenueza da distinção entre esperança e fé.
    Mas eu diria que a racionalidade nos faz pesar o medo, es decir: montar e resolver o trade-off.
    Tenho medo de sair aí à noite mesmo que de carro e com estacionamentos privativos.
    Terei certo medo se me convidarem pra ir ao Chile num (say) Cessna tendo que por máscaras e tudo...
    Mas a racionalidade me fará pesar vis-à-vis o prazer que esses eventos poderão me proporcionar.
    Ao menos aparentemente, deixando de lado a polêmica insolúvel sobre se o livre arbítrio existe ou não. Postulando que ele exista ao menos até um certo ° - que é m/crença particular.
    Até por que se ele não existir essa nossa análise não terá sentido.
  • Gorducho disse:
    Se a probabilidade de algo ruim te acontecer se você sair de casa em determinado dia 
    você não vai sair só porque é racional , mas também porque sente medo .
    O medo é que faz você ser racional e não sair
    É bem sutil... assim como o Sr. colocou ontem a tenueza da distinção entre esperança e fé.
    Mas eu diria que a racionalidade nos faz pesar o medo, es decir: montar e resolver o trade-off.
    Tenho medo de sair aí à noite mesmo que de carro e com estacionamentos privativos.
    Terei certo medo se me convidarem pra ir ao Chile num (say) Cessna tendo que por máscaras e tudo...
    Mas a racionalidade me fará pesar vis-à-vis o prazer que esses eventos poderão me proporcionar.
    Ao menos aparentemente, deixando de lado a polêmica insolúvel sobre se o livre arbítrio existe ou não. Postulando que ele exista ao menos até um certo ° - que é m/crença particular.
    Até por que se ele não existir essa nossa análise não terá sentido.
     

    Bem explicado .
    Sim , concordo 100% .
  • Ele era um espírita convicto, excelente caráter - tanto que se comportou heroicamente no naufrágio...- e ao que me conste nunca manteve rixas c/o Crookes.
    Então dele sim não temos por que duvidar.

    Falando de quem? Ah! Sim, Crookes tinha feito várias fotos da fantasma, mas só algumas ficaram excelentes. Tanto que existem até hoje. Como os negativos eram vidro, talvez essa destruição acidental tenha sido uma queda do pacote no chão, por exemplo. Crookes jamais se retratou do que disse e daí não teria motivos para destruir intencionalmente as fotos e também JAMAIS FOI ESPÍRITA e se acreditou em espíritos, foi só quando obteve foto do fantasma da sua falecida esposa.
  • editado March 2017
     
    Botânico disse:Tanto que existem até hoje.
    Não, as publicadas foram as que tinham escapulido dele. As que ele tinha foram destruídas sem nunca ele ter autorizado publicar.
    Como os negativos eram vidro, talvez essa destruição acidental tenha sido uma queda do pacote no chão, por exemplo.
    rolling.gif
    JAMAIS FOI ESPÍRITA e se acreditou em espíritos, foi só quando obteve foto do fantasma da sua falecida esposa.
    Ele era Crente espírita desde pelo menos '69. Lembre-se como indo olhar o eclipse dia 31/12/70 ele escreve p/D. Nelly lembrando como no ano novo passado (69 pra 70 claro) eles tinham passado junto com queridos amigos falecidos (sic) e brindaram juntos (mundanos & ultramundanos então...)a passagem.
     
  • Ei, Balofo, que história é essa? Vai que os amigos falecidos estavam vivos na ocasião do brinde e só mais tarde bateram com as 10... Crookes não obteve qualquer prova de que os causadores dos fenômenos mediúnicos seriam os espíritos. A única coisa que conseguiu confirmar era que os ditos fenômenos NÃO ERAM produto de fraudes ou ilusionismo. Ele topou com uma médium farsante (Rosina Showers) e logo ela acabou admitindo ser mesmo uma fraude e que só não largava daquilo por causa da mãe, uma fanática new spiritualist.
  • editado March 2017
    estávamos juntos, numa séance
    Aí em São Carlos festa de ano novo se chama séance?

    Ok... teve uma epidemia e um monte de gente que tava na festa morreu durante o ano '70...
    eles me observam agora... e o cara não era um Crente espírita?
     Nos concursos aí pra UFSCar não cai INTERPRETAÇÃO DE TEXTOgrey_question.png

    Claro que o Crookes nem ninguém obteve qualquer prova porque "espíritos", se existirem, não mantém comércio com os vivosmrgreen.png
  • Balofo, sendo eu sindicalizado, quando participo das reuniões não falta gente falando do golpe contra a pobre Dilma, da prepotência do Moro e outras abobrinhas semelhantes. O fato de eu estar na reunião não significa que eu concorde com tudo o que se fala lá. E o fato de Crookes estar numa séance "de brincadeira", ou seja, sem características de controle científico, então não passa de um momento de descontração.
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