O NERD E O COMPLEXO ESTÉTICO DE LOBO DO PICA-PAU
3 HORAS ATRÁS ( 30/07/2019 )
Semana passada tivemos o anuncio da nova Graphic Novel da Mauricio de Sousa Produções (MSP) intitulada “Tina – Respeito“, que será escrita e desenhada pela artista Fefê Torquato. Um gibi muito esperada pelos fãs da Turma da Mônica pois traria uma visão nova e modernizada de uma personagem bastante importante criada por Mauricio de Sousa.
Por isso, talvez não seja surpresa para você que a cada nova produção com representação de diversidade étnica ou de gênero, seus produtores sofram ataques massivos orquestrados por grupos que são contrários a qualquer narrativa que os coloque como centro de suas obras. Temos falado bastante sobre o assunto, por isso, deixarei alguns links no final desse texto para que você possa relembrar ou aprofundar sua percepção sobre o que está acontecendo com o anúncio da nova Graphic MSP Tina: Respeito, escrita e desenhada pela Fefê Torquato.
Há muitos anos o mundo convive com os quadrinhos dos mais diversos tipos, tamanhos, conteúdos e desenhos – e também não é de hoje que esses quadrinhos vêm de uma enorme produção feminina. Apesar de participarem do mercado há anos, há quem diga que os quadrinhos produzidos por mulheres não tem “qualidade editorial” para chegarem à publicação.
(enquanto isso, no Japão os mangás shoujo e josei se destacam demais)
The Boys: Amazon altera origem de Starlight para incluir trama feminista alinhada ao movimento #metoo
Em vez de se ater ao material de origem para elaborar uma narrativa convincente em torno de um momento horrível (um dos muitos) dentro do romance gráfico altamente perturbador de Garth Ennis envolvendo a personagem Starlight, a Amazon decidiu adotar uma abordagem completamente diferente. Na verdade, o showrunner, Eric Kripke, decidiu fazer do abuso sexual da Starlight um momento #MeToo no show.
Há alguns spoilers óbvios à frente, então se você não quiser estragar sua experiencia, pare de ler aqui e volte a fazer outra coisa.
De qualquer forma, na graphic novel original de The Boys, a iniciação de Starlight na Liga da Justiça, conhecida no universo de Ennis como The Seven, envolve uma felação a Homelander, A-Train e Black Noir. Ela é pressionada a fazê-lo para não perder sua inclusão no grupo. A jovem Starlight - que é cristã e celibatária - cede depois de ser encurralada pelos três membros do The Seven.
Kripke decidiu alterar a forma como o abuso aconteceu e como foi o rescaldo, espelhando a subtrama da Starlight na versão da Amazon do show sobre o modo como o movimento #MeToo se desenrolou com o ex-executivo de Hollywood Harvey Weinstein. Falando com a Entertainment Weekly, Kripke explicou ...
“Essas eram minhas escritoras e produtoras dizendo: 'Isso é algo que acontece, achamos importante falar sobre isso'.
“Originalmente, Starlight iria lidar com esse ataque e então ela realmente não tinha nenhum recurso a não ser enfrentar diretamente o Deep. Ela ia se levantar e ir atrás dele porque não estávamos vivendo em uma sociedade onde as mulheres eram acreditadas quando falavam ”. [Quando o escândalo de Weinstein se rompeu, a sala do escritor viu] a sociedade mudar em tempo real.”
A Entertainment Weekly parafraseia a intenção de Kripke e dos outros escritores ao preencher os espaços em branco com bastante jargão de esquerda, afirmando que a reescrita da história foi formulada em torno de um ambiente “masculino tóxico” dentro da alma de Hollywood…
“A história que eles criaram foi uma com foco em Starlight [Erin Moriarty] e Deep (Chace Crawford) através de uma alegoria para uma atriz que enfrenta um ambiente masculino tóxico em Hollywood. Então, em outubro de 2017, o The New York Times publicou uma matéria sobre Harvey Weinstein e as décadas de assédio sexual e acusações de agressão contra ele. O show mudou novamente."
Os pontos de discussão feministas do passado encontraram o caminho para a série da Amazon. A Entertainment Weekly explicou como Eric Kripke reescreveu completamente a história de origem de Billy Butcher para evitar a utilização de um fragmento da história que as feministas chamam de "fridging", que tecnicamente nem existe e foi usado apenas uma vez em uma única edição da Lanterna Verde, mas desde que as bruxas analfabetas leram, eles acharam que todas as histórias em quadrinhos deveriam ser assim ...
“Kripke queria também evitar o“ fridging ”, que vê as mulheres sendo mortas como motivação para os heróis masculinos. "Eu reconheço que é um clichê, mas tenho certos elementos da minha história em que estou preso", diz ele. "Sempre nos cutucou um pouco na sala dos escritores".
O Film Goblin também fez uma pausa nos outros elementos do programa, incluindo a troca de gênero entre dois personagens principais, A-Train e The Frenchman, e transformou Queen Maeve em bissexual, apesar de ela ser completamente heterossexual na graphic novels, como revelado durante a Herogasm, quando ela estava contando a Starlight sobre suas pretensas aventuras sexuais com alguns rapazes no hotel.
Assisti essa série e gostei do resultado, os 10% de lacração e discursinho politicamente correto enfadonho e fora de lugar não conseguem estragar os outros 90% de boa história com personagens interessantes.
Mas esse papinho furado infectando todo o entretenimento já passou dos limites faz tempo, será que vão demorar muito para perceber que quem lacra não lucra?
Mas esse papinho furado infectando todo o entretenimento já passou dos limites faz tempo, será que vão demorar muito para perceber que quem lacra não lucra?
Meu cérebro foi danificado pra sempre depois de ser forçado a assistir a ultima temporada de La Casa dePapel.
Realmente o rumo da nova da trama que criaram nesta 1°temporada foi interessante,não repete a trama das HQs,por isso o desenrolar da história é nova e no minimo cativante,porém sem tirar a essência da obra.
Fumei tanto deste cigarrinho... Hoje ainda tem os chocolates batom, com vários sabores, será que o Bolsonaro esquentava a bunda dos seus filhos homens se os vissem passando o dito cujo na boca? Eu já não posso com eles por causa das dançarinos do diabo no meu corpo...
Fumei tanto deste cigarrinho... Hoje ainda tem os chocolates batom, com vários sabores, será que o Bolsonaro esquentava a bunda dos seus filhos homens se os vissem passando o dito cujo na boca? Eu já não posso com eles por causa das dançarinos do diabo no meu corpo...
Em 1944, grandes nomes de Hollywood como Walt Disney, Gary Cooper, Cecil B. DeMille, John Ford, Clark Gable, Barbara Stanwyck, Ronald Reagan, John Wayne e Ayn Rand formaram a Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals (MPA), uma organização que buscava promover ideais americanos e defender a indústria do cinema contra infiltração comunista e fascista.
O panfleto abaixo foi escrito pela Ayn Rand, e era basicamente um guia para produtores e cineastas de como evitar propaganda comunista em seus filmes. A preocupação de Rand não eram filmes políticos que defendessem comunismo abertamente, mas algo que ela considerava mais perigoso - propaganda comunista inserida de maneira disfarçada em filmes populares:
"O propósito dos Comunistas em Hollywood não é a produção de filmes políticos defendendo Comunismo abertamente. O propósito deles é corromper nossos princípios morais corrompendo filmes não-políticos - introduzindo toques pequenos e casuais de propaganda em histórias inocentes - fazendo as pessoas absorverem os princípios básicos do Coletivismo por implicação e por vias indiretas."
O guia foi encomendado por diversos estúdios e chegou a ser publicado na seção de drama do New York Times.
Olhando dos tempos atuais, parece ficção científica que pessoas tão respeitadas e parte do mainstream pudessem se unir e defender abertamente valores americanos como liberdade, individualismo e capitalismo. A Declaração de Princípios da MPA começava da seguinte forma:
"Nós acreditamos e gostamos do estilo de vida Americano: da liberdade que gerações passadas tiveram que lutar para criar e preservar; a liberdade de falar, pensar, viver, adorar, trabalhar, e de nos governar como indivíduos, como homens livres; o direito de obter sucesso ou fracassar como homens livres, de acordo com nossas forças e habilidades."
Hoje em dia não existe mais em Hollywood e na mídia um grupo respeitado de pessoas que defenda valores desse tipo. Ninguém mais parece saber quais são os valores americanos (a direita de hoje se tornou coletivista e anti-liberdade também), enquanto os valores da esquerda são aceitos pelo mainstream e podem ser promovidos de maneira bastante explícita nos filmes sem encontrar grande oposição (os estúdios Disney - lembrando que Walt Disney era membro do MPA - se tornaram um dos maiores outdoors para mensagens coletivistas do tipo). Os comunistas de certa forma venceram nessa área.
Em 1944, grandes nomes de Hollywood como Walt Disney, Gary Cooper, Cecil B. DeMille, John Ford, Clark Gable, Barbara Stanwyck, Ronald Reagan, John Wayne e Ayn Rand formaram a Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals (MPA), uma organização que buscava promover ideais americanos e defender a indústria do cinema contra infiltração comunista e fascista.
O panfleto abaixo foi escrito pela Ayn Rand, e era basicamente um guia para produtores e cineastas de como evitar propaganda comunista em seus filmes. A preocupação de Rand não eram filmes políticos que defendessem comunismo abertamente, mas algo que ela considerava mais perigoso - propaganda comunista inserida de maneira disfarçada em filmes populares:
"O propósito dos Comunistas em Hollywood não é a produção de filmes políticos defendendo Comunismo abertamente. O propósito deles é corromper nossos princípios morais corrompendo filmes não-políticos - introduzindo toques pequenos e casuais de propaganda em histórias inocentes - fazendo as pessoas absorverem os princípios básicos do Coletivismo por implicação e por vias indiretas."
O guia foi encomendado por diversos estúdios e chegou a ser publicado na seção de drama do New York Times.
Olhando dos tempos atuais, parece ficção científica que pessoas tão respeitadas e parte do mainstream pudessem se unir e defender abertamente valores americanos como liberdade, individualismo e capitalismo. A Declaração de Princípios da MPA começava da seguinte forma:
"Nós acreditamos e gostamos do estilo de vida Americano: da liberdade que gerações passadas tiveram que lutar para criar e preservar; a liberdade de falar, pensar, viver, adorar, trabalhar, e de nos governar como indivíduos, como homens livres; o direito de obter sucesso ou fracassar como homens livres, de acordo com nossas forças e habilidades."
Hoje em dia não existe mais em Hollywood e na mídia um grupo respeitado de pessoas que defenda valores desse tipo. Ninguém mais parece saber quais são os valores americanos (a direita de hoje se tornou coletivista e anti-liberdade também), enquanto os valores da esquerda são aceitos pelo mainstream e podem ser promovidos de maneira bastante explícita nos filmes sem encontrar grande oposição (os estúdios Disney - lembrando que Walt Disney era membro do MPA - se tornaram um dos maiores outdoors para mensagens coletivistas do tipo). Os comunistas de certa forma venceram nessa área.
Crivella manda recolher HQ dos Vingadores com beijo gay; Bienal se recusa
RIO — O prefeito Marcelo Crivella determinou que a história em quadrinhos "Vingadores: A cruzada das crianças" fosse recolhida da Bienal do Livro, no Riocentro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito afirma que a HQ tem "conteúdo sexual para menores". A obra
"A prefeitura do Rio determinou que os organizadores recolhessem esse livro, que já foi denunciado inclusive na internet e que traz conteúdo sexual para menores. Livros assim precisam estar embalados em plástico preto, lacrado e com um aviso do lado de fora sobre o conteúdo. Portanto, a prefeitura do Rio de Janeiro está protegendo os menores da nossa cidade", disse Crivella.
A HQ em questão é o 66º volume da Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, lançado no Brasil em 2016 pela Editorial Salvat em parceria com a Panini Comics. A série republica gibis em formato de luxo, com capa dura e papel de melhor qualidade que as edições normais. Na história, escrita pelo americano Allan Heinberg e ilustrada pelo britânico Jim Cheung, dois membros dos Jovens Vingadores (no original, Young Avengers), Wiccano e Hulkling, são namorados. A história foi publicada originalmente entre 2010 e 2012 nos Estados Unidos, e saiu no Brasil pela primeira vez em 2012.
Para Bienal, tentativa de censura
Para Deborah Sztajnberg, advogada especializada em direito autoral e autora do livro "Cala boca já morreu: a censura judicial das biografias", a medida pode ser considerada como censura do prefeito:
— Quero crer que a Constituição ainda seja válida. Lá diz, textualmente, que acabou censura no Brasil. Uma decisão como essa precisa ser tomada por via judicial ou por decreto, mas de toda a forma é totalmente equivocada. É censura. O prefeito governa para uma cidade inteira, e não para uma parcela da população que compactua das crenças dele — afirmou a advogada.
Cristina Costa, professora de Comunicação e Cultura da ECA-USP e especialista em censura, classifica o caso como um ato contra a liberdade de expressão:
— Uma professora pode proibir palavrão dentro da sala de aula, porque ela é a autoridade dentro daquele circuito. Já a censura normalmente tem caráter político e parte de uma autoridade usando seu poder para inibir a livre circulação de um produto cultural e artístico — disse.
Procurada, a Bienal afirmou que "dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+. A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor."
Comentários
Dizem que os arcos dela eram sofríveis de ruim.
O NERD E O COMPLEXO ESTÉTICO DE LOBO DO PICA-PAU
3 HORAS ATRÁS ( 30/07/2019 )
Semana passada tivemos o anuncio da nova Graphic Novel da Mauricio de Sousa Produções (MSP) intitulada “Tina – Respeito“, que será escrita e desenhada pela artista Fefê Torquato. Um gibi muito esperada pelos fãs da Turma da Mônica pois traria uma visão nova e modernizada de uma personagem bastante importante criada por Mauricio de Sousa.
(lacração de merda)
Sobre a autora: https://grupoautentica.com.br/nemo/autor/fefe-torquato/1322
E se lacra.
+ lacração !!! nojo
http://minasnerds.com.br/2019/07/30/por-que-precisamos-falar-sobre-a-proxima-graphic-msp-tina-respeito-de-fefe-torquato/?fbclid=IwAR12FtjAu5oEc0IFe-vOZX61jBF-iLJheVaj3RZT9-QlBRXNq09mL75RhhE
Se você costuma acompanhar nossos textos e eventos, já sabe que o surgimento e a permanência das Minas Nerds no meio geek se deve principalmente à toxicidade enfrentada por suas integrantes e colaboradoras nos espaços destinados ao consumo e discussão de cultura pop, certo?
Por isso, talvez não seja surpresa para você que a cada nova produção com representação de diversidade étnica ou de gênero, seus produtores sofram ataques massivos orquestrados por grupos que são contrários a qualquer narrativa que os coloque como centro de suas obras. Temos falado bastante sobre o assunto, por isso, deixarei alguns links no final desse texto para que você possa relembrar ou aprofundar sua percepção sobre o que está acontecendo com o anúncio da nova Graphic MSP Tina: Respeito, escrita e desenhada pela Fefê Torquato.
Puxa, por mera curiosidade comecei assistindo a primeira temporada do Mecanismo. Pois, não gosto de temporadas.
Simplesmente não consegui parar de assistir toda (tudo). Me peguei até levando um choque quando o Ruffos "saiu"...
Pensei: PqP... O personagem mais intrigante e generoso da série, "aloprou"... Quando ele ressurge. Cativante !!!
Ponto para o Selton Melo. Muito bom.
[Fraternos]
O Estoicismo, a filosofia de 2 mil anos cada vez mais usada como receita para sobreviver ao caos
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46458304
[Fraternos]
DELIRIUM NERD
quadrinhos
LEIA MULHERES, QUADRINHOS
Por que o trabalho feminino nos quadrinhos é tão desvalorizado?
por Luiza Vilela · 31 de julho de 2019
Há muitos anos o mundo convive com os quadrinhos dos mais diversos tipos, tamanhos, conteúdos e desenhos – e também não é de hoje que esses quadrinhos vêm de uma enorme produção feminina. Apesar de participarem do mercado há anos, há quem diga que os quadrinhos produzidos por mulheres não tem “qualidade editorial” para chegarem à publicação.
(enquanto isso, no Japão os mangás shoujo e josei se destacam demais)
Não diria que é assim, tem uma relevância mas são os Shounem que movimentam produtos.
Não tem como comparar.
Lutar com um mercado semi inexistente e mal trabalhado é como chutar cachorro morto.
Se bem que Shoujo é bem enjoadinho em sua maioria.
E o mercado ocidental cativou muito pouco o sexo feminino, sempre preferiram os livros em sua maioria.
Leva essa discussão nesse tópico:
http://religiaoeveneno.com.br/discussion/1127/made-in-japan-debatendo-cultura-e-entretenimento-oriental#latest
Em vez de se ater ao material de origem para elaborar uma narrativa convincente em torno de um momento horrível (um dos muitos) dentro do romance gráfico altamente perturbador de Garth Ennis envolvendo a personagem Starlight, a Amazon decidiu adotar uma abordagem completamente diferente. Na verdade, o showrunner, Eric Kripke, decidiu fazer do abuso sexual da Starlight um momento #MeToo no show.
Há alguns spoilers óbvios à frente, então se você não quiser estragar sua experiencia, pare de ler aqui e volte a fazer outra coisa.
De qualquer forma, na graphic novel original de The Boys, a iniciação de Starlight na Liga da Justiça, conhecida no universo de Ennis como The Seven, envolve uma felação a Homelander, A-Train e Black Noir. Ela é pressionada a fazê-lo para não perder sua inclusão no grupo. A jovem Starlight - que é cristã e celibatária - cede depois de ser encurralada pelos três membros do The Seven.
Kripke decidiu alterar a forma como o abuso aconteceu e como foi o rescaldo, espelhando a subtrama da Starlight na versão da Amazon do show sobre o modo como o movimento #MeToo se desenrolou com o ex-executivo de Hollywood Harvey Weinstein. Falando com a Entertainment Weekly, Kripke explicou ...
A Entertainment Weekly parafraseia a intenção de Kripke e dos outros escritores ao preencher os espaços em branco com bastante jargão de esquerda, afirmando que a reescrita da história foi formulada em torno de um ambiente “masculino tóxico” dentro da alma de Hollywood…
Os pontos de discussão feministas do passado encontraram o caminho para a série da Amazon. A Entertainment Weekly explicou como Eric Kripke reescreveu completamente a história de origem de Billy Butcher para evitar a utilização de um fragmento da história que as feministas chamam de "fridging", que tecnicamente nem existe e foi usado apenas uma vez em uma única edição da Lanterna Verde, mas desde que as bruxas analfabetas leram, eles acharam que todas as histórias em quadrinhos deveriam ser assim ...
O Film Goblin também fez uma pausa nos outros elementos do programa, incluindo a troca de gênero entre dois personagens principais, A-Train e The Frenchman, e transformou Queen Maeve em bissexual, apesar de ela ser completamente heterossexual na graphic novels, como revelado durante a Herogasm, quando ela estava contando a Starlight sobre suas pretensas aventuras sexuais com alguns rapazes no hotel.
https://tokusatsumilgrau.blogspot.com/2019/08/the-boys-amazon-altera-origem-de.html
Mas esse papinho furado infectando todo o entretenimento já passou dos limites faz tempo, será que vão demorar muito para perceber que quem lacra não lucra?
Meu cérebro foi danificado pra sempre depois de ser forçado a assistir a ultima temporada de La Casa dePapel.
Me senti violado...
#metoo
a lacração....
veja isso
Diabetes - Dançarinas do Diabo.
http://profissaocinefilo.blogspot.com/2019/08/ayn-rand-tentou-alertar-hollywood.html
RIO — O prefeito Marcelo Crivella determinou que a história em quadrinhos "Vingadores: A cruzada das crianças" fosse recolhida da Bienal do Livro, no Riocentro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito afirma que a HQ tem "conteúdo sexual para menores". A obra
"A prefeitura do Rio determinou que os organizadores recolhessem esse livro, que já foi denunciado inclusive na internet e que traz conteúdo sexual para menores. Livros assim precisam estar embalados em plástico preto, lacrado e com um aviso do lado de fora sobre o conteúdo. Portanto, a prefeitura do Rio de Janeiro está protegendo os menores da nossa cidade", disse Crivella.
A HQ em questão é o 66º volume da Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, lançado no Brasil em 2016 pela Editorial Salvat em parceria com a Panini Comics. A série republica gibis em formato de luxo, com capa dura e papel de melhor qualidade que as edições normais. Na história, escrita pelo americano Allan Heinberg e ilustrada pelo britânico Jim Cheung, dois membros dos Jovens Vingadores (no original, Young Avengers), Wiccano e Hulkling, são namorados. A história foi publicada originalmente entre 2010 e 2012 nos Estados Unidos, e saiu no Brasil pela primeira vez em 2012.
Para Bienal, tentativa de censura
Para Deborah Sztajnberg, advogada especializada em direito autoral e autora do livro "Cala boca já morreu: a censura judicial das biografias", a medida pode ser considerada como censura do prefeito:
— Quero crer que a Constituição ainda seja válida. Lá diz, textualmente, que acabou censura no Brasil. Uma decisão como essa precisa ser tomada por via judicial ou por decreto, mas de toda a forma é totalmente equivocada. É censura. O prefeito governa para uma cidade inteira, e não para uma parcela da população que compactua das crenças dele — afirmou a advogada.
Cristina Costa, professora de Comunicação e Cultura da ECA-USP e especialista em censura, classifica o caso como um ato contra a liberdade de expressão:
— Uma professora pode proibir palavrão dentro da sala de aula, porque ela é a autoridade dentro daquele circuito. Já a censura normalmente tem caráter político e parte de uma autoridade usando seu poder para inibir a livre circulação de um produto cultural e artístico — disse.
Procurada, a Bienal afirmou que "dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+. A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor."
https://oglobo.globo.com/cultura/crivella-manda-recolher-hq-dos-vingadores-com-beijo-gay-bienal-se-recusa-23930534