O Politicamente Correto Ditando Regras Para a Arte.

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Comentários

  • Percival escreveu: »
    No passado, eu teria dito que tais afirmações deveriam ser ignoradas como radicais e absurdas demais para merecerem refutação. Mas tendências recentes no país sugerem que não temos mais esse luxo.

    Entam, permita-me afirmar o seguinte, para registro: Nada na história e na prática atual da matemática justifica a noção de que ela é de alguma forma diferente de acordo com a raça específica ou grupo étnico que a ela se dedique, ou dependente disso.

    Por motivos históricos, com frequência discutimos contribuições ao campo da matemática dos egípcios, babilônios, gregos, chineses, indianos e árabes, e nos referimos a eles como entidades diferentes. Todos eles contribuíram, através de um diálogo cultural singular, para a criação do edifício magnífico acessível hoje a qualquer homem ou mulher no planeta. Embora prestemos tributo às grandes figuras históricas que informam a prática da matemática, a disciplina pode ser ensinada — muitas vezes é ensinada — sem referência nenhuma aos indivíduos que contribuíram para ela. Neste sentido, ela é singularmente universal.

    Ao redor do mundo, as escolas ensinam a mesma base de conhecimento matemático. Elas variam apenas pela metodologia e intensidade com que instruem seus alunos.

    É precisamente essa universalidade da matemática — junto com a capacidade extraordinária de universidades americanas de premiar o trabalho duro e o talento — que permitiram a mim, e a tantos outros jovens cientistas e matemáticos, vir a este país e atingir sucesso bem além dos nossos sonhos mais mirabolantes.

    A ideia de que agora o foco em achar a “resposta correta” é considerado, entre alguns autointitulados progressistas, uma forma de viés ou racismo é ofensiva e extremamente perigosa. Todo o estudo da matemática é baseado em definições claramente formuladas e enunciados de fato. Se não fosse assim, as pontes desmoronariam, os aviões cairiam do céu, e transações bancárias seriam impossíveis.

    A capacidade da matemática de fornecer respostas corretas a problemas bem-formulados não é algo específico a uma cultura ou outra; é na verdade a essência da matemática. Alegar o contrário é defender que, de alguma forma, a matemática ensinada em lugares como Irã, China, Índia ou Nigéria não é genuinamente pertencente a eles, mas tomada de empréstimo ou forjada a partir da “cultura da supremacia branca”. É difícil imaginar uma afirmação mais ignorante e ofensiva que essa.

    Por fim, e mais importante, a abordagem lacradora da matemática é especialmente venenosa àqueles que ela finge que quer ajudar. Comecemos com a pressuposição razoável de que o talento matemático é igualmente distribuído no nascimento para crianças de todas as origens socioeconômicas, independente de etnicidade, sexo ou raça. Aquelas que nasceram em famílias pobres e com deficiências educacionais têm claras desvantagens em reação às outras. Mas a matemática pode agir como um equalizador poderoso. Através de seu conjunto de regras bem-definidas, sem viés cultural e inequívocas, a matemática dá às crianças inteligentes o potencial de ficarem, ao menos a este respeito, em pé de igualdade com todas as outras. Elas podem se destacar simplesmente encontrando as respostas corretas a questões com resultados objetivos.

    Não existe matemática “branca” nenhuma. Não há razão para presumir, como fazem os ativistas, que crianças vindas de minorias não são capazes de fazer matemática ou de achar as “respostas corretas”. E não pode haver justificação para, em nome da “equidade” ou qualquer outra coisa, privar alunos da educação rigorosa que precisam para o sucesso. Os reais antirracistas vão se levantar e se opor a esse absurdo.

    https://xibolete.org/matematica/

    Eu sabia que o politicamente correto estava modificando a língua portuguesa, com aquele absurdo do gênero NEUTRO. Agora estão querendo mudar a matemática também!
    A coisa é muito mais séria do que eu pensava. Mas tudo bem, não vou usar o gênero neutro nem a matemática politicamente correta.
  • Coca Cola sem açúcar.
  • Judas escreveu: »
    Postei aqui também. De matar de rir o quanto esse povo ficou doido.

    Não creio que eles fizeram um filme de um Meme e pelo que me disseram prometeram ser um filme melhor que o Joker.
  • Exclusivo: Globo esvaziou núcleo de humor após pesquisa em 2019.

    Em 2019 a Globo, como faz todos os anos, realizou mais uma pesquisa qualitativa com um grupo de telespectadores. A pesquisa foi feita no primeiro trimestre daquele ano, mas, ao contrário das anteriores, jamais a emissora recebeu tantas críticas, bem como a seus produtos, segundo esta coluna apurou.

    A posse de Jair Bolsonaro na Presidência expôs uma sociedade cindida, e a pesquisa da Globo identificou isso imediatamente naquele primeiro trimestre do ano. Grosso modo, a conclusão na cúpula da emissora foi que, independentemente de não apoiar ou compactuar com o pensamento bolsonarista, a TV Globo ainda assim precisava "dialogar" e "conversar" com os eleitores do presidente.

    Dramaturgia, jornalismo, humor A dramaturgia e o jornalismo da casa receberam bastantes críticas por parte de alguns entrevistados. Nesses casos, a primeira foi acusada —modo de dizer— de "lacração" (na mentalidade conservadora, porque a emissora dá espaço à diversidade); já o jornalismo foi acusado de parcialidade (como "antibolsonarista", claro). Eram os apoiadores do presidente e suas falas se manifestando. Tudo isso era esperado. Mas, o núcleo que sofreu mais rejeição foi o de humor.

    Pouco a pouco, a TV começou a mexer ou apenas pisar no "freio" em suas atrações humorísticas, principalmente, e a tirá-las do ar paulatinamente. Em abril de 2019, acabou o "Tá no Ar", com Marcelo Adnet. Em março de 2020 foi a vez de sair o "Isso a Globo Não Mostra", até então o quadro de maior sucesso do "Fantástico". Três meses depois foi o fim do "Zorra". Vale dizer que, até aí, a emissora pode justificar que, por causa da pandemia, não havia como gravar os programas.

    De qualquer forma, praticamente todo o núcleo dirigente de humor na casa acabou sendo desmontado e demitido no ano passado —de Silvio de Abreu a Marcius Melhem, entre outros.

    Nada de novo no humor Porém, chegamos a 2021 com um inédito fato: pela primeira vez em sua história a maior emissora do país não tem nenhum programa humorístico novo no ar, como esta coluna analisou em maio passado. Para o próximo mês, a previsão era que o programa humorístico "Novo Normal", novamente com Adnet, entrasse no ar. Porém, isso também já está descartado. Mais um projeto de humor na Globo aberta que foi suspenso (pela 2ª vez, aliás).

    Se quiser algum humor, o telespectador global hoje terá de se contentar com reprises como "Toma Lá Dá Cá", "Vai Que Cola" e um ou outro filme engraçadinho da "Sessão da Tarde".

  • Outro lado Procurada pela coluna, a Globo confirmou a realização da pesquisa de 2019 ("fazemos todos os anos"), mas negou que as novelas tenham sido consideradas "cansativas ou amorais", e afirmou que as "reflexões sobre o humor evoluem junto com a sociedade - ao mesmo tempo em que a refletem". "Seus limites (do humor) estão permanentemente em discussão e a polarização atual traz também um desafio adicional ao humor feito a partir da crítica social e política, uma das marcas do gênero no Brasil e na Globo", diz a nota.
    "A Globo, como você sabe, tem uma longa tradição de realização de pesquisas. Pesquisas regulares, qualitativas e quantitativas, sobre seus conteúdos, sobre suas marcas, sobre o Brasil e os brasileiros. Não poderia ser diferente em uma empresa que sabe que, para ser escolhida todos os dias, espontaneamente, por milhões de brasileiros, precisa escutar, conhecer, entender, atender, refletir e estar sintonizada com a sociedade.

    Assim, fizemos pesquisas em 2019, como fizemos em todos os anos anteriores e posteriores, ouvindo o Brasil inteiro e não segmentos dele. O que confirmamos, e não é surpresa, foi a grande polarização do país. Numa sociedade polarizada, o comportamento mais comum é: ou você pensa como eu ou estamos em campos opostos.

    Isso trouxe uma maior complexidade para as marcas em geral --e, para as que falam com todos os públicos, no país inteiro e têm a abrangência da Globo, ainda mais. Mas, a nossa conexão com o Brasil e com os brasileiros nunca esteve em risco.

    É isso que explica a nossa liderança, conferida pelo público, e as nossas audiências --aliadas, claro, a críticas, concentradas sobretudo nas redes sociais e nem sempre orgânicas, que ouvimos e consideramos, sobretudo as que nos fazem melhorar. Mas, mesmo diante desse desafio, a Globo nunca abandonou o compromisso de representar as variadas pautas dos diversos segmentos da sociedade brasileira. Seja no jornalismo, seja no entretenimento.

    Não, nossas novelas não são consideradas 'cansativas' ou 'amorais' e aí estão os elevados patamares de audiência de todas elas, nos seus diferentes horários, em todas as regiões do país, inéditas ou em reprise, para comprovar. Aí estão também as variadas, diárias e intensas conversas sociais que nossos conteúdos provocam todos os dias, em todas as plataformas --e que seu portal acompanha de perto e a audiência dele registra.

    Aí estão também as variadas, diárias e intensas conversas sociais que nossos conteúdos provocam todos os dias, em todas as plataformas --e que seu portal acompanha de perto e a audiência dele registra. Ao contrário. O que ouvimos reiteradamente, com muito orgulho especialmente num momento como esse, é que nossas novelas são "companheiras do público", ajudando a população inclusive a conhecer e refletir sobre certos temas sociais importantes.

    contribuição da Globo na discussão das pautas sociais e ambientais, aliás, é especialmente reconhecida e elogiada. O mesmo se repete no humor, que cumpre o papel de ajudar o público a se relacionar com a realidade, com leveza e descontração, a partir de uma perspectiva bem-humorada, mesmo diante de dificuldades.

    As reflexões sobre o humor evoluem junto com a sociedade - ao mesmo tempo em que a refletem. Seus limites estão permanentemente em discussão e a polarização atual traz também um desafio adicional ao humor feito a partir da crítica social e política, uma das marcas do gênero no Brasil e na Globo.

    As pesquisas são, assim, ferramentas importantes para ajudar nossos criadores a seguirem em frente na responsabilidade de levar emoção e diversão às mais de 100 milhões de pessoas com quem falamos todos os dias, sempre com qualidade, criatividade, liberdade e conectados com o Brasil. Central Globo de Comunicação - CGCom".

    https://www.uol.com.br/splash/noticias/ooops/2021/07/08/globo-pisou-no-freio-em-nucleo-de-humor-apos-pesquisa-com-telespectadores.htm
  • Qualquer tentativa de fazer humor será vista como agressão por alguém.
  • Saudades do humor dos Trapalhões, Chico Anysio e Jô Soares.
    Mas nestes tempos politicamente corretos de hoje, não ia funcionar!
  • editado July 2021
    Tudo na verdade sempre foi uma questão de se separar o Joio do Trigo. Ainda que para muitos fosse pessoalmente inaceitável por exemplo, maltratos com animais, se cantava um "atirei um pau no gato" sem maiores reflexões, as vezes até mecanicamente, sem perceber que isso reforça um ambiente de prevalência de descaso e até de desrespeito para com os animais. Se tocar que cantar música falando em atirar pau em gato é violência faz sentido.
  • Quando um reclama, abre espaço para todos reclamar. E não só aqui veja aquelas comédias estilo American Pie, Porkys e Vingança dos Nerds. Elas acabaram.

  • Percival escreveu: »
    Quando um reclama, abre espaço para todos reclamar. E não só aqui veja aquelas comédias estilo American Pie, Porkys e Vingança dos Nerds . Elas acabaram.
    Exatamente! Ri muito com American Pie e Porkys. Vingança dos Nerds também foi bom. Pena que acabou o tempo desse tipo de comédia.
  • editado July 2021
    Percival escreveu: »
    Exclusivo: Globo esvaziou núcleo de humor após pesquisa em 2019.



    ...
    Se quiser algum humor, o telespectador global hoje terá de se contentar com reprises como "Toma Lá Dá Cá", "Vai Que Cola" e um ou outro filme engraçadinho da "Sessão da Tarde".
    O humor na Blobo nao tem graça porque os protagonistas dos programas "se acham", são tipo, pré engraçados a priori, como se fosse obrigação de quem assiste ver graça naquilo. Muito diferente da maioria dos humoristas da Praça, do SBT.

  • Saudades do humor dos Trapalhões, Chico Anysio e Jô Soares.
    Mas nestes tempos politicamente corretos de hoje, não ia funcionar!

    O próprio jô Soares virou um pau-no-cú.

    Já era.
    O esquerdisticamente correto segundo Léo Lins. Esse vídeo é muito bom


  • editado July 2021
    Garth Ennis e esquerdista, The Boys segue esse tom tendencioso e caricato. Sem contar que ele ataca o arquétipo super herói que é algo idealista.
  • Judas escreveu: »
    O esquerdisticamente correto segundo Léo Lins. Esse vídeo é muito bom
    Sei não, os argumentos dele para acusar a serie são meio forçados, alguns estão corretos mas posso apontar vários elementos na serie que não contribuem para o "esquerdistamente correto" que ele descreve, se essa serie fosse de fato o que ele está descrevendo não teríamos por exemplo protagonistas heroicos sendo HOMENS BRANCOS HÉTEROS, Hughie é apresentado como um covarde fracassado na vida que resolve tomar as rédeas da situação e lutar contra o impossível e é, pelo menos na primeira temporada, um dos personagens mais importantes da história e retratado como uma excelente pessoa, isso seria a mais completa heresia no discurso "esquerdistamente correto", se The Boys fosse o que ele acusa os homens brancos e héteros seriam corruptos, covardes sem qualquer resquício de decência ou moral para contrapor os(as) perfeitos(as) e angelicais homossexuais, negros e mulheres, isso sozinho já refuta boa parte desse vídeo.

    Tem vários canais no YouTube como o Critical Drinker que praticamente fizeram carreira em criticar a inclusão de agendas políticas em filmes, jogos e series, ele critica o feminismo, essa obsessão doentia por inclusão, o esquerdismo de uma forma geral e a ideia moderna que homens brancos e héteros não podem ser mais os hérois valorosos de antigamente, 2 em cada 3 vídeos dele é dedicado a esse tema e veja o que ele diz sobre essa serie:




  • editado July 2021
    Judas escreveu: »
    Saudades do humor dos Trapalhões, Chico Anysio e Jô Soares.
    Mas nestes tempos politicamente corretos de hoje, não ia funcionar!

    O próprio jô Soares virou um pau-no-cú.
    Sim, Judas. O Jô Soares ficou muito arrogante, perdeu toda a graça. Eu gostava dos personagens dele, o Capitão Gay e Carlos Suely, aquele padre que não casava ninguém, o mafioso arrependido, o argentino radicado no Brasil...
    Minha opinião? Ele começou a se levar a sério DEMAIS. Quis ser escritor, apresentador de talk show e se perdeu. Mas lá no começo ele foi um bom humorista.
  • Cameron escreveu: »
    Judas escreveu: »
    O esquerdisticamente correto segundo Léo Lins. Esse vídeo é muito bom
    Sei não, os argumentos dele para acusar a serie são meio forçados, alguns estão corretos mas posso apontar vários elementos na serie que não contribuem para o "esquerdistamente correto" que ele descreve, se essa serie fosse de fato o que ele está descrevendo não teríamos por exemplo protagonistas heroicos sendo HOMENS BRANCOS HÉTEROS, Hughie é apresentado como um covarde fracassado na vida que resolve tomar as rédeas da situação e lutar contra o impossível e é, pelo menos na primeira temporada, um dos personagens mais importantes da história e retratado como uma excelente pessoa, isso seria a mais completa heresia no discurso "esquerdistamente correto", se The Boys fosse o que ele acusa os homens brancos e héteros seriam corruptos, covardes sem qualquer resquício de decência ou moral para contrapor os(as) perfeitos(as) e angelicais homossexuais, negros e mulheres, isso sozinho já refuta boa parte desse vídeo.

    Tem vários canais no YouTube como o Critical Drinker que praticamente fizeram carreira em criticar a inclusão de agendas políticas em filmes, jogos e series, ele critica o feminismo, essa obsessão doentia por inclusão, o esquerdismo de uma forma geral e a ideia moderna que homens brancos e héteros não podem ser mais os hérois valorosos de antigamente, 2 em cada 3 vídeos dele é dedicado a esse tema e veja o que ele diz sobre essa serie:





    Lembrando que um progressista pode produzir entretenimento de qualidade sem panfletagem e manter sua visão de mundo em seu produto.
  • editado July 2021
    Percival escreveu: »
    Lembrando que um progressista pode produzir entretenimento de qualidade sem panfletagem e manter sua visão de mundo em seu produto.
    Se produzir entretenimento de qualidade por horas até dá para aturar uma cena aqui e ali com alguns minutos de asneira esquerdista, o problema é que a maioria das obras que tem essas bobagens pesam a mão sem qualidade de entretenimento nenhuma, um monte de filmes e series flopando feio porque não entendem que as pessoas querem ser entretidas e não doutrinadas.

  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Lembrando que um progressista pode produzir entretenimento de qualidade sem panfletagem e manter sua visão de mundo em seu produto.
    Se produzir entretenimento de qualidade por horas até dá para aturar uma cena aqui e ali com alguns minutos de asneira esquerdista, o problema é que a maioria das obras que tem essas bobagens pesam a mão sem qualidade de entretenimento nenhuma, um monte de filmes e series flopando feio porque não entendem que as pessoas querem ser entretidas e não doutrinadas.


    Esse e o problema, mas não e só lacração existem obras também que apelam para o anti idealismo também.

  • Restaurante inclusivo

    Outro dia sentei em um restaurante com um amigo. A garçonete chega para nos atender, nos cumprimenta com um sorriso:
    - "Olá Amigues!"
    - "Amigues?", eu disse, também com um sorriso.
    - "Isso mesmo, somos um restaurante inclusivo!", ela respondeu com orgulho.
    - "Olha que bom! Isso é ótimo porque em pouco tempo chegará um amigo que é cego. Você tem o cardápio em Braille?"
    - "Não, não temos isso.”
    - "Ok, mas meu esposo também chegará com nosso filho que é autista. Menu com pictogramas, otimizado para pessoas autistas, vocês têm?”
    - "Não, desculpe...", ela disse visivelmente nervosa.
    - "Não tem problema, isso geralmente acontece. Imagino que a linguagem de sinais para clientes surdos você deve saber certo?"
    - "A verdade é que você está me encurralando", responde a garçonete com um sorrindo de nervoso.
    Ela não estava mais confortável, tímida de vergonha, um pouco de culpa e um pouco de desconforto também.
    Então eu disse:
    "- Não se preocupe, isso geralmente acontece. Mas então lamento dizer que vocês não são um lugar inclusivo, vocês querem estar na moda, querem lacrar. Aqui, pessoas com necessidades especiais não conseguiriam se comunicar ou pedir para comer ou beber.
    Quer ser inclusivo, inclua todos. Todos aqueles que o sistema não dá oportunidade! É difícil, sim e muito, mas não devemos achar que um E, um X, ou @ no final faz de você inclusivo.
    O mundo está muito chato!!

    Por Ediram Meireles, adaptado do texto de Diriane Tais - 09/07/2021
  • Cameron escreveu: »

    Sei não, os argumentos dele para acusar a serie são meio forçados, alguns estão corretos mas posso apontar vários elementos na serie que não contribuem para o "esquerdistamente correto" que ele descreve, se essa serie fosse de fato o que ele está descrevendo não teríamos por exemplo protagonistas heroicos sendo HOMENS BRANCOS HÉTEROS, Hughie é apresentado como um covarde fracassado na vida que resolve tomar as rédeas da situação e lutar contra o impossível e é, pelo menos na primeira temporada, um dos personagens mais importantes da história e retratado como uma excelente pessoa, isso seria a mais completa heresia no discurso "esquerdistamente correto", se The Boys fosse o que ele acusa os homens brancos e héteros seriam corruptos, covardes sem qualquer resquício de decência ou moral para contrapor os(as) perfeitos(as) e angelicais homossexuais, negros e mulheres, isso sozinho já refuta boa parte desse vídeo.

    Tem vários canais no YouTube como o Critical Drinker que praticamente fizeram carreira em criticar a inclusão de agendas políticas em filmes, jogos e series, ele critica o feminismo, essa obsessão doentia por inclusão, o esquerdismo de uma forma geral e a ideia moderna que homens brancos e héteros não podem ser mais os hérois valorosos de antigamente, 2 em cada 3 vídeos dele é dedicado a esse tema e veja o que ele diz sobre essa serie:





    Não posso falar da série mas vou assumir que você tem razão acerca das imprecisões do Leo Lins.

    O que eu achei interessante aqui foi o emprego e a definição de esquerdisticamente coreto.
    A questão é que esse pessoal só se importa em ser politicamente INcorreto quando é pra zoar com o que eles não gostam.

    Zoar cristianismo é politicamente incorreto?
    É.
    Eles zoam?
    Sim.
    Reclamar é ser bebe chorão?
    Sim.

    Mas aí os chorões perguntam:
    Porque não zoam o Islã?

    A resposta é boa.
    "Porque o Islã não é um problema no Brasil".
    Mas o problema da resposta boa é que ela não vale se saída da boca de humorista especialista em fazer piada com o Donald Trump...
    Se tornam especialistas em direito internacional, em estratégias de combate ao terrorismo e o que mais for preciso pra zoar o Trump, isso porque eles dizem não se importar com problemas de lá.

    "Mas as decisões do Trump afetam o Brasil."

    Verdade. E as do Obama não? Ele não era zoado por este povo e motivos pra isso não faltaram. Foi o presidente que efetivamente mais piorou as relações inter-raciais nos EUA depois do movimento pelo direitos civis. O BLM surgiu no governo Obama porque o presidente Obama fomentou a mentira que sustentou a criação deste movimento racista. E foi por causa deste movimento que teve um tiroteio onde se não me engano morreram 5 policiais mortos por um sniper só pra ficar em um exemplo da cagada que foi o governo dele.



    Vejam os títulos dos vídeos. Temos primeiro o Obama sendo contra o veredito do Trayvon Martin. Abram alguns vídeos e vão ouvir ele falando em violência racista etc...
    Este foi o discurso que originou o BLM e Obama sabia muito bem que estava fomentando uma mentira e continuou a fomentar mesmo depois do julgamento que absolveu Zimmerman por ter agido em legítima defesa. Obama continuou a botar lenha no fogo de uma organização que falava isso aqui sobre policiais:


    Aqui Obama fomentando ódio antes do tiroteio que matou 5 policiais:
    https://www.youtube.com/results?search_query=obama+on+zimmerman

    Aqui Obama, vendo que deu merda sendo hipócrita acerca dos 5 policiais que ele ajudou a matar.

    https://www.youtube.com/results?search_query=obama+police+shooting

    Este povo é safado, covarde e cara de pau.
  • Judas escreveu: »
    Não posso falar da série mas vou assumir que você tem razão acerca das imprecisões do Leo Lins.
    Tem várias series e filmes que se encaixam perfeitamente na descrição dele mas The Boys não é uma delas.

  • @Cameron

    Com relação ao Critical Drinker eu acompanho faz tempo. Interessante que Nerds sempre se encontram vendo coisas parecidas mesmo entre um bilhão de opções possíveis no YT.

    Ele é muito bom e que eu me lembre começou a crescer muito com as críticas sobre os novos filmes de Star Wars.
    A esquerda parece que entende que, se o filme é velho então só velhos e por consequência conservadores gostam dos personagens que sim, tem traços conservadores, valores etc...

    Então eles acham que humilhado estes personagens da forma como fizeram estão dando um tapa na cara de quem gosta da franquia desde 1977. E na verdade estão mesmo.

    Eu ví o despertar da força no cinema e nunca mais quis saber falar de SW. Uma peça feminista horrorosa. O jeito que o Solo morreu vilões inseguros e uma heroína perfeita...Bom se você assiste o Drnker não preciso me estender.
  • Judas escreveu: »
    @Cameron
    Bom se você assiste o Drnker não preciso me estender.
    Assisti todos os vídeos dele, meus favoritos são:





  • editado July 2021
    O negócio é que The Boys é bem feito, mas Garth Ennis coloca sua visão de mundo nela e é progressita, pelo menos nós quadrinhos. O que não é crime nenhum se for feito com qualidade e coesão.
  • Cameron escreveu: »
    Judas escreveu: »
    @Cameron
    Bom se você assiste o Drnker não preciso me estender.
    Assisti todos os vídeos dele, meus favoritos são:






    Muito bom.
  • Queria discutir melhor uma das estratégias pra restringir o Idealismo que listo no texto Idealismo Corrompido — a de escalar atores de aparência mais comum (ou até não atraente) pra interpretar heróis ou protagonizar histórias tradicionalmente associadas ao Idealismo (filmes de gênero, histórias que teoricamente buscam entreter, etc.).

    É algo que tem se tornado bastante frequente em filmes e séries. Recentemente, falei como Rua do Medo: 1994 seguiu essa tendência. O filme supostamente quer reproduzir a atmosfera de filmes de terror dos anos 80/90 — e como os filmes da época eram frequentemente uma desculpa pra vermos jovens atraentes com poucas peças de roupa correndo por suas vidas, seria de se esperar que esse elemento fosse preservado. Mas o elenco aqui se parece muito mais com as pessoas comuns que vemos no dia a dia, destoando do estilo daquele período.

    Não lembro quem disse que é sempre possível identificar a época em que um filme de Hollywood foi feito apenas observando os penteados dos atores, até quando se trata de um drama histórico, um western, ou um filme futurista. Os cabelos (particularmente o das mulheres) sempre entregam se eles foram feitos nos anos 50, 60, 80, etc. Algumas escolhas estilísticas marcam tanto o espírito de determinada época que dificilmente conseguem ser evitadas — e esse tipo de casting naturalista que temos visto ultimamente é uma das marcas inconfundíveis dos tempos atuais. Se você começa a ver um filme de aventura ou ficção-científica, e o ator principal tem uma aparência estranhamente comum, até meio antiquada pro papel — é alguém que mal chamaria sua atenção se você cruzasse na rua — o filme automaticamente parece mais atual, "moderno". Já se o ator se parece com um verdadeiro astro, ele já ganha uma vibe meio anos 80/90 (como se o próprio conceito de astro tivesse se tornado retrô).

    Muito dessa campanha por atores mais comuns está ligada à luta por inclusão e diversidade que dominou as discussões políticas na última década. Mas, como já discuti em outros posts, o Idealismo não impede diversidade em termos de etnia, nacionalidade, etc. O que ele impede é uma "diversidade" forçada em questões de mérito — ignorar que alguns atores são de fato melhores que outros para certos papéis, que alguns são mais carismáticos ou fascinantes diante das câmeras, etc.

    Um casting bem feito busca os atores que favorecerão melhor a história e a experiência do espectador; os artistas que atingirão o maior efeito dramático dentro daquilo que a narrativa e a produção exigem. O casting naturalista em alta hoje já não está interessado em questões artísticas, em criar personagens atraentes, em atingir efeitos dramáticos, entreter o público, convencer. Ele quer apenas parecer politicamente correto, sugerir que não existem moldes, padrões, regras, que qualquer pessoa pode ser o protagonista de um filme, que não é necessário ter qualidades específicas nem ser capaz de produzir efeitos extraordinários.

    O fascínio do espectador por astros de cinema vem de nosso interesse natural por personalidades humanas, do nosso desejo de ver o expoente máximo de um tipo particular de persona sendo concretizado na tela. É algo tão fundamental no entretenimento que, nas primeiras décadas de Hollywood, muitos filmes eram chamados de "veículos" para as estrelas. As pessoas iam ao cinema primeiramente pra ver seus atores favoritos, e os filmes em si eram produzidos como veículos para promovê-los, pois o astro era o fator mais importante para determinar o sucesso comercial de um filme. Conforme o tempo foi passando, as plateias foram se tornando mais sofisticadas, e passaram a apreciar outras coisas no cinema além dos atores. Mas é importante não esquecer como tudo começou (e como tudo continua sendo, em grande parte).

    A arte sempre nos atraiu por sua capacidade de apresentar um modelo superior de mundo, uma referência do ideal, então é natural que os homens e mulheres retratados na arte sejam de grande interesse para nós. Somos todos seres humanos, e portanto todos temos uma curiosidade pessoal (e até a necessidade) de saber que tipo de criatura nós podemos ser ou encontrar no mundo; qual o máximo possível para o ser humano nesse estágio particular da nossa evolução. As pessoas que trombamos na rua não têm o poder de suprir essa necessidade e nos dar esse tipo de referência e inspiração. É a arte que cumpre melhor esse papel — e no cinema, são os astros que incorporam esses ideais.

    É pouco provável que a natureza humana tenha mudado tão fundamentalmente nos últimos anos a ponto dessa necessidade ter evaporado, e agora não fazer diferença colocar um ator excepcional ou uma pessoa comum pra protagonizar um filme, que o público simplesmente não liga.

    A problematização da beleza

    Um ator não precisa ser super-atraente pra ter carisma e o tipo "star-quality" que estou discutindo. Mas existe uma problematização da beleza e do "sex appeal" hoje em dia que precisa sempre ser citada, e que explica em partes por que esse tipo de casting naturalista tem se tornado popular (digo "em partes" pois não acho que a questão da beleza/sexualidade seja a questão mais fundamental, apenas uma das consequências mais notáveis de algo mais profundo na cultura mainstream, que é uma aversão generalizada à habilidade, à "meritocracia" e aos valores Idealistas básicos).

    Essa problematização da beleza fica evidente quando até personagens que teriam que ser super-atraentes pra história fazer sentido têm sido dados a atores de aparência menos chamativa. Emma, a personagem bela e privilegiada do romance de Jane Austen, recentemente foi dada a Anya Taylor-Joy, que se sentiu tão insegura e inadequada pro papel que quase desistiu do projeto: "Eu sou a primeira Emma feia, e eu não consigo fazer isso!", disse ela, provando ser mais lúcida e preocupada com o público que os realizadores do filme. No já mencionado Rua do Medo: 1994, há um momento rápido que me lembrou de algo que já vi em diversas outras produções recentes: uma dessas cenas clichê num corredor de high-school, onde uma garota desejada passa desfilando em câmera lenta, deixando os garoto todos boquiabertos — exceto que quando a câmera mostra a menina, ela não tem nada de tão excepcional que justifique a reação (o que faz o espectador se sentir ligeiramente culpado, concluindo que ainda deve ter padrões de beleza opressores e ultrapassados).

    Outro reflexo comum disso é o caso de atores como Leonardo DiCaprio ou Robert Pattinson, que ficaram famosos inicialmente explorando suas belezas, mas que precisaram se enfeiar cada vez mais no desenrolar de suas carreiras pra conquistarem um verdadeiro respeito da indústria.

    Alguns casos são menos explícitos, mas ainda refletem um desejo de evitar os extremos, de não provocar desejo demais no espectador como os astros à moda antiga. Filmes de super-heróis ainda exigem atores com corpos atléticos, atraentes, mas eles passaram a ser retratados de maneira mais tímida e deserotizada, como apontou este artigo recente no El País. Compare o elenco do Quarteto Fantástico de 2005 com o de 2015. Além disso, depois que Robert Downey Jr. foi escalado como o Homem de Ferro, se tornou cada vez mais comum a ideia de super-heróis serem interpretados por tipos como Mark Ruffalo, Paul Rudd, Miles Teller — bons atores, mas que você dificilmente imaginaria como heróis de ação antes (sexualizar mulheres no cinema já é um tabu conhecido, mas romantizar o físico masculino se tornou tão raro hoje também, que quando você vê um filme como Rambo III passando na TV, você fica quase com a sensação de que todo mundo devia ser gay nos anos 80).

    E pra provar que isso nada tem a ver com falta de oferta ou com o desejo de colocar talento acima de aparência, reparem que até os personagens de animações infantis (que são desenhados do zero) têm se parecido cada vez mais com pessoas comuns, mais próximas da média da população (discuti isso nas críticas de Luca, Soul, A Caminho da Lua, e a polêmica em cima do corpo da Lola Bunny no novo Space Jam é outro exemplo de como esse tipo de tendência se manifesta).

    Recentemente estava ouvindo uma conversa no Clubhouse com diretores de elenco dos EUA que davam dicas ao vivo para jovens atores sobre como se destacar em testes, que tipo de fotos devem enviar, etc. Os especialistas entravam no Instagram dos atores e sugeriam que tipo de papel eles deveriam buscar, onde se enquadrariam melhor com base em aparência, personalidade, etc. E várias vezes ouvi a seguinte narrativa: eles começavam dizendo que o ator não tinha a aparência de um típico "leading man" como Tom Cruise ou Brad Pitt, e que ele se encaixaria melhor no papel do "melhor amigo", ou do "traficante", etc. Mas daí, depois de vários minutos de "dura realidade", para a alegria do ator, alguém vinha com a boa notícia de que em muitas produções hoje, principalmente no streaming, abriu-se espaço para um novo tipo de ator, que é uma espécie de "coadjuvante-protagonista": um ator que não tem traços típicos de protagonista, mas que mesmo assim acaba sendo escalado para o papel principal. Depois que ouvi essa observação "casual" sendo repetida para todo novo ator que entrava na sala, eu percebi que não se tratava de uma exceção, e sim da regra do processo de casting hoje. O tal do "típico" protagonista estilo Tom Cruise já deixou de ser regra há muitos anos, mas as pessoas continuam conversando como se a ideia de um elenco mais "realista" fosse nova.

    Um fotógrafo especialista em fotos de atores que estava na sala já repetia uma outra dica: que os atores deveriam tirar fotos mais neutras, com luz natural, sem expressões e acessórios muito caricatos — o que a princípio me pareceu um bom conselho. Porém junto disso ele fez uma observação curiosa: "...depois do 11 de Setembro, quando a indústria passou por uma grande transformação, ninguém mais queria as fotos com os 'grandes refletores' e com os 'grandes cabelos' dos anos 90" — o que reforçou minha ideia de quando foi que a cultura mudou; que foi a queda da autoestima americana no início dos anos 2000 que começou a transformar a atitude da população em relação ao ideais promovidos pelo entretenimento até então.

    https://profissaocinefilo.blogspot.com/2021/07/casting-naturalista.html
  • editado July 2021
    Sujeito faz ameaças de morte para si mesmo tentando denegrir um dos meus canais favoritos no YouTube, as definições de mente doentia foram atualizadas:

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