Comentários

  • Secretário de Doria critica Holiday por ter revelado o que acontece nas salas de aula em São Paulo
    O vereador Fernando Holiday exerceu seu direito de cidadão ao visitar escolas municipais para fiscalizar doutrinação ideológica, que geralmente inclui até abuso e coerção de alunos, muitas vezes em práticas de violência psicológica.Bizarramente, o secretário de João Doria, Alexandre Schneider, da pasta de Educação, criticou a atitude de Holiday, ficando do lado dos doutrinadores.Mesmo assim, a página de Holiday disse que ele fará mais visitas de surpresa: “Zona sul, leste, oeste, norte, para verificar a estrutura das escolas e também para analisar a doutrinação no conteúdo que está sendo dado na sala de aula”, disse.Segundo o secretário, o vereador exacerbou as funções, mas não conseguiu dizer qual lei teria sido violada. Ele não conseguiu dizer isso porque não existe lei que impede que um cidadão, seja ele vereador ou não, fiscalize o que acontece nas salas de aula.Em uma época na qual o escândalo da montagem de uma estrutura do PSOL no Colégio Pedro II veio à tona (o que deve dar mote para uma CPI da Doutrinação), é muito suspeito que um secretário esteja querendo esconder o que acontece com essas crianças em salas de aula.Schneider, o que vocês estão fazendo de tão grave com essas crianças que não admitem nem visitas às escolas?

    http://www.ceticismopolitico.com/secretario-de-doria-critica-holiday-por-ter-revelado-o-que-acontece-nas-salas-de-aula-em-sao-paulo/
  • A Gestão Doria tem animado os paulistanos e conquistado a preferência de larga parcela dos direitistas, dos centristas e até de alguns esquerdistas moderados. Só a extrema-esquerda está estrebuchando, pois seu projeto de poder é baseado no saqueamento estatal, enquanto as privatizações propostas por Doria acabam com esse tipo de mamata. É mais do que natural que ele seja a grande aposta para 2018 para nos libertar do jugo da extrema-esquerda, composta por PT, PSOL, PCdoB, PDT e Rede.Mas sabe-se lá o que deu na cabeça do prefeito para ter como Secretário da Educação um sujeito chamado Alexandre Schneider, que se posicionou claramente em favor dos doutrinadores. Leia a matéria do Estadão, e depois comento:
    SÃO PAULO – Após criticar as visitas feitas pelo vereador paulistano Fernando Holiday (DEM), de 20 anos, a escolas municipais de São Paulo para verificar se há “doutrinação ideológica” nas salas de aulas, o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, de 47 anos, foi alvo nesta quarta-feira, 5, de ataques nas redes sociais do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo ao qual o parlamentar pertence e apoiador do prefeito da capital, João Doria (PSDB).“Ele (Scheneider) foi secretário de Educação na gestão do Kassab e está lá (secretaria) até hoje porque é um poste do Kassab. Não está porque é competente, não está porque tem formação para isso, não está porque é responsável para cuidar da educação, não está por mérito próprio, está por indicação política, conchavo político, e acha que tem moral para falar sobre educação”, disse Kim Kataguiri, de 21 anos, coordenador do MBL, em vídeo publicado na tarde desta quarta-feira na página do grupo no Facebook.Schneider havia usado sua página no Facebook na terça-feira, 4, para criticar a conduta de Holiday, que publicou vídeo na rede social dizendo que estava visitando as unidades de ensino da Prefeitura para “fiscalizar a estrutura das escolas” e “se está havendo algum tipo de doutrinação ideológica” por parte de professores. O secretário rebateu dizendo que Holiday “exacerbou suas funções e não pode usar de seu mandato para intimidar professores”.Nesta quarta-feira, após as críticas feitas pelo MBL, Schneider se manifestou novamente dizendo que “o que deveria ser uma discussão democrática sobre educação descambou para uma série de ofensas pessoais a meu respeito”. O secretário contou ter recebido uma ligação de Holiday negando que tenha intimidado professores em suas visitas e dizendo que havia se sentido ofendido com as críticas do secretário.“Queixou-se por eu não ter entrado em contato com ele antes de escrever o texto. E concordou em retirar de suas redes e das do MBL uma série de acusações infundadas sobre mim. Temos visões diferentes, o que não nos impede de dialogar. Diálogo necessariamente pautado pelos princípios da tolerância, pluralismo e da liberdade de expressão. Combinamos uma conversa na Secretaria”, concluiu Schneider. O vídeo e fotos com conteúdos criticando o secretário foram mantidos na página do MBL.Também em sua página, Holiday disse que vai continuar “fiscalizando” as escolas municipais e criticou Schneider dizendo que ele defende sindicatos e organizações de esquerda que usam as unidades de ensino para doutrinar alunos. “Infelzimente, aqui em São Paulo, ainda tivemos o secretário de Educação, Alexandre Schenider, se aliando a esses sindicatos, a essas entidades, que estão mentindo sobre tudo o que está acontecendo, porque eles sabem que é na escola o principal núcleo de formação de militância deles”.
    É assustador e apavorante o posicionamento de Schneider, pois qualquer pessoa que tente impedir as visitas de vereadores às escolas está agindo de maneira autoritária, e, muito pior, provavelmente escondendo alguma coisa muito grave ocorrendo dentro das salas de aulas. Há muitos professores sérios e todos eles querem as visitas. Mas aqueles que abusam dos alunos e os doutrinam obviamente não querem. Preferem ficar fechados em salas de aulas com os alunos, fazendo sabe-se lá o quê. Gravíssimo…É claro que a posição de Schneider é uma posição de extrema-esquerda. A doutrinação que ocorre nas salas de aula substitui as aulas de verdade por propaganda política contra qualquer candidato de direita. Ou seja, Schneider está do lado dos grupos – principalmente o PSOL –  que usam as salas de aula para esmagar a imagem do prefeito. Isso não tem outro nome que não traição.Para piorar, a questão do Escola sem Partido está gerando clamor nacional. Nada mais justo, já que é um instinto humano dos pais quererem a proteção dos filhos. O nível de indignação é altíssimo quando se sabe de um caso de doutrinação. Se Doria não tomar uma posição quanto a Schneider, pode ter sua candidatura inviabiliza. No momento atual, caso não exista um pedido de desculpas no qual o secretário retira tudo que disse, a presença de um secretário pró-doutrinação vai começar a danificar a candidatura de João Doria para 2018, o que seria uma pena.Creio que é momento de Doria se posicionar e dar uma resposta ao povo.

    http://www.ceticismopolitico.com/secretario-pro-doutrinacao-de-doria-pode-enterrar-candidatura-do-tucano-em-2018/
  • Doutrinação escolar depende de combate, não de paternalismo e “formação”
    Leio o seguinte texto de Alyne Borges para o Instituto Liberal:
     O projeto “Escola sem Partido” é um equívoco, muito mais pela sua ineficácia do que pelo seu conteúdo (que também não é uma obra-prima, admito). Porém, quando vemos a histeria que tomou conta de certos grupos, entendemos o quão necessário é um projeto sério que trate da doutrinação nas escolas públicas. Esse é pífio demais para cumprir o que promete. Mas tem jeito.O projeto atual é quase folclórico, ao determinar a exibição de pôsteres de dimensões específicas em sala de aula, medíocre quando fala da existência de uma moralidade e uma sexualidade corretas, e outras pequenezas de espírito. Todavia, o ruído provocado por boa parte dos professores repousa sobre a ideia de se tratar de um ato de censura e uma tentativa de ferir a autonomia docente (leia-se “liberdade para eu fazer o que bem entendo”).Bem, por essa lógica, poder-se-ia dizer que a laicidade prevista nos currículos também o é. A escola laica não pressupõe o vácuo, silenciamento ou censura religiosa. Antes, pressupõe que a escola não pode impor uma visão religiosa de mundo, nem oficializar uma religião como sua e sim garantir a liberdade de escolher, de viver plenamente a sua escolha, ao mesmo tempo em que respeita a dos outros.O “Escola sem Partido” tem por objetivo (ainda que falhe na sua abordagem), permitir que a escola seja espaço de debate e comparação, garantindo o pluralismo teórico, que nada tem a ver com a catequese que hoje é realizada nas escolas, sob a justificativa de que o modelo da esquerda é o mais democrático, o mais justo, o mais igualitário, o mais crítico, e o único detentor das boas novas do mundo.Honestamente, é de uma ingenuidade pensar que esse projeto terá alcance local nas escolas de todo o país. Ele apenas gerará uma onda mais violenta, combativa e sem efeitos positivos duradouros.A solução – se é que podemos usar essa palavra – passa necessariamente pela formação de professores, tocando na ferida com medidas mais invasivas do que paliativas. Passa pela reformulação das diretrizes curriculares nacionais dos cursos de licenciaturas, pela reforma de currículos locais nas universidades, pela reformulação de ementas de disciplinas, com incorporação de autores de concepções teóricas diferentes, pela contratação de professores universitários capacitados a estimular esse debate, e menos preocupados em doutrinar os seus alunos.Esse cenário, sim, pode gerar um novo horizonte, com alunos de licenciaturas formados a partir de uma visão menos embebida nesse molho ideológico que tanto conhecemos.Os alunos de hoje serão os professores da educação básica de amanhã. A mudança passa necessariamente por esses agentes.
    Isso é o que eu chamo de visão paternalista.Automaticamente, ela converte os professores doutrinadores em pessoas com “as melhores intenções”. Assim sendo, basta trabalhar na formação dos professores que o problema está resolvido.  Se isso fosse válido, bastaríamos dar cursos técnicos para hackers que eles não mais invadiriam as redes.Infelizmente, devo discordar de Alyne. A questão não é de “formação”. Um professor doutrinador pratica o abuso contra os alunos por ser mal intencionado, e não por “falta de cursos ou formação”.Além de tudo, é obrigação de um profissional adquirir a formação necessária para prestar um serviço. Se ele não tem a formação adequada, o problema é dele, e não do empregador, que está pagando por um serviço e por uma qualificação.Para resolver o problema da doutrinação escolar, não precisamos tratar da formação. Isso é obrigação do profissional correr atrás. Ele ganha para isso. O que precisamos fazer é criar medidas para que a vida do doutrinador se complique enquanto ele está abusando dos alunos e praticando estelionato educacional.
    http://www.ceticismopolitico.com/doutrinacao-escolar-depende-de-combate-nao-de-paternalismo-e-formacao/

     
  • Orgulho para o Escola Sem Partido: ONU ataca o projetomiguel-nagib-_-camara-dos-deputados_Zeca-Ribeiro-kbBH-U20769881913gFC-1024x671@GP-Web-e1492108057424.jpgImagino que o Miguel Nagib deve ter ficado muito orgulhoso ao ser atacado por relatores da ONU, que enviaram um documento ao governo brasileiro para denunciar o Programa Escola sem Partido. Segundo a Jovem Pan, esses relatores disseram que, se aprovadas, as leis podem representar uma violação ao direito de expressão nas salas de aulas e uma “censura significativa”.Conforme a matéria, a manifestação foi enviada ao governo de Michel Temer pelos relatores da ONU para Liberdade de Expressão, David Kaye, pela relatora para a Educação, Boly Barry, e pelo relator de liberdade religiosa, Ahmed Shaheed. Para os defensores da doutrinação, os dois projetos de lei que tramitam no Congresso podem representar uma “restrição indevida ao direito de liberdade de expressão de alunos e professores no Brasil”, com um impacto no ensino no País em diversos temas. Eles também disseram que as leis podem gerar “uma censura significativa”. Os três picaretas disseram que os projetos vão “restringir o direito do aluno de receber informação” e abrir brechas “arbitrárias” para que autoridades e os pais interfiram nas escolas.Obviamente, nada disso é verdade, e o número de mentiras nas alegações dos embusteiros é significativo. Na verdade, dar ao aluno o direito de não sofrer abuso e coerção em sala de aula é uma luta contra a censura, ao contrário da censura hoje imposta por doutrinadores. Ao agir assim, a ONU viola os direitos humanos, pois veja o que está no Pacto de São José da Costa Rica, de 1969, da Convenção Americana dos Direitos Humanos:
     Artigo 12 – Liberdade de consciência e de religião1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.2. Ninguém pode ser submetido a medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.4. Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
    Quer dizer, para a ONU os direitos humanos dos alunos e pais de alunos não tem valor algum. Dá para notar que estão agindo desonestamente. Tanto é assim que eles pediram evidências ao governo de que haveria doutrinação em salas de aula, mas essa é a essência do truque: quem tem que apresentar evidências de doutrinação são os proponentes do ESP, e eles já o fizeram em quantidades diluvianas.É preciso exigir que o governo Temer rebata essa violação da soberania nacional tentada pela ONU. Se o assunto está no Legislativo, não é o governo Temer (do Executivo) que deve tratá-lo. Qualquer requisição direta à Temer é uma tentativa de fraudar a separação dos poderes.Aliás, atualmente ser atacado pela ONU é sinal de que estamos no caminho certo, pois essa entidade tem apoiado praticamente tudo que não presta, sempre buscando violar as soberanias nacionais em nome de interesses mesquinhos.Quanto ao Miguel Nagib, ele tem motivo para ficar orgulhoso, pois é rejeitado pelo pior tipo de gente que há: aqueles engomadinhos cínicos e desumanos que integram a ONU. Parabéns ao Escola sem Partido por mais esta honra! http://www.ceticismopolitico.com/orgulho-para-o-escola-sem-partido-onu-ataca-o-projeto/
  • O que está errado na educação brasileira?


    Não é novidade pra ninguém que o sistema educacional fundamental e médio do nosso país é completamente tendencioso. E não é a toa. Uma análise das raízes desse problema nos levam até o meio acadêmico superior. Muitas das faculdades que formam os tutores das crianças e jovens brasileiros – que futuramente serão nossos líderes políticos, generais e negociantes – são verdadeiros antros de marxismo. Lixões decadentes, que aparentemente mais servem para punhetar incansavelmente ideias de esquerda do que para de fato ensinar alguma coisa.


    É mais do que óbvio que uma metologia de ensino coordenada e efetuada por pessoas que conseguiram seus diplomas em lugares assim não presta. Ela gira em torno de progressismo, luta de classes e da abolição da ideia de nação. No terceiro ano do meu Ensino Médio, estudei sobre questões de gênero (com dados completamente mentirosos e superficiais sobre uma suposta desigualdade salarial entre homens e mulheres), os pilares da filosofia de Karl Marx, a tirania do regime militar e sobre como a igreja é má, cruel, corrupta e desonesta. Dos autores com quem tive contato nas minhas aulas de filosofia e sociologia, muitos são marxistas. E isso não nos é dito durante as aulas. Apresentam seus ideais como se fossem consenso, da maneira mais sutil. Um deles, Benedict Enderson, diz que qualquer tipo de identidade é nocivo. Que a ideia de pátria é algo imaginado, fictício (pensamento compartilhado por Marx, que dizia que a revolução proletária só seria possível com o fim de laços comunitários religiosos, familiares e nacionais).


    Enfiam tudo isso na cabeça dos jovens, de maneira desonesta, em um plano diabólico de destruição de todos os nossos valores, de tudo aquilo que nos foi legado pelos nossos antepassados e que nos faz sermos uma nação.


    Alguns parlamentares (bem-intencionados, por sinal) elaboram leis e medidas em uma tentativa de combater tudo isso. É o caso da proposta de lei do Escola Sem Partido. No entanto, nenhuma delas até agora ‘’corta o mal pela raíz.’’ Elas são rasas. E isso se deve ao fato de que os professores têm uma forte justificativa para destilar conteúdo subversivo em sala de aula: os vestibulares.


    Nenhuma das propostas de lei sugere uma modificação profunda no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Elas simplesmente exigem uma mudança na postura dos professores em sala de aula. Muitas vezes, durante meu Ensino Médio, ouvi professores se justificarem, ao serem questionados do porquê de aprendermos tanto sobre visões de esquerda, com o argumento de que estão apenas preparando seus alunos para o vestibular. E eles não estão mentindo.


    O ENEM deixou de ser uma prova conteudista e tornou-se um aparelho de conscientização e veiculação de ideologias. Ele viabiliza a doutrinação, mascarada de estudos preparatórios para o vestibular. Os alunos conquistam o diploma do ensino médio e ingressam em uma faculdade compreendendo qual é a ideologia das questões do ENEM. Tudo que os estudantes precisam entender é que as alternativas certas jamais vão ter tom “intolerante” e sempre terão teor progressista, condenando o capitalismo, defendendo minorias ou demonizando o patriotismo. Compreendendo isso, qualquer um consegue acertar muitas das questões de Ciências Humanas, mesmo sem ter tido uma única aula de Geografia, História, Filosofia ou Sociologia na vida. E isso não é nada justo. Um exame que pode te deixar de fora de uma faculdade por conta de uma única questão não deveria ser fundamentado dessa forma.


    A fragilidade conteudista no ENEM (e nos vestibulares em geral) é nociva. Deixaram de ensinar conteúdos básicos. No meu Ensino Médio, eu não aprendi praticamente nada sobre geografia brasileira nas aulas de Geografia do Brasil. O professor encarregado de nos guiar nessa matéria nunca se preocupou em ensinar a localização dos estados e das capitais. Meus colegas completaram a maioridade sem saber se o Alagoas é um estado ou uma cidade. Isso não é cobrado no vestibular. No entanto, a maior parte deles fez questão de memorizar os conceitos de orientação sexual, sexualidade e gênero apresentados nas aulas de Sociologia.

    http://loly.systems/2017/07/o-que-esta-errado-na-educacao-brasileira/
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.