Fernando Ulrich criticando liberais
A incoerência dos liberais e minarquistas
Juro não entender o consenso entre os liberais — definidos aqui como de qualquer estirpe, conquanto que defendam a existência de algum estado — em delegar ao estado a provisão dos serviços de segurança, justiça, saúde e educação.Os liberais dominam com maestria a teoria econômica e explicam como poucos o quão inerentemente ineficiente é o estado para prover qualquer serviço ou produto. Mas, por algum motivo — politicamente estratégico, talvez —, se recusam a aplicar as suas próprias lições à questão da segurança, justiça, saúde e educação.Se essas são as funções essenciais em uma sociedade — como a maioria dos liberais alega — por qual razão deste mundo sujeitar os mais necessitados a esse arranjo no mínimo insensível?Quando defendem — e com razão — a redução do estado em favor da sociedade, eles prontamente concedem que, muito embora sua diminuição seja necessária, a sua existência para algumas funções básicas é absolutamente necessária.Para resolver essa incongruência, seria preferível apenas defender a redução do estado — e nada além disso — a estar sujeito a ser atacado por defender posições ilógicas.Deixemos a discussão das "funções essenciais" para daqui a algumas décadas ou séculos.__________________________Acréscimo do editorAinda nessa linha, os próprios minarquistas — que defendem que o estado se ocupe apenas de serviços de segurança e do judiciário — não escapam da incoerência atroz: segundo eles, o mesmo estado que é incapaz de gerenciar eficientemente uma escola e um hospital irá, miraculosamente, prover com grande eficiência serviços policiais e "manter o império isonômico da lei e da ordem" — algo que, convenhamos, é um tantinho mais difícil do que gerenciar uma escola e um hospital.
http://www.mises.org.br/BlogPost.aspx?id=2269
Juro não entender o consenso entre os liberais — definidos aqui como de qualquer estirpe, conquanto que defendam a existência de algum estado — em delegar ao estado a provisão dos serviços de segurança, justiça, saúde e educação.Os liberais dominam com maestria a teoria econômica e explicam como poucos o quão inerentemente ineficiente é o estado para prover qualquer serviço ou produto. Mas, por algum motivo — politicamente estratégico, talvez —, se recusam a aplicar as suas próprias lições à questão da segurança, justiça, saúde e educação.Se essas são as funções essenciais em uma sociedade — como a maioria dos liberais alega — por qual razão deste mundo sujeitar os mais necessitados a esse arranjo no mínimo insensível?Quando defendem — e com razão — a redução do estado em favor da sociedade, eles prontamente concedem que, muito embora sua diminuição seja necessária, a sua existência para algumas funções básicas é absolutamente necessária.Para resolver essa incongruência, seria preferível apenas defender a redução do estado — e nada além disso — a estar sujeito a ser atacado por defender posições ilógicas.Deixemos a discussão das "funções essenciais" para daqui a algumas décadas ou séculos.__________________________Acréscimo do editorAinda nessa linha, os próprios minarquistas — que defendem que o estado se ocupe apenas de serviços de segurança e do judiciário — não escapam da incoerência atroz: segundo eles, o mesmo estado que é incapaz de gerenciar eficientemente uma escola e um hospital irá, miraculosamente, prover com grande eficiência serviços policiais e "manter o império isonômico da lei e da ordem" — algo que, convenhamos, é um tantinho mais difícil do que gerenciar uma escola e um hospital.
http://www.mises.org.br/BlogPost.aspx?id=2269
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.