COREIA DO NORTE X EUA

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Comentários

  • Acauan disse:
    Judas disse: O que me dizem @Acauan e @Botanico ??

    O Mundo Militar em Revista # 27  - 4  de maio de 2017

    Blefes...
    A Coréia do Norte tem que mostrar a dentadura fingindo ser mandíbulas para na hora do vamos ver valorizar um acordo de paz que lhe permita uma saída honrosa.
    E a China finge que agora não gosta do antigo aliado, para depois posar da potência pacifista que trouxe estabilidade à região.
    Espera-se que deste teatro político todo mundo saia ganhando no seu próprio entender.  Trump mostrando músculos e decisão e forçando a Coréia do Norte a negociar, a Coréia alegando que intimidou os americanos e os fez desistir do ataque e os chineses assumindo o papel de "que é isto, gente... vamos conversar".

    Mais perigas horrores de não dar certo.
     

    Você acerta muito as coisas , espero que tenha acertabdo nesta também .
  • Você acerta muito as coisas , espero que tenha acertabdo nesta também .

    É bem provável que a coisa seja por aí, mas em se tratando de um tapado como o Trapo, não duvido que o calde entorne, ainda mais se ele tiver mesmo combinado com a China. Ao que parece, os chefetes chineses já estão percebendo que o monte de banha é DOIDO. Deve ter comido bosta e caído de cabeça quando nasceu. Pelo que faz, matando qualquer um à toa só por gosto, também é caminho certo para um dia alguém se encher em estourar a ossada da cabeça (já dentro não deve ter cérebro). E aí o que vai ter de cobras engolindo cobras depois disso...

    A China está só fazendo as contas: esse cara está fazendo mísseis que vão mais longe e numa hora vai caber uma bomba nuclear num deles. E mesmo que não vá longe, é suficiente para estourar na nossa cara. O que a gente faz? Espera ele fazer o seu brinquedo ou deixa o Trapo dar um fim nele antes, mesmo ao preço de juntar as duas Coreias?

    Além do mais, se os miseráveis norte coreanos melhorarem de vida, aí o mercado melhora pra nós, mas com o balofo lá, certamente a coisa não sai do lugar em matéria de economia...

    A coisa pode, como disse o Acauan, acabar em pizza, mas arrumar um quebra, pode ser um jeitinho do Trapo melhorar o emprego na sua terra (deve ter caído a ficha de que as empresas já não estão mais a fim de comprar carvão...).
  • Achei estranho o Trump parecer ter recuado. 
  • ENCOSTO disse: Achei estranho o Trump parecer ter recuado. 

    Recuou sim . Não culpo ele , o que a imprensa faz contra ele é covardia .
  • A URSS fazia imponentes desfiles de tropas e armamentos por avenidas decoradas com gigantescos posters de seus líderes.
    Agora é a Coreia do Norte e, no passado, foi a Alemanha Nazista.

    Não me lembro de ter visto estas coisas nos países do mundo livre.
  • Fernando_Silva disse: A URSS fazia imponentes desfiles de tropas e armamentos por avenidas decoradas com gigantescos posters de seus líderes.
    Agora é a Coreia do Norte e, no passado, foi a Alemanha Nazista.

    Não me lembro de ter visto estas coisas nos países do mundo livre.

    Longa vida ao mundo livre...
    Cada vez que tropas e mísseis desfilavam diante do Kremlin, a URSS morria um pouco com a sangria dos gastos militares acelerando a ruína da economia de um império cuja eficiência econômica nunca aconteceu.
  • 20170515c_1gggswaaay_ib.jpg


    Essa semana, ao contrário de Cuba a Melhor Coréia lançou um míssil. Foi o décimo teste esse ano, as reações, as de sempre. ONU ameaça com boicotes, Seul arranca os cabelos, Tóquio reclama e a internet chilica desesperada socorro vamos todos morrer. Chega a ser cômico essa gente com memória de peixe dourado, não percebendo que esse foi o DÉCIMO teste em 2017 e não, não vai começar nenhuma guerra.A grande questão é que esse lançamento foi diferente. Pegou a comunidade de inteligência de surpresa. Primeiro a notícia de que o míssil, disparado de uma base no oeste do país caiu no mar 30 minutos depois do disparo, a 500 km de distância. Isso daria uma velocidade linear de 1.000 km/h, ridiculamente lento para um míssil balístico.



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    As informações começaram a aparecer, achou-se então que seria um Pukguksong-2, a versão terrestre no míssil balístico de alcance intermediário lançado por submarinos. Só que algo estava errado. Era preciso mais dados, como o apogeu da trajetória. Esse valor quando chegou assustou muita gente.Os dados atualizados deram uma distância percorrida de 787 km, o que é ruim pra Seul mas não impressionante.



    20170516koreabum1.jpg



    O problema foi o apogeu: 2.115 km, uma altitude considerável, bem acima da Estação Espacial e compatível com ICBMs de verdade. Qual o sentido de lançar tão alto? Simples, a Melhor Coréia está cercada por China, Rússia e Japão. Nenhum dos três acharia agradável um míssil, mesmo de testes, caindo em seu território.O jeito é aumentar muito o ângulo, indo pra cima em vez de para frente. Assim você tem todo o tempo de performance do foguete, sem invadir os vizinhos. As trajetórias abaixo são o mesmo foguete, saindo da Flórida, com um ângulo de quase 90 graus versus 45 graus:


    20170516lancamentos.jpg



    Ou seja: em uma trajetória normal o foguete, que agora sabemos ter sido um Hwasong-12 percorreria uma distância muito maior. O alcance agora é calculado em 4.500 km. Quanto isso dá de alcance? Chega na porta da casa da Sarah Palin.


    20170516missil2.jpg


    Para piorar, o Hwasong-12 usa combustível, líquido, uma tecnologia bem mais versátil e sofisticada do que arcaicos foguetes de combustível sólido, estou olhando pra você, VLS. E mais: o motor de alta performance apresentado pela Melhor Coréia em março é o que está sendo usado no míssil, tudo bate, até os quatro motores Vernier auxiliares.


    20170516motorescoreia.jpg


    Traduzindo: a Melhor Coréia tem um míssil balístico de alcance intermediário, capaz de atingir interesses americanos como o Alaska e Guam.T


    ocador de vídeo   00  
    Melhora? Melhora.

    O sistema THAAD, instalado pelos EUA para defender a Coréia do Sul de um eventual ataque tem probabilidade de interceptação dos mísseis Pukguksong-2, que reentram a Mach 14. A ogiva do Hwasong-12 viaja a Mach 24, isso em um ângulo agudo, atacando alvos muito próximos tornariam sua interceptação basicamente impossível.

    Quer que piore ainda mais?

    Há gente especulando que o Hwasong-12 pode ser apenas parte de um ICBM, um primeiro estágio maior, de combustível sólido daria o impulso necessário para atingir alvos nos EUA continentais.

    O chinês DF-5B por exemplo é um míssil balístico intercontinental monstruoso, com alcance de 15 mil km, 183 toneladas e capaz de levar 8 ogivas nucleares. É tão grande que quando participa de desfiles, os estágios vão separados.


     20170516df-5b.png


    A Melhor Coréia está on fire, em 2017 já foram 10 testes de mísseis. Em 2016 inteiro foram 9. 2015 foram 13, 2014, 8. A cada teste eles melhoram sua tecnologia, enquanto o mundo reage da mesma forma: Ameaças de sanções, cartas bem ríspidas e apelos para a diplomacia.


     Como diz a velha maldição chinesa, estamos vivendo em tempos interessantes.


     PS: agora respondendo ao jornaleiro do UOL:

     20170516missiluol.jpg

    Não. Um míssil é um veículo, movido a combustível sólido ou líquido, usado para levar uma ogiva até um alvo. A ogiva pode ser nuclear, convencional, eletrônica, etc, mas um míssil nunca poderá ser uma bomba nuclear, da mesma forma que um bombardeiro nunca poderá ser uma bomba. São coisas fundamentalmente diferentes, o segundo é usado para carregar o primeiro.
  • EUA perderam mesmo atacando fora do território do Vietname do sul.

    Os apoiantes e os atacantes dos EUA são movidos pela ideologia de esquerda vs direita.
    No meu caso sou movido por algo transcendente.

    EUA precisam que os critiquem pelo seu destino manifesto. Pela mania de messianismo que os habita.
    Eles possuem uma capacidade bélica e logística sem igual no mundo. Podem atacar e conquistar o mundo em semanas. Mas falham por não terem uma visão fora do seu umbigo.

    Os tipos da esquerda vs direita são um problema. Incapazes de também verem para lá do umbigo.

    Para conquistar o mundo, precisa de uma ideia correcta. Esta tem que partir da tradição local, o respeito que responde à necessidade local.
    Quando se chega num lugar com matança geral, o que se segue são 16 anos de ocupação e fracasso continuado.
    (afeganistão).


    É preciso uma visão com raízes. Uma verdade visão de Universalidade que transcendente a mim mesmo. Isto é, que transcenda os EUA ( ou outro poder do género).


    Terminei a minha visita. Tenham uma boa semana.
  • O olhar de quem deixou a Coreia do Norte

    Reino do terror: Desertores relatam a vida sob o regime de Kim Jong-un

    Poucos escapam do país mais isolado do mundo. Mas quem foge revela uma rotina sob vigilância, na qual as ilegalidades tentam contornar o que o Estado já não oferece

    Quando Kim Jong-un se tornou o líder do país, há quase seis anos, muitos norte-coreanos pensaram que suas vidas melhorariam. Ele ofereceu a esperança de uma mudança geracional na dinastia comunista mais longeva do mundo. Além disso, era um millennial com experiência no mundo exterior.

    Porém, o Grande Sucessor, como é chamado, acabou sendo tão brutal quanto o pai e o avô. Apesar da maior liberdade econômica, Kim tentou fechar a nação mais do que nunca, reforçando a segurança na fronteira com a China e intensificando os castigos para os que se atrevem a tentar atravessá-la. Na Coreia do Norte, a liberdade de expressão e de pensamento ainda é miragem.

    O “Washington Post” entrevistou mais de 25 norte-coreanos que escaparam. Eles contaram sobre a vida no país e como ela mudou, ou não, desde que Kim assumiu o poder em 2011. Muitos moravam perto da fronteira com a China — onde a vida é mais difícil e o conhecimento do exterior mais difundido — e são parte de um pequeno grupo pronto para assumir os riscos de uma fuga.

    Dinheiro fala mais alto

    Ao relatar suas experiências pessoais, que incluem a tortura e a cultura de vigilância, os refugiados pintam um quadro de um Estado outrora comunista em que tudo está quebrado, e a economia estatal paralisada. Hoje, os norte-coreanos fazem seu próprio caminho, ganhando dinheiro de forma empreendedora e frequentemente ilegal. Há poucos problemas hoje na Coreia do Norte que o dinheiro não pode resolver.

    Assim como a vida no país mudou, também mudaram as razões para fugir. Cada vez mais, as pessoas deixam o país não pela miséria, como faziam após a fome nos anos 1990. Agora, escapam por desilusão.

    A atividade do mercado está explodindo, e com isso vem o fluxo de informação, seja com comerciantes que atravessam a China ou com novelas salvas em pendrives, o que leva muitos a sonharem como não sonhavam antes. Alguns deixam o país porque querem que os filhos tenham uma educação melhor. Há aqueles que escapam porque seus sonhos de sucesso e riqueza são frustrados pelo sistema. Outros fogem porque querem falar.

    Na teoria, a Coreia do Norte é um bastião do socialismo, onde o Estado dá casa, saúde, educação e emprego. Na prática, a economia estatal raramente opera. As pessoas trabalham em fábricas ou campos, mas há pouco a fazer, e elas não recebem quase nada. Uma vibrante economia privada surgiu por necessidade, na qual os norte-coreanos encontram meios de faturar por conta própria, seja vendendo drogas ou tofu caseiro, através de suborno ou contrabando de pequenos DVD players.

    A população aprendeu a empreender com a fome. Enquanto os homens iam trabalhar nas fábricas, as mulheres faziam macarrão, ficavam com um pouco e vendiam o restante para comprar mais milho no outro dia. Crianças sem casa roubavam tampas de bueiro para vender como sucata. Os mercados começaram a aparecer e se fortalecer. Das grandes cidades aos pequenos vilarejos, há algum mercado onde as pessoas vendem suas mercadorias e ganham dinheiro. Alguns são estatais, outros independentes.

    O dinheiro agora é necessário para quase tudo — até para o que o regime se vangloria de dar, como casa e escola. O suborno e a corrupção são endêmicos, enfraquecendo o governo, afrouxando os controles e criando incentivos que nem sempre estão de acordo com as prioridades de Kim. A capacidade de ganhar dinheiro levou a uma visível desigualdade num país que se promovia como socialista e igualitário. Aqueles que trabalham só em empregos oficiais ganham pouco por mês e provisões para complementar os salários.

    Repressão e desilusão

    É impossível exagerar o culto ao redor da família Kim. O fundador da dinastia, Kim Il-sung, seu filho, Kim Jong-il, e seu neto, Kim Jong-un, formam uma santíssima trindade no país. Não há críticas a eles ou questionamentos ao sistema — ao menos sem arriscar a sua liberdade e a da família inteira. Até a vida pode correr jogo.

    A Coreia do Norte opera num estado de vasta vigilância, com um Departamento de Segurança ameaçador. Seus agentes estão por todos os lados e trabalham impunes. O regime também tem um sistema de observação entre vizinhos. Os distritos de cada cidade são divididos em grupos de até 40 famílias, cada um com um líder que coordena a vigilância local e incentiva as pessoas a delatar.

    Para aqueles que se afastam do regime de uma forma que dinheiro não consegue resolver, a punição é dura. Os fugitivos das prisões políticas relatam tratamento brutal, como tortura medieval com grilhões e fogo, forçados até a abortos sob métodos cruéis. Ativistas dizem que isso teria diminuído levemente com Kim. Porém, ataques e tortura são comuns, assim como execuções públicas. A fome é parte da punição, até para crianças. Um adolescente de 16 anos perdeu cinco quilos na prisão, pesando 39 quilos ao ser libertado.

    São as prisões, campos de concentração e ameaças que impedem as pessoas de falar. Não há dissidência e nem oposição. Alguns fogem, mas não são tantos. Milhares cruzam a fronteira com a China. Alguns continuam lá, quase sempre mulheres vendidas para chineses pobres que não conseguem esposas. Outros são mandados de volta. Porém, a cada ano, mais de mil chegam à Coreia do Sul. Nos últimos 20 anos, apenas 30 mil conseguiram ir para o lado sul da península.

    História: A jovem prisioneira

    Detida e forçada a trabalhar, adolescente que agora tem 22 anos fugiu de Heysan em 2013:

    “Fui interrogada pela polícia. Eles queriam saber sobre o trabalho de minha mãe. Eles estapearam meu rosto e me empurraram tão forte contra a parede que minha cabeça sangrou. Enquanto estava lá, me faziam sentar com pernas cruzadas, braços e cabeça abaixados. Se eu me movesse, me batiam. Tinha que ficar assim por horas. Eu acordava às 6h todos os dias e dormia às 23h, trabalhando. Não queria mais viver.”

    História: O vendedor de drogas

    Um fazendeiro de Hoeryong, de 46 anos, escapou em 2014. Ele exercia várias atividades ilegais:

    “Meu trabalho era vender metanfetamina. Mais de 70% da cidade usava, até minha mãe de 76 anos, pois tinha pressão baixa e melhorava. Muitos policiais vinham fumar na minha casa, o chefe da polícia secreta quase vivia lá. Fazia conexões com a Coreia do Sul e a China, e vendi antiguidades e aves do meu país. Criei uma fantasia sobre Kim. Ele era jovem e pensei que abriria as portas, mas a vida ficou mais difícil.”

    História: Construtor na Rússia

    Um homem de 40 anos de Pyongyang trabalhou em São Petersburgo antes da fuga, em 2015:

    “Podíamos trabalhar fora por cinco anos, e esperava juntar dinheiro. Quando descobri que não era possível, comecei a pensar na fuga. Eu vivia no canteiro de obras e trabalhava 12h a semana toda. Uma vez, fiquei seis meses sem receber e ganhei só US$ 2 mil após 3 anos e meio. Eu comia uma refeição de arroz, repolho e ovo diária. Não tomei banho por dois meses. Não pensava em nada, era o jeito que eu vivia.”

    História: O telefonista clandestino

    Homem de 49 anos fez trabalhos forçados por quatro meses e fugiu de Hoeryong em 2013:

    “Assisti a muitos filmes e novelas em pendrives comprados no mercado, que eram escondidos em sacos de comida. ‘Você tem algo gostoso hoje?’, era o código para comprar. Fui detido e fiz trabalhos forçados por ajudar pessoas a ligarem para a Coreia do Sul. Se você criticar o sistema, será preso. Se fizer algo errado, três gerações de sua família serão punidas. Então, em vez de tentar mudar o regime, é melhor fugir.”

    História: A universitária

    Moradora de Sariwon, agora com 37 anos, viu Kim chegar ao poder e escapou em 2013:

    “Havia educação ideológica por 90 minutos diariamente. Eles nos ensinavam a história da revolução e por que precisávamos de armas nucleares e sacrifícios para proteger a nação. O segredo para a sobrevivência do país é o reino do terror. Por que há execuções públicas, bloqueio das comunicações e fugas? É como viver na prisão. Se perguntarem o que é o pior sobre a Coreia do Norte, eu responderia: ter nascido lá.”

    História: A menina rica

    Uma jovem de 20 anos, de Chongjin, tinha boas condições no país. Mas o deixou em 2014:

    “Se você vestisse jeans, calças justas, fizesse as unhas ou tivesse cabelo muito longo, poderia ter problemas. A polícia pegava o celular para ver se tinha músicas da Coreia do Sul. Fui pega por isso, mas me livrei comprando cervejas para os policiais. Para ter um smartphone, você tem que ser de uma família rica. Quando os meninos falavam comigo, eu checava o telefone. Se fosse daqueles antigos, não me interessava.”

    História: O magnata em silêncio

    Preso por dois meses em Hyesan, homem de 43 anos fugiu em 2015:

    “Ouvíamos e memorizávamos a canção ‘Passos’, que mostrava Kim como o sucessor que lideraria o país a um futuro glorioso. Diziam que ele andou num cavalo aos 5 anos e atirou com 3. Ninguém acreditava, mas se você risse ou dissesse algo, seria morto. Uma vez fui detido por uma transferência de dinheiro que deu errado. Não fui tratado como um ser humano: me batiam e eu não podia sequer levantar a cabeça.”

    História: O vendedor de feijões

    Um jovem de 23 anos que morava em Hyesan deixou o país em 2014:

    “Minha tia de Pyongyang vendia feijões no mercado. Eu comprava de fazendeiros e levava para ela. Meu tio era do Exército e providenciava a proteção necessária. Mas claro que a renda da minha tia era a principal. São as mulheres que fazem dinheiro no país. Eu queria progredir na vida, ir à universidade, mas como minha mãe escapara, parecia que eu não iria adiante. Eu não tinha futuro lá, então fugi.”

    História: O médico

    Morador de Hyesan, médico de 42 anos tentou trabalhar fora do país e fugiu em 2014:

    “O salário dos médicos era 3.500 wons por mês, menor que o preço de um quilo de arroz. Meu principal trabalho era o contrabando. Eu enviava ervas para a China e comprava aparelhos eletrônicos. A família de Kim é como uma religião: você aprende sobre eles, que são deuses, e que deve obedecer. As elites são bem tratadas para estabilizar o sistema. Mas, para o restante, é o reino do terror.”
    https://oglobo.globo.com/mundo/reino-do-terror-desertores-relatam-vida-sob-regime-de-kim-jong-un-22113117#ixzz4zXNNSA00
  • Os petistas e assemelhados garantem: tudo isso é mentira deslavada. A Coreia do Norte é um país cujos cidadãos são tão felizes quanto os cubanos e venezuelanos.
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