Bah! Ontem foi dia do indio

Parabéns atrasado, Acauan!

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Comentários

  • Parabéns atrasado, só lembrei hoje de manhã com a foto do meu filho fantasiado quando saiu do colégio.
  • Todo dia... era dia de índio...
  • Lembrei disso:

    =smallRepública dos Bundões
    =smallPublicado originalmente em maio de 2006


    =smallPor Acauan

    Desde a tentativa da camarilha ideológica do Partido dos Trabalhadores de tomar de assalto o estado brasileiro, o povo deste país, no que se refere à sua política interna, tem sofrido a extrema humilhação de assistir impotente uma tentativa não armada de golpe de estado promovida de dentro do Palácio do Planalto ser abafada com desculpas “eu não sabia de nada” vindas do presidente da república e por CPI’s esmeradas no esforço de inocentar os membros da quadrilha governante, com direito a dança da deputada bolo fofo.

    Aliás o bundão da gorda balançado em nossas caras é a imagem que este governo deixa para História, que fossem os livros menos ortodoxos denominariam este período político como a República dos Bundões.

    Geralmente evito ofender o presidente do Brasil.
    Como chefe do Estado e do governo brasileiro democraticamente eleito, ele encarna uma instituição digna de respeito.

    Mas há horas em que não dá mais para segurar, como dizia o Gonzaguinha, e a verdade tem que ser dita.
    Lula é um bundão.

    Mostrou-se um bundão durante o escândalo do mensalão, quando nem teve a coragem de ordenar uma profunda investigação que removesse da máquina do Estado todos os envolvidos com o esquema de corrupção, como não teve coragem para, negando a existência de tal esquema, defender seus colaboradores mais diretos junto com os quais construiu sua carreira política.
    Limitou-se ao “eu não sabia de nada” e a deixar as águas rolarem apostando que até a eleição o povo já teria se esquecido de tudo, principalmente considerando que entre os eventos há um copa do mundo de futebol programada.

    Mas nunca, que eu me lembre, um presidente do Brasil se mostrou tão bundão quanto Lula neste episódio da nacionalização das instalações da Petrobrás na Bolívia.
    A situação toda se resume a um único fato: Fomos roubados.

    Aqueles índios preguiçosos e incompetentes (felizmente tenho autorização étnica para dizer isto sem que possam me acusar de racista) que por seus próprios meios não construiriam nem um posto de gasolina, usaram os recursos, investimentos e tecnologias da empresa brasileira para transformar um recurso morto de seu sub-solo em riqueza explorada para seu país.
    E depois, e somente depois, que estava tudo funcionando muito bonitinho é que vieram com esta conversa de interesses nacionais, mi pátria, mi tierra e mais daqueles slogans de cucarachas.
    Por que não vieram com cantilenas nacionalistas quando o gás estava a muitos metros abaixo da superfície e se dependesse dos bolivianos seria lá que estaria até hoje?

    Pois bem.
    Uma companhia estatal brasileira é roubada a mão armada, literalmente já que aquela imitação barata do Hugo Chavez mandou tropas militares ocuparem instalações de propriedade de um país amigo, que não só sempre respeitou a soberania da Bolívia como sempre apoiou seu processo democrático e, muito estupidamente, a eleição do atual presidente que agradece nos metendo a mão.

    Roubados e traídos pelo governantezinho de um paisinho de merda, o que se espera do presidente do Brasil?
    No mínimo que proteste contra o roubo e a traição.

    E o que vemos? Nosso presidente abraçado com aqueles que nos roubam e achincalham, com um discurso que dá a entender que não há nada de errado nas relações entre os dois países e prometendo manter os investimentos da Petrobrás no país ladrão.

    Que haja no Brasil imbecis e mentirosos de esquerda que defendem a Bolívia com conversa mole do tipo "as leis bolivianas permitiam a nacionalização" vá lá. Nem vale a pena discutir com quem não sabe ou finge não saber que relações internacionais não são decididas arbitrariamente por leis nacionais de uma das partes.
    Mas quando o presidente da república faz a mesma coisa, haja!

    O mais tristemente irônico neste episódio é que a prioridade do Itamaraty nos últimos anos tem sido conquistar para o Brasil uma cadeira permanente no conselho de segurança da ONU, como líder e representante da América Latina.
    Nunca soube prá que nos serviria tal cadeira, mas olhando os acontecimentos recentes, um país que não se faz respeitar pela Bolívia, se fará respeitar por quem? Se isto é liderança, eu sou o general Custer.

    E me poupem os politicamente corretos de seu escândalo quanto ao meu expresso desprezo pelos bolivianos.
    Um povo de ladrões não merece meu respeito.
    E o pior é que, por menos respeito que me mereçam, ainda o merecem mais que o presidente de meu país.
    Se de um lado temos um presidente ladrão que traiu uma nação amiga para se lançar a uma aventura populista, do outro temos um presidente bundão que abaixa a cabeça e outras partes do corpo diante daqueles que o roubaram e traíram.
    Sermos humilhados pelo balançar da bunda da deputada dançante é uma triste rotina com a qual estamos acostumados.
    Mas sermos todos reduzidos a bundões por uma republiqueta que ainda não descobriu de que lado fica o século XX é demais.
  • Mas há horas em que não dá mais para segurar, como dizia o Gonzaguinha, e a verdade tem que ser dita.
    Lula é um bundão.

     
    Mas nunca, que eu me lembre, um presidente do Brasil se mostrou tão bundão quanto Lula neste episódio da nacionalização das instalações da Petrobrás na Bolívia.

    Ah se soubessemos em 2006 o que sabemos hoje...

     Pra mim orquestraram o prejuízo à petrobrás.
  • Obrigado a todos!
  • alguém que frequenta blogs de direita pode lembrar aos direitistas que vão fazer claque lá o dia 3 em Curitiba de colocar essa? Evo Morales roubou bens da Petrobras e Lula aplaudiu. E também pagamos mais caro pelo gás boliviano sob alegação de umas tais de milhões de BTUs que ninguém sabe o que é. E ao que parece o Temer ainda não deu fim a essa palhaçada. Ou isso é atribuição do atual manda chuva da arregaçada estatal?
  • editado April 2017
    Botânico disse: alguém que frequenta blogs de direita pode lembrar aos direitistas que vão fazer claque lá o dia 3 em Curitiba de colocar essa? Evo Morales roubou bens da Petrobras e Lula aplaudiu. E também pagamos mais caro pelo gás boliviano...

    E esta turma tem a cara de pau de chamar os outros de "entreguistas"...
    Alguém pode citar alguma coisa "entregue" pelo regime militar aos Estados Unidos?
    Pois é...
    Já a lista de cus e calças entregues pelos Petistas aos vagabundos bolivarianos é quase sem fim.
  • editado April 2017
    Acho que a Amazônia era a única casca de ferida dos nossos milicos em relação ao zamericanus. Em 1944 esse zamericanus fizeram um estudo de radar sobre a Amazônia. Quando os nossos milicos fizeram a mesma coisa décadas depois, encontraram um monte de pistas clandestinas em locais onde havia alguma coisa de valor em minérios. Tudo era de empresa zamericanas que obtiveram informação do governo americano e assim roubar coisas nossas... E quanto ao zíndius, mandavam para cá micionárius para levar a eles a palavra de Deus e salvar suas almas (será que o branco, protestante anglo saxão americano acredita que índio e negro tem alma?). Embora um verdadeiro cristão seja anti-científico, acreditando que a Terra é plana, está no centro do Universo, que este tem só 6000 anos, que o céu é sólido e que houve um Dilúvio que inundou a Terra inteira, esses micionárius eram de muita formação científica. Entre eles havia botânicos, geólogos, fitoterapeutas, químicos... Será que é assim até hoje, mas agora eles são sociólogos, antropólogos, ideólogos e outros ólogos?

    O tal "entreguismo" não era do nível que foi aplicado pelo Lula e Dilma, mas era mais sutil. Numa série de reportagens da Isto É sobre o período, as reuniões ministeriais dos governos Médici e Geisel eram sempre acompanhadas por um "assessor americano". Sua função não era assessorar merda nenhuma e sim analisar as medidas que se pensavam que deveriam ser tomadas. Se em sua análise ele verificasse que multinacionais americanas seriam prejudicadas de alguma forma, essas medidas eram vetadas e o governo brasileiro era obrigado a acatar o veto. O único vivo que sobrou dessa gente é o Delfim Neto. Se alguém tiver o email do cara, seria bom perguntar-lhe se isso era verdade mesmo.
  • @Botânico na verdade é que ninguém se dava conta de proteger, não seria isso?
  • Não entendi a pergunta Percival. Se proteger do quê?
  • Botânico disse: Não entendi a pergunta Percival. Se proteger do quê?

    Quando você fala da Amazônia.
  • Proteger a Amazônia... Lá nos tempos dos milicos, ouvia um lema que dizia "Integrar para não Entregar". Parecia correr no ar uma lenda de que se os brasileiros não pusessem gente para colonizar a dita Amazônia conforme desejado pelos tais civilizados (fazer estradas, implantar fazendas, serrarias, etc e tal) mostraria que aquela região não nos interessava e aí dizia a lenda que ela deveria ser... Internacionalizada. Salvo engano, essa proposta costuma aparecer nos noticiários de vez em quando. Tudo é só piada e nem chega perto de balão de ensaio. Já pensou o medão da Rússia de perder a Sibéria porque é pouco povoada?
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