Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Tópico destinado a comentário sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes.

Comentários

  • editado May 2017
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  • No ar o Capítulo 16 - O Palhaço Performático.
  • Legal, em breve posto na área de artigos. Ainda devo pra você é pro Fernando um tutorial de como fazerem isso sozinhos.
  • Capítulo 16 - O Palhaço Performático

    Publicada continuação.


     
  • Um termo que eu ando vendo muito por aí: "manto".
    "Estar no manto", "Entrar no manto", "Rodar (ou girar) no manto" etc.

    Outro:  "reteté", significando os gritos, rodopios, espasmos e convulsões de quem estaria recebendo o exu, digo, o Espírito Santo. Segundo alguns, se não houve "reteté", não aconteceu.
  • editado January 2018
    Fernando_Silva disse: Um termo que eu ando vendo muito por aí: "manto".
    "Estar no manto", "Entrar no manto", "Rodar (ou girar) no manto" etc.

    Outro:  "reteté", significando os gritos, rodopios, espasmos e convulsões de quem estaria recebendo o exu, digo, o Espírito Santo. Segundo alguns, se não houve "reteté", não aconteceu.

    É o RETETE ! oh labachuricanta iamacheri manta no decantaros .He la rielavas anda la chirias de le cantare le vassias .É o canto manto é canto manto de canto .
  • Tomei conhecimento, recente, deste tópico. Claro que opiniões devem ser avaliadas mas respeitadas. Se possível a nós, esclarecer algo, tanto melhor.
    O reparo que faço é que o conceito de crente está muito estereotipado, e todo estereótipo é simples garatuja. E a imagem verdadeira se torna mais distante ao entendimento.
  • Bom,, chamar crente de crente é pleonasmo.
  • patolino disse:
    O reparo que faço é que o conceito de crente está muito estereotipado, e todo estereótipo é simples garatuja. E a imagem verdadeira se torna mais distante ao entendimento.
    Este é o comportamento médio e visível dos crentes. Claro que há casos mais ou menos estereotipados.

    Experimente assistir a programas crentes na TV ou percorrer as emissoras de AM e FM. Um festival de estereótipos.

    E eu já convivi o suficiente com evangélicos para saber que é tudo verdade. Muitas vezes, eles próprios criticam as babaquices uns dos outros.

  • editado October 2019
    patolino disse: Tomei conhecimento, recente, deste tópico. Claro que opiniões devem ser avaliadas mas respeitadas. Se possível a nós, esclarecer algo, tanto melhor.
    O reparo que faço é que o conceito de crente está muito estereotipado, e todo estereótipo é simples garatuja. E a imagem verdadeira se torna mais distante ao entendimento.

    O Pequeno Manual, no prefácio informa que fala dos "cristãos protestantes brasileiros, genérica e popularmente chamados Crentes".
    Genérica e popularmente define o enquadramento do grupo, dentro do qual, cada um prefere ser chamado de um modo:
    "Há os que se denominam evangélicos e não querem ser chamados de crentes, sob alegações do tipo "crente até o diabo é". Alguns grupos protestantes não se identificam como evangélicos, enquanto outros não querem ser chamados nem de crentes, nem de evangélicos, nem de protestantes, apenas de cristãos".

    No mais, o Pequeno Manual sempre procura especificar de que grupos de crentes está falando quando faz uma citação, tratando disto em capítulos específicos como "Esaú e Jacó" e "A Somatória das Dispersões".

    "Uma interpretação mais correta foi dada no capítulo 7, quando dito que "Entender um grupo é, essencialmente, entender sua cultura." e "Dada a fragmentação dos crentes em uma miríade de denominações, muitas delas subdivididas em diversas vertentes, o olhar externo as identifica, a princípio, como um conjunto não uniforme de sub-culturas e micro-culturas derivadas da tradição cristã, semelhantes entre si por alguns pontos em comum e diferenciadas umas das outras por muitos pontos de divergência."

    O entendimento, portanto, não requer apenas a identificação das semelhanças e diferenças reinantes no grupo observado, mas também e principalmente dos modos como semelhanças e diferenças interagem e convergem para uma identidade comum. Ou, em outras palavras, entender um grupo é descobrir sua unidade a partir de sua diversidade".
  • Um comentário no Youtube:


    Hildebrando Neto 1 mês atrás:

    "Foda mesmo é aqui no meu bairro.
    O fdp compra umas cadeiras de "prástico", uma caixa amplificada, vídeo, uma lona e monta uma igreja em casa.
    E chama de " ministério".
    Todo dia é uma gritaria do caralho, fora os CDs de música gospel misturado com pagode e sertanejo.
    Tudo no último volume, acho que eles pensam que Jesus é surdo.
    Sábado e domingo é pior, é sempre a noite, a mulher do cara fica gritando igual uma maníaca alucinada, canta mal para cacete, e o fdp do marido dela que invadiu terreno, tem gato na água e na luz, se diz representante de Deus na terra e que a mulher dele fala com os anjos.
    Quando atingem o clímax da gritaria, começam a falar , Nébias, etc.
    E ficam chamando constantemente por uma Dona Glória.
    Pqp, não se consegue nem ouvir rádio ou falar ao telefone dentro de casa.
    O cara se acha enviado de Deus e que vai resolver os problemas dos outros, não tem nem para ele porra!
    Me desculpem o palavreado, mas não aguento mais essa gritaria todo dia aqui na esquina!"
  • Leandro disse:
    Todo dia é uma gritaria do caralho, fora os CDs de música gospel misturado com pagode e sertanejo.
    Tudo no último volume, acho que eles pensam que Jesus é surdo.
    A falta de fé e as dúvidas são sufocadas com decibéis e repetição.
    O otário fica atordoado e aceita aquelas baboseiras sem pensar.

    Na Assembleia de Deus da favela aqui em frente, há vários tipos de pastores e pastoras, mas um deles parece um discurso do Hitler com a voz do Lula, além de uma mulher com a voz esganiçada e histérica.


  • As pessoas cultas, inteligentes e razoáveis desprezam as religiões, e com muita razão por causa deste tipo de crente. Até não tenho muita certeza se são crentes ou loucos oportunistas.
    Mas, acreditem, tudo isto vem do livro, dito, mais lido do mundo; a Bíblia.
    Esta sempre foi instrumento a serviço do trágico, do ridículo, da cobiça e do poder. O que as pessoas possuem de bom senso e discernimento as impede de levar aquela obra a sério.
    A cultura religiosa ocidental Judaico/Cristã, tem como fundamento a Bíblia como um todo e a Torah, de Moisés.
    Como se trata de obras que desprezam os fundamentos da inteligência e da pesquisa séria, tudo ali faz surgir um sentimento de aversão, não somente à religião, mas também a ideia de um Deus, criador nos moldes ali descritos.
    O Ateísmo tem origem nos crimes escandalosos da Inquisição, no fanatismo violento das Cruzadas e na impertinência intransigente da ICAR.
    Tudo isto, julgado desde o Iluminismo renascentista até nossos dias, provoca a mais justa repulsa, e a ideia clara de que se um Deus, de fato existisse, teria posto a cobro tantos desatinos.
    Mas, quando excluímos Deus de nossa vida moral, esta se torna francamente volátil, flexível, sobre a influência de interesses que reputamos corretos mas que se sujeitam ao escrutínio das mentes mais tolerantes, arguciosas e pragmáticas.
    Tornamo-nos juízes lenientes, de nós mesmos.

    Deus, oh Deus! Onde estás que não respondes?
    Vozes d'Africa... Castro Alves.
  • patolino disse:
    O Ateísmo tem origem nos crimes escandalosos da Inquisição, no fanatismo violento das Cruzadas e na impertinência intransigente da ICAR.
    O ateísmo existe em todos os lugares e todas as épocas, mas nem sempre pode ser defendido abertamente. Muita gente prefere fingir que é religiosa.
    patolino disse:
    Mas, quando excluímos Deus de nossa vida moral, esta se torna francamente volátil, flexível, sobre a influência de interesses que reputamos corretos mas que se sujeitam ao escrutínio das mentes mais tolerantes, arguciosas e pragmáticas.
    Tornamo-nos juízes lenientes, de nós mesmos.
    A religião, desde que não levada a extremos, ajuda a manter muita gente na linha por medo do inferno e cobiça da recompensa. Por outro lado, muita gente é naturalmente boa e não depende de uma crença para fazer o que é certo.

    Perder a fé não leva ninguém a escolher o mau caminho. A pessoa já era má antes e apenas perdeu o medo do castigo.


  • Fernando_Silva disse:
    patolino disse:
    O Ateísmo tem origem nos crimes escandalosos da Inquisição, no fanatismo violento das Cruzadas e na impertinência intransigente da ICAR.
    O ateísmo existe em todos os lugares e todas as épocas, mas nem sempre pode ser defendido abertamente. Muita gente prefere fingir que é religiosa.
    patolino disse:
    Mas, quando excluímos Deus de nossa vida moral, esta se torna francamente volátil, flexível, sobre a influência de interesses que reputamos corretos mas que se sujeitam ao escrutínio das mentes mais tolerantes, arguciosas e pragmáticas.
    Tornamo-nos juízes lenientes, de nós mesmos.
    A religião, desde que não levada a extremos, ajuda a manter muita gente na linha por medo do inferno e cobiça da recompensa. Por outro lado, muita gente é naturalmente boa e não depende de uma crença para fazer o que é certo.

    Perder a fé não leva ninguém a escolher o mau caminho. A pessoa já era má antes e apenas perdeu o medo do castigo.

    Bem colocado, Fernando; o homem sem fé não significa que seja necessariamente mau, do mesmo modo que apenas por ser crente não significa que estaremos diante de um homem bom.
    Também estou de acordo quando você diz que a religião muitas vezes funciona como um freio para certas criaturas... infelizmente, não para todas.
    Mas são raras as pessoas que compreendem a diferença entre crença religiosa e fé.
    A primeira é uma atitude, digamos, social, muitas vezes originada nos hábitos familiares, nas tradições e até mesmo suportada pela absoluta ausência de questionamento.
    A fé, por outro lado, pode nascer com a crença religiosa ou não, pois o homem pode ter uma profunda convicção da existência de Deus e não abraçar qualquer religião. Muitos dos filósofos clássicos eram teístas mas não religiosos.
    Quero dizer que a fé é atitude íntima, pessoal e intransferível, enquanto a crença se esboroa ante os testemunhos que a vida propõe.


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