Tá dando no saco esta de Nazismo é de direito ou de esquerda, como se houvesse dúvida histórica sobre o que foi aquela porcaria.
1) O Nazismo Alemão é uma variante do Fascismo Italiano, do qual copiou quase tudo acrescentando o arianismo e o antissemitismo radical;
2) Fascismo é um movimento de extrema direita, que surge como reação aos movimentos revolucionários comunistas;
3) Fascismo e Comunismo são doutrinas políticas similares enquanto coletivismos totalitários, diferenciando-se por um ser um coletivismo nacionalista ou racialista e o outro um coletivismo classista;
4) Ambas as doutrinas pregam a supremacia absoluta do Estado sobre o indivíduo e sobre a economia (aquela conversa de militante esquerdista que o verdadeiro comunismo é anárquico é conversa mole prá boi dormir);
5) Ambas as doutrinas pregam e praticam o uso da violência extrema como meio de conquista e conservação do poder político.
Ou seja, no que interessa para os povos que vivem ou viveram submetidos ao Fascismo ou ao Comunismo, é tudo a mesma merda, com a diferença quantitativa que os comunistas mataram muito mais de seus próprios povos.
“As ações dos fascistas e de outros partidos que lhe correspondiam eram reações emocionais, evocadas pela indignação com as ações perpetradas pelos bolcheviques e comunistas. Ao passar o primeiro acesso de ódio, a política por eles adotada toma um curso mais moderado e, provavelmente, será ainda mais moderado com o passar do tempo.
Tal moderação resulta do fato de que os pontos de vista tradicionais do liberalismo continuam a exercer influência inconsciente sobre os fascistas.” Mises, Liberalismo — Segundo a Tradição Clássica, p. 75
“Não se pode negar que o Fascismo e movimentos similares visando o estabelecimento de ditaduras são repletos das melhores intenções e que suas intervenções têm salvado a civilização europeia até agora. O mérito que o Fascismo ganhou desse modo para si viverá eternamente na História.”Mises, Liberalismo — Segundo a Tradição Clássica, p. 51
O problema é que termos como direita e esquerda não tem rigor cientifico ou definição clara, o que torna ambos os lados do debate meio corretos dependendo da forma pessoal como conceituarem os termos.
Vejamos uma definição tipicamente confusa do termo:
De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e à social-democracia. Os partidos de direita incluem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas, e os da extrema direita incluem nacional-socialistas e fascistas.
Bom, se a direita se opõe a social democracia isso faz do PT direita?
Se a direita se opõe ao socialismo isso faz do nacional socialismo esquerda?
Cada um vai se apegar a um desses detalhes e brigar pelo que acha que é mais importante nessa definição.
Mesmo a origem dos termos coloca os revolucionários contrários ao "rei" como sendo a esquerda.
Por essa definição PT e PSOL, sempre tão prontos a defender os poderes do "rei" podem ser classificados como sendo de direita.
E o que dizer do bolivarianismo e seu nacionalista exacerbado?
Eduardo PedrosaOntem às 07:12 · Maroubra, New South Wales, Australia · EXTREMA DIREITA, NAZISMO E COMUNISMO: O QUE A POLÔNIA TERIA A NOS ENSINAR?
(Está grandinho, mas tem bastante informação e curiosidades que você certamente não ouviu na escola, nem na mídia e nem nas novelas da Globo)A moda agora é chamar a direita de nazista.Quem nunca ouviu da tia Teteca da escola, do Jornal Nacional ou na novela da Globo que Hitler era de "extrema direita"?
Quando quiser saber se Hitler era de direita ou esquerda pergunte para um bom polonês. Se ele for um cara com um humor irônico capaz de rir da própria desgraça, possivelmente ele te responderá algo como isso:"Bom eu não sei se ele era de direita ou esquerda. Esta pergunta talvez não seja a mais importante. Dos 6 milhões de judeus que Hitler matou, 3 milhões eram poloneses. Esse filho da puta, usando armamento russo, deixou o nosso país em ruínas, enquanto seus soldados estupravam as nossas mulheres. Os soldados russos assistiram tudo e não pareceram se importar. Não ajudaram o povo polonês com a desculpa de que estariam protegendo os ucranianos. Protegeram muito bem, matando 5 milhões deles DE FOME, depois que estatizaram as suas terras. Karl Marx, com esta tragédia que foi o Holodomor, mostrou o grande economista que ele era.Depois de terminada a invasão alemã, nossa vida não melhorou em nada. Os soviets prenderam mais de 500 mil poloneses, entre eles funcionários do estado, militares, e todos os "inimigos do povo", como gente do clero e professores, além de matarem mais de 150 mil poloneses (alguns historiadores defendem um número de até 500 mil mortos). Os campos de concentração nazista foram trocados pelos gulags soviéticos.O que se vê hoje na Síria não chega nem a 10% do terror que vivenciamos. Reconstruímos tudo com as nossas próprias mãos, sem ajuda alguma do "estado de direito esquerdista soviético", que, na real, só nos atrapalhava, com corrupção, burocracia e controle da vida privada. Se não fosse pela ajuda dos nossos irmãos polonoses refugiados em países capitalistas malvados, não sei o que seria de nós, pois foram eles nos mandaram muitos recursos para reconstruirmos tudo.Hoje, depois de apenas 27 anos de ficarmos livres do governo comunista, nossa economia já vai dando os seus sinais de vida. Nossa constituição estabelece Deus como rei, mas é claro que isto é algo simbólico. Temos orgulho de ser um povo cristão. Temos orgulho de termos dado São João Paulo II ao mundo. Existe total liberdade religiosa em nosso país para os nossos cidadãos e imigrantes legais. Mas Estado Laico é o caralho! A gente não quer saber dessa palhaçada. Nosso Estado é cristão sim.Depois de tanto sofrimento que o nosso povo passou, a nossa constituição proíbe a existência de partidos nazistas e comunistas. Sim, é isso mesmo. No Brasil é proibido criar um "partido nazista", mas você consegue criar partidos como o PCdoB, PCO e PSTU (embora o comunismo tenha matado pelo menos 5 vezes mais que o nazismo). Aqui não tem essa palhaçada. Até partidos como o PT e PSOL, se derem mole, podemos investigar e cassar seus registros. Essa merda aqui de novo não. Basta!Infelizmente não tivemos a mesma sorte que o Japão, a Coréia do Sul e a Alemanha Ocidental, que apesar de todo o sofrimento e destruição, foram acompanhados e nutridos com a cultura ocidental conservadora e cristã, sob liderança de gente de "extrema direita" como Ronald Reagan, Winston Churchill ou Margaret Thatcher. Estas economias se recuperaram muito mais rápido e prosperaram. Hoje elas estão entre as principais potências do mundo e seu povo goza de uma qualidade de vida bem acima da média.Eu não sei concluir se Hitler era de extrema direita, mas ainda penso serem pertinentes algumas reflexões.Primeira: quem DERROTOU os nazistas? Bom, certamente não foi a ONU, nem o Greenpeace, nem os novos heróis da ideologia "antifascista", como Justin Trudeau, Barack Obama, José Mujica e Bernie Sanders.
Que eu saiba, foi Winston Churchill que liderou o mundo contra os nazistas. Depois foi a vez de derrotar os comunistas. Não foi a ONU e o Greenpeace que livraram a cara do Brasil de viver os mesmo horrores que foram vividos pela Polônia, Ucrânia, Romênia, Alemanha Oriental, Coréia do Norte, Camboja e Vietnã além de diversos países na África e Oriente Médio, onde morreram mais de 100 milhões de pessoas.
Se hoje temos liberdade é por causa de gente como Winston Churchill, Ronald Reagan e Margaret Tatcher, os mesmos que o Jornal Nacional, as Novelas da Globo e as universidades brasileiras chamam de 'ultra conservadores que flertam com valores nazistas'.Segunda: essa ideologia antifascista moderna é 100% pró ONU. Talvez, o maior inimigo de Israel na atualidade seja a ONU. Eles lançam umas 20 resoluções contra o Estado de Israel para cada 2 ou 3 resoluções contra TODOS os outros países do mundo no mesmo período. Em um mundo aonde 150 mil cristãos são mortos todos os anos pela mão de muçulmanos ou comunistas, onde mulheres são presas por sofrerem adultério, onde ataques terroristas são apoiados por política estatal de países como o Irã. Então aqui cabe a reflexão: quem é antissemita? Os conservadores cristãos pró Trump e pró Israel, ou será que é o globalistinha neo antifascista pró ONU?Terceira: esses globalistas pró aborto neo feministas estão iniciando uma nova era da eugenia nazista de Hitler. Invocaram o Santo Darwin da Igreja Atéia na Islândia para erradicar a Síndrome de Down. Estão fazendo isso da forma mais macabra que existe: assassinando todos os bebês diagnosticados com a síndrome. Nos EUA estão causando um genocídio de negros com milhões de lindas crianças morrendo por aborto com ajuda no Planned Parenthood, uma organização eugenista criada com o único objetivo de reduzir a população negra nos EUA. O Uruguai se gaba de estar "salvando" a vida de milhares de mulheres que supostamente morriam em abortos ilegais. Fazem isso garantindo com 100% de certeza de que matarão o bebê, mas sem garantias certeiras sobre a sobrevivência da mulher ou da sua saúde física e psicológica depois do aborto.Nós somos um povo forte. Temos amigos fiéis como os húngaros. Eles morrem por nós e nós morremos por eles. Israel e EUA também são grandes amigos. Aqui nós não aceitamos refugiados islâmicos de maneira irresponsável. Nossas fronteiras estão protegidas e existem meios legais de se entrar no país, dos quais os muçulmanos também têm acesso. Desde o 9 do 11 (atentado às Torres Gêmeas) já ocorreram mais de 30 mil ataques jihadistas ao redor do mundo, mas nenhum deles foi na Polônia.A União Européia quer nos impôr sansões por não aceitarmos refugiados islâmicos. Não importa. Cagamos e andamos. A segurança do nosso povo é mais importante que em fazer pose para as novas ideologias "anti ódio, anti fascistas".
Se fosse depender desses globalistas e "antifascistas" modernos, ainda estaríamos sofrendo nas mãos dos nazistas e/ou comunistas
.
Como um bom polonês, posso afirmar com toda a certeza que o que nos preservou vivos e sãos foram os nossos valores cristãos conservadores, chamados pelos Antifas também de "odientos, nazistas ou fascistas".A Polônia, que, teoricamente, foi vítima tanto da "extrema direita" quanto da "extrema esquerda", proibiu tanto o nazismo como o comunismo. O Brasil proibiu a "extrema direita" e censurou a "direita moderada" com o objetivo de "evitar extremismos". Contra a esquerda, seja ela extrema ou moderada, nada foi feito. Para estes foi dada de presente todas as universidades, a imprensa e o meio cultural.Será por isso que o Brasil está cada vez mais afundado na merda, enquanto a Polônia a cada ano se recupera mais de todo o sofrimento e destruição causado por nazistas e comunistas?Continuo sem a resposta para a sua pergunta. Mas a história do meu país provavelmente te coloca uma pulguinha atrás da sua orelha, não é mesmo?"#extremadireita#nazismo#comunismo#Hitler#Charlottesville#antifa#conservadorismo#Polônia
Emmedrado disse: Entendo como tendo traços de direita e de esquerda , estando mais a direita , com traços que influenciam a ideologia como mais a direita .
Estas classificações se de direita ou esquerda não tem lá grande importância nestes casos.
Como dito, comunismo e nazismo são coletivismos totalitários e tirânicos.
Prá quem viveu sob o tacão destas monstruosidades, não fazia diferença alguma se o carrasco era direitista ou esquerdista.
Emmedrado disse: Entendo como tendo traços de direita e de esquerda , estando mais a direita , com traços que influenciam a ideologia como mais a direita .
Estas classificações se de direita ou esquerda não tem lá grande importância nestes casos.
Como dito, comunismo e nazismo são coletivismos totalitários e tirânicos.
Prá quem viveu sob o tacão destas monstruosidades, não fazia diferença alguma se o carrasco era direitista ou esquerdista.
Para questões didáticas acredito que tenha importância sim Acauan.
Para quem viveu é claro não faz a menor diferença, não querem é que se repita .
Para questões didáticas acredito que tenha importância sim Acauan.
Para quem viveu é claro não faz a menor diferença, não querem é que se repita .
Didaticamente o Fascismo sempre foi classificado como Direita.
A questão é que Totalitarismo de Direita e Totalitarismo de Esquerda dá quase no mesmo.
Regimes Totalitários se autoclassificam.
A confusão que se faz em relação ao nazismo e aos conceitos de direita e esquerda ainda produz muita desinformação na internet. Recentemente, um importante site de notícias veiculou uma matéria questionando se o nazismo era de esquerda ou direita. Entre os vários especialistas entrevistados não houve consenso sobre o assunto, embora ninguém tenha apontado o regime como “de esquerda”. A falta de consenso se deveu ao fato de uma professora explicar o nazismo como “terceira via”, uma alternativa ao socialismo e ao liberalismo. Isso é verdade, mas é preciso dar nome aos bois: nos anos 1920 e 1930 o que se pode chamar de terceira via era a extrema-direita.Embora eu já tenha publicado neste blog e numa revista acadêmica um artigo de cerca de vinte páginas sobre o tema (ver link ao final), vou sumariar neste texto as razões pelas quais o nazismo era uma ideologia de direita:
Não faz sentido definir esquerda e direita pela intervenção do Estado na economia, como costumam fazer aqueles que jogam o nazismo para a esquerda. Esquerda e direita não se definem pelo tamanho do Estado, mas por suas posições sobre as hierarquias sociais e a desigualdade. A esquerda historicamente luta pela igualdade, a universalização de direitos, a inclusão social e contra hierarquias baseadas em privilégios de nascimento ou do dinheiro. A direita se define por sua posição a favor das hierarquias; ela é conservadora e não quer mudanças radicais que alterem a ordem social. O nazismo se enquadra aqui porque o nazismo surgiu para manter hierarquias sociais, os privilégios da plutocracia econômica e contra as minorias. Frente à derrocada do capitalismo liberal após a crise de 1929, o nazismo veio com o capitalismo de Estado para fazer frente ao socialismo soviético e preservar a propriedade privada. O termo “capitalismo de Estado” foi criado para definir essa experiência, ou seja, uma economia regida por um Estado totalitário associado a grupos de empresários e industriais e com imposição de forte disciplina militar sobre as massas.
O partido de Hitler se chamava “Partido nacional-socialista dos trabalhadores alemães”, mas é importante observar que o “nacional-“ vem antes de “socialista” porque é o termo que define a ideologia nazista, ou seja, seu princípio norteador vem do nacionalismo, da crença na superioridade da raça germânica e da necessidade da conquista do espaço vital. Hitler planejava, após a Segunda Guerra, transformar os povos eslavos do leste europeu em colônias de escravos da Alemanha; eles forneceriam a mão de obra e o trabalho que perpetuariam a grandeza alemã. Por outro lado, o nacionalismo tem raízes conservadoras, apela à tradição, a Deus e ao passado para restaurar ou manter uma ordem social. Com isso, o nacionalismo rejeita os valores da esquerda de universalização de direitos e igualdade.
Paralelamente a isso, o nazismo está relacionado às teorias raciais do século 19, ou seja, foi uma ideologia que exacerbou o darwinismo social e a ênfase no imperialismo, de onde provinha a noção de “comunidade nacional” pensada para exterminar o elemento judeu e marxista (Hitler chamava de “marxista” praticamente toda a esquerda política). O desenvolvimento da Biologia forneceu a fundamentação para as teorias voltadas para a definição de raças melhores ou superiores e o antissemitismo também se tornou um sentimento cada vez mais cultivado até entre intelectuais entusiastas dessas teorias. Hitler não inventou a noção de uma oposição cruenta entre arianos e judeus, ele aprendeu isso com Houston Stewart Chamberlain. Em Mein Kampf, Hitler sempre enfatiza o racismo como base de seu pensamento.
A propaganda era o carro-chefe do nazismo para obter apoio das massas. Hitler deixou claro em Mein Kampf que era necessário confundir os adversários, copiando suas estratégias de luta ideológica e de ação. O período entre-guerras é conhecido como a era das massas. A ascensão das ideologias coletivistas e do rádio como meio de comunicação deram o tom a uma época marcada pelo extremismo. Nesse sentido, usar a cor vermelha e até o nome socialismo como forma de atrair o apoio das massas fazia parte da estratégia adotada por Hitler em sua escalada ao poder.
Nazismo e socialismo não podem ser nivelados pela quantidade de vítimas que fizeram, mas por seus objetivos finais: enquanto o extermínio das “raças inferiores” era o objetivo último do nazismo, a sociedade sem classes e sem hierarquias de qualquer teor (racial, econômica, nacional, etc.) era o fim último do socialismo. Hitler e seus seguidores tinham aversão por todos os movimentos de esquerda. Ainda em 1930, mais de vinte militantes socialistas abandonaram o Partido Nazista quando perceberam que os ideais do socialismo não tinham lugar ali. O nazismo era uma ideologia voltada para a exclusão, a perseguição e o extermínio; representou a negação mais radical dos valores do Iluminismo (do qual o marxismo e as esquerdas são herdeiros) e nada poderia estar mais à direita do que isso.
===== Esquerda e direita não se definem por intervenção estatal14/07/2017Bertone SousaUma das coisas que muito se fala na internet é que esquerda e direita se definem pelo tamanho do Estado, ou seja, a esquerda seria mais Estado e direita menos Estado, a esquerda é um Estado forte e intervencionista e a direita um Estado liberal, com pouca ou nenhuma intervenção, especialmente na economia. Em geral, são os liberais que dizem isso. E nada poderia ser mais falso. Pra começo de conversa, e como já foi colocado aqui em outros textos, esquerda e direita nunca foram noções estanques. Quando esses conceitos nasceram, na Revolução Francesa, a esquerda era principalmente os burgueses liberais que queriam liberdade econômica, liberdade política e o fim dos privilégios de nascimento. A esquerda nasceu sob o lema “liberdade, igualdade e fraternidade”. A direita era a nobreza e o clero, os grupos sociais historicamente privilegiados que queriam conservar a ordem social existente – a sociedade hierárquica do Antigo Regime.Pouco mais de meio século depois essas noções mudaram em decorrência das Revoluções de 1848 que novamente tiveram na França seu palco principal. Já livre da sociedade de ordens e com poderes muito maiores, a burguesia liberal foi para a direita do espectro político, enquanto a esquerda foi ocupada por socialistas, comunistas, anarquistas e movimentos trabalhistas.A partir do final do século 19, os liberais foram cada vez mais para o centro, enquanto nacionalistas e conservadores emergiram como grupos de direita, e socialistas, comunistas e socialdemocratas eram os principais grupos de esquerda.Como observou Eric Hobsbawm, o termo “nacionalismo” foi cunhado nos cinquenta anos que precederam a Primeira Guerra Mundial e se expressava especialmente na xenofobia política que tinha sua expressão maior no antissemitismo[1]. A emergência de identidades linguísticas e étnicas, movimentos regionalistas e o surgimento do racismo com capa científica na segunda metade do século 19 deram as colorações ao nacionalismo especialmente na França, Itália e Alemanha. E em todas as suas versões, o nacionalismo se opunha tenazmente aos movimentos proletários e socialistas, especialmente por seu caráter internacionalista[2].No período entre guerras, com a emergência do socialismo e da União Soviética, e a crise de 1929 que levou o liberalismo ao descrédito, a extrema-direita ganhou terreno com discursos nacionalistas e ferozmente anticomunistas. Como movimento herdeiro do Iluminismo, o socialismo se colocava contra desigualdades historicamente sedimentadas e anunciava um futuro de emancipação pela revolução social. O modelo soviético, contudo, impôs como norma a hierarquia e o comando centralizador do partido, sem, contudo, apelar a outros expedientes de poder.Já a extrema-direita, na Itália e Alemanha, reforçava a hegemonia de grupos econômicos e raciais contra a ideologia emancipatória e de igualdade social das esquerdas. O nazismo e o fascismo, apesar de terem em comum com o socialismo soviético o antiliberalismo e o forte controle do Estado, reforçavam a naturalidade de desigualdades sociais históricas contra o projeto de revolução mundial do marxismo.Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com a derrota do nazi-fascismo (nacionalistas), a direita política caiu numa espécie de ostracismo em grande parte da Europa. Afinal, ela foi responsável pelo Holocausto, pela guerra, pela carnificina sem precedentes.Mas isso não quer dizer que desapareceu. A Espanha de Franco, com traços marcadamente fascistas, sobreviveu até meados da década de 1970 como um regime brutal e repressor responsável pelo desaparecimento de milhões de pessoas. E era de direita. Franco ascendeu ao poder após anos de guerra civil cruenta na Espanha e com o apoio militar ostensivo da Itália de Mussolini e da Alemanha de Hitler.Conforme abordou o historiador Francisco Romero Salvadó, depois da Guerra a Espanha franquista “era o único Estado cujas origens e natureza estavam diretamente associadas ao derrotado Eixo[3]”. Perseguições políticas, campos de concentração, tribunais militares, tortura, desaparecimento de milhares de inocentes – ingredientes que faziam parte do cotidiano da URSS stalinista estavam presentes também na Espanha de Franco.Na América Latina, as ditaduras militares que emergiram em decorrência da Guerra Fria eram todos regimes políticos de Estado forte, repressor e… de direita. Entre o final dos anos 1970 e no decorrer dos anos 1980, o liberalismo ressurge no mundo desenvolvido trazendo a velha fórmula de menos intervenção do Estado na economia.Essa fórmula havia sido abandonada nos anos 1930 por causa da crise de 1929 e do modelo keynesiano de planejamento estatal. Algo curioso é que um dos países a adotar a nova-velha fórmula liberal (também conhecida como neoliberalismo) foi o Chile de Pinochet, uma das ditaduras mais cruéis da América Latina, cuja ascensão contou com boicotes de industriais e comerciantes contra o governo deposto de Salvador Allende[4].Enquanto o regime militar do Chile torturava e executava opositores, e considerava a Declaração dos Direitos Humanos da ONU um documento comunista, na economia foi o primeiro país da região a implantar o modelo liberal que já vigorava em alguns países desenvolvidos.No entanto, o crescimento de dez por cento ao ano foi financiado com base em empréstimos de capitais estrangeiros e transformou o país em um dos maiores devedores da América Latina, além de aprofundar os desníveis sociais, com os 20 por cento mais ricos detendo 61 por cento da renda nacional no início dos anos 1990[5].A experiência chilena foi uma demonstração de que o liberalismo econômico pode vingar em um Estado autoritário sem ver nisso uma contradição, como o próprio Milton Friedman assinalou à época. Sempre que a direita política precisou de Estados autoritários não hesitou de legitimá-los.Apenas nos Estados Unidos o liberalismo ganhou contornos mais voltados ao social através da inclusão de minorias e de uma concepção de justiça social com valorização do papel do Estado e não refratária ao livre mercado, como podemos observar especialmente na obra de John Rawls.Hoje, depois do fim da União Soviética e do socialismo real, as noções de direita e esquerda se tornaram tênues e pouco claras. Não deixaram de existir, mas seus conceitos tradicionais se tornaram um tanto obsoletos. De um modo geral, a esquerda ainda valoriza reformas sociais com o objetivo de reduzir o abismo entre capital e trabalho, e a direita seguiu o caminho da deificação do mercado sem dar muita importância a medidas que possam frear seu ímpeto predatório.Por outro lado, embora o socialismo revolucionário tenha desaparecido do horizonte, o nacionalismo ainda permanece como uma das grandes forças políticas da atualidade. As guerras nos Bálcans na década de 1990 e recente guerra russa contra a Ucrânia pela região da Crimeia são alguns exemplos de como o nacionalismo ainda fomenta conflitos pelo mundo. Além disso, a crescente onda imigratória para a Europa resultante da guerra na Síria tem alimentado no velho continente o sentimento de xenofobia, o separatismo e a atuação de grupos e partidos de extrema-direita.Mas, definitivamente, só a concepção de Estado grande não define um governo, uma sociedade, um regime político como esquerda ou direita porque Estados autoritários podem ser um ou outro. Se isso tivesse alguma validade histórica, anarquistas seriam de direita, porque pregam a abolição do Estado e fascistas seriam de esquerda, porque defendem Estado grande. Na verdade, a esquerda historicamente se caracteriza pela defesa da igualdade social (e isso inclui os anarquistas) e a direita pela conservação de privilégios sociais, de hierarquias sociais (e isso inclui os fascistas).Colocar esses conceitos nesses termos não comporta nenhum juízo de valor, nem mesmo filiação ideológica. É uma questão de compreender historicamente a origem desses conceitos, suas mudanças e nuances em contextos posteriores.Foto de capa: soldados alemães marchando para a Primeira Guerra Mundial. O conflito, que há cem anos redefiniu o mundo, encerrou um período de paz na Europa e seus resultados levaram a um extremismo ideológico nunca antes visto que reverberou para os outros continentes. https://bertonesousa.wordpress.com/2017/07/14/esquerda-e-direita-nao-se-definem-por-intervencao-estatal/#more-2526
A confusão que se faz em relação ao nazismo e aos conceitos de direita e esquerda ainda produz muita desinformação na internet. Recentemente, um importante site de notícias veiculou uma matéria questionando se o nazismo era de esquerda ou direita. Entre os vários especialistas entrevistados não houve consenso sobre o assunto, embora ninguém tenha apontado o regime como “de esquerda”. A falta de consenso se deveu ao fato de uma professora explicar o nazismo como “terceira via”, uma alternativa ao socialismo e ao liberalismo. Isso é verdade, mas é preciso dar nome aos bois: nos anos 1920 e 1930 o que se pode chamar de terceira via era a extrema-direita.Embora eu já tenha publicado neste blog e numa revista acadêmica um artigo de cerca de vinte páginas sobre o tema (ver link ao final), vou sumariar neste texto as razões pelas quais o nazismo era uma ideologia de direita:
Típica vigarice intelectual.
O autor apresenta propaganda ideológica como se fosse um artigo científico sobre o tema.
Usa a técnica surrada de misturar verdades e mentiras, contando que o leitor desavisado se iluda com as verídicas e não perceba a mentirada que, a fim e a cabo, limita-se a dizer que Nazismo é de direita porque Direita é do mal e não podia ser de esquerda porque Esquerda é do bem.
Dizer que a esquerda busca a universalização dos direitos e que o Marxismo é herdeiro do Iluminismo é bobagem que pode ser contestada por qualquer aluno de ensino médio minimamente competente para citar a Revolução Americana - o movimento de independência dos Estados Unidos, como a mais bem sucedida experiência de inspiração Iluminista e de universalização de direitos (exceto, lamentavelmente, para os escravos, admita-se e não há porque fingir que não).
E a Revolução Americana foi, incontestavelmente, um movimento cuja essência ideológia é de Direita, uma vez que fundamentada na Liberdade e Autodeterminação do Indivíduo e limitação do poder do Estado que possa afrontar esta liberdade e autodeterminação.
Dentre tantos erros que o autor solta o maior é dizer que o Nazismo era conservador.
Mentira pura.
Nazismo é extrema direita, não há porque negar, mas também é um movimento coletivista revolucionário, o que implica que é anti-conservador por definição.
Dizer que o Nazismo se apega a tradição, a Deus e ao passado é uma falsificação tão grosseira dos fatos que só vale a pena comentar porque, afinal, sempre vai ter gente que não sabe e acaba acreditando nesta lorota.
O Nazismo era uma doutrina mística, inspirada em mitologias sincréticas deturpadas, das quais a mais óbvia é a da raça ariana, em tudo fictícia e tornada objeto de culto por conta de uma ideologia maluca.
Enquanto o Conservadorismo se fundamenta na ligação com um passado e experiência histórica real, reconhecendo inclusive seus erros, mas temendo os perigos da ruptura violenta com a ordem estabelecida, o Nazismo prega exatamente a ruptura total com esta ordem e com este passado, em prol da restauração de uma Idade do Ouro mitológica, de um passado mítico que nunca existiu de fato.
E é preciso ser muito canalha para querer relativizar as dezenas de milhões de vítimas do comunismo, alegando que comparado ao nazismo aquelas mortes se deram em função de objetivos melhores. Nos dois casos aqueles milhões foram mortos para que tiranos se mantivessem no poder e só por isto. Defender um ou outro é não ter vergonha na cara. ponto.
Comentários
1) O Nazismo Alemão é uma variante do Fascismo Italiano, do qual copiou quase tudo acrescentando o arianismo e o antissemitismo radical;
2) Fascismo é um movimento de extrema direita, que surge como reação aos movimentos revolucionários comunistas;
3) Fascismo e Comunismo são doutrinas políticas similares enquanto coletivismos totalitários, diferenciando-se por um ser um coletivismo nacionalista ou racialista e o outro um coletivismo classista;
4) Ambas as doutrinas pregam a supremacia absoluta do Estado sobre o indivíduo e sobre a economia (aquela conversa de militante esquerdista que o verdadeiro comunismo é anárquico é conversa mole prá boi dormir);
5) Ambas as doutrinas pregam e praticam o uso da violência extrema como meio de conquista e conservação do poder político.
Ou seja, no que interessa para os povos que vivem ou viveram submetidos ao Fascismo ou ao Comunismo, é tudo a mesma merda, com a diferença quantitativa que os comunistas mataram muito mais de seus próprios povos.
Tal moderação resulta do fato de que os pontos de vista tradicionais do liberalismo continuam a exercer influência inconsciente sobre os fascistas.” Mises, Liberalismo — Segundo a Tradição Clássica, p. 75
“Não se pode negar que o Fascismo e movimentos similares visando o estabelecimento de ditaduras são repletos das melhores intenções e que suas intervenções têm salvado a civilização europeia até agora. O mérito que o Fascismo ganhou desse modo para si viverá eternamente na História.”Mises, Liberalismo — Segundo a Tradição Clássica, p. 51
Vejamos uma definição tipicamente confusa do termo:
Bom, se a direita se opõe a social democracia isso faz do PT direita?
Se a direita se opõe ao socialismo isso faz do nacional socialismo esquerda?
Cada um vai se apegar a um desses detalhes e brigar pelo que acha que é mais importante nessa definição.
Mesmo a origem dos termos coloca os revolucionários contrários ao "rei" como sendo a esquerda.
Por essa definição PT e PSOL, sempre tão prontos a defender os poderes do "rei" podem ser classificados como sendo de direita.
E o que dizer do bolivarianismo e seu nacionalista exacerbado?
(Está grandinho, mas tem bastante informação e curiosidades que você certamente não ouviu na escola, nem na mídia e nem nas novelas da Globo)A moda agora é chamar a direita de nazista.Quem nunca ouviu da tia Teteca da escola, do Jornal Nacional ou na novela da Globo que Hitler era de "extrema direita"?
Quando quiser saber se Hitler era de direita ou esquerda pergunte para um bom polonês. Se ele for um cara com um humor irônico capaz de rir da própria desgraça, possivelmente ele te responderá algo como isso:"Bom eu não sei se ele era de direita ou esquerda. Esta pergunta talvez não seja a mais importante. Dos 6 milhões de judeus que Hitler matou, 3 milhões eram poloneses. Esse filho da puta, usando armamento russo, deixou o nosso país em ruínas, enquanto seus soldados estupravam as nossas mulheres. Os soldados russos assistiram tudo e não pareceram se importar. Não ajudaram o povo polonês com a desculpa de que estariam protegendo os ucranianos. Protegeram muito bem, matando 5 milhões deles DE FOME, depois que estatizaram as suas terras. Karl Marx, com esta tragédia que foi o Holodomor, mostrou o grande economista que ele era.Depois de terminada a invasão alemã, nossa vida não melhorou em nada. Os soviets prenderam mais de 500 mil poloneses, entre eles funcionários do estado, militares, e todos os "inimigos do povo", como gente do clero e professores, além de matarem mais de 150 mil poloneses (alguns historiadores defendem um número de até 500 mil mortos). Os campos de concentração nazista foram trocados pelos gulags soviéticos.O que se vê hoje na Síria não chega nem a 10% do terror que vivenciamos. Reconstruímos tudo com as nossas próprias mãos, sem ajuda alguma do "estado de direito esquerdista soviético", que, na real, só nos atrapalhava, com corrupção, burocracia e controle da vida privada. Se não fosse pela ajuda dos nossos irmãos polonoses refugiados em países capitalistas malvados, não sei o que seria de nós, pois foram eles nos mandaram muitos recursos para reconstruirmos tudo.Hoje, depois de apenas 27 anos de ficarmos livres do governo comunista, nossa economia já vai dando os seus sinais de vida. Nossa constituição estabelece Deus como rei, mas é claro que isto é algo simbólico. Temos orgulho de ser um povo cristão. Temos orgulho de termos dado São João Paulo II ao mundo. Existe total liberdade religiosa em nosso país para os nossos cidadãos e imigrantes legais. Mas Estado Laico é o caralho! A gente não quer saber dessa palhaçada. Nosso Estado é cristão sim.Depois de tanto sofrimento que o nosso povo passou, a nossa constituição proíbe a existência de partidos nazistas e comunistas. Sim, é isso mesmo. No Brasil é proibido criar um "partido nazista", mas você consegue criar partidos como o PCdoB, PCO e PSTU (embora o comunismo tenha matado pelo menos 5 vezes mais que o nazismo). Aqui não tem essa palhaçada. Até partidos como o PT e PSOL, se derem mole, podemos investigar e cassar seus registros. Essa merda aqui de novo não. Basta!Infelizmente não tivemos a mesma sorte que o Japão, a Coréia do Sul e a Alemanha Ocidental, que apesar de todo o sofrimento e destruição, foram acompanhados e nutridos com a cultura ocidental conservadora e cristã, sob liderança de gente de "extrema direita" como Ronald Reagan, Winston Churchill ou Margaret Thatcher. Estas economias se recuperaram muito mais rápido e prosperaram. Hoje elas estão entre as principais potências do mundo e seu povo goza de uma qualidade de vida bem acima da média.Eu não sei concluir se Hitler era de extrema direita, mas ainda penso serem pertinentes algumas reflexões.Primeira: quem DERROTOU os nazistas? Bom, certamente não foi a ONU, nem o Greenpeace, nem os novos heróis da ideologia "antifascista", como Justin Trudeau, Barack Obama, José Mujica e Bernie Sanders.
Que eu saiba, foi Winston Churchill que liderou o mundo contra os nazistas. Depois foi a vez de derrotar os comunistas. Não foi a ONU e o Greenpeace que livraram a cara do Brasil de viver os mesmo horrores que foram vividos pela Polônia, Ucrânia, Romênia, Alemanha Oriental, Coréia do Norte, Camboja e Vietnã além de diversos países na África e Oriente Médio, onde morreram mais de 100 milhões de pessoas.
Se hoje temos liberdade é por causa de gente como Winston Churchill, Ronald Reagan e Margaret Tatcher, os mesmos que o Jornal Nacional, as Novelas da Globo e as universidades brasileiras chamam de 'ultra conservadores que flertam com valores nazistas'.Segunda: essa ideologia antifascista moderna é 100% pró ONU. Talvez, o maior inimigo de Israel na atualidade seja a ONU. Eles lançam umas 20 resoluções contra o Estado de Israel para cada 2 ou 3 resoluções contra TODOS os outros países do mundo no mesmo período. Em um mundo aonde 150 mil cristãos são mortos todos os anos pela mão de muçulmanos ou comunistas, onde mulheres são presas por sofrerem adultério, onde ataques terroristas são apoiados por política estatal de países como o Irã. Então aqui cabe a reflexão: quem é antissemita? Os conservadores cristãos pró Trump e pró Israel, ou será que é o globalistinha neo antifascista pró ONU?Terceira: esses globalistas pró aborto neo feministas estão iniciando uma nova era da eugenia nazista de Hitler. Invocaram o Santo Darwin da Igreja Atéia na Islândia para erradicar a Síndrome de Down. Estão fazendo isso da forma mais macabra que existe: assassinando todos os bebês diagnosticados com a síndrome. Nos EUA estão causando um genocídio de negros com milhões de lindas crianças morrendo por aborto com ajuda no Planned Parenthood, uma organização eugenista criada com o único objetivo de reduzir a população negra nos EUA. O Uruguai se gaba de estar "salvando" a vida de milhares de mulheres que supostamente morriam em abortos ilegais. Fazem isso garantindo com 100% de certeza de que matarão o bebê, mas sem garantias certeiras sobre a sobrevivência da mulher ou da sua saúde física e psicológica depois do aborto.Nós somos um povo forte. Temos amigos fiéis como os húngaros. Eles morrem por nós e nós morremos por eles. Israel e EUA também são grandes amigos. Aqui nós não aceitamos refugiados islâmicos de maneira irresponsável. Nossas fronteiras estão protegidas e existem meios legais de se entrar no país, dos quais os muçulmanos também têm acesso. Desde o 9 do 11 (atentado às Torres Gêmeas) já ocorreram mais de 30 mil ataques jihadistas ao redor do mundo, mas nenhum deles foi na Polônia.A União Européia quer nos impôr sansões por não aceitarmos refugiados islâmicos. Não importa. Cagamos e andamos. A segurança do nosso povo é mais importante que em fazer pose para as novas ideologias "anti ódio, anti fascistas".
Se fosse depender desses globalistas e "antifascistas" modernos, ainda estaríamos sofrendo nas mãos dos nazistas e/ou comunistas
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Como um bom polonês, posso afirmar com toda a certeza que o que nos preservou vivos e sãos foram os nossos valores cristãos conservadores, chamados pelos Antifas também de "odientos, nazistas ou fascistas".A Polônia, que, teoricamente, foi vítima tanto da "extrema direita" quanto da "extrema esquerda", proibiu tanto o nazismo como o comunismo. O Brasil proibiu a "extrema direita" e censurou a "direita moderada" com o objetivo de "evitar extremismos". Contra a esquerda, seja ela extrema ou moderada, nada foi feito. Para estes foi dada de presente todas as universidades, a imprensa e o meio cultural.Será por isso que o Brasil está cada vez mais afundado na merda, enquanto a Polônia a cada ano se recupera mais de todo o sofrimento e destruição causado por nazistas e comunistas?Continuo sem a resposta para a sua pergunta. Mas a história do meu país provavelmente te coloca uma pulguinha atrás da sua orelha, não é mesmo?"#extremadireita #nazismo #comunismo #Hitler #Charlottesville #antifa#conservadorismo #Polônia
Estas classificações se de direita ou esquerda não tem lá grande importância nestes casos.
Como dito, comunismo e nazismo são coletivismos totalitários e tirânicos.
Prá quem viveu sob o tacão destas monstruosidades, não fazia diferença alguma se o carrasco era direitista ou esquerdista.
Para questões didáticas acredito que tenha importância sim Acauan.
Para quem viveu é claro não faz a menor diferença, não querem é que se repita .
Didaticamente o Fascismo sempre foi classificado como Direita.
A questão é que Totalitarismo de Direita e Totalitarismo de Esquerda dá quase no mesmo.
Regimes Totalitários se autoclassificam.
A confusão que se faz em relação ao nazismo e aos conceitos de direita e esquerda ainda produz muita desinformação na internet. Recentemente, um importante site de notícias veiculou uma matéria questionando se o nazismo era de esquerda ou direita. Entre os vários especialistas entrevistados não houve consenso sobre o assunto, embora ninguém tenha apontado o regime como “de esquerda”. A falta de consenso se deveu ao fato de uma professora explicar o nazismo como “terceira via”, uma alternativa ao socialismo e ao liberalismo. Isso é verdade, mas é preciso dar nome aos bois: nos anos 1920 e 1930 o que se pode chamar de terceira via era a extrema-direita.Embora eu já tenha publicado neste blog e numa revista acadêmica um artigo de cerca de vinte páginas sobre o tema (ver link ao final), vou sumariar neste texto as razões pelas quais o nazismo era uma ideologia de direita:
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Esquerda e direita não se definem por intervenção estatal14/07/2017Bertone SousaUma das coisas que muito se fala na internet é que esquerda e direita se definem pelo tamanho do Estado, ou seja, a esquerda seria mais Estado e direita menos Estado, a esquerda é um Estado forte e intervencionista e a direita um Estado liberal, com pouca ou nenhuma intervenção, especialmente na economia. Em geral, são os liberais que dizem isso. E nada poderia ser mais falso. Pra começo de conversa, e como já foi colocado aqui em outros textos, esquerda e direita nunca foram noções estanques. Quando esses conceitos nasceram, na Revolução Francesa, a esquerda era principalmente os burgueses liberais que queriam liberdade econômica, liberdade política e o fim dos privilégios de nascimento. A esquerda nasceu sob o lema “liberdade, igualdade e fraternidade”. A direita era a nobreza e o clero, os grupos sociais historicamente privilegiados que queriam conservar a ordem social existente – a sociedade hierárquica do Antigo Regime.Pouco mais de meio século depois essas noções mudaram em decorrência das Revoluções de 1848 que novamente tiveram na França seu palco principal. Já livre da sociedade de ordens e com poderes muito maiores, a burguesia liberal foi para a direita do espectro político, enquanto a esquerda foi ocupada por socialistas, comunistas, anarquistas e movimentos trabalhistas.A partir do final do século 19, os liberais foram cada vez mais para o centro, enquanto nacionalistas e conservadores emergiram como grupos de direita, e socialistas, comunistas e socialdemocratas eram os principais grupos de esquerda.Como observou Eric Hobsbawm, o termo “nacionalismo” foi cunhado nos cinquenta anos que precederam a Primeira Guerra Mundial e se expressava especialmente na xenofobia política que tinha sua expressão maior no antissemitismo[1]. A emergência de identidades linguísticas e étnicas, movimentos regionalistas e o surgimento do racismo com capa científica na segunda metade do século 19 deram as colorações ao nacionalismo especialmente na França, Itália e Alemanha. E em todas as suas versões, o nacionalismo se opunha tenazmente aos movimentos proletários e socialistas, especialmente por seu caráter internacionalista[2].No período entre guerras, com a emergência do socialismo e da União Soviética, e a crise de 1929 que levou o liberalismo ao descrédito, a extrema-direita ganhou terreno com discursos nacionalistas e ferozmente anticomunistas. Como movimento herdeiro do Iluminismo, o socialismo se colocava contra desigualdades historicamente sedimentadas e anunciava um futuro de emancipação pela revolução social. O modelo soviético, contudo, impôs como norma a hierarquia e o comando centralizador do partido, sem, contudo, apelar a outros expedientes de poder.Já a extrema-direita, na Itália e Alemanha, reforçava a hegemonia de grupos econômicos e raciais contra a ideologia emancipatória e de igualdade social das esquerdas. O nazismo e o fascismo, apesar de terem em comum com o socialismo soviético o antiliberalismo e o forte controle do Estado, reforçavam a naturalidade de desigualdades sociais históricas contra o projeto de revolução mundial do marxismo.Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com a derrota do nazi-fascismo (nacionalistas), a direita política caiu numa espécie de ostracismo em grande parte da Europa. Afinal, ela foi responsável pelo Holocausto, pela guerra, pela carnificina sem precedentes.Mas isso não quer dizer que desapareceu. A Espanha de Franco, com traços marcadamente fascistas, sobreviveu até meados da década de 1970 como um regime brutal e repressor responsável pelo desaparecimento de milhões de pessoas. E era de direita. Franco ascendeu ao poder após anos de guerra civil cruenta na Espanha e com o apoio militar ostensivo da Itália de Mussolini e da Alemanha de Hitler.Conforme abordou o historiador Francisco Romero Salvadó, depois da Guerra a Espanha franquista “era o único Estado cujas origens e natureza estavam diretamente associadas ao derrotado Eixo[3]”. Perseguições políticas, campos de concentração, tribunais militares, tortura, desaparecimento de milhares de inocentes – ingredientes que faziam parte do cotidiano da URSS stalinista estavam presentes também na Espanha de Franco.Na América Latina, as ditaduras militares que emergiram em decorrência da Guerra Fria eram todos regimes políticos de Estado forte, repressor e… de direita. Entre o final dos anos 1970 e no decorrer dos anos 1980, o liberalismo ressurge no mundo desenvolvido trazendo a velha fórmula de menos intervenção do Estado na economia.Essa fórmula havia sido abandonada nos anos 1930 por causa da crise de 1929 e do modelo keynesiano de planejamento estatal. Algo curioso é que um dos países a adotar a nova-velha fórmula liberal (também conhecida como neoliberalismo) foi o Chile de Pinochet, uma das ditaduras mais cruéis da América Latina, cuja ascensão contou com boicotes de industriais e comerciantes contra o governo deposto de Salvador Allende[4].Enquanto o regime militar do Chile torturava e executava opositores, e considerava a Declaração dos Direitos Humanos da ONU um documento comunista, na economia foi o primeiro país da região a implantar o modelo liberal que já vigorava em alguns países desenvolvidos.No entanto, o crescimento de dez por cento ao ano foi financiado com base em empréstimos de capitais estrangeiros e transformou o país em um dos maiores devedores da América Latina, além de aprofundar os desníveis sociais, com os 20 por cento mais ricos detendo 61 por cento da renda nacional no início dos anos 1990[5].A experiência chilena foi uma demonstração de que o liberalismo econômico pode vingar em um Estado autoritário sem ver nisso uma contradição, como o próprio Milton Friedman assinalou à época. Sempre que a direita política precisou de Estados autoritários não hesitou de legitimá-los.Apenas nos Estados Unidos o liberalismo ganhou contornos mais voltados ao social através da inclusão de minorias e de uma concepção de justiça social com valorização do papel do Estado e não refratária ao livre mercado, como podemos observar especialmente na obra de John Rawls.Hoje, depois do fim da União Soviética e do socialismo real, as noções de direita e esquerda se tornaram tênues e pouco claras. Não deixaram de existir, mas seus conceitos tradicionais se tornaram um tanto obsoletos. De um modo geral, a esquerda ainda valoriza reformas sociais com o objetivo de reduzir o abismo entre capital e trabalho, e a direita seguiu o caminho da deificação do mercado sem dar muita importância a medidas que possam frear seu ímpeto predatório.Por outro lado, embora o socialismo revolucionário tenha desaparecido do horizonte, o nacionalismo ainda permanece como uma das grandes forças políticas da atualidade. As guerras nos Bálcans na década de 1990 e recente guerra russa contra a Ucrânia pela região da Crimeia são alguns exemplos de como o nacionalismo ainda fomenta conflitos pelo mundo. Além disso, a crescente onda imigratória para a Europa resultante da guerra na Síria tem alimentado no velho continente o sentimento de xenofobia, o separatismo e a atuação de grupos e partidos de extrema-direita.Mas, definitivamente, só a concepção de Estado grande não define um governo, uma sociedade, um regime político como esquerda ou direita porque Estados autoritários podem ser um ou outro. Se isso tivesse alguma validade histórica, anarquistas seriam de direita, porque pregam a abolição do Estado e fascistas seriam de esquerda, porque defendem Estado grande. Na verdade, a esquerda historicamente se caracteriza pela defesa da igualdade social (e isso inclui os anarquistas) e a direita pela conservação de privilégios sociais, de hierarquias sociais (e isso inclui os fascistas).Colocar esses conceitos nesses termos não comporta nenhum juízo de valor, nem mesmo filiação ideológica. É uma questão de compreender historicamente a origem desses conceitos, suas mudanças e nuances em contextos posteriores.Foto de capa: soldados alemães marchando para a Primeira Guerra Mundial. O conflito, que há cem anos redefiniu o mundo, encerrou um período de paz na Europa e seus resultados levaram a um extremismo ideológico nunca antes visto que reverberou para os outros continentes.
https://bertonesousa.wordpress.com/2017/07/14/esquerda-e-direita-nao-se-definem-por-intervencao-estatal/#more-2526
Típica vigarice intelectual.
O autor apresenta propaganda ideológica como se fosse um artigo científico sobre o tema.
Usa a técnica surrada de misturar verdades e mentiras, contando que o leitor desavisado se iluda com as verídicas e não perceba a mentirada que, a fim e a cabo, limita-se a dizer que Nazismo é de direita porque Direita é do mal e não podia ser de esquerda porque Esquerda é do bem.
Dizer que a esquerda busca a universalização dos direitos e que o Marxismo é herdeiro do Iluminismo é bobagem que pode ser contestada por qualquer aluno de ensino médio minimamente competente para citar a Revolução Americana - o movimento de independência dos Estados Unidos, como a mais bem sucedida experiência de inspiração Iluminista e de universalização de direitos (exceto, lamentavelmente, para os escravos, admita-se e não há porque fingir que não).
E a Revolução Americana foi, incontestavelmente, um movimento cuja essência ideológia é de Direita, uma vez que fundamentada na Liberdade e Autodeterminação do Indivíduo e limitação do poder do Estado que possa afrontar esta liberdade e autodeterminação.
Dentre tantos erros que o autor solta o maior é dizer que o Nazismo era conservador.
Mentira pura.
Nazismo é extrema direita, não há porque negar, mas também é um movimento coletivista revolucionário, o que implica que é anti-conservador por definição.
Dizer que o Nazismo se apega a tradição, a Deus e ao passado é uma falsificação tão grosseira dos fatos que só vale a pena comentar porque, afinal, sempre vai ter gente que não sabe e acaba acreditando nesta lorota.
O Nazismo era uma doutrina mística, inspirada em mitologias sincréticas deturpadas, das quais a mais óbvia é a da raça ariana, em tudo fictícia e tornada objeto de culto por conta de uma ideologia maluca.
Enquanto o Conservadorismo se fundamenta na ligação com um passado e experiência histórica real, reconhecendo inclusive seus erros, mas temendo os perigos da ruptura violenta com a ordem estabelecida, o Nazismo prega exatamente a ruptura total com esta ordem e com este passado, em prol da restauração de uma Idade do Ouro mitológica, de um passado mítico que nunca existiu de fato.
E é preciso ser muito canalha para querer relativizar as dezenas de milhões de vítimas do comunismo, alegando que comparado ao nazismo aquelas mortes se deram em função de objetivos melhores. Nos dois casos aqueles milhões foram mortos para que tiranos se mantivessem no poder e só por isto. Defender um ou outro é não ter vergonha na cara. ponto.