Espaço para as religiões

1111214161782

Comentários

  • editado August 2020
    Foi o que me ensinaram em antigas discussões com um budista do RV (não lembro o nome dele).
    👍👍👍
    É que recém hoje (sério mesmo!) me veio ao neurônio esse modelo pro mecanismo. Até então eu simplesmente não via como podia se suceder!
  • editado August 2020
    Esses budistas ocidentais de butique altamente metidos a intectualizados pouco têm a ver com o povão de carne e osso dos países de maioria budista.
  • LaraAS escreveu: »
    Esses budistas ocidentais de butique altamente metidos a intectualizados pouco têm a ver com o povão de carne e osso dos países de maioria budista.
    Não basta dizer "budista", é preciso dizer qual a "tradição" (seita).
    A seita raiz é a Theravada, fiel aos ensinamentos de Buda. Outras têm maior ou menor influência do hinduísmo.
  • Gorducho escreveu: »
    Foi o que me ensinaram em antigas discussões com um budista do RV (não lembro o nome dele).
    👍👍👍
    É que recém hoje (sério mesmo!) me veio ao neurônio esse modelo pro mecanismo. Até então eu simplesmente não via como podia se suceder!
    Achei o nome do forista no acervo do RV antigo: Luis Dantas.
    Este é um dos muitos tópicos onde o tema da reencarnação foi discutido:
    https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?f=1&t=9918&hilit=budismo+Luis+Dantas&sid=ec35f0bbabad38044eb55510920a8624

  • Gorducho escreveu: »
    Sr. patolino escreveu: »
    aproveitamos para esclarecer que a carta sobre Jesus não é dele é do historiador de Guerras Judaicas, Flavio Josefo, em seu livro Antiguidades Judaicas, livro 18, parágrafos 63 e 64, escrito em 93 em grego koiné.
    🤔
    Que carta sobre Jesus tem no Antiguidades
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Testimonium_Flavianum#:~:text=Flávio Josefo, que viveu de,em 93 em grego koiné:&text=[Ele era o Cristo.]

  • editado August 2020
    DESCULPE! a obtusidade do meu neurônio😞
    Faz favor de replicar a carta😞
    Desculpe! Repito!!!
  • editado August 2020
    Gorducho escreveu: »
    DESCULPE! a obtusidade do meu neurônio😞
    Faz favor de replicar a carta😞
    Desculpe! Repito!!!
    Sem problema:

    "Havia neste tempo Jesus, um homem sábio [, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer]. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios.[Ele era o Cristo.] E quando Pôncio Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram;[ porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele]. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje."

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Testimonium_Flavianum#:~:text=Flávio Josefo, que viveu de,em 93 em grego koiné:&text=[Ele era o Cristo.]



  • 😮 isso é 1 missiva❓❓❓
    Prá quem ele escreveu ela❓
  • Deram o nome de carta. Pode ser que o texto produzido por Josefo, que vivia em Roma, embora judeu, no contexto da obra tenha a função de uma carta apologética, talvez.
  • editado August 2020
    patolino escreveu: »
    Deram o nome de carta. Pode ser que o texto produzido por Josefo, que vivia em Roma, embora judeu, no contexto da obra tenha a função de uma carta apologética, talvez.
    Repetindo: não é carta e sim um parágrafo enxertado séculos depois por cristãos que acharam absurdo que nenhuma referência tivesse sido feita a Jesus.
    Flavius Josephus (37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:

    “Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”

    Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

    Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar às suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.
    Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?
    Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere à vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.
    Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém à morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).

    Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:

    A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.
    Josephus não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores.

    A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade? Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “às vezes é necessário mentir para beneficiar àqueles que requerem tal tratamento”. Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada à desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.
    https://fernandosilvamultiply.blogspot.com/2007/08/jesus-o-incomodo-silencio-da-historia.html
  • Eu não me importo com este tipo de debate, mas fico surpreso ao constatar que aqueles que se interessam baseiam-se em textos repletos de opiniões e afirmativas não documentadas.
    Se este material, assim tão frágil em argumentos, vai ao encontro de suas opiniões... eis a História esclarecida.
    É preciso ter em mente que a verdade histórica se comprova pela certificação dos fatos, costumes e ocorrências, pois muitos documentos, como se vê no texto acima, obedecem a crenças e ideologias.
  • editado August 2020
    👍
    Mas pelo menos entendeu que não é a essa "carta" – = parágrafo do Antiguidades – que o Sr. Acauan tava se referindo❓
  • Gorducho escreveu: »
    Sr. patolino escreveu: »
    passando por uma filtragem e assepsia.
    😲
    O Crookes fazia filtragem & assepsia de ectoplasma ❓❓❓
    Desculpe Sr. @Gorducho, não tinha visto a msg.
    Essa assepsia é praticada no ambiente espiritual num processo de ionização, por entidades especializadas.
    Você pode ter melhores informações dando uma lida no cap. 10 de Missionários da Luz; é pequeno, explicativo e curioso.
    Sei que vai gostar e trazer questionamentos interessantes.
  • Acabei de crer que um espírita é um trolador que trola a si mesmo, inclusive.
  • Precisamos lembrar que se a Ciência é laica, seus cientistas não o são, necessariamente e vários deles atestam a conformidade dos relatos do Chico com o que já é sabido em seus arcanos.[/quote]
    Fernando_Silva escreveu: »
    Cientistas não devem permitir que sua fé interfira em seu trabalho como cientista.
    Não há interferência, apenas confirmam que as referências à ciência estão corretas; nada de novo mas também nenhuma incorreção. É para isso que chamo a atenção.
    patolino escreveu: »
    Mencionei três obras com a supervisão de Emmanuel, sobre a Roma Antiga. Ali você encontrará ótima Literatura e História autêntica, mas são romances de qualidade, com fundo moral, apenas.
    Fernando_Silva escreveu: »
    Romances apenas, ficção. Sem relação com os fatos reais.
    Sem querer ofender, estou dizendo que uma pessoa comum, não especializada em história, escreve três romances, com propriedade e graça sobre uma sociedade antiga. Tente fazer o mesmo sobre qualquer cidade. Verá que as dificuldades são quase intransponíveis. Então por que não reconhecer que há algo de extraordinário, ali? Mas não apenas isso; ele faz o mesmo com a física, a química, a biologia.
    Para quem pede provas de que espíritos existem é questão de somar dois e dois ou então dar trelas a um monte de teorias sobre fraudes.
    Fernando_Silva escreveu: »
    O fato de a História ser cheia de lacunas não implica em que Jesus tenha sido como os evangelhos descrevem.
    Ou na existência de personagens de ficção como esse Publio Lentulus.
    E nem o contrário, mas as probabilidades são maiores.

  • Senhor escreveu: »
    Acabei de crer que um espírita é um trolador que trola a si mesmo, inclusive.

    Criatrolista atuante.
  • editado August 2020
    patolino escreveu: »
    Eu não me importo com este tipo de debate, mas fico surpreso ao constatar que aqueles que se interessam baseiam-se em textos repletos de opiniões e afirmativas não documentadas.
    Se este material, assim tão frágil em argumentos, vai ao encontro de suas opiniões... eis a História esclarecida.
    Pode explicar melhor por que afirmar que o parágrafo de Josephus sobre Jesus é falso, não se baseia em argumentos objetivos?

    Se temos documentos dos "Pais da Igreja" criticando Josephus por não mencionar Jesus, será sensato supor que, durante mais de 200 anos, eles não repararam no tal parágrafo?

    Por que um fariseu diria tais coisas sobre o Jesus que eles pediram para ser crucificado?

    E, se você ler o texto de onde esse trecho foi tirado, verá que nenhum historiador da época de Jesus escreveu sobre ele.
    Passou inteiramente despercebido. Silêncio completo.
    patolino escreveu: »
    É preciso ter em mente que a verdade histórica se comprova pela certificação dos fatos, costumes e ocorrências, pois muitos documentos, como se vê no texto acima, obedecem a crenças e ideologias.
    Então aplique isto ao espiritismo e veja o que sobra de confiável ...
  • É preciso ter em mente que a verdade histórica se comprova pela certificação dos fatos, costumes e ocorrências, pois muitos documentos, como se vê no texto acima, obedecem a crenças e ideologias.
    Fernando Silva escreveu:
    Então aplique isto ao espiritismo e veja o que sobra de confiável ...
    Não se aplica. Estávamos falando de verdades históricas. Espiritismo não é fato histórico.
  • editado August 2020
    Sr. patolino escreveu:
    Espiritismo não é fato histórico.
    😮 "Espiritismo" no sentido do aparecimento do (say) "modern spiritualism" e posterior sistematização de doutrinas a ele associadas – e.g. a "DE" kardecista – NÃO É "fato histórico"❓
    🤔
  • editado August 2020
    patolino escreveu: »
    Acauan escreveu: »
    patolino escreveu: »
    As provas da existência dos espíritos são apresentadas há séculos, mas recusar ou aceitar é questão pessoal.
    Entre várias, vou dar um exemplo mais atual, e de conhecimento geral: Chico Xavier.
    Escrevia sobre ciência, história, literatura, de forma a assombrar especialistas. Tinha o curso primário incompleto.
    Recentemente li três obras dele em que fala sobre a Roma antiga... caramba!!

    Chico Xavier era um autodidata, mas não era dos melhores.
    Sua obra é no geral ruim, muito ruim.
    Não assombrava especialistas pois a qualidade literária era sofrível, vide Nosso Lar, uma ficção científica muito da sem graça adaptada aos postulados espíritas.
    No campo da História, prá ficar num exemplo, tem as referências a Publio Lentulo, que nunca existiu, muito menos a suposta carta que teria escrito sobre Jesus de Nazaré.
    A pessoa pode ser autodidata em algum assunto, mas estamos diante de um polimata, com curso primário. Então, seu comentário sugere análise superficial, desinteressada, claro.

    Não... Nos quase vinte anos deste Fórum, Chico Xavier foi assunto recorrente.
    Defensores entusiasmados do... médium já fizeram todas as alegações standard sobre as excepcionalidades da obra em questão, restando ao final apenas o entusiasmo intacto dos devotos e o acúmulo de evidências em contrário.
    Fontes confiáveis e imparciais existem aos montes para discordar da opinião dos Espíritas, que ao fim e ao cabo é apenas deles.
    É preciso ter em mente a diversificação de sua obra, e aqui cabe uma reparação, "não era dele".
    Você mencionou Nosso Lar; este, faz parte de uma coleção (14 livros ) que descreve as experiências do homem após a surpresa da morte. Surpresas e perplexidades.
    Evidentemente não se vai buscar os lavores literários num compêndio de matemática ou física.
    Tudo é ruim em Nosso Lar.
    O livro é infantil.
    Quanto às referências científicas, o histórico igualmente ruim vem de A Gênese, do próprio Kardec, onde os erros conceituais sobre questões básicas se acumulam.
    Quanto à Literatura leia Parnaso de Além Túmulo, escrito quando tinha 19 anos de idade, então, junto com vários críticos literários dará sua opinião.
    Sempre "vários críticos", nunca os nomes.
    E já li trechos do Parnaso.
    É ruim, mas muitos autores originais do período eram ruins também, daí até se entende alguma confusão.
    Escreveu sobre ciência, assuntos complexos que um autodidata nem se atreveria. E neste ponto, a crítica mais frequente é que nada trouxe de novo. Não era o objetivo, pois abordava temas do espiritismo que pediam suporte da ciência, nada mais. E ainda assim alguns especialistas tiveram que atualizar conhecimentos, certamente esquecidos.
    Em algum destes assuntos complexos Chico Xavier demonstra seus pensamentos usando cálculo diferencial integral, faz referência a sequências de DNA ou apresenta uma visão criativa sobre Estados Quânticos?
    Não, é sempre falatório usando jargão e só.
    Precisamos lembrar que se a Ciência é laica, seus cientistas não o são, necessariamente e vários deles atestam a conformidade dos relatos do Chico com o que já é sabido em seus arcanos.
    De novo o anonimato do vários deles.
    Só prá citar um exemplo de discussões passadas, em algum lugar do Fórum Antigo estão relatadas centenas de teses acadêmicas que reproduziram alegados experimentos Espíritas e sistematicamente desmentiram todos eles.
    Quando da época em que tínhamos paciência para isto publicamosa tudo lá, pesquisadores, universidades e instituições envolvidas, métodos, registros documentados, fundamento das conclusões e..., pencas de evidências.
    Mencionei três obras com a supervisão de Emmanuel, sobre a Roma Antiga. Ali você encontrará ótima Literatura e História autêntica, mas são romances de qualidade, com fundo moral, apenas.
    Se a nossa História é falha na documentação de vários de seus personagens, inclusive Jesus, cuja dimensão histórica transcende nossos comentários, não será mais complacente com aquele Publio Lentulus, que, diga-se de passagem, traz referências cruzadas de sua genealogia nas obras mencionadas.
    Aliás, aproveitamos para esclarecer que a carta sobre Jesus não é dele é do historiador de Guerras Judaicas, Flavio Josefo, em seu livro Antiguidades Judaicas, livro 18, parágrafos 63 e 64, escrito em 93 em grego koiné.

    Estes textos atribuídos a Josefo também acumulam pencas de contestações quanto à autenticidade.
    O consenso dos especialistas é que partes autênticas da narrativa foram emendadas com os trechos em questão.
    É público e notório.
  • Fernando Silva escreveu:
    Repetindo: não é carta e sim um parágrafo enxertado séculos depois por cristãos que acharam absurdo que nenhuma referência tivesse sido feita a Jesus.
    Flavius Josephus (37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”.
    Inteligentemente, afirma-se não haver nenhuma fonte não cristã que documente a existência de Jesus e nisso se fiam, solidamente, para negar sua existência histórica.
    Aqui está um fato sem relevância pois o que se exige, na História, é a confiabilidade e legitimidade da fonte, não importando sua origem.
    Então, temos Paulo de Tarso que abandona o farisaísmo e com um grupo de outros apóstatas da seita, sai pelas províncias do império romano a pregar os fatos e feitos daquele Jesus, chegando a sacrificar a própria vida, neste mister.
    E mais que isso, pelo arroubo de sua pregação e pelos feitos extraordinários que a história narra, arrasta outros consigo, ao martírio.
    Quanto a existência de Jesus é muito importante situar-se o contexto em que sua vida transcorre.
    A Palestina não tinha nenhuma relevância no mundo geopolítico da época, antes que Roma apaziguando conflitos entre ela e vizinhos belicosos, igualmente súditos do império, estabelecesse tropas na região.
    Até mesmo os costumes judeus contribuíam para seu isolamento. Então, por que teria o Messias nascido exatamente ali?

    Por duas razões que se verificaram corretas ao longo de sua história: eram monoteístas, fato raríssimo naqueles tempos, e aguerridos defensores de seus princípios e tradições, lembrando que seu governo se erigia nas verdades bíblicas do Antigo Testamento.
    Jesus, ao fazer prosélitos ensinando perdão e amor para com os inimigos conturbou a pacífica Judéia e arrastou consigo seguidores dispostos ao máximo sacrifício, como testificam os martírios posteriores.
    Aqueles testemunhos comoveram, e a pregação evangélica, rica em significados de amor e doação rapidamente se espalharam por todas as províncias do império lançando suas raízes até à modernidade.
    Resumindo, Paulo é personagem histórica reconhecida, e os sacrifícios no coliseu romano testificam uma fé que é o documento mais autêntico da existência de Jesus.
  • Pois é, Frodo destruiu o anel e existe uma Terra Média, tá escrito no livro.
  • editado August 2020
    Eu acredito que existiu um "Sr. Jesus" eis que não me parece lógico surgir seita tão convicta "do nada", sem nenhuma pessoa física que tivesse servido como inspiradora.
    Um "rabino" so to say; reformista, no-nonsense...
  • editado August 2020
    Só sei que nada sei...

    .
  • editado August 2020
    Bom, eu acho que Sr. Zarathustra também existiu mrgreen.png
    Quanto à Teogonia Greco-Romana, ela advém difusamente, ao longo das eras, sem individualizar criadores humanos ("fundadores"). Até porque era completamente ritualística, importando só a estrita observância dos.
  • Gorducho escreveu: »
    Bom, eu acho que Sr. Zarathustra também existiu mrgreen.png
    Quanto à Teogonia Greco-Romana, ela advém difusamente, ao longo das eras, sem individualizar criadores humanos ("fundadores"). Até porque era completamente ritualística, importando só a estrita observância dos.
    Ainda assim em ambos os casos não há um indivíduo real nem delineado como protótipo do mito, como é o caso no cristianismo. Na verdade tá mais pra ser só o Jesus mesmo.

  • editado August 2020
    Sr. Senhor escreveu: »
    Na verdade tá mais pra ser só o Jesus mesmo
    😲
    Falei eu algo + além de:
    "Sr. Jesus"❓

  • editado August 2020
    Gorducho escreveu: »
    Sr. Senhor escreveu: »
    Na verdade tá mais pra ser só o Jesus mesmo
    😲
    Falei eu algo + além de:
    "Sr. Jesus"❓
    Não sei mas se não foi esse o caso eu não imagino o que quis dizer com,
    Gorducho escreveu: »
    Eu acredito que existiu um "Sr. Jesus" eis que não me parece lógico surgir seita tão convicta "do nada", sem nenhuma pessoa física que tivesse servido como inspiradora.
    Zoroastro não era ele mesmo o objeto de adoração, nem nenhum homem teria inspirado a adoração dos deuse greco romanos, como aliás o srnhor se acautelou em considerar.

  • editado August 2020
    Sr. Senhor escreveu: »
    Zoroastro não era ele mesmo o objeto de adoração
    ¿Y?
    Άποθέωσις não deixa de integrar as tradições egípcio-greco-romanas, certo❓
    E.g.: que eu saiba, Faraós eram deuses; nem podia proferir o nome deles.
Esta discussão está fechada.