Espaço para as religiões

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Comentários

  • Obrigado companheirão. Sinceridade é atalho difícil de ser tomado mas vale à pena.
  • editado September 2020
    Bien sûr ! É o que se sucede quando se começa a conectar os pontos; principalmente agora sem a limitação de acesso às publicações que tinhamos nos tempos de vovó + mamãe + mim = Crentes.
    É o que SE BEM ME LEMBRO lhe falei acerca de "estudar" filosoficamente [1] um tema ≠ ficar fazendo exegeses.
    ISTO POSTO, ¿como o colega "saberia" que as (respostas às, claro!) #234 a 236 estariam erradas?
    Sr. patolino escreveu: »
    Espiritismo: Mundos transitórios, questões 234 a 236.
    Supondo que você esteja em meu lugar. Crendo eu (você) na veracidade dos ensinos, e tendo a certeza de que esta questão está incorreta, como eu poderia justificar tal erro?
    O mesmo ocorre quando na questão 55 ensinam que TODOS os planetas no espaço têm vida. Obviamente não é verdade. Como você justificaria?

    [1] Note que a Escolástica não pode ser genuinamente considerada como integrante da Filosofia, eis que parte dos dogmas das respectivas teologias, e deveras cai em mera exegese da mera CRENÇA. Es decir: o pensar deveras NÃO é livre.

  • editado September 2020
    Um crente disse que é contra as vacinas porque as pessoas se curam e daí saem dizendo que foi graças à medicina em vez de milagre de Deus.
    file.php?id=228&t=1
  • editado September 2020
    10. Há desses mundos no nosso sistema planetário? - R. Não.
  • Gorducho escreveu: »
    10. Há desses mundos no nosso sistema planetário? - R. Não.
    Até o dia de hoje, quando pela primeira vez entrei no site da FEB e consultei a RE, tinha a impressão de que nada ali era aproveitável, pois Kardec quando comenta no "A Gênese" cap I, que a Revue seria como um balão de ensaio para testar opiniões e fatos, em sequência, verificada a repercussão e o aval dos Espíritos poderia a matéria ser incluída como conteúdo doutrinário.
    Foi o que aconteceu com "Os Mundos Transitórios".
    O item 10 que vc mencionou está correto, não é mesmo? Ou seja, não existem colônias de espíritos errantes em planetas do nosso sistema.
    As colônias espirituais, tipo Nosso Lar, por outro lado, são bastante numerosas mas todas em torno da Terra.
  • editado September 2020
    Sr. patolino escreveu: »
    O item 10 que vc mencionou está correto, não é mesmo? Ou seja, não existem colônias de espíritos errantes em planetas do nosso sistema.
    Ele não incluiu esse particular no LE ou noutras obras do Pentateuco. Então não se pode considerar como Doutrina esse ponto. Mas, sim, em princípio deve-se considerar como correto.
    As colônias espirituais, tipo Nosso Lar, por outro lado, são bastante numerosas mas todas em torno da Terra.
    É outra cosmologia. A cosmologia kardecista baseia-se na astronomia proper. Encarnados habitam planetas segundo seu ° de evolução, e desencarnados ficam nesses mundos transitórios ou vagando mesmo.
    Já esta cosmologia é análoga à aristotélica, com esferas centradas na Terra. Mais afim a modelos do espiritismo anglo.

  • editado September 2020
    Existe um problema no estudo da DE de difícil solução.
    1. Kardec ensina que os espíritos não sabem tudo e muitos deles sabem menos que os homens.
    E, se um dia a Ciência provasse que o Espiritismo está errado em algum ponto este haveria de voltar atrás em seu ensinamento.
    2. O nível do conhecimento de ciência, do homem no século XIX deixa a desejar, mas pessoas inteligentes e imaginativas sempre existiram, donde o fato de se incorporar pensamentos consensuais como se fossem informações científicas, e que seriam desmentidos nos dias atuais.
    3. Mas a DE tem os denominados '"Princípios básicos'", que são os verdadeiros pilares do Espiritismo.

    Existência de Deus
    Imortalidade da alma
    Pluralidade das existências
    Pluralidade dos mundos habitados
    Comunicabilidade dos espíritos


    Mas no tocante à consolação e às suas verdades essenciais, temos:
    em João cap XIV, Jesus diz: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê..." -
    A Verdade que ficará para sempre é O Livro dos Espíritos; nenhum homem ou espírito poderia ficar com a humanidade para sempre, mas certos ensinamentos, sim.
    João XVI: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
    Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade...
    "

    João 16:12,13
    João 14:16, "muito tenho a vos dizer mas vós não o compreenderieis, por isto vos enviarei o Espírito CONSOLADOR, o Espírito de Verdade que vos esclarecerá em todas as coisas

    Algumas pessoas, não adeptas, argumentam, justamente, que se foram os Espíritos Superiores que ditaram a DE, não deveria haver discordâncias ou equívocos em suas páginas.

    As questões de 100 a 113, do Livro dos Espíritos, dá uma pista de porque este argumento não é válido para desacreditar os ensinamentos da DE.
    Espíritos superiores não são ainda espíritos perfeitos, e se muito avançaram sob o ponto de
    vista moral, seus conhecimentos ainda não estão completos, mas são este que estão mais próximos da compreensão humana.
  • editado September 2020
    Sr. patolino escreveu: »
    Existe um problema no estudo da DE de difícil solução.
    1. Kardec ensina que os espíritos não sabem tudo e muitos deles sabem menos que os homens.
    E, se um dia a Ciência provasse que o Espiritismo está errado em algum ponto este haveria de voltar atrás em seu ensinamento.
    2. O nível do conhecimento de ciência, do homem no século XIX deixa a desejar, mas pessoas inteligentes e imaginativas sempre existiram, donde o fato de se incorporar pensamentos consensuais como se fossem informações científicas, e que seriam desmentidos nos dias atuais.
    3. Mas a DE tem os denominados '"Princípios básicos'", que são os verdadeiros pilares do Espiritismo.

    Existência de Deus
    Imortalidade da alma
    Pluralidade das existências
    Pluralidade dos mundos habitados
    Comunicabilidade dos espíritos
    Então; o problema é provar os princípios básicos. Se não ficam sendo meras Crenças.
    ¿"Fábulas"? (figurativamente falando, claro)
    Aulete escreveu:
    5. Liter. Conjunto de fatos e aventuras (reais ou imaginários) que servem de base à ação de um drama, romance, epopeia ou conto.
    Existe esse problema: provar os postulados. Principalmente num contexto em que ditados de "espíritos" se contradizem!
    Mas no tocante à consolação e às suas verdades essenciais, temos:
    em João cap XIV, Jesus diz: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê..." -
    João XVI: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
    Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade...
    "
    João 16:12,13
    João 14:16, "muito tenho a vos dizer mas vós não o compreenderieis, por isto vos enviarei o Espírito CONSOLADOR, o Espírito de Verdade que vos esclarecerá em todas as coisas
    São textos cristãos, independentes do Espiritismo.
    Algumas pessoas, não adeptas, argumentam, justamente, que se foram os Espíritos Superiores que ditaram a DE, não deveria haver discordâncias ou equívocos em suas páginas.

    As questões de 100 a 113, do Livro dos Espíritos, dá uma pista de porque este argumento não é válido para desacreditar os ensinamentos da DE.
    Espíritos superiores não são ainda espíritos perfeitos, e se muito avançaram sob o ponto de
    vista moral, seus conhecimentos ainda não estão completos, mas são este que estão mais próximos da compreensão humana.
    Se foram espíritos que ditaram.
    Edgar Saveney, no genial artigo que sempre cito
    Un Episode contemporain de l'Histoire du Merveilleux - Le Spiritisme et les Spirites
    Revue des Deux Mondes, 2e période, tome 47, 1863 (p. 376-399)
    coloca com perfeição a questão correlata:
    La certitude de tous ces enseignemens repose en grande partie, pour M. Kardec, sur ce fait qu’ils viennent des esprits : il est vrai d’un autre côté qu’il considère l’existence de ces enseignemens comme prouvant par elle-même l’existence des esprits; mais nous ne lui ferons point cette chicane : il nous répondrait que ce n’est point là le seul exemple d’un système si logiquement construit et si bien fermé que tout s’y tienne et qu’on puisse indifféremment y prendre l’objet prouvé pour la preuve ou la preuve pour l’objet prouvé.
  • Gorducho escreveu: »
    La certitude de tous ces enseignemens repose en grande partie, pour M. Kardec, sur ce fait qu’ils viennent des esprits : il est vrai d’un autre côté qu’il considère l’existence de ces enseignemens comme prouvant par elle-même l’existence des esprits; mais nous ne lui ferons point cette chicane : il nous répondrait que ce n’est point là le seul exemple d’un système si logiquement construit et si bien fermé que tout s’y tienne et qu’on puisse indifféremment y prendre l’objet prouvé pour la preuve ou la preuve pour l’objet prouvé.
    A colocação é perfeita e se prende ao ponto que quis abordar, embora eu não tenha sido suficientemente claro, pelo o que vejo.
    Tratava de uma questão interna: por que as contradições? E como justificá-las a partir da convicção plena, no geral.
    Como o Sr. é um estudioso imaginei que tivesse superado por seus próprios meios aqueles pontos, sem o atalho simples: "prove que os princípios básicos são críveis". São para mim e milhões, o que muito pouco prova pois esta prova repousa na razão. Nao se pode agarrar um espírito pela gola e dizer: eis aqui! Assim como não se pode forçar as pessoas a tudo julgarem pelo mesmo crivo que nós outros.
  • editado September 2020
    Sr. patolino escreveu: »
    embora eu não tenha sido suficientemente claro, pelo o que vejo.
    Tratava de uma questão interna: por que as contradições? E como justificá-las a partir da convicção plena, no geral.
    Foi sim, eu entendi👍 Mas é que filosofar, ou “estudar” no sentido filosófico, é estar disposto a pensar fora da caixa. Ficar “filosofando” dentro de caixas é exegese, não filosofia proper. Se bem me lembro eu tinha falado isso cá ou lá no CC.
    Então, diante da contradição de 2 sistemas cosmológicos distintos pras almas, que o colega mui oportunamente trouxe a lume, somado ao fato de que até onde se sabemos não há encarnados em Vênus, Marte, Juno, Júpiter..., resulta que nada se pode concluir sobre o 4° postulado (Pluralité des mondes habités).
    Daí, se não podemos concluir, não há como ter “convicção plena”; portanto impossível “justificar”.
    Como o Sr. é um estudioso imaginei que tivesse superado por seus próprios meios aqueles pontos, sem o atalho simples: "prove que os princípios básicos são críveis".
    Sou um estudioso do espiritismo, não crente no...
    Então, NESTE CASO não foi atalho simples meu.
    Veja: tanto essas divergências cosmológicas como a controvérsia relativa à reencarnação (= 3° postulado) entre o espiritismo kardecista e o anglo são exemplos que prejudicam “provas” obtidas via canalizações mediúnicas.
    Então sim vem ao caso a questão provas.
    Ainda, e até mais importante: hipóteses, ou postulados no caso, não basta que sejam “críveis” pra quem as/os formule. Há que se ver se a realidade funciona assim. Os fatos quânticos são “incríveis” mas estão aí.
    Aliás, também esse tipo de lógica o Edgar Saveney pinça no genial artigo:
    Mais, objecte un des visiteurs que M. Kardec nous présente dans ses dialogues familiers, de ce que nous concevons une chose comme possible, il n’en résulte pas qu’elle existe. — Sans doute, répond M. Kardec, toutefois « c’est déjà un grand point. » Et dans cette réponse simple et sans apprêt il nous paraît trahir un des secrets de sa méthode; pour lui, chose rêvée est plus qu’à moitié vraie.

  • Sr Gorducho escreveu:
    Mais, objecte un des visiteurs que M. Kardec nous présente dans ses dialogues familiers, de ce que nous concevons une chose comme possible, il n’en résulte pas qu’elle existe. — Sans doute, répond M. Kardec, toutefois « c’est déjà un grand point. » Et dans cette réponse simple et sans apprêt il nous paraît trahir un des secrets de sa méthode; pour lui, chose rêvée est plus qu’à moitié vraie.


    Só que no genial artigo, Saveney conclui que um "sonho", para Kardec, já era um grande ponto a favor. Mas Kardec fala em coisas possíveis e não em sonhos.

    Deus, espíritos, reencarnação e mundo habitados, são temas cujas provas, por muito tempo ainda, apenas satisfarão às mentes com alguma empatia por tais coisas, e dispostas ao estudo (que é o seu caso) e verificações por dados históricos. Por outro lado sequer servem como distração aos indiferentes ou opositores declarados.
  • editado September 2020
    Sr. patolino escreveu: »
    Mas Kardec fala em coisas possíveis e não em sonhos.
    Vamos reproduzir a parte do diálogo pra melhor a gente enxergar:
    [Visitante] — Sem dúvida, mas por ser uma coisa possível, não devemos concluir que exista.
    [Kardec] — É exato, mas não podeis deixar de convir que, desde que uma coisa não é impossível, já ela avançou, porque a razão não a repele. Resta, pois, averiguá-la pela observação dos fatos.
    Trata-se de que conceber – vale pra qualquer um de nós essa ressalva, claro! – uma coisa como possível não significa que tal coisa se suceda no mundo real.
    Aliás o Kardec complementa corretamente na sequência do diálogo dizendo ser necessário comprovar factualmente. Em linguagem cientifica é testar a hipótese, claro.
    E tem outro ponto que merece reparo: o real não se submete à "razão" humana, ele a atropela. Então no frigir dos ovos tem que ter constatação empírica pra não ser mero "sonho" – figurativamente, claro – acerca duma realidade potencialmente possível.
    e verificações por dados históricos.
    Não! As verificações devem ser por dados atuais, usando-se os recursos atuais que possam ser empregados pra cada tipo de verificação específica.
  • Gorducho escreveu: »
    Sr. patolino escreveu: »
    Mas Kardec fala em coisas possíveis e não em sonhos.
    Vamos reproduzir a parte do diálogo pra melhor a gente enxergar:
    [Visitante] — Sem dúvida, mas por ser uma coisa possível, não devemos concluir que exista.
    [Kardec] — É exato, mas não podeis deixar de convir que, desde que uma coisa não é impossível, já ela avançou, porque a razão não a repele. Resta, pois, averiguá-la pela observação dos fatos.
    Trata-se de que conceber – vale pra qualquer um de nós essa ressalva, claro! – uma coisa como possível não significa que tal coisa se suceda no mundo real.
    Aliás o Kardec complementa corretamente na sequência do diálogo dizendo ser necessário comprovar factualmente. Em linguagem cientifica é testar a hipótese, claro.
    E tem outro ponto que merece reparo: o real não se submete à "razão" humana, ele a atropela. Então no frigir dos ovos tem que ter constatação empírica pra não ser mero "sonho" – figurativamente, claro – acerca duma realidade potencialmente possível.
    e verificações por dados históricos.
    Não! As verificações devem ser por dados atuais, usando-se os recursos atuais que possam ser empregados pra cada tipo de verificação específica.
    Mas então nos encontramos em um dilema, sim! E dilema de natureza prática e não filosófica.
    Veja, vc recomenda que não é válida a comprovação por dados históricos; devem ser atuais.
    Mas de há muito que os espíritos deixaram de lado as manifestações fenomênicas, por inapropriadas e por gerarem sempre, por mais autênticas, infindáveis polêmicas.
    Aquelas manifestações (provas) dos primeiros movimentos da tese espírita, tinham por objetivo chamar a atenção para a nova doutrina, mas reconhecia-se não serem convincentes a todos.
    Há pouco tempo citei para o Acauan um caso interessante em que um conceituado crítico literário, Agripino Grieco, duvidou publicamente de um trabalho de Chico Xavier, exigindo provas, mas sob as condições que ele imporia.
    Por justiça publicou o resultado. Ficou perplexo.

    Então, este tipo de provas, via mediunidade psíquica, ainda ocorre em várias circunstâncias mas há de se correr atrás. Geralmente por não terem o objetivo do convencimento ao público, ou aos céticos, se passam, conforme a necessidade, como rotina de trabalho na Casa Espírita.
    A época dos espetáculos momentosos passou.

  • editado September 2020
    Sr. patolino escreveu: »
    Mas então nos encontramos em um dilema, sim! E dilema de natureza prática e não filosófica.
    Veja, vc recomenda que não é válida a comprovação por dados históricos; devem ser atuais.
    Mas de há muito que os espíritos deixaram de lado as manifestações fenomênicas, por inapropriadas e por gerarem sempre, por mais autênticas, infindáveis polêmicas.
    Aquelas manifestações (provas) dos primeiros movimentos da tese espírita, tinham por objetivo chamar a atenção para a nova doutrina, mas reconhecia-se não serem convincentes a todos.
    👎 Filosófica sim. Lembra que eu falei ser em Filosofia fundamental estar-se preparado pra pensar fora da caixa❓
    No caso, implícito: "caixa" ideológica ou religiosa, como se prefira chamar – claro.
    Veja, cá reaparece sob forma um pouco diferente a questão da circularidade antes mencionada:
    tentar validar os postulados espíritas
    através dos...
    postulados espíritas.
    O Russell na História da Filosofia Ocidental
    parte Os Escolásticos capítulo XIII - S. Tomás de Aquino
    fala uma coisa que eu assimilei:
    Há pouco do verdadeiro espírito filosófico em Aquino. Não se dispõe a seguir, como o Sócrates platônico, para onde quer que seu argumento o possa levar. Não está empenhado numa pesquisa cujo resultado não possa ser conhecido de antemão. Antes de começar a filosofar, ele já conhece a verdade; está declarada na fé católica.
    Então veja: não se deve ao tentar estudar filosoficamente um tema, ter-se a priori já definido o resultado desejado. A saber: no caso cá justificar os postulados da "DE".
    Ademais, note que se nos basearmos em "verificações por dados históricos" justo se têm as indeterminações acerca da
    • cosmologia pras almas (postulado #4 na ordem citada pelo colega);
    • reencarnação expressa na controvérsia entre os sistemas anglo e kardecista (postulado #3).
  • editado September 2020
    fenômenos espirituais ocorrem o tempo todo, claro não como sol exige maior observação, ceticos com a mesma intensidade que tendem a rejeitar possibilidades, tendem a querer evidenciar a inexistência .
    pior do que um crente fanático é um ateu convicto
  • Gorducho escreveu: »
    B. Russel - Há pouco do verdadeiro espírito filosófico em Aquino. Não se dispõe a seguir, como o Sócrates platônico, para onde quer que seu argumento o possa levar. Não está empenhado numa pesquisa cujo resultado não possa ser conhecido de antemão. Antes de começar a filosofar, ele já conhece a verdade; está declarada na fé católica.
    Meu caro; é exato o que Russel diz e está de acordo com a minha postura ante a DE.

    Admiro, sobretudo, sua paciência na argumentação. Você está coberto de razão, mas se equivoca num único ponto. Não questiono no sentido filosófico sobre o que para mim é convicção firmada.
    Vá se saber de onde vem isso, vez que fui cético toda a minha mocidade. Minha família não era tão religiosa e espíritas, era raridade.
    A grande diferença entre meu ceticismo e o dos companheiros que encontrei é que sempre questionei de mente aberta e não com predisposições. Talvez seja essa a diferença.

  • patolino escreveu: »
    Mas de há muito que os espíritos deixaram de lado as manifestações fenomênicas, por inapropriadas e por gerarem sempre, por mais autênticas, infindáveis polêmicas.
    Aquelas manifestações (provas) dos primeiros movimentos da tese espírita, tinham por objetivo chamar a atenção para a nova doutrina, mas reconhecia-se não serem convincentes a todos.
    Que conveniente!
    patolino escreveu: »
    Há pouco tempo citei para o Acauan um caso interessante em que um conceituado crítico literário, Agripino Grieco, duvidou publicamente de um trabalho de Chico Xavier, exigindo provas, mas sob as condições que ele imporia.
    Por justiça publicou o resultado. Ficou perplexo.
    Ele ficou, mas ... e os outros?
    patolino escreveu: »
    A época dos espetáculos momentosos passou.
    Ou seria "A época dos charlatães passou à medida em que a ciência avançou" ?
  • Fernando_Silva escreveu: »
    patolino escreveu: »
    Mas de há muito que os espíritos deixaram de lado as manifestações fenomênicas, por inapropriadas e por gerarem sempre, por mais autênticas, infindáveis polêmicas.
    Aquelas manifestações (provas) dos primeiros movimentos da tese espírita, tinham por objetivo chamar a atenção para a nova doutrina, mas reconhecia-se não serem convincentes a todos.
    Que conveniente!
    patolino escreveu: »
    Há pouco tempo citei para o Acauan um caso interessante em que um conceituado crítico literário, Agripino Grieco, duvidou publicamente de um trabalho de Chico Xavier, exigindo provas, mas sob as condições que ele imporia.
    Por justiça publicou o resultado. Ficou perplexo.
    Ele ficou, mas ... e os outros?
    patolino escreveu: »
    A época dos espetáculos momentosos passou.
    Ou seria "A época dos charlatães passou à medida em que a ciência avançou" ?
    Se a ciência se preocupasse com isto constataria que, na mesma medida, o charlatão se torna mais aquinhoado em técnicas e enganará do mesmo jeito que antes.
    O Charlatão é como o malfeitor, está sempre um passo à frente.

  • editado September 2020
    É muito estrabacudo o espiritisco, pena que é improvávi a esistencia de espíritos.
  • Por que, seria improvável?
    Para mim, um dos grandes enigmas é o fato de pessoas cultas e inteligentes não admitirem que existe em cada um de nós algo imaterial, que pensa, sente, faz abstrações, em perfeita intimidade com o cérebro e todo o sistema nervoso.
  • editado September 2020
    patolino escreveu: »
    Por que, seria improvável?
    Para mim, um dos grandes enigmas é o fato de pessoas cultas e inteligentes não admitirem que existe em cada um de nós algo imaterial, que pensa, sente, faz abstrações, em perfeita intimidade com o cérebro e todo o sistema nervoso.
    Porque não tem provas. Simples assim! Onde estão as provas?

    -Dentro dessa caixa de sapacto tem um marreco bege.

    - Onde co num tô veno?

    -Ora, veja bem, as similaridades quântica aprovêm de similitudes da Newtoniana que os códigos morais perpretam na melancia... Olha alí passou agora um foguete que veio do vórtice jupteriano! Ele é... verde! É verde! Verdeeeeeee.
    Agora hás de crer!








  • patolino escreveu: »
    Por que, seria improvável?
    Para mim, um dos grandes enigmas é o fato de pessoas cultas e inteligentes não admitirem que existe em cada um de nós algo imaterial, que pensa, sente, faz abstrações, em perfeita intimidade com o cérebro e todo o sistema nervoso.
    se não podemos provar então espíritos são improváveis
    no entanto sabemos que existem coisas improváveis pelos nossos sentidos
  • patolino escreveu: »
    Para mim, um dos grandes enigmas é o fato de pessoas cultas e inteligentes não admitirem que existe em cada um de nós algo imaterial, que pensa, sente, faz abstrações, em perfeita intimidade com o cérebro e todo o sistema nervoso.
    Não sei onde está essa perfeição toda que você viu ...
    Já ouviu falar em psicanalistas, psiquiatras, Rivotril, Lexotan, Haldol, Prozac, hospícios, camisas de força?
  • Fernando_Silva escreveu: »
    patolino escreveu: »
    Para mim, um dos grandes enigmas é o fato de pessoas cultas e inteligentes não admitirem que existe em cada um de nós algo imaterial, que pensa, sente, faz abstrações, em perfeita intimidade com o cérebro e todo o sistema nervoso.
    Não sei onde está essa perfeição toda que você viu ...
    Já ouviu falar em psicanalistas, psiquiatras, Rivotril, Lexotan, Haldol, Prozac, hospícios, camisas de força?
    Nada a ver! Nunca precisou,rsrs
    Perfeita intimidade=ação coordenada, eficiente em minúcias.

    Você ouve a música, você se emociona, gera um impulso mental, gera um impulso elétrico, gera um impulso nervoso, e as somatizações se processam; lágrimas, sorriso, etc.

  • editado September 2020
    patolino escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Não sei onde está essa perfeição toda que você viu ...
    Já ouviu falar em psicanalistas, psiquiatras, Rivotril, Lexotan, Haldol, Prozac, hospícios, camisas de força?
    Nada a ver! Nunca precisou,rsrs
    Quem nunca precisou? O ser humano em geral?
    patolino escreveu: »
    Perfeita intimidade=ação coordenada, eficiente em minúcias.
    Isto se aplica a loucos furiosos também. Se aplica a Hannibal Lecter.
    patolino escreveu: »
    Você ouve a música, você se emociona, gera um impulso mental, gera um impulso elétrico, gera um impulso nervoso, e as somatizações se processam; lágrimas, sorriso, etc.
    E daí?

    Saia dessa ilusão de que o mundo é uma mistura de "Os Moranguinhos" com "Ursinhos Carinhosos" e encare a realidade, suja, imperfeita, violenta.
  • Sempre esquecendo de falar sobre as coisas boas da vida
  • Fernando, pelos muitos anos escrevendo seu blog reforçou uma identidade cética com reações específicas. Mas tem bom coração, e um dia...
  • Pergunta endêgena.

    Os êndeos anmdan nuzes, elles naõ conmeram do fructo prohebedo?
Esta discussão está fechada.