Espaço para as religiões

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Comentários

  • Os nazistas planejaram sistematicamente o extermínio dos judeus e outras etnias. Nazismo NUNCA MAIS!
    Isto posto, algo tão hediondo como a doutrina nazista não deveria ser usada levianamente.
    Pelo que TAMBÉM TIREI minhas próprias conclusões...
  • Fernando_Silva escreveu: »
    CRIATURO escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?
    Por isso creio na vida eterna
    O que planeja para o futuro uma pessoa que se dá conta de que vai viver eternamente?
    Não no nosso mundo material, mas em circunstâncias que não mudarão pela eternidade afora?
    Penso que a graça da vida é não possuir uma reta final, porque melhor que o agora é haver um depois , o ser humano nunca estará "acabado".
    A lógica da vida é circular por isso para mim a reencarnação faz sentido, interessante que em uma rota circular fixado um ponto de partida, o primeiro passo a frente tambem é o mesmo passo dado de volta ao ponto de partida .



  • editado May 2021
    Juristas admitem a possibilidade de aborto TERAPÊUTICO e aborto EMOCIONAL.

    Juristas podem admitir qualquer coisa que seja coerente com o sistema jurídico estatal vigente.
    Domina no Brasil e no Mundo a doutrina do Direito Positivo, que nega o Direito Natural e que entende que somente a lei pode decretar o que é justo dentro de um padrão válido para todos em uma sociedade.
    Chamem o comentário seguinte do que quiserem, mas relembrem o cabedal de leis da Alemanha Nazista e tentem associá-lo com justiça para entender os furos do conceito.
    Prefiro admitir o aborto nessas situações específicas que a lei prevê. Talvez os legisladores agiram com razoável dose de bom senso e de maturidade ao decidirem daquela maneira.Ou não...

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.
  • Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?
    Uma lagarta não é uma borboleta.
    Um recém-nascido não é um adulto.
    É,mas um feto ou embrião dependem de um hospedeiro. E como a questão na verdade é quando reconhecer humanidade você incorreu na falácia do Olha o Avião.

    o senhor é foda...hihihihihiiii
    se o argumento é dar maior importância a vida ja formada, os idosos deveriam prevalecer sobre os mais jovens???????
  • Percival escreveu: »
    CRIATURO escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?

    Por isso creio na vida eterna

    Por isso é coping, uma maneira de minimizar e aceitar que você perecerá.
    isso é apenas um crtl C
    se crê na morte eterna és um ateu pessimista e limitado as aparência materiais
  • editado May 2021
    Situações limite é o que está em questão.
    Por exemplo, salvar um bebê grudado no outro para não morrerem os dois joga por terra a letra morta de uma "premissa moral".
  • Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?
    Uma lagarta não é uma borboleta.
    Um recém-nascido não é um adulto.
    É,mas um feto ou embrião dependem de um hospedeiro.
    E daí?
    E dai, que a questão é exatamente sobre outras partes envolvidas na gestação.
    O grau de humanidade de uma pessoa não depende do grau de sua dependência de outras partes.
    Não se trata de haver humanidade ou não mas o que a humanidade representa. Qual humanidade há num embrião, ou por que humanidade seria o ponto na questão.

    De todo modo considerar humanidade nessa questão é falacioso. Não pode abortar por que é um ser humano = Falácia do Apelo à Emoção.
    a humanidade que ha em um embrião são duas células espermatozoide e óvulo
    Não foi Senhor que disse "o homem deixara pai e mãe e unirá a sua esposa e serão uma só carne, por isso o que Deus ajuntou não separe os homens", então a concepção humana é o próprio casamento divino, enquanto não ha casamento destas duas celulas não ha humanidade, mas após serem ajuntadas não devem ser separadas.
    mesmo na inseminação artificial após a introdução do esperma dentro do óvulo é a natureza divina que incia o processo humano, da mesma forma que o homem introduz a semente no solo e
    Deus faz gerar frutos.

  • CRIATURO escreveu: »
    Percival escreveu: »
    CRIATURO escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?

    Por isso creio na vida eterna

    Por isso é coping, uma maneira de minimizar e aceitar que você perecerá.
    isso é apenas um crtl C
    se crê na morte eterna és um ateu pessimista e limitado as aparência materiais

    Isso também é um coping: um recurso para valorizar o seu argumento, mesmo que simplista e rasteiro de desqualificar seu debatedor criando um espantalho.

  • editado May 2021
    Senhores, bom dia.

    O debate está interessante, segue uma contribuição:
    https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/o-conceito-de-homem-pessoa-e-ser-humano-sob-as-perspectivas-da-antropologia-filosofica-e-do-direito/
    O que define um ser humano, @Senhor? (por isso concordo com o SEU ponto de vista!)
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade

    Dos indicadores apontados, destaca Singer que os elementos mais importantes seriam a racionalidade e a autoconsciência, conforme se extrai do conceito de Locke (Singer, 2000). E é nesta acepção que afirma deva ser compreendido o conceito de pessoa.

    "Racionalidade" e "autoconsciência". Salvo engano, ISSO depende de um cérebro, não? Sem cérebro, sem consciência. A partir de que momento o embrião/feto tem um cérebro que funciona?
    bobagens! um deficiente mental, um bebe, um cachorro não são humanos porque são irracionais??????
    existem algumas espécies de animais e "o ser humano" é só mais uma delas
  • Também é uma situação limite um embrião que no seu desenvolvimento cause a morte do hospedeiro. E mais limite ainda, é quando morre junto.
  • editado May 2021
    CRIATURO escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Um FETO ou EMBRIÃO já é um ser humano pronto e acabado?
    Qual a definição de "ser humano pronto e acabado" ?
    Em que idade "ficamos prontos"? Um mês, dois anos, dez anos, vinte anos, oitenta anos?
    Uma lagarta não é uma borboleta.
    Um recém-nascido não é um adulto.
    É,mas um feto ou embrião dependem de um hospedeiro.
    E daí?
    E dai, que a questão é exatamente sobre outras partes envolvidas na gestação.
    O grau de humanidade de uma pessoa não depende do grau de sua dependência de outras partes.
    Não se trata de haver humanidade ou não mas o que a humanidade representa. Qual humanidade há num embrião, ou por que humanidade seria o ponto na questão.

    De todo modo considerar humanidade nessa questão é falacioso. Não pode abortar por que é um ser humano = Falácia do Apelo à Emoção.
    a humanidade que ha em um embrião são duas células espermatozoide e óvulo
    Não foi Senhor que disse "o homem deixara pai e mãe e unirá a sua esposa e serão uma só carne, por isso o que Deus ajuntou não separe os homens".
    Se isso foi uma pergunta a resposta é: Foi o senhor com "s" minúsculo. Ou então Senhor no sentido de Deus.

  • Senhor , caviar não é humano por isso podemos devora-lo e embriões??????????
  • editado May 2021
    CRIATURO escreveu: »
    Senhor , caviar não é humano por isso podemos devora-lo e embriões??????????

    Cave ar o quanto quiseres...
  • Senhor escreveu: »
    CRIATURO escreveu: »
    Senhor , caviar não é humano por isso podemos devora-lo e embriões??????????

    Cave ar o quanto quiseres...
    acabam se os argumentos começam as piadinhas
  • editado May 2021
    CRIATURO escreveu: »
    Senhores, bom dia.

    O debate está interessante, segue uma contribuição:
    https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/o-conceito-de-homem-pessoa-e-ser-humano-sob-as-perspectivas-da-antropologia-filosofica-e-do-direito/
    O que define um ser humano, @Senhor? (por isso concordo com o SEU ponto de vista!)
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade

    Dos indicadores apontados, destaca Singer que os elementos mais importantes seriam a racionalidade e a autoconsciência, conforme se extrai do conceito de Locke (Singer, 2000). E é nesta acepção que afirma deva ser compreendido o conceito de pessoa.

    "Racionalidade" e "autoconsciência". Salvo engano, ISSO depende de um cérebro, não? Sem cérebro, sem consciência. A partir de que momento o embrião/feto tem um cérebro que funciona?
    bobagens! um deficiente mental, um bebe, um cachorro não são humanos porque são irracionais??????
    existem algumas espécies de animais e "o ser humano" é só mais uma delas
    Não, Sr. @Criaturo.
    Um cachorro NÃO É um ser humano. Trata-se de OUTRA espécie, não aparentada com o Homo sapiens.
  • Acauan escreveu: »
    Juristas admitem a possibilidade de aborto TERAPÊUTICO e aborto EMOCIONAL.

    Juristas podem admitir qualquer coisa que seja coerente com o sistema jurídico estatal vigente.
    Domina no Brasil e no Mundo a doutrina do Direito Positivo, que nega o Direito Natural e que entende que somente a lei pode decretar o que é justo dentro de um padrão válido para todos em uma sociedade.
    Chamem o comentário seguinte do que quiserem, mas relembrem o cabedal de leis da Alemanha Nazista e tentem associá-lo com justiça para entender os furos do conceito.
    Prefiro admitir o aborto nessas situações específicas que a lei prevê. Talvez os legisladores agiram com razoável dose de bom senso e de maturidade ao decidirem daquela maneira.Ou não...

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252012000200012

    Sr. @Acauan,

    Segue um parecer sobre a visão da Igreja sobre o aborto. ISTO AQUI chamou minha atenção:
    Encontra-se, no entanto, no mesmo ensinamento magisterial, uma distinção entre aborto lícito e aborto ilícito. O primeiro é aquele indiretamente provocado: a retirada do útero canceroso de uma mulher grávida e a eliminação de um feto ectópico. Já o segundo se dá de forma direta, por motivos eugênicos ou por problemas sociais, familiares e individuais. O aborto indireto pode ser provocado licitamente, dada a limitação humana, já que, para se defender um bem, destrói-se uma vida.
    Então, caso a mãe tenha câncer no útero, mesmo grávida, se permite retirar o útero. Morre o feto, salva-se a mãe. No caso de gravidez ectópica, quando o feto se desenvolve FORA DO ÚTERO, a mãe também pode morrer, e assim fica permitido o aborto.
    Talvez aborto TERAPÊUTICO não fira a doutrina da Igreja e nem a Lei Civil.
  • editado May 2021
    CRIATURO escreveu: »
    Senhores, bom dia.

    O debate está interessante, segue uma contribuição:
    https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/o-conceito-de-homem-pessoa-e-ser-humano-sob-as-perspectivas-da-antropologia-filosofica-e-do-direito/
    O que define um ser humano, @Senhor? (por isso concordo com o SEU ponto de vista!)
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade

    Dos indicadores apontados, destaca Singer que os elementos mais importantes seriam a racionalidade e a autoconsciência, conforme se extrai do conceito de Locke (Singer, 2000). E é nesta acepção que afirma deva ser compreendido o conceito de pessoa.

    "Racionalidade" e "autoconsciência". Salvo engano, ISSO depende de um cérebro, não? Sem cérebro, sem consciência. A partir de que momento o embrião/feto tem um cérebro que funciona?
    bobagens! um deficiente mental, um bebe, um cachorro não são humanos porque são irracionais??????
    existem algumas espécies de animais e "o ser humano" é só mais uma delas
    Não, Sr. @Criaturo.
    Um cachorro NÃO É um ser humano. Trata-se de OUTRA espécie, não aparentada com o Homo sapiens.
    Mas que cachorrada foi essa ai cima Sr. Eric!!!!
    Segundo seus argumentos o meu cachorro é humano porque atende pelo nome e raciocina sim, imagine o sr. Que Foi ele quem me ensinou a brincar a primeira vez foi buscar seu brinquedo e ficou batendo a pata na minha perna, para que fosse correr atras dele agora esta brincadeireira passou a ser diaria.
    Ele conhece varias palavras basta mencionar brinquedo ele vai procurar e tras, conhece os tres pelo nome, quando menciono o nome do petisco dele ele vai bater na porta do armario.
    Como uma criança aprendeu a diferenciar os nomes naturalmente sem precisar ensinar, ele mesmo foi associando.
  • Acauan escreveu: »

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    E estes são os casos previstos em lei. A lei faz o melhor possível diante destes dilemas morais.

    Pra mim o caso de risco pra mãe nem é análogo, ele é mais fácil de se resolver. A mulher diz que não quer trocar a própria vida pela do filho e contra isso não há argumento.

    O caso do estupro é um pouco diferente.

    Não há, por nenhuma via lógica, como justificar neste caso que o bebê morra, assim já disse o Fernando.

    O que acontece é que neste caso não se trata de lógica mesmo.

    É lógico pra nós que não faz sentido que ela mate o bebê, e seria lógico pra ela também caso não fosse ela passando pela situação.

    Mas fica difícil exigir agir logicamente uma mulher estuprada, que vê o seio dar "leite de estuprador", não seguindo com mais detalhes sórdidos...

    Não temos um aparelho que consiga medir o sofrimento dela pra alegar que o sofrimento que ela seria obrigada a passar assumindo uma gestação por estupro seria maior ou menor do que a própria morte dela ou do bebê.

    O que quero dizer é que obrigar a mulher a seguir com a gravidez pode muito bem ser pior do que simplesmente a matar ou matar o bebê. Isso pode variar de pessoa pra pessoa. Algumas podem aceitar, outras chegam a situação de se tornarem suicidas ou até mesmo descontam a revolta no bebê tomando remédios que causem o sofrimento dele, a má formação ou o aborto.

    Então não é simples assim alegar:

    "Qualquer coisa que a mulher tenha que passar justifica manter o bebê porque pra morte dele não tem remédio"

    Não!

    Você teria uma situação onde o feto morre inconsciente e outra onde o sofrimento da mulher pode ter sido muito maior do que que a morte, seja dela ou a do bebê. Potencialmente você está expondo a mulher, a depender de como ela assimilou o estupro, a algo pior do que a morte.

    É melhor morrer com uma bomba nuclear caindo no seu quintal e nem notar que morreu ou ficar preso sendo torturado por toda sua vida?


    Penso que a lei está dessa forma por considerar este aspecto, o de ser simplesmente impossível pra certas pessoas agir logicamente neste caso e que ao tentar forçar uma solução "melhor" acaba-se por causar mais sofrimento.


    O complicador seria o uso da lei como está pra se fazer abortos. Médicos alegando risco pra mãe pra fazer abortos ou mulheres alegando estupro apenas pra se livrarem dos bebês.

    Mas fica difícil mudar essa lei prejudicando quem precisa dela apenas porque há brechas pra serem exploradas por genocidas verdadeiros.



  • editado May 2021
    Um bom filtro pra saber se está falando com um esquerdista genocida/progressista é, tão logo ele abra a boca pra defender o aborto alegando risco pra mãe ou estupro você pergunte o seguinte:

    "Ok, então são estes casos admitidos e os demais seriam atrocidades, ou os casos alegados são apenas uma desculpa pra liberar os outros os quais você também não considera que são atrocidades?
  • Judas escreveu: »
    Acauan escreveu: »

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    E estes são os casos previstos em lei. A lei faz o melhor possível diante destes dilemas morais.

    Pra mim o caso de risco pra mãe nem é análogo, ele é mais fácil de se resolver. A mulher diz que não quer trocar a própria vida pela do filho e contra isso não há argumento.

    O caso do estupro é um pouco diferente. (...)
    Não temos um aparelho que consiga medir o sofrimento dela pra alegar que o sofrimento que ela seria obrigada a passar assumindo uma gestação por estupro seria maior ou menor do que a própria morte dela ou do bebê.

    O que quero dizer é que obrigar a mulher a seguir com a gravidez pode muito bem ser pior do que simplesmente a matar ou matar o bebê . Isso pode variar de pessoa pra pessoa. Algumas podem aceitar, outras chegam a situação de se tornarem suicidas ou até mesmo descontam a revolta no bebê tomando remédios que causem o sofrimento dele, a má formação ou o aborto.
    Perfeito, Sr. @Judas. Claro e preciso. Como sempre.
  • editado June 2021
    Senhor escreveu: »
    Situações limite é o que está em questão.
    Por exemplo, salvar um bebê grudado no outro para não morrerem os dois joga por terra a letra morta de uma "premissa moral".
    Perfeito.
    Este argumento é análogo àquele, único, para o qual o Espiritismo admite o aborto:
    a vida da mãe estará em risco enquanto não é certa - iminência de morte - a sobrevivência do nascituro.

    Grosso modo, resume... o certo pelo duvidoso.

  • Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade
    Quantos destes se aplicam a um recém-nascido?
    Quantos destes não se aplicam aos animais?
  • editado June 2021
    Fernando_Silva escreveu: »
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade
    Quantos destes se aplicam a um recém-nascido?
    Quantos destes não se aplicam aos animais?

    Bom dia, Sr. Fernando_Silva.
    A lista É extensa e admito que alguns critérios admitam controvérsia. Fato. Peço ao Sr. que me acompanhe na questão de AUTOCONSCIÊNCIA. Um homem de quarenta e poucos anos, acometido por câncer de pulmão, procura os médicos. Ele passa por três especialistas e aquele profissional de saúde propõe um tratamento ALTERNATIVO e EXPERIMENTAL. Ele pode curar o paciente ou pode matá-lo. Após muito pensar, pesar os prós e os contras, o paciente assina o TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO. somente após, o médico faz o procedimento. Acredito que o paciente usou a sua consciência e capacidade de raciocínio lógico para decidir: "aceito ou não aceito o que o médico está propondo"? Já não sei se um feto com OITO SEMANAS teria tal capacidade. Sem cérebro, sem consciência. Então, a quem caberia as decisões referentes ao feto? À mãe, e espera-se que ela tome as decisões corretas. O Sr. pode ter lido o texto que postei, em que aparece a distinção entre aborto ilícito e aborto lícito. Quando DUAS vidas estão em risco, a da mãe e a da futura criança, é menos ruim que morra apenas uma. Quanto ao aborto emocional, onde a mulher foi vítima de violência sexual, restam duas possibilidades:
    - ela decide levar adiante esta gravidez INDESEJADA (sofrendo tudo aquilo que o Sr. @Judas explicou) e depois doar o bebê para adoção, ou
    - ela decide pelo aborto.
    No primeiro caso, foi preservada a vida de um inocente. No segundo NÃO, mas se a Lei permite eu não a condeno. Em todo caso, que DEUS a perdoe. A mulher já teria sofrido demais.
  • Judas escreveu: »
    Acauan escreveu: »

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    E estes são os casos previstos em lei. A lei faz o melhor possível diante destes dilemas morais.

    Pra mim o caso de risco pra mãe nem é análogo, ele é mais fácil de se resolver. A mulher diz que não quer trocar a própria vida pela do filho e contra isso não há argumento.

    O caso do estupro é um pouco diferente.

    Não há, por nenhuma via lógica, como justificar neste caso que o bebê morra, assim já disse o Fernando.

    O que acontece é que neste caso não se trata de lógica mesmo.

    É lógico pra nós que não faz sentido que ela mate o bebê, e seria lógico pra ela também caso não fosse ela passando pela situação.

    Mas fica difícil exigir agir logicamente uma mulher estuprada, que vê o seio dar "leite de estuprador", não seguindo com mais detalhes sórdidos...

    Não temos um aparelho que consiga medir o sofrimento dela pra alegar que o sofrimento que ela seria obrigada a passar assumindo uma gestação por estupro seria maior ou menor do que a própria morte dela ou do bebê.

    O que quero dizer é que obrigar a mulher a seguir com a gravidez pode muito bem ser pior do que simplesmente a matar ou matar o bebê. Isso pode variar de pessoa pra pessoa. Algumas podem aceitar, outras chegam a situação de se tornarem suicidas ou até mesmo descontam a revolta no bebê tomando remédios que causem o sofrimento dele, a má formação ou o aborto.

    Então não é simples assim alegar:

    "Qualquer coisa que a mulher tenha que passar justifica manter o bebê porque pra morte dele não tem remédio"

    Não!

    Você teria uma situação onde o feto morre inconsciente e outra onde o sofrimento da mulher pode ter sido muito maior do que que a morte, seja dela ou a do bebê. Potencialmente você está expondo a mulher, a depender de como ela assimilou o estupro, a algo pior do que a morte.

    É melhor morrer com uma bomba nuclear caindo no seu quintal e nem notar que morreu ou ficar preso sendo torturado por toda sua vida?


    Penso que a lei está dessa forma por considerar este aspecto, o de ser simplesmente impossível pra certas pessoas agir logicamente neste caso e que ao tentar forçar uma solução "melhor" acaba-se por causar mais sofrimento.


    O complicador seria o uso da lei como está pra se fazer abortos. Médicos alegando risco pra mãe pra fazer abortos ou mulheres alegando estupro apenas pra se livrarem dos bebês.

    Mas fica difícil mudar essa lei prejudicando quem precisa dela apenas porque há brechas pra serem exploradas por genocidas verdadeiros.



    Sem contar que existe o trauma após o procedimento do aborto, não? Isso não vai para o pacote dos invidivíduos do sexo feminino vítimas de um abuso?
  • editado June 2021
    A seleção natural cria mulheres perfeitamente adaptadas a superar abortos, mas a gestação de um estupro é muito mais traumática, pois a natureza selecionou mulheres que investem em parceiros com as características "certas" e bons provedores. E o estuprador fura essa lógica.
  • Judas escreveu: »
    Acauan escreveu: »

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    E estes são os casos previstos em lei. A lei faz o melhor possível diante destes dilemas morais.

    Pra mim o caso de risco pra mãe nem é análogo, ele é mais fácil de se resolver. A mulher diz que não quer trocar a própria vida pela do filho e contra isso não há argumento.

    O caso do estupro é um pouco diferente.

    Não há, por nenhuma via lógica, como justificar neste caso que o bebê morra, assim já disse o Fernando.

    O que acontece é que neste caso não se trata de lógica mesmo.

    É lógico pra nós que não faz sentido que ela mate o bebê, e seria lógico pra ela também caso não fosse ela passando pela situação.

    Mas fica difícil exigir agir logicamente uma mulher estuprada, que vê o seio dar "leite de estuprador", não seguindo com mais detalhes sórdidos...

    Não temos um aparelho que consiga medir o sofrimento dela pra alegar que o sofrimento que ela seria obrigada a passar assumindo uma gestação por estupro seria maior ou menor do que a própria morte dela ou do bebê.

    O que quero dizer é que obrigar a mulher a seguir com a gravidez pode muito bem ser pior do que simplesmente a matar ou matar o bebê. Isso pode variar de pessoa pra pessoa. Algumas podem aceitar, outras chegam a situação de se tornarem suicidas ou até mesmo descontam a revolta no bebê tomando remédios que causem o sofrimento dele, a má formação ou o aborto.

    Então não é simples assim alegar:

    "Qualquer coisa que a mulher tenha que passar justifica manter o bebê porque pra morte dele não tem remédio"

    Não!

    Você teria uma situação onde o feto morre inconsciente e outra onde o sofrimento da mulher pode ter sido muito maior do que que a morte, seja dela ou a do bebê. Potencialmente você está expondo a mulher, a depender de como ela assimilou o estupro, a algo pior do que a morte.

    É melhor morrer com uma bomba nuclear caindo no seu quintal e nem notar que morreu ou ficar preso sendo torturado por toda sua vida?


    Penso que a lei está dessa forma por considerar este aspecto, o de ser simplesmente impossível pra certas pessoas agir logicamente neste caso e que ao tentar forçar uma solução "melhor" acaba-se por causar mais sofrimento.


    O complicador seria o uso da lei como está pra se fazer abortos. Médicos alegando risco pra mãe pra fazer abortos ou mulheres alegando estupro apenas pra se livrarem dos bebês.

    Mas fica difícil mudar essa lei prejudicando quem precisa dela apenas porque há brechas pra serem exploradas por genocidas verdadeiros.



    Você está esquecendo que a mãe de um filho originado de um estrupo pode dar o filho recém-nascido para adoção.
  • LaraAS escreveu: »
    Judas escreveu: »
    Acauan escreveu: »

    Uma premissa moral é que não se deve destruir uma vida inocente, mesmo que para salvar outra.
    No caso do estupro, quem deveria ser condenado à morte é o estuprador e não o nascituro.
    Defensores do aborto no geral protestam contra a execução de predadores sexuais e aplaudem a ideia de matar os filhos deles nascidos de seus atos criminosos.
    Mais uma vez, as preferências falam por si.
    Ocorre, e esta é a questão fundamental, que no caso do estupro a mulher NÃO pode ser responsabilizada pelas consequências de um ato violento não consentido.
    Se ela não é responsável não pode ser penalizada e se não pode ser penalizada está livre para decidir sobre o destino do nascituro.
    Espera-se, de novo por humanidade, que opte pela vida.

    No caso de risco de morte da mãe a questão é análoga.
    Não há decisão moral possível entre a morte de um inocente e de outro, sendo admissível nas circunstâncias únicas da gravidez que a mulher fale por si mesma e fale como responsável legal do nascituro, valendo sua decisão para as duas partes.

    E estes são os casos previstos em lei. A lei faz o melhor possível diante destes dilemas morais.

    Pra mim o caso de risco pra mãe nem é análogo, ele é mais fácil de se resolver. A mulher diz que não quer trocar a própria vida pela do filho e contra isso não há argumento.

    O caso do estupro é um pouco diferente.

    Não há, por nenhuma via lógica, como justificar neste caso que o bebê morra, assim já disse o Fernando.

    O que acontece é que neste caso não se trata de lógica mesmo.

    É lógico pra nós que não faz sentido que ela mate o bebê, e seria lógico pra ela também caso não fosse ela passando pela situação.

    Mas fica difícil exigir agir logicamente uma mulher estuprada, que vê o seio dar "leite de estuprador", não seguindo com mais detalhes sórdidos...

    Não temos um aparelho que consiga medir o sofrimento dela pra alegar que o sofrimento que ela seria obrigada a passar assumindo uma gestação por estupro seria maior ou menor do que a própria morte dela ou do bebê.

    O que quero dizer é que obrigar a mulher a seguir com a gravidez pode muito bem ser pior do que simplesmente a matar ou matar o bebê. Isso pode variar de pessoa pra pessoa. Algumas podem aceitar, outras chegam a situação de se tornarem suicidas ou até mesmo descontam a revolta no bebê tomando remédios que causem o sofrimento dele, a má formação ou o aborto.

    Então não é simples assim alegar:

    "Qualquer coisa que a mulher tenha que passar justifica manter o bebê porque pra morte dele não tem remédio"

    Não!

    Você teria uma situação onde o feto morre inconsciente e outra onde o sofrimento da mulher pode ter sido muito maior do que que a morte, seja dela ou a do bebê. Potencialmente você está expondo a mulher, a depender de como ela assimilou o estupro, a algo pior do que a morte.

    É melhor morrer com uma bomba nuclear caindo no seu quintal e nem notar que morreu ou ficar preso sendo torturado por toda sua vida?


    Penso que a lei está dessa forma por considerar este aspecto, o de ser simplesmente impossível pra certas pessoas agir logicamente neste caso e que ao tentar forçar uma solução "melhor" acaba-se por causar mais sofrimento.


    O complicador seria o uso da lei como está pra se fazer abortos. Médicos alegando risco pra mãe pra fazer abortos ou mulheres alegando estupro apenas pra se livrarem dos bebês.

    Mas fica difícil mudar essa lei prejudicando quem precisa dela apenas porque há brechas pra serem exploradas por genocidas verdadeiros.



    Você está esquecendo que a mãe de um filho originado de um estrupo pode dar o filho recém-nascido para adoção.

    Mencionei o quão traumática pode ser a gestação se a mulher entender que o que tem dentro dela é uma parte do estuprador e não um ser humano que não pediu pra estar ali
    A tortura é exatamente o fato de ter que o gerar por 9 meses. Eu por exemplo não aceitaria por mais irracional que fosse. E se fosse obrigado a assumir consequência do que não fiz acabaria me matando.

    Mas o problema seria obrigar e não é disso que a lei trata.

    Como a mulher não é obrigada a ter o bebê, dizer a ela que ela pode doar o filho após o parto seria um bom argumento pra que ela preservasse a vida inocente. Ficando a cargo dela tomar a decisão que, dentro das suas limitações humanas, consiga suportar.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade
    Quantos destes se aplicam a um recém-nascido?
    Quantos destes não se aplicam aos animais?

    Bom dia, Sr. Fernando_Silva.
    A lista É extensa e admito que alguns critérios admitam controvérsia. Fato. Peço ao Sr. que me acompanhe na questão de AUTOCONSCIÊNCIA. Um homem de quarenta e poucos anos, acometido por câncer de pulmão, procura os médicos. Ele passa por três especialistas e aquele profissional de saúde propõe um tratamento ALTERNATIVO e EXPERIMENTAL. Ele pode curar o paciente ou pode matá-lo. Após muito pensar, pesar os prós e os contras, o paciente assina o TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO. somente após, o médico faz o procedimento. Acredito que o paciente usou a sua consciência e capacidade de raciocínio lógico para decidir: "aceito ou não aceito o que o médico está propondo"? Já não sei se um feto com OITO SEMANAS teria tal capacidade. Sem cérebro, sem consciência. Então, a quem caberia as decisões referentes ao feto? À mãe, e espera-se que ela tome as decisões corretas. O Sr. pode ter lido o texto que postei, em que aparece a distinção entre aborto ilícito e aborto lícito. Quando DUAS vidas estão em risco, a da mãe e a da futura criança, é menos ruim que morra apenas uma. Quanto ao aborto emocional, onde a mulher foi vítima de violência sexual, restam duas possibilidades:
    - ela decide levar adiante esta gravidez INDESEJADA (sofrendo tudo aquilo que o Sr. @Judas explicou) e depois doar o bebê para adoção, ou
    - ela decide pelo aborto.
    No primeiro caso, foi preservada a vida de um inocente. No segundo NÃO, mas se a Lei permite eu não a condeno. Em todo caso, que DEUS a perdoe. A mulher já teria sofrido demais.
    Não é disto que estamos falando e sim dos critérios que você listou para definir humanidade.
    Pergunto de novo: quantos deles se aplicam a um recém-nascido e quantos deles compartilhamos com os animais?
  • editado June 2021
    Cameron escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Ad hitlerum.

    Boa! Ou Lei de Godwin
    Um argumento pode ou não ser falacioso dependendo do caso.

    Por exemplo, consultar a opinião de um médico que entende mais do assunto que você sobre o tratamento de uma doença, a resposta dele não será falácia do apelo a autoridade mas defender a ideia de que algo é indiscutivelmente verdadeiro apenas porque um especialista da área o disse sem nada mais de suporte seria.

    Ad hitlerum ou Lei de Godwin não cabem em situações quando a analogia ao regime nazista é condizente, e morte de inocentes sob a premissa de desumanização dos mesmos se encaixa como uma luva.
    Outro ponto é que a Lei de Godwin não é uma crítica, é uma constatação.
    Citar Hitler ou o nazismo num debate pode ser irrelevante ou impróprio, mas não uma falácia em si.

    Hitler mudou o mundo, para melhor ou pior, e suas ideias (ou, se preferirem, as ideias que ele adotou) ainda são defendidas por muitos. Ele é uma referência, um parâmetro de comparação, um alerta. Não dá para fugir disto.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme Singer (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
    a)Autoconsciência
    b)Autodomínio
    c)Sentido do futuro
    d)Sentido do passado
    e)Capacidade de se relacionar com outros
    f)Preocupação pelos outros
    g)Comunicação
    h)Curiosidade
    Quantos destes se aplicam a um recém-nascido?
    Quantos destes não se aplicam aos animais?

    Bom dia, Sr. Fernando_Silva.
    A lista É extensa e admito que alguns critérios admitam controvérsia. Fato. Peço ao Sr. que me acompanhe na questão de AUTOCONSCIÊNCIA. Um homem de quarenta e poucos anos, acometido por câncer de pulmão, procura os médicos. Ele passa por três especialistas e aquele profissional de saúde propõe um tratamento ALTERNATIVO e EXPERIMENTAL. Ele pode curar o paciente ou pode matá-lo. Após muito pensar, pesar os prós e os contras, o paciente assina o TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO. somente após, o médico faz o procedimento. Acredito que o paciente usou a sua consciência e capacidade de raciocínio lógico para decidir: "aceito ou não aceito o que o médico está propondo"? Já não sei se um feto com OITO SEMANAS teria tal capacidade. Sem cérebro, sem consciência. Então, a quem caberia as decisões referentes ao feto? À mãe, e espera-se que ela tome as decisões corretas. O Sr. pode ter lido o texto que postei, em que aparece a distinção entre aborto ilícito e aborto lícito. Quando DUAS vidas estão em risco, a da mãe e a da futura criança, é menos ruim que morra apenas uma. Quanto ao aborto emocional, onde a mulher foi vítima de violência sexual, restam duas possibilidades:
    - ela decide levar adiante esta gravidez INDESEJADA (sofrendo tudo aquilo que o Sr. @Judas explicou) e depois doar o bebê para adoção, ou
    - ela decide pelo aborto.
    No primeiro caso, foi preservada a vida de um inocente. No segundo NÃO, mas se a Lei permite eu não a condeno. Em todo caso, que DEUS a perdoe. A mulher já teria sofrido demais.
    Não é disto que estamos falando e sim dos critérios que você listou para definir humanidade.
    Pergunto de novo: quantos deles se aplicam a um recém-nascido e quantos deles compartilhamos com os animais?
    Sr. @Fernando_silva,
    Uns três ou quatro se aplicam ao recém-nascido. Certamente, ele é capaz de perceber a própria mãe. Ele chora quando está com fome, frio ou dor, então eu penso que ele comunica (ou pelo menos,tenta!) com outras pessoas. Acompanhei o parto de meu primeiro filho e ele agarrou o dedo do Obstetra, com a mãozinha. Então acho que curiosidade também.
    Sobre os animais, creio que poucos deles têm autoconsciência. Certa vez, vi uma reportagem onde um Biólogo, especialista em comportamento animal, disse que os chimpanzés e macacos bonobo reconheciam os próprios reflexos num espelho. Ao passo que uma ave atacava O PRÓPRIO REFLEXO.
    Penso que, todos, NASCEMOS humanos. Seres vivos do gênero Homo. Mas NOS TORNAMOS pessoas, ao longo da vida.
    Minha opinião somente, e eu posso estar errado.
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