Uma conversa ocorrida numa Casa Espírita, entre um frequentador, cético, e o Doutrinador, me fez recordar alguns de nossos debates.
O diálogo foi assim:
“– Há muito – asseverava com ênfase – frequento as reuniões
espiritistas, à procura de alguma coisa que me satisfaça; no entanto
– e sorriu irônico –, ou a minha infelicidade é maior que a dos
outros ou estamos diante de mistificação mundial.
Atento à respeitosa atitude do Doutinador prosseguia, orgulhoso:
– Tenho estudado muitíssimo, não me furtando ao crivo da
razão rigorosa. Já devorei extensa literatura relativa à sobrevivência
humana e, todavia, nunca obtive uma prova. O Espiritismo
está cheio de teses sedutoras, mas o terreno se mostra cheio de
dúvidas. A obra de Kardec, inegavelmente, representa extraordinária
afirmação filosófica; entretanto, encontramos com Richet
um acervo de perspectivas novas. A metapsíquica corrigiu muitos
vôos da imaginação, trazendo à análise pública observações mais
profundas sobre os desconhecidos poderes do homem. No exame
dessas verdades científicas, o mediunismo foi reduzido em suas
proporções. Precisamos dum movimento de racionalização, ajustando
os fenômenos a critério adequado. Todavia, meu caro Bentes,
vivemos em paisagem de mistificações sutis, distantes das
demonstrações exatas.
A essa altura, o interlocutor, muito calmo e seguro na fé, interveio,
considerando:
– Concordo, Dr. Fidélis, em que o Espiritismo não deva fugir
a toda espécie de considerações sérias; contudo, creio que a doutrina
é um conjunto de verdades sublimes, que se dirigem, de
preferência, ao coração humano. É impossível auscultar-lhe a
grandeza divina com a nossa imperfeita faculdade de observação,
ou recolher-lhe as águas puras com o vaso sujo dos nossos raciocínios
viciados nos erros de muitos milênios. Ao demais, temos
aprendido que a revelação de ordem divina não é trabalho mecânico
em leis de menor esforço. Lembremos que a missão do Evangelho,
com o Mestre, foi precedida por um esforço humano de
muitos séculos. Antes de morrerem os cristãos nos circos do
martírio, quantos precursores de Jesus foram sacrificados? Primeiramente,
devemos construir o receptáculo; em seguida, alcançaremos
a bênção. A Bíblia, sagrado livro dos cristãos, é o encontro
da experiência humana, cheia de suor e lágrimas, consubstanciada
no Velho Testamento, com a resposta celestial, sublime e pura, no
Evangelho de Nosso Senhor.
O cavalheiro, que respondia pelo nome de Dr. Fidélis, sorria
de modo vago, entre a ironia e a vaidade ofendida. Bentes, contudo,
não perdeu a oportunidade e continuou:
– Se todo serviço sério da existência humana é alguma coisa
de sagrado aos nossos olhos, que dizer da expressão divina no
trabalho planetário? E considerando a essência do serviço na
organização do mundo, que seria de nós se um punhado de espíritos
amigos e sábios nos arrebatassem à visão ampla de orbes
superiores, impelindo-nos para eles, precipitadamente, tão só pelo
fato de nos dispensarem, como indivíduos, uma estima santa?
Estaríamos preparados para a mudança radical? Saberemos o que
venha a ser a vida num orbe superior? Teremos trabalhado bastante
para entender os. divinos desígnios? E a Terra? E as nossas
milenárias dívidas para com o planeta que nos tem suportado as
imperfeições? Como residir nos andares mais altos, sem drenar os
pântanos que jazem em baixo? Estas considerações toram-se
imprescindíveis no exame de argumentação como a sua, porquanto
não poderemos ajuizar, com precisão, as correntes generosas de
um rio caudaloso, observando tão somente as gotas recolhidas no
dedal das nossas limitações.
O pesquisador renitente acentuou a expressão irônica do rosto
e revidou:
– Você fala como homem de fé, esquecendo que meu esforço
se dirige à razão e à ciência. Quero referir-me às ilações inevitáveis
da consulta livre, às farsas mediúnicas de todos os tempos.
Você está informado de que cientistas inúmeros examinaram as
fraudes dos mais célebres aparelhos do mediunismo, na Europa e
na América. Ora, que esperar de uma doutrina confiada a mistificadores
continentais?
Bentes respondeu, muito sereno e ponderado:
– Está enganado, meu amigo. Estaríamos laborando em erro
grave, se colocássemos toda a responsabilidade doutrinária nas
organizações mediúnicas. Os médiuns são simples colaboradores
do trabalho de espiritualização. Cada um responderá pelo que fez
das possibilidades recebidas, como também nós seremos compelidos
a contas necessárias, algum dia. Não poderíamos cometer o
absurdo de atribuir a concentração de todas as verdades divinas
somente na cabeça de alguns homens, candidatos a novos cultos
de adoração. A doutrina, Dr. Fidélis, é uma fonte sublime e pura,
inacessível aos pruridos individualistas de qualquer de nós, fonte
na qual cada companheiro deve beber a água da renovação própria.
Quanto às fraudes mediúnicas a que se refere, é forçoso
reconhecer que a pretensa infalibilidade científica tem procurado
converter os mais nobres colaboradores dos desencarnados em
grandes nervosos ou em simples cobaias de laboratório. Os pesquisadores,
atualmente batizados como metapsiquistas, são estranhos
lavradores que enxameiam no campo de serviço sem nada
produzirem de fundamentalmente útil. Inclinam-se para a terra,
contam os grãos de areia e os vermes invasores, determinam o
grau de calor e estudam a longitude, observam as disposições
climáticas e anotam as variações atmosféricas, mas, com grande
surpresa para os trabalhadores sinceros, desprezam a semente.
O interlocutor deixou de sorrir e observou:
– Vamos ver, vamos ver... Espero a mensagem dos meus com
os sinais iniludíveis da sobrevivência, após a morte...
Patolino disse: O interlocutor deixou de sorrir e observou:
– Vamos ver, vamos ver... Espero a mensagem dos meus com os sinais iniludíveis...
Patolino, bom te ver por aqui outra vez.
Essa passagem me fez lembrar uma história com papai. Tive várias provas de vida após a morte.
Uma que vc vai achar interessante é que certa vez um amigo de papai que era líder espírita na casa que ele trabalhava, veio até mim e disse:
Seu pai lhe mandou um recado...
Qualquer um que escutasse esse tipo de diálogo e por ventura não soubesse da morte de meu pai três anos antes.
Diria: - Seu pai viajou ? - Mora longe de vc ?
Eu como eu já o tinha visto em casa por três ou quatro ocasiões...
Respondi ao amigo da família:
- Já sei o que ele quer me dizer...rs
É sobre cuidados que tenho feito para um assunto de família.
Esse amigo disse: - Sim, foi isso mesmo.
- Como sabia ?
Respondi: - Ele sabe que ando as voltas com esse problema. E como não tenho permitido nenhum contato ou mesmo procurado falar-lhe.
Ele foi falar com o senhor ...rs
Agradeci ao espírita amigo e em pensamento orei agradecendo a papai.
Esses "recados do além" são provas muito contundentes; pelo menos para mim, da vida após a morte.
Louvo o trabalho desses irmãos que se dedicam a esse laboro.
Os evangelhistas teriam baseado Jesus na figura de um rebelde conhecido como o "Profeta Egípcio" e teriam deslocado os acontecimentos para 10 a 20 anos antes, mudando os personagens envolvidos. Eles atribuem, por exemplo, os atos de Felix, procurador de 52 a 59dC, a Pilatos. Segundo Flavio Josefus, foi Felix que mandou os soldados ao Monte das Oliveiras para prender o Profeta Egípcio, que tinha reunido lá seus seguidores anunciando que dali destruiria as muralhas de Jerusalém e abriria o caminho para a invasão. Isto explicaria a passagem onde Jesus diz aos discípulos para vender o que fosse preciso e comprar espadas e também o fato de que foram enviados 1000 soldados para prender um pacífico profeta e alguns poucos de seus seguidores.
Assim como Jesus, o "Profeta Egípcio" veio do Egito (onde teria se tornado um mago) e apareceu, de repente, já com 30 anos.
Há ainda documentos dos Pais da Igreja, como Ireneu ou Victorinus de Pettau, que afirmam que Jesus viveu mais que 50 anos. São Jerônimo diz, em seu livro "Dos homens ilustres":
"In the commentaries of Victorinus among other things these are also written: “I found in parchments of Alexander the bishop, who was in Jerusalem, which he transcribed with his own hand from exemplars of the apostles, thus: ‘The Lord Jesus Christ was born on December 25 in the consulate of Sulpicius Camerinus [in 9 AD]. He was baptized on January 6 in the [second] consulate of Valerius Asiaticus [in 46 AD]. Truly his passion was on March 25 in the third consulate of Nero and [the first of] Valerius Messala [in 58 AD]."
E o próprio Jerônimo diz que Jesus estava vivo nos tempos de Claudio (41-54 dC).
É possível que os evangelistas tenham tentado desvincular Jesus das rebeliões contra os romanos e disfarçado algo que eles não podiam, na época, dizer abertamente.
Outros indícios:
Mateus 15:33-38 e Marcos 08:04-09, no milagre da multiplicação de pães e peixes, falam que Jesus esteve com quatro mil homens no deserto.
Em Atos 21:38, perguntam a Paulo se ele não é "aquele rebelde egípcio":
"Não és tu porventura aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?"
Assim como Jesus, o Egípcio passou um tempo no deserto.
Ambos falam em derrubar as muralhas de Jerusalém (Lucas 19:43-44).
Ambos viveram no Egito.
Ambos são descritos como líderes messiânicos com muitos seguidores.
Ambos são vistos como ameaça pelas autoridades.
O Egípcio foi derrotado no Monte das Oliveiras, onde Jesus foi preso.
Bem que eu estava reconhecendo e desconfiando também que era essa parte desse livro.
Vocês estão certos... Mensageiros.
Vejam este textículo, rsrs:
"Após nossa morte, ao nos darmos conta do enorme engano em que sistematicamente vivemos nossa existência terrena, haveremos de nos perguntar: por que? Por que tantas vezes fui alertado para as grande e essenciais verdades e as ignorei? Algum problema comigo? Não serei tão perspicaz e inteligente como acreditava ser?
Mas a resposta é simples. Na verdade, durante toda a nossa vida vivemos, muito mais, envoltos pelos erros e enganos, dos outros, que por uma mínima réstia de claridade que nos iluminasse a razão e os sentimentos.
Vivemos sob a experiência de um grande “reflexo condicionado”: se alguém menciona o Espírito ou a Fé Religiosa, de pronto nos encontramos armados para revidar.
Serias necessário um prodigioso esforço da vontade para nos desapegarmos de todas as coisas e pessoas, sob a influência negativa das quais, sempre vivemos... e morremos."
Ao fim de cada página há uma sequencia de números que apontam para a pg que vc quiser. Se for na última pg. vc não precisa ler aquelas msgs anteriores, isto é, se não quiser.
Sei que aqui não é o espaço para música...
Mas... Vale a forma da apresentação da ideia.
Lendo reflexões do Fernando e do Criaturo e pensando na atual polarização no cenário político nacional...
Senhores, infelizmente ou felizmente não deveríamos misturar política com religião. Sim, tanto do ponto de vista do religioso cristão quanto do não religioso.
Eu sei que corremos enquanto sociedade sócio-politica+religiosa, o risco de nós tornarmos a pior versão do que odiamos...
O problema è que os ocidentais/ cristãos nunca entenderam muito bem o motivo da guerra entre Israel e os palestinos, por exemplo.
A base dessa discordância no entanto pode representar muito mais do que só religião...
Representa a liberdade. Muitos estão pensando que isso não representa o amor...
Tanto cristão, como o amor ético moral dos ateus
Mas... O amor por si só sem a liberdade não exerce sua plenitude.
O amor é "co dependente" da liberdade para existir em sua plenitude.
E romantizar que o amor vence tudo pelo simples fato de amarmos o outro como a nós mesmos...
Não resume bem o que é o verdadeiro amor.
Pois ao nós tornarmos reféns de regimes supremacistas não resolve o problema, pois só poderemos amar o que outros queiram que amemos... Então, algumas vezes precisamos tirar o verniz do falso pudor religioso e agirmos como Jesus fez no templo do pai ao quebrar tudo e afrontar os mercadores do templo.
Pois é... Alguns aqui dirão...
Mas, qual a diferença ?
Do que vem ocorrendo nas religiões.
Digo, primeiro a liberdade... Depois voltamos ao amor incondicional, pois teremos liberdade para isso.
Assista a "Rag'N'Bone Man - Human [Tradução] (Clipe Oficial) ᴴᴰ" no YouTube
Senhores, infelizmente ou felizmente não deveríamos misturar política com religião. Sim, tanto do ponto de vista do religioso cristão quanto do não religioso.
A religião deve ficar restrita à vida pessoal de cada um. Limitada à casa e à igreja.
Jamais deve influenciar o governo e suas leis.
Só há liberdade religiosa se o governo for rigorosamente neutro e não favorecer nenhuma superstição.
E mais: a religião não pode prevalecer sobre a Lei Maior. Em caso de conflito entre um mandamento de um suposto deus e um artigo da Lei, dane-se o mandamento.
Embora ache impossível implantar isto, considero que crianças não deveriam sofrer lavagem cerebral religiosa, nem em casa nem na escola. Elas deveriam aprender que existem religiões, mas ter a liberdade de escolher uma delas. Ou nenhuma.
Fernando disse:
Só há liberdade religiosa se o governo for rigorosamente neutro e não favorecer nenhuma superstição.
A questão não se trata de liberdade religiosa...
A questão é a não liberdade de escolha.
Liberdade de ser religioso e não ser religioso.
No final é só liberdade.
É de um inglês chamado William Shakespeare (não do William Wallace):
" Há algo de podre no reino da Dinamarca"
Hahahaha
Criaturo, eu sei... eu sei...
Ando tentando mudar o foco de minha atenção.
Minha glicemia anda nas nuvens ..rs
Hj mesmo vi o tai chi chuan.
Tem o bushidô tbm (Japão)...
Meditação...
argumenta que o sofrimento causa uma carência no divino?
há liberdade nas ações
mas minha questão ainda permanece
As pessoas se sentem desamparadas diante de um universo hostil e indiferente, daí elas procuram um protetor, ainda que imaginário.
Elas não entendem tanto sofrimento e injustiça, por isso inventam que haverá justiça depois da morte.
Elas têm medo da morte, por isso inventam a sobrevivência da alma.
Elas inventam deuses para explicar os fenômenos naturais.
Santa invencionices!
talvez crenças e esperança seja uma carência tão intuitiva quanto recém nascido procurar pela primeira vez o seio da mãe sem ter a mínima consciência que um seio seja real.
Deus esta presente também no nosso inconsciente.
sofrimento = egoísmo =injustiça = intrínsecos e proporcionais
morte é uma transformação natural que não gera mudanças instantâneas e milagrosas, egoísmo , sofrimento e injustiças perduram porque são intrínsecos ao ser , o que muda com o tempo é o grau!
a morte anula todo sentido da vida então por questão de otimismo de lógica e intuição cremos na continuação da própria existência.
Agora respondendo minha própria pergunta:
A crença em deuses alem da natural intuição nascem da observação de fenômenos espirituais que ocorrem naturalmente desde o principio.
Penso, Fernando, que essas "bengalas" criadas para justificar as tragédias pessoais ou coletivas surgem nas gentes mais humildes ou naquelas não habituadas a um aprofundamento em questões dessa natureza.
Esta pode ser também a explicação para a existência das muitas religiões e deuses.
Por outro lado, a fé religiosa pode decorrer, também, de uma intuição, inspiração, estado íntimo, ou até mesmo como resultado dos muitos e extraordinários fatos que acompanham a humanidade, desde milênios.
O livro da natureza, escrito aos nossos olhos a cada dia, em par com a maravilhosa complexidade cósmica, que ao avanço da ciência se torna mais misteriosa e enigmática, me traz a convicção da existência de um Criador, um ID.
Por não ser da área da Astrofísica, só recentemente através de um livro espírita, tomei conhecimento da existência das "Estrelas Variáveis".
Para quem busca conexão entre Deus e a ciência, aquilo foi uma revelação. Então fui buscar os detalhes no Google... é simplesmente de cair o queixo.
Mas não se aborreça, não tenho a pretensão de fazer com que você acredite em Deus, isso não é possível. Aqueles que acreditam o fazem sozinhos.
Comentários
Uma conversa ocorrida numa Casa Espírita, entre um frequentador, cético, e o Doutrinador, me fez recordar alguns de nossos debates.
O diálogo foi assim:
“– Há muito – asseverava com ênfase – frequento as reuniões
espiritistas, à procura de alguma coisa que me satisfaça; no entanto
– e sorriu irônico –, ou a minha infelicidade é maior que a dos
outros ou estamos diante de mistificação mundial.
Atento à respeitosa atitude do Doutinador prosseguia, orgulhoso:
– Tenho estudado muitíssimo, não me furtando ao crivo da
razão rigorosa. Já devorei extensa literatura relativa à sobrevivência
humana e, todavia, nunca obtive uma prova. O Espiritismo
está cheio de teses sedutoras, mas o terreno se mostra cheio de
dúvidas. A obra de Kardec, inegavelmente, representa extraordinária
afirmação filosófica; entretanto, encontramos com Richet
um acervo de perspectivas novas. A metapsíquica corrigiu muitos
vôos da imaginação, trazendo à análise pública observações mais
profundas sobre os desconhecidos poderes do homem. No exame
dessas verdades científicas, o mediunismo foi reduzido em suas
proporções. Precisamos dum movimento de racionalização, ajustando
os fenômenos a critério adequado. Todavia, meu caro Bentes,
vivemos em paisagem de mistificações sutis, distantes das
demonstrações exatas.
A essa altura, o interlocutor, muito calmo e seguro na fé, interveio,
considerando:
– Concordo, Dr. Fidélis, em que o Espiritismo não deva fugir
a toda espécie de considerações sérias; contudo, creio que a doutrina
é um conjunto de verdades sublimes, que se dirigem, de
preferência, ao coração humano. É impossível auscultar-lhe a
grandeza divina com a nossa imperfeita faculdade de observação,
ou recolher-lhe as águas puras com o vaso sujo dos nossos raciocínios
viciados nos erros de muitos milênios. Ao demais, temos
aprendido que a revelação de ordem divina não é trabalho mecânico
em leis de menor esforço. Lembremos que a missão do Evangelho,
com o Mestre, foi precedida por um esforço humano de
muitos séculos. Antes de morrerem os cristãos nos circos do
martírio, quantos precursores de Jesus foram sacrificados? Primeiramente,
devemos construir o receptáculo; em seguida, alcançaremos
a bênção. A Bíblia, sagrado livro dos cristãos, é o encontro
da experiência humana, cheia de suor e lágrimas, consubstanciada
no Velho Testamento, com a resposta celestial, sublime e pura, no
Evangelho de Nosso Senhor.
O cavalheiro, que respondia pelo nome de Dr. Fidélis, sorria
de modo vago, entre a ironia e a vaidade ofendida. Bentes, contudo,
não perdeu a oportunidade e continuou:
– Se todo serviço sério da existência humana é alguma coisa
de sagrado aos nossos olhos, que dizer da expressão divina no
trabalho planetário? E considerando a essência do serviço na
organização do mundo, que seria de nós se um punhado de espíritos
amigos e sábios nos arrebatassem à visão ampla de orbes
superiores, impelindo-nos para eles, precipitadamente, tão só pelo
fato de nos dispensarem, como indivíduos, uma estima santa?
Estaríamos preparados para a mudança radical? Saberemos o que
venha a ser a vida num orbe superior? Teremos trabalhado bastante
para entender os. divinos desígnios? E a Terra? E as nossas
milenárias dívidas para com o planeta que nos tem suportado as
imperfeições? Como residir nos andares mais altos, sem drenar os
pântanos que jazem em baixo? Estas considerações toram-se
imprescindíveis no exame de argumentação como a sua, porquanto
não poderemos ajuizar, com precisão, as correntes generosas de
um rio caudaloso, observando tão somente as gotas recolhidas no
dedal das nossas limitações.
O pesquisador renitente acentuou a expressão irônica do rosto
e revidou:
– Você fala como homem de fé, esquecendo que meu esforço
se dirige à razão e à ciência. Quero referir-me às ilações inevitáveis
da consulta livre, às farsas mediúnicas de todos os tempos.
Você está informado de que cientistas inúmeros examinaram as
fraudes dos mais célebres aparelhos do mediunismo, na Europa e
na América. Ora, que esperar de uma doutrina confiada a mistificadores
continentais?
Bentes respondeu, muito sereno e ponderado:
– Está enganado, meu amigo. Estaríamos laborando em erro
grave, se colocássemos toda a responsabilidade doutrinária nas
organizações mediúnicas. Os médiuns são simples colaboradores
do trabalho de espiritualização. Cada um responderá pelo que fez
das possibilidades recebidas, como também nós seremos compelidos
a contas necessárias, algum dia. Não poderíamos cometer o
absurdo de atribuir a concentração de todas as verdades divinas
somente na cabeça de alguns homens, candidatos a novos cultos
de adoração. A doutrina, Dr. Fidélis, é uma fonte sublime e pura,
inacessível aos pruridos individualistas de qualquer de nós, fonte
na qual cada companheiro deve beber a água da renovação própria.
Quanto às fraudes mediúnicas a que se refere, é forçoso
reconhecer que a pretensa infalibilidade científica tem procurado
converter os mais nobres colaboradores dos desencarnados em
grandes nervosos ou em simples cobaias de laboratório. Os pesquisadores,
atualmente batizados como metapsiquistas, são estranhos
lavradores que enxameiam no campo de serviço sem nada
produzirem de fundamentalmente útil. Inclinam-se para a terra,
contam os grãos de areia e os vermes invasores, determinam o
grau de calor e estudam a longitude, observam as disposições
climáticas e anotam as variações atmosféricas, mas, com grande
surpresa para os trabalhadores sinceros, desprezam a semente.
O interlocutor deixou de sorrir e observou:
– Vamos ver, vamos ver... Espero a mensagem dos meus com
os sinais iniludíveis da sobrevivência, após a morte...
❓
Patolino, bom te ver por aqui outra vez.
Essa passagem me fez lembrar uma história com papai. Tive várias provas de vida após a morte.
Uma que vc vai achar interessante é que certa vez um amigo de papai que era líder espírita na casa que ele trabalhava, veio até mim e disse:
Seu pai lhe mandou um recado...
Qualquer um que escutasse esse tipo de diálogo e por ventura não soubesse da morte de meu pai três anos antes.
Diria: - Seu pai viajou ? - Mora longe de vc ?
Eu como eu já o tinha visto em casa por três ou quatro ocasiões...
Respondi ao amigo da família:
- Já sei o que ele quer me dizer...rs
É sobre cuidados que tenho feito para um assunto de família.
Esse amigo disse: - Sim, foi isso mesmo.
- Como sabia ?
Respondi: - Ele sabe que ando as voltas com esse problema. E como não tenho permitido nenhum contato ou mesmo procurado falar-lhe.
Ele foi falar com o senhor ...rs
Agradeci ao espírita amigo e em pensamento orei agradecendo a papai.
Esses "recados do além" são provas muito contundentes; pelo menos para mim, da vida após a morte.
Louvo o trabalho desses irmãos que se dedicam a esse laboro.
[Fraterno]
Bem que eu estava reconhecendo e desconfiando também que era essa parte desse livro.
https://www.researchgate.net/publication/342872663_Jesus_and_the_Egyptian_Prophet
Os evangelhistas teriam baseado Jesus na figura de um rebelde conhecido como o "Profeta Egípcio" e teriam deslocado os acontecimentos para 10 a 20 anos antes, mudando os personagens envolvidos. Eles atribuem, por exemplo, os atos de Felix, procurador de 52 a 59dC, a Pilatos. Segundo Flavio Josefus, foi Felix que mandou os soldados ao Monte das Oliveiras para prender o Profeta Egípcio, que tinha reunido lá seus seguidores anunciando que dali destruiria as muralhas de Jerusalém e abriria o caminho para a invasão. Isto explicaria a passagem onde Jesus diz aos discípulos para vender o que fosse preciso e comprar espadas e também o fato de que foram enviados 1000 soldados para prender um pacífico profeta e alguns poucos de seus seguidores.
Assim como Jesus, o "Profeta Egípcio" veio do Egito (onde teria se tornado um mago) e apareceu, de repente, já com 30 anos.
Há ainda documentos dos Pais da Igreja, como Ireneu ou Victorinus de Pettau, que afirmam que Jesus viveu mais que 50 anos. São Jerônimo diz, em seu livro "Dos homens ilustres":
"In the commentaries of Victorinus among other things these are also written: “I found in parchments of Alexander the bishop, who was in Jerusalem, which he transcribed with his own hand from exemplars of the apostles, thus: ‘The Lord Jesus Christ was born on December 25 in the consulate of Sulpicius Camerinus [in 9 AD]. He was baptized on January 6 in the [second] consulate of Valerius Asiaticus [in 46 AD]. Truly his passion was on March 25 in the third consulate of Nero and [the first of] Valerius Messala [in 58 AD]."
E o próprio Jerônimo diz que Jesus estava vivo nos tempos de Claudio (41-54 dC).
É possível que os evangelistas tenham tentado desvincular Jesus das rebeliões contra os romanos e disfarçado algo que eles não podiam, na época, dizer abertamente.
Outros indícios:
Mateus 15:33-38 e Marcos 08:04-09, no milagre da multiplicação de pães e peixes, falam que Jesus esteve com quatro mil homens no deserto.
Em Atos 21:38, perguntam a Paulo se ele não é "aquele rebelde egípcio":
"Não és tu porventura aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?"
Assim como Jesus, o Egípcio passou um tempo no deserto.
Ambos falam em derrubar as muralhas de Jerusalém (Lucas 19:43-44).
Ambos viveram no Egito.
Ambos são descritos como líderes messiânicos com muitos seguidores.
Ambos são vistos como ameaça pelas autoridades.
O Egípcio foi derrotado no Monte das Oliveiras, onde Jesus foi preso.
Vocês estão certos... Mensageiros.
Vejam este textículo, rsrs:
"Após nossa morte, ao nos darmos conta do enorme engano em que sistematicamente vivemos nossa existência terrena, haveremos de nos perguntar: por que? Por que tantas vezes fui alertado para as grande e essenciais verdades e as ignorei? Algum problema comigo? Não serei tão perspicaz e inteligente como acreditava ser?
Mas a resposta é simples. Na verdade, durante toda a nossa vida vivemos, muito mais, envoltos pelos erros e enganos, dos outros, que por uma mínima réstia de claridade que nos iluminasse a razão e os sentimentos.
Vivemos sob a experiência de um grande “reflexo condicionado”: se alguém menciona o Espírito ou a Fé Religiosa, de pronto nos encontramos armados para revidar.
Serias necessário um prodigioso esforço da vontade para nos desapegarmos de todas as coisas e pessoas, sob a influência negativa das quais, sempre vivemos... e morremos."
Mas a gente não vê por aí um monte de cristãos cegos ou amputados.
Ou são todos muito santos ou vão todos para o inferno.
cegos não roubam por isso estão mais aptos alcançar o céu
Ou como mulher?
Qual será a reação da crentalhada?
se voltasse albino?
índio?
umbandista?
aleijado?
mendigo?
tudo isto eu relevaria sem maior importância, menos ser politico!
Sei que aqui não é o espaço para música...
Mas... Vale a forma da apresentação da ideia.
Lendo reflexões do Fernando e do Criaturo e pensando na atual polarização no cenário político nacional...
Senhores, infelizmente ou felizmente não deveríamos misturar política com religião. Sim, tanto do ponto de vista do religioso cristão quanto do não religioso.
Eu sei que corremos enquanto sociedade sócio-politica+religiosa, o risco de nós tornarmos a pior versão do que odiamos...
O problema è que os ocidentais/ cristãos nunca entenderam muito bem o motivo da guerra entre Israel e os palestinos, por exemplo.
A base dessa discordância no entanto pode representar muito mais do que só religião...
Representa a liberdade. Muitos estão pensando que isso não representa o amor...
Tanto cristão, como o amor ético moral dos ateus
Mas... O amor por si só sem a liberdade não exerce sua plenitude.
O amor é "co dependente" da liberdade para existir em sua plenitude.
E romantizar que o amor vence tudo pelo simples fato de amarmos o outro como a nós mesmos...
Não resume bem o que é o verdadeiro amor.
Pois ao nós tornarmos reféns de regimes supremacistas não resolve o problema, pois só poderemos amar o que outros queiram que amemos... Então, algumas vezes precisamos tirar o verniz do falso pudor religioso e agirmos como Jesus fez no templo do pai ao quebrar tudo e afrontar os mercadores do templo.
Pois é... Alguns aqui dirão...
Mas, qual a diferença ?
Do que vem ocorrendo nas religiões.
Digo, primeiro a liberdade... Depois voltamos ao amor incondicional, pois teremos liberdade para isso.
Assista a "Rag'N'Bone Man - Human [Tradução] (Clipe Oficial) ᴴᴰ" no YouTube
[Fraternos]
Jamais deve influenciar o governo e suas leis.
Só há liberdade religiosa se o governo for rigorosamente neutro e não favorecer nenhuma superstição.
E mais: a religião não pode prevalecer sobre a Lei Maior. Em caso de conflito entre um mandamento de um suposto deus e um artigo da Lei, dane-se o mandamento.
Embora ache impossível implantar isto, considero que crianças não deveriam sofrer lavagem cerebral religiosa, nem em casa nem na escola. Elas deveriam aprender que existem religiões, mas ter a liberdade de escolher uma delas. Ou nenhuma.
A questão não se trata de liberdade religiosa...
A questão é a não liberdade de escolha.
Liberdade de ser religioso e não ser religioso.
No final é só liberdade.
[Fraternos]
to be or not to be is a question
É de um inglês chamado William Shakespeare (não do William Wallace):
" Há algo de podre no reino da Dinamarca"
Hahahaha
Criaturo, eu sei... eu sei...
Ando tentando mudar o foco de minha atenção.
Minha glicemia anda nas nuvens ..rs
Hj mesmo vi o tai chi chuan.
Tem o bushidô tbm (Japão)...
Meditação...
[Fraternos]
e a ora se quiser descobrir a liberdade terei que ir até o centro
argumenta que o sofrimento causa uma carência no divino?
há liberdade nas ações
mas minha questão ainda permanece
Elas não entendem tanto sofrimento e injustiça, por isso inventam que haverá justiça depois da morte.
Elas têm medo da morte, por isso inventam a sobrevivência da alma.
Elas inventam deuses para explicar os fenômenos naturais.
Assista a "Primeira filmagem de espírito em movimento!!" no YouTube
[Fraternos]
talvez crenças e esperança seja uma carência tão intuitiva quanto recém nascido procurar pela primeira vez o seio da mãe sem ter a mínima consciência que um seio seja real.
Deus esta presente também no nosso inconsciente.
sofrimento = egoísmo =injustiça = intrínsecos e proporcionais
morte é uma transformação natural que não gera mudanças instantâneas e milagrosas, egoísmo , sofrimento e injustiças perduram porque são intrínsecos ao ser , o que muda com o tempo é o grau!
a morte anula todo sentido da vida então por questão de otimismo de lógica e intuição cremos na continuação da própria existência.
Agora respondendo minha própria pergunta:
A crença em deuses alem da natural intuição nascem da observação de fenômenos espirituais que ocorrem naturalmente desde o principio.
Esta pode ser também a explicação para a existência das muitas religiões e deuses.
Por outro lado, a fé religiosa pode decorrer, também, de uma intuição, inspiração, estado íntimo, ou até mesmo como resultado dos muitos e extraordinários fatos que acompanham a humanidade, desde milênios.
O livro da natureza, escrito aos nossos olhos a cada dia, em par com a maravilhosa complexidade cósmica, que ao avanço da ciência se torna mais misteriosa e enigmática, me traz a convicção da existência de um Criador, um ID.
Por não ser da área da Astrofísica, só recentemente através de um livro espírita, tomei conhecimento da existência das "Estrelas Variáveis".
Para quem busca conexão entre Deus e a ciência, aquilo foi uma revelação. Então fui buscar os detalhes no Google... é simplesmente de cair o queixo.
Mas não se aborreça, não tenho a pretensão de fazer com que você acredite em Deus, isso não é possível. Aqueles que acreditam o fazem sozinhos.