Se você não consegue analisar a semântica do que você escreve e de suas idéias recomendo eu que retorne aos livros de gramática.
Só fez mimimi para não ter que argumentar. Prove o que você falou.
Se você não consegue compreender o que você mesmo afirma não posso fazer nada por ti. Você que começou quando citou o caso do Joseley de maneira implícita querendo cobrar moral.
Huxley disse:
O artigo fala de consequências.
Isto é, das consequências morais do capitalismo "humanizador". Ou seja, está de acordo com a observação que pus. Eu mostrei a proposição de que o capitalismo é amoral. O título do artigo do Mises Institute parece que vai contra isso.
O próprio título do artigo explicita seu conteúdo.
Se você não consegue compreender o que você mesmo afirma não posso fazer nada por ti. Você que começou quando citou o caso do Joseley de maneira implícita querendo cobrar moral.
Você retirou minha afirmação do contexto. "Cobrar" moral não dizia respeito ao capitalismo e sim a certos capitalistas. Eu comentei o caso de Joesley por causa da citação de Fernando Silva a respeito sobre como os capitalistas são retratados nos quadrinhos marxistas. Eu disse que era aquilo era verdade para certos capitalistas, mas por motivos diferentes do que os marxistas diziam. Nós podemos ter uma visão crítica de muitos capitalistas, mas ainda assim concordar que o capitalismo é um estágio econômico absolutamente necessário para a humanidade. Por exemplo, Adam Smith era muito desconfiado de muitos empresários por causa do capitalismo de compadrio, mas sempre defendeu que o capitalismo deveria existir.
Se você não consegue compreender o que você mesmo afirma não posso fazer nada por ti. Você que começou quando citou o caso do Joseley de maneira implícita querendo cobrar moral.
Você retirou minha afirmação do contexto. "Cobrar" moral não dizia respeito ao capitalismo e sim a certos capitalistas. Eu comentei o caso de Joesley por causa da citação de Fernando Silva a respeito sobre como os capitalistas são retratados nos quadrinhos marxistas. Eu disse que era aquilo era verdade para certos capitalistas, mas por motivos diferentes do que os marxistas diziam. Nós podemos ter uma visão crítica de muitos capitalistas, mas ainda assim concordar que o capitalismo é um estágio econômico absolutamente necessário para a humanidade. Por exemplo, Adam Smith era muito desconfiado de muitos empresários por causa do capitalismo de compadrio, mas sempre defendeu que o capitalismo deveria existir.
Por isso que citei que é o caso de enriquecimento ilícito, você que embutiu o conceito de moralidade e acabou de assumir isso agora quando diz cobrar moral de capitalistas.
O título do texto do Mises Institute que você postou neste tópico diz: "Nós não humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo quem nos humanizou". "Humanizar" vem da ideia de moralidade humanista ou algo semelhante.
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
O título do texto do Mises Institute que você postou neste tópico diz: "Nós não humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo quem nos humanizou". "Humanizar" vem da ideia de moralidade humanista ou algo semelhante.
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
Mostrei pra ele isso, mas ele se liga pelo título tentando deturpar o conteúdo do artigo.
Por isso que citei que é o caso de enriquecimento ilícito, você que embutiu o conceito de moralidade e acabou de assumir isso agora quando diz cobrar moral de capitalistas.
Eu embuti o conceito de moralidade NO CONTEXTO DO DIÁLOGO COM FERNANDO SILVA. O foco da conversa NAQUELE TRECHO era "capitalistas", e não "capitalismo" (mais especificamente, tratei do que era retratado nos quadrinhos marxistas). Não há contradição em eu dizer que o capitalismo é amoral e ainda assim fazer juízo de valor moral de certos capitalistas - sem apelar à generalização. No mais, você foi bastante infeliz em concordar com a interpretação de texto do Encosto sobre o artigo do Mises Institute. Explicarei mais adiante o porquê.
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
Você diz que “Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL...”, mas o artigo não se refere a acumulação do capital dos trabalhadores. Refere-se a maior acumulação de capital (bens de capital) dos capitalistas com o advento do capitalismo. Segundo a teoria econômica da Escola Austríaca, a taxa do crescimento dos salários é determinada pela taxa de crescimento da produtividade do trabalho, o qual depende da quantidade de bens de capital por trabalhador. O articulista foi claro. Segundo ele, o advento do capitalismo trouxe uma maior quantidade de capital (bens de capital) manejados por trabalhador, o que aumentou a produtividade do trabalho, o que aumentou o salário médio dos pais das crianças, o que aumentou a capacidade dos pais de dispensarem a mão de obra dos filhos para sustentá-los, o que leva à conclusão de que o “capitalismo nos humanizou”. Para entender esse detalhe, é preciso entender a teoria da produtividade marginal da Escola Austríaca, que foi explicada no artigo e você e o Percival não entenderam. Como é que você e o Percival querem dar aula de interpretação de texto a mim, se vocês desconhecem a própria teoria econômica embutida no artigo do Mises Institute?
Por isso que citei que é o caso de enriquecimento ilícito, você que embutiu o conceito de moralidade e acabou de assumir isso agora quando diz cobrar moral de capitalistas.
Eu embuti o conceito de moralidade NO CONTEXTO DO DIÁLOGO COM FERNANDO SILVA. O foco da conversa NAQUELE TRECHO era "capitalistas", e não "capitalismo" (mais especificamente, tratei do que era retratado nos quadrinhos marxistas). Não há contradição em eu dizer que o capitalismo é amoral e ainda assim fazer juízo de valor moral de certos capitalistas - sem apelar à generalização. No mais, você foi bastante infeliz em concordar com a interpretação de texto do Encosto sobre o artigo do Mises Institute. Explicarei mais adiante o porquê.
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
Huxley disse:
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
Você diz que “Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL...”, mas o artigo não se refere a acumulação do capital dos trabalhadores. Refere-se a maior acumulação de capital (bens de capital) dos capitalistas com o advento do capitalismo. Segundo a teoria econômica da Escola Austríaca, a taxa do crescimento dos salários é determinada pela taxa de crescimento da produtividade do trabalho, o qual depende da quantidade de bens de capital por trabalhador. O articulista foi claro. Segundo ele, o advento do capitalismo trouxe uma maior quantidade de capital (bens de capital) manejados por trabalhador, o que aumentou a produtividade do trabalho, o que aumentou o salário médio dos pais das crianças, o que aumentou a capacidade dos pais de dispensarem a mão de obra dos filhos para sustentá-los, o que leva à conclusão de que o “capitalismo nos humanizou”. Para entender esse detalhe, é preciso entender a teoria da produtividade marginal da Escola Austríaca, que foi explicada no artigo e você e o Percival não entenderam. Como é que você e o Percival querem dar aula de interpretação de texto a mim, se vocês desconhecem a própria teoria econômica embutida no artigo do Mises Institute?
Isso é justamente o que o artigo afirma: a condição melhorou para eles não precisarem mais de mão de obra infantil:
Capital é tudo aquilo que aumenta a produtividade e, em última instância, o padrão de vida de uma sociedade. Capital são todos os fatores de produção — como ferramentas, maquinários, edificações, meios de transporte etc. — que tornam o trabalho humano mais eficiente e produtivo.
Capital, em termos físicos, são os ativos físicos das empresas e indústrias. São as instalações, os maquinários, os estoques e os equipamentos de escritório de uma fábrica ou de uma empresa qualquer.Trabalhar menos e produzir mais é o resultado direto da acumulação de capital. Assim como um trator multiplica enormemente a produção agrícola em relação a uma enxada, o uso de máquinas e equipamentos modernos multiplica enormemente a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários e sua qualidade de vida.
Foi a acumulação de capital ocorrida ao longo dos séculos o que permitiu que os trabalhadores produzissem mais com menos horas de trabalho. Em decorrência disso, eles passaram a poder alimentar a si próprios e a seus familiares — bem como educar seus filhos — ao mesmo tempo em que trabalhavam menos horas.
Você somente repetiu o que está escrito lá com outras palavras e floreou, fez um textão e mesmo assim não anula o fato do seu erro anterior.
E mais uma coisa: eu preciso conhecer a fundo a teoria do Mises e escola Austríaca para entender o que o texto quer me dizer?
Nós não humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo quem nos humanizouGraças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida
Sempre que há um feriado prolongado, várias pessoas dizem que foram os sindicatos e as intervenções do governo que "humanizaram o capitalismo" ao nos dar a jornada de trabalho de 8 horas, a semana de cinco dias de trabalho, a abolição do trabalho infantil e tudo mais.Infelizmente, essas pessoas inverteram as relações de causa e efeito.Não fomos nós que humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo que nos humanizou. A riqueza produzida pelo capitalismo nos permitiu satisfazer nossas demandas humanitárias de maneiras que não eram nem sequer sonháveis em outras épocas, quando todos os seres humanos viviam, diariamente, no limiar da sobrevivência.Era absolutamente impossível trabalhar apenas 8 horas por dia, ter uma semana de trabalho de apenas 40 horas, e abrir mão do trabalho infantil quando as condições materiais que permitem esse luxo ainda não existiam. Ao contrário do que alguns gostam de imaginar, os trabalhadores não trabalhavam longas jornadas e as crianças não trabalhavam desde muito cedo porque os empregadores apontavam uma arma para suas cabeças. Igualmente, eles não trabalhavam tanto só porque gostavam de laborar por longas, duras e desconfortáveis horas.Eles, assim como nós, teriam preferido trabalhar menos, ganhar mais, e usufruir melhores condições de trabalho. No entanto, quando o capital — ferramentas tecnológicas, maquinários de alta produção, e de meios de transporte rápidos e eficientes — é escasso, a produtividade é baixa. Sendo a produtividade baixa, os salários inevitavelmente também serão baixos. Sendo assim, para se alimentar toda uma família, serão necessárias várias horas de trabalho e muito mais pessoas trabalhando.Cuidando de si próprioComo Ludwig Von Mises nunca se cansou de repetir, foi a acumulação de capital o que tornou o trabalho mais produtivo. Capital é tudo aquilo que aumenta a produtividade e, em última instância, o padrão de vida de uma sociedade. Capital são todos os fatores de produção — como ferramentas, maquinários, edificações, meios de transporte etc. — que tornam o trabalho humano mais eficiente e produtivo. Capital, em termos físicos, são os ativos físicos das empresas e indústrias. São as instalações, os maquinários, os estoques e os equipamentos de escritório de uma fábrica ou de uma empresa qualquer.Trabalhar menos e produzir mais é o resultado direto da acumulação de capital. Assim como um trator multiplica enormemente a produção agrícola em relação a uma enxada, o uso de máquinas e equipamentos modernos multiplica enormemente a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários e sua qualidade de vida.Foi a acumulação de capital ocorrida ao longo dos séculos o que permitiu que os trabalhadores produzissem mais com menos horas de trabalho. Em decorrência disso, eles passaram a poder alimentar a si próprios e a seus familiares — bem como educar seus filhos — ao mesmo tempo em que trabalhavam menos horas.Nos países ricos, em que os trabalhadores possuem uma grande quantidade de maquinários e bens de capital tecnológicos à sua disposição, tais trabalhadores tendem a ser mais produtivos. Sendo assim, eles podem se dar ao luxo de trabalhar menos horas. Já nos países ainda em desenvolvimento, que não usufruem de bens de capital abundantes e de qualidade para seus trabalhadores — o que faz com que eles sejam menos produtivos —, não há alternativa senão trabalhar mais para produzir o mesmo tanto que um trabalhador de um país desenvolvido.Os salários dos trabalhadores dependem de sua produtividade e do valor daquilo que produzem para os consumidores. Quando trabalhadores têm mais e melhores bens de capital com os quais trabalhar, sua mão-de-obra se torna mais produtiva. E quando os consumidores demandam aquilo que eles produzem, seus salários, por causa da maior produtividade, podem aumentar.Quando os proprietários do capital — isto é, os donos dos meios de produção — têm de concorrer pela mão-de-obra, eles têm de oferecer maiores salários para atrair essa mão-de-obra mais produtiva, retirando-a de seus concorrentes. A consequência é que mais e melhores bens de capital levam a maiores salários, e isso permite que mais famílias possam sobreviver sem ter de colocar seus filhos para trabalhar, e que mais trabalhadores e empresas possam reduzir as horas de trabalho e a jornada semanal.E todo esse processo já estava a pleno vigor antes de qualquer tipo de sindicalização ou de regulamentações governamentais sobre a jornada de trabalho. A linha de tendência de queda nas horas de trabalho não foi alterada quando sindicalizações e regulamentações governamentais começaram a aparecer.
Horas semanais de trabalho na indústria, 1830-1997; a cada regulamentação que surge, a tendência de queda não é alteradaO economista Robert Whaples observa que a jornada semanal média vem caindo progressivamente desde os anos 1830.Em 1938, quando o então presidente americano Franklin Roosevelt assinou a Fair Labor Standards Act (FLSA), uma lei que estipulava a jornada semanal máxima em 40 horas, tal lei já era praticamente desnecessária. Ao longo do século anterior, as forças de mercado já haviam derrubado a jornada semanal média nas indústrias, de quase 70 horas para apenas 50 horas. Em outras indústrias, a jornada era ainda menor. Em 1930, por exemplo, operários das ferrovias trabalhavam uma media de 42,9 horas por semana. Já os carvoeiros trabalhavam uma média de apenas 27 horas. (Confira os números aqui).Henry Ford implantou uma jornada semanal de 40 horas em 1926 porque ele acreditava que consumidores com mais tempo livre iriam comprar mais produtos. Outras grandes empresas fizeram o mesmo. Apenas um ano depois, 262 grandes empresas já haviam adotado uma semana de trabalho de 5 dias. Pela primeira vez na história, as pessoas estavam usufruindo fins de semana livres.De acordo com esse trabalho acadêmico do economista Robert Whaples:
Mais de 80% dos historiadores econômicos já aceitam a idéia de que "a redução na jornada de trabalho semanal nas indústrias americanas antes da Grande Depressão deveu-se majoritariamente ao crescimento econômico e aos aumentos salariais gerados por esse crescimento econômico. Outras forças tiveram um papel apenas secundário. Por exemplo, dois terços dos historiadores econômicos rejeitam a proposta de que os esforços dos sindicatos foram a principal causa da queda na jornada de trabalho antes da Grande Depressão.
E essa tendência de queda nas horas de trabalho pode ser observada com ainda mais intensidade no que diz respeito ao trabalho infantil.No início do século XIX, crianças trabalhavam ou na agricultura familiar ou nas fábricas. Em ambos os casos, as famílias necessitavam dessa contribuição do salário da criança para sobreviver.O historiador Steven Mintz, especialista em trabalho infantil, observa que os salários de crianças entre 10 e 15 anos de idade "frequentemente representavam 20% da renda da família e podiam significar a diferença entre bem-estar e privação". Como também disse Mintz, "nessa economia cooperativa familiar, as decisões essenciais [...] se baseavam nas necessidades da família e não na escolha individual".É claro que se os pais daquela época fossem capazes de sobreviver sem ter de colocar seus filhos para trabalhar, eles teriam feito isso, como demonstrado pela relativa ausência de trabalho infantil entre as famílias mais ricas da época. O problema é que a maioria dos pais simplesmente não podia se dar a esse luxo.Quando uma demanda menor é algo bomEvidências de que foi a acumulação de capital, e não legislações, que reduziram o trabalho infantil e a jornada de trabalho foram compiladas pelo historiador Clark Nardinelli, que mostra o contínuo declínio das horas de trabalho infantil nas fábricas britânicas de algodão e de linho nas duas décadas anteriores à promulgação do Factory Act de 1833 [que limitava a 10 horas por dia o trabalho infantil em fábricas], bem como o contínuo declínio no trabalho infantil total nas fábricas de seda até 1890, muito embora as leis de trabalho infantil não se aplicassem à indústria da seda.Conjuntamente, todos esses dados fornecem evidências do papel da elevação dos salários reais, permitida pelo capitalismo, como a causa da redução do trabalho infantil ao longo do século. Mesmo crianças que trabalhavam na agricultura viram suas funções diminuírem à medida que maquinários agrícolas de maior qualidade reduziram a necessidade do uso de mão-de-obra infantil e aumentaram a produtividade, o que permitiu que proprietários de terra contratassem mão-de-obra de fora da família.Sim, não há dúvidas de que as condições nas quais as crianças trabalhavam nas fábricas (e ainda o fazem nos locais mais pobres do mundo) eram desagradáveis e desumanas para os nossos padrões atuais; mas a vida no campo, trabalhando na lavoura, certamente não era melhor. Provavelmente, era pior. Se levarmos em conta a maior renda familiar e o maior acesso a recursos, principalmente remédios, disponíveis à recém-formada mão-de-obra industrial urbana, a vida era, no geral, melhor para crianças que trabalhavam nas fábricas do que para crianças que trabalhavam na lavoura na geração anterior.A conclusão de Nardinelli merece ser citada:
A crescente renda real observada na Grã-Bretanha do século XIX foi a mais importante força responsável por retirar as crianças das fábricas têxteis após 1835. As crianças trabalhavam nas fábricas porque suas famílias eram pobres; à medida que a renda das famílias aumentou, a mão-de-obra infantil diminuiu. Com efeito, à medida que a renda de uma determinada família aumentava, seus filhos começavam a trabalhar em idades mais avançadas do que seus irmãos mais velhos. Aquela bem conhecida preocupação vitoriana com as crianças surgiu, em grande parte, como um reflexo da renda crescente. Era de se esperar que, graças ao crescente aumento da renda na última metade do século XIX, a quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas têxteis teria declinado sem qualquer legislação a respeito.
É certo que as leis tiveram algum efeito em dar um empurrão ao processo, mas a "mais importante força" continua sendo o aumento na renda real produzido pelo capitalismo e pela industrialização.Contrariamente à alegação de seus críticos, não foi o capitalismo quem criou a desagradável mão-de-obra infantil. Esse tipo de trabalho sempre existiu nas famílias e no campo. E não por uma questão de maldade, mas sim de necessidade econômica. O que obrigou agricultores a colocar seus filhos para trabalhar foi o fato de que, como a produtividade era baixa, tais pessoas simplesmente tinham de trabalhar 70-80 horas por semana se quisessem produzir o suficiente para comer. Foi o capitalismo e a acumulação de capital gerada pelo capitalismo quem permitiu o desaparecimento do trabalho infantil entre as massas pela primeira vez na história da humanidade, ainda que ele tenha, à primeira vista, tornado o trabalho infantil mais visível ao movê-lo do campo para as fábricas.Se o problema fosse de tão fácil resolução, então tudo o que aqueles países do Terceiro Mundo — cuja população, inclusive crianças, ainda trabalha muitas horas por semana — têm de fazer para acabar com a pobreza, enriquecer e usufruir mais horas de lazer é criar leis. A sociedade supera o egoPor tudo isso, é válido perguntar por que se tornou uma espécie de senso comum acreditar que foram leis estatais que aboliram o trabalho infantil, as longas jornadas e a semana de sete dias de trabalho. Meu palpite é que tal raciocínio provavelmente é reflexo da nosso viés intelectual e evolutivo, o qual nos leva a acreditar que de fato temos o poder de controlar o mundo social à nossa volta.É mais fácil, bem como mais moralmente satisfatório, acreditar que fomos nós que intencionalmente abolimos algo desagradável ao simplesmente nos posicionarmos contra ele. Não é fácil aceitarmos que o responsável por tudo foi um processo que não controlamos diretamente.Adicionalmente, parece ser uma tendência que leis contra um comportamento antigo que julgamos ser moralmente repreensível adquiram uma aura de santidade quando as práticas em questão já majoritariamente desapareceram, fazendo com que os poucos exemplos ainda remanescentes sejam ainda mais repreensíveis. Isso certamente é válido para alto enfoque dado ao trabalho infantil ao mesmo tempo em que este foi rapidamente desaparecendo ao redor do mundo, por causa da cada vez menor necessidade de renda infantil para complementar a renda de uma família minimamente estruturada.É mais fácil legislar contra uma prática cuja necessidade econômica, ou mesmo conveniência, já não existe mais. Leis proibindo o trabalho infantil e longas jornadas de trabalho só foram possíveis de ser implantadas quando as famílias não mais necessitavam daquelas horas extras de trabalho para sobreviver e propiciar uma vida melhor para si próprias e para seus filhos.O real crédito pelo declínio do trabalho infantil e das longas jornadas de trabalho se deve ao capitalismo e aos mercados concorrenciais, os quais permitiram a acumulação e o crescimento do capital, o qual aumentou a produtividade da mão-de-obra e enriqueceu tanto os capitalistas quanto os trabalhadores. Pessoas mais ricas podem se dar ao luxo de trabalhar menos e viver melhor.Sindicatos e governos não humanizaram o capitalismo. Foi o capitalismo quem criou as condições que permitiram que cada vez mais pessoas vivessem vidas verdadeiramente humanas._______________________________Leia também:O mercado, e não os sindicatos, nos propiciou o lazer e o descansoFeriados e fins de semana não foram uma criação dos sindicatos - seria economicamente impossível______________________________Steve Horwitz é professor de economia na St. Lawrence University e autor do livro Microfoundations and Macroeconomics: An Austrian Perspective.Julian Adorney é diretor de marketing da Peacekeeper, um aplicativo de smartphone que oferece uma alternativa para serviços de emergência. É também historiador econômico, tendo como base a economia austríaca. Já publicou nos sites do Ludwig von Mises Institute do EUA, Townhall, e The Hill.
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
PELA TERCEIRA VEZ... No CONTEXTO do assunto da conversa "capitalistas", eu cobrei e posso cobrar, porque não? Não é óbvio que, num post em que o Fernando iniciou o assunto da moralidade de capitalistas, eu possa faça juízo de valor moral? Agora, se o foco da conversa é sobre "capitalismo", não faz sentido eu questionar se o capitalismo é imoral ou moral, já que considero que o capitalismo é amoral. Espero que eu não precise explicar pela quarta vez.
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
PELA TERCEIRA VEZ... No CONTEXTO do assunto da conversa "capitalistas", eu cobrei e posso cobrar, porque não? Não é óbvio que, num post em que o Fernando iniciou o assunto da moralidade de capitalistas, eu possa faça juízo de valor moral? Agora, se o foco da conversa é sobre "capitalismo", não faz sentido eu questionar se o capitalismo é imoral ou moral, já que considero que o capitalismo é amoral. Espero que eu não precise explicar pela quarta vez.
O que foi te explicado:
ENCOSTO disse:
Capitalismo é uma coisa. Sistema de mercado é outra
E roubo e desonestidade são outras coisas.
E eu disse:
Huxley disse:
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
PELA TERCEIRA VEZ... No CONTEXTO do assunto da conversa "capitalistas", eu cobrei e posso cobrar, porque não? Não é óbvio que, num post em que o Fernando iniciou o assunto da moralidade de capitalistas, eu possa faça juízo de valor moral? Agora, se o foco da conversa é sobre "capitalismo", não faz sentido eu questionar se o capitalismo é imoral ou moral, já que considero que o capitalismo é amoral. Espero que eu não precise explicar pela quarta vez.
O que eu te respondi
Percival disse:
Huxley disse:
Mas quem os permitiu enriquecer foi o estado com acordos que tem pouco a ver com o capitalismo de fato.
Capitalismo é uma coisa. Sistema de mercado é outra. Se capitalismo e sistema de mercado fossem sinônimos, então o capitalismo sempre teria existido na história de nossa espécie.
E nem todo cara bem sucedido e necessáriamente oriundo de enriquecimento ilícito.
VÊ SE FICA CLARO PRA VOCÊ AGORA.
Você fala que não cobra moralidade, depois muda de idéia. Depois coloca escola Austríaca. Desculpa, mas não tô aqui pra extender assunto com gente complicada.
Se você tem que cobrar moralidade é de seres humanos, sistema é amoral. Uma tesoura pode matar assim como cortar tecido, elas não criam vida e matam as pessoas.
Eu falei que não cobro moralidade? Onde falei isso? No momento em que falei e foquei no assunto "capitalistas", eu claramente fiz juízo de valor moral, mas esse contexto de moralidade tinha como pano de fundo alguém que começou a discutir sobre moralidade de capitalistas. PELA QUARTA VEZ, se em algum momento eu não tratei de moralidade neste tópico, foi quando estava focando no assunto do amoral "capitalismo", isto é, um assunto descritivo, e não normativo.
E nem todo cara bem sucedido e necessáriamente oriundo de enriquecimento ilícito.
E eu JÁ RESPONDI ISSO dizendo que essa frase não passa de um truísmo, pois não vi ninguém no tópico dizendo "todo cara bem sucedido é necessariamente oriundo de enriquecimento ilícito". Você respondeu dizendo que eu tinha deixado isso implícito, mas não hora de provar...NADA. Só esperneou e não provou que eu disse isso.
Huxley disse:
Por isso que citei que é o caso de enriquecimento ilícito, você que embutiu o conceito de moralidade e acabou de assumir isso agora quando diz cobrar moral de capitalistas.
Eu embuti o conceito de moralidade NO CONTEXTO DO DIÁLOGO COM FERNANDO SILVA. O foco da conversa NAQUELE TRECHO era "capitalistas", e não "capitalismo" (mais especificamente, tratei do que era retratado nos quadrinhos marxistas). Não há contradição em eu dizer que o capitalismo é amoral e ainda assim fazer juízo de valor moral de certos capitalistas - sem apelar à generalização. No mais, você foi bastante infeliz em concordar com a interpretação de texto do Encosto sobre o artigo do Mises Institute. Explicarei mais adiante o porquê.
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
Huxley disse:
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
Você diz que “Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL...”, mas o artigo não se refere a acumulação do capital dos trabalhadores. Refere-se a maior acumulação de capital (bens de capital) dos capitalistas com o advento do capitalismo. Segundo a teoria econômica da Escola Austríaca, a taxa do crescimento dos salários é determinada pela taxa de crescimento da produtividade do trabalho, o qual depende da quantidade de bens de capital por trabalhador. O articulista foi claro. Segundo ele, o advento do capitalismo trouxe uma maior quantidade de capital (bens de capital) manejados por trabalhador, o que aumentou a produtividade do trabalho, o que aumentou o salário médio dos pais das crianças, o que aumentou a capacidade dos pais de dispensarem a mão de obra dos filhos para sustentá-los, o que leva à conclusão de que o “capitalismo nos humanizou”. Para entender esse detalhe, é preciso entender a teoria da produtividade marginal da Escola Austríaca, que foi explicada no artigo e você e o Percival não entenderam. Como é que você e o Percival querem dar aula de interpretação de texto a mim, se vocês desconhecem a própria teoria econômica embutida no artigo do Mises Institute?
Isso é justamente o que o artigo afirma: a condição melhorou para eles não precisarem mais de mão de obra infantil:
Capital é tudo aquilo que aumenta a produtividade e, em última instância, o padrão de vida de uma sociedade. Capital são todos os fatores de produção — como ferramentas, maquinários, edificações, meios de transporte etc. — que tornam o trabalho humano mais eficiente e produtivo.
Capital, em termos físicos, são os ativos físicos das empresas e indústrias. São as instalações, os maquinários, os estoques e os equipamentos de escritório de uma fábrica ou de uma empresa qualquer.Trabalhar menos e produzir mais é o resultado direto da acumulação de capital. Assim como um trator multiplica enormemente a produção agrícola em relação a uma enxada, o uso de máquinas e equipamentos modernos multiplica enormemente a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários e sua qualidade de vida.
Foi a acumulação de capital ocorrida ao longo dos séculos o que permitiu que os trabalhadores produzissem mais com menos horas de trabalho. Em decorrência disso, eles passaram a poder alimentar a si próprios e a seus familiares — bem como educar seus filhos — ao mesmo tempo em que trabalhavam menos horas.
Você somente repetiu o que está escrito lá com outras palavras e floreou, fez um textão e mesmo assim não anula o fato do seu erro anterior.
Ou seja, você mostrou e confirmou nesse textão o que eu já havia dito. O articulista do Mises Institute disse que o amoral capitalismo "nos humanizou". Algo amoral nos humanizar é uma contradição.
Se você tem que cobrar moralidade é de seres humanos, sistema é amoral. Uma tesoura pode matar assim como cortar tecido, elas não criam vida e matam as pessoas.
Caramba, e eu fiz um tremendo esforço neste tópico, VÁRIAS VEZES, JUSTAMENTE PARA DIZER ISSO: Capitalismo é amoral, certos capitalistas são imorais (e existem capitalistas que são morais, nunca falei que todo capitalista enriquece ilicitamente).
Comentando o meu próprio post anterior. Eu digo uma coisa e tem pessoas que entendem o EXATO OPOSTO do que eu disse. Assim, fica difícil manter a paciência para continuar o debate no fórum.
Eu falei que não cobro moralidade? Onde falei isso?
Pô cara relê aquilo que tu escreve.
E eu JÁ RESPONDI ISSO dizendo que essa frase não passa de um truísmo, pois não vi ninguém no tópico dizendo "todo cara bem sucedido é necessariamente oriundo de enriquecimento ilícito". Você respondeu dizendo que eu tinha deixado isso implícito, mas não hora de provar...NADA. Só esperneou e não provou que eu disse isso.
Provei e provei muito bem disso, já que você cobra de quem usa do sistema. Como se o sistema tivesse a obrigação de moralizar a todos. Nenhuma ideia torna o indivíduo moral, o individuo se torna moral por sua vontade.
Ou seja, você mostrou e confirmou nesse textão o que eu já havia dito. O articulista do Mises Institute disse que o amoral capitalismo "nos humanizou". Algo amoral nos humanizar é uma contradição.
Eu não disse que eles nos humanizaram, sistema nenhum faz isso. Ele possibilitou a humanização como consequência porque ele criou um ambiente propício. Interpretação de texto falha para caraleo.
Comentando o meu próprio post anterior. Eu digo uma coisa e tem pessoas que entendem o EXATO OPOSTO do que eu disse. Assim, fica difícil manter a paciência para continuar o debate no fórum.
Provei e provei muito bem disso, já que você cobra de quem usa do sistema. Como se o sistema tivesse a obrigação de moralizar a todos. Nenhuma ideia torna o indivíduo moral, o individuo se torna moral por sua vontade.
E em resposta a essa suposta “prova”, eu já expliquei pelo menos QUATRO VEZES que eu fiz, neste tópico, tanto discurso normativo quanto discurso descritivo; sendo que o normativo foi feito quando foquei no assunto “capitalistas” e o descritivo foi feito quando eu foquei no assunto “capitalismo”. O que desmente o que você falou aí acima.
Eu não disse que eles nos humanizaram, sistema nenhum faz isso. Ele possibilitou a humanização como consequência porque ele criou um ambiente propício. Interpretação de texto falha para caraleo.
Você disse que o sistema não nos humanizou. Mas o articulista do Mises Institute não disse isso no corpo do artigo e sim “Foi o capitalismo que nos humanizou”. E, para não deixar dúvida, ele ainda disse que “não fomos nós que humanizamos o capitalismo” também no corpo do artigo. Está lá escrito para quem quiser ver, mas quem quiser fechar os olhos e se autoenganar reescrevendo o que o articulista disse, fique à vontade, pois só quem tem ideologia política semelhante ao do articulista vai querer, reescrevendo com modificação, varrer para debaixo do tapete a bobagem que ele disse.
O que se pode concluir das pessoas que defendem ausência de regras?
As regras devem sempre exisitir, tudo em contrato previamente reconhecido pelas duas partes, salvo se as duas partes concordarem não querer porra nenhuma de regras. E não será um CAGA-REGRA como você que terá o direito de intervir.
Pateta que vc é.
Vamos fazer um acordo, depois eu irei quebrar o acordo. Se vc não está contente, diga isso para o meu exército particular seu tolinho.
Ainda me fazem rir, ideologias do século 17 a pretenderem vingar no século 21.
Gente que não faz ideia de como o mundo é na realidade. Isto mesmo sendo brasileiros, onde o Estado central, estadual é em parte frágil. Os traficantes fazem suas regras...
Claro, eu podia ter escrito menos. O facto de reconhecerem a necessidade de regras, já é um passo. O problema é serem imbecis e não compreenderem que as regras precisam de vigilante e uma parte "desinteressada". Aqui, começa a erguer-se a instituição que acabará por no fim chamar-se Estado.
Tribunais, blabla >>> Estado global.
Não tem jeito...
Alternativa? Anarquia.
O caos, o estado natural é indesejável. Invés de lerem bosta de sites, comecem a estudar filosofia política. Inclusive, para defenderam a bosta das ideias que sustentam...
Recuem lá para o século 17 para início de conversa e sigam a linha até ao nosso tempo - terão muitas surpresas
Fernando_Silva disse: O capitalismo não é intrisecamente mais honesto, é apenas mais eficiente porque mais natural.
A honestidade vai depender dos valores da sociedade em cada caso e isto se aplica a qualquer outro sistema econômico.
Seres humanos são imperfeitos, sabem disto e, justamente por sabê-lo, instituem leis e autoridades para aplicar estas leis.
Mais natural é melhor, é isso?
Vc me faz rir.
O engraçado é vc terminar falando na necessidade de leis.
Olhe, só por acaso eu tive que escrever um trabalhito para filosofia política ( fora dos meus hábitos em filosofia, mas acabou sendo edificante).
Kant tem um texto engraçado, nele fala na sociabilidade insociável dos homens. Daqui à necessidade de um sistema político bem organizado vai um passito...ah, entenda-se por sistema, um governo. No fim, temos até um Estado...
Junto a Kant debrucei-me sobre James Madison, a carta nº10 do O federalista. Na qual também dá conta da ncessidade de um sistema político que salvaguarde do que é "natural". E, neles estão os interesses particulares contrários ao interesses do todo. Contudo, Madison é brilhante em afastar-se de Rousseau, que fala de uma vontade geral. Para o Madison o homem é plural. Além de estar também no oposto de Hobbes, que defende um Estado absoluto e centralizado como solução...
(gostei muito de ter necessitado ler esse texto).
Exponho pela superficie e grosseiramente, mas quem sabe alguém se interesse e vá estudar.
No final, sim, o capitalismo é muito eficiente, por ser tao eficiente está a engolir tudo. As nossas vidas junto.
Somos servidores invés de desfrutar mais do ganho de eficiência.
Charles Taylor, Byung Chul-Han, Serge Latouche, Agostinho da Silva...Ricardo Correia
O capitalismo não é intrisecamente mais honesto, é apenas mais eficiente porque mais natural.
A honestidade vai depender dos valores da sociedade em cada caso e isto se aplica a qualquer outro sistema econômico.
Seres humanos são imperfeitos, sabem disto e, justamente por sabê-lo, instituem leis e autoridades para aplicar estas leis.
Mais natural é melhor, é isso?
Vc me faz rir.
Um sistema que não tenta contrariar a natureza humana, como o capitalismo, certamente funcionará com mais eficiência que um que tem que ser imposto por uma ditadura, como o socialismo.
E isto independente de considerações morais.
Comunidades com líderes e leis também são naturais, tanto entre humanos como grande parte dos animais.
No final, sim, o capitalismo é muito eficiente, por ser tao eficiente está a engolir tudo. As nossas vidas junto.
Somos servidores invés de desfrutar mais do ganho de eficiência.
Quem quiser que abdique dos confortos e da segurança da civilização moderna e vá viver no meio do mato. Eu não quero.
Provei e provei muito bem disso, já que você cobra de quem usa do sistema. Como se o sistema tivesse a obrigação de moralizar a todos. Nenhuma ideia torna o indivíduo moral, o individuo se torna moral por sua vontade.
E em resposta a essa suposta “prova”, eu já expliquei pelo menos QUATRO VEZES que eu fiz, neste tópico, tanto discurso normativo quanto discurso descritivo; sendo que o normativo foi feito quando foquei no assunto “capitalistas” e o descritivo foi feito quando eu foquei no assunto “capitalismo”. O que desmente o que você falou aí acima.
E o que eu respondi: capitalismo não tem obrigação de humanizar ninguém, ele possibilitou que as pessoas se humanizassem. Elas se humanizaram porque QUISERAM.
Eu não disse que eles nos humanizaram, sistema nenhum faz isso. Ele possibilitou a humanização como consequência porque ele criou um ambiente propício. Interpretação de texto falha para caraleo.
Você disse que o sistema não nos humanizou. Mas o articulista do Mises Institute não disse isso no corpo do artigo e sim “Foi o capitalismo que nos humanizou”. E, para não deixar dúvida, ele ainda disse que “não fomos nós que humanizamos o capitalismo” também no corpo do artigo. Está lá escrito para quem quiser ver, mas quem quiser fechar os olhos e se autoenganar reescrevendo o que o articulista disse, fique à vontade, pois só quem tem ideologia política semelhante ao do articulista vai querer, reescrevendo com modificação, varrer para debaixo do tapete a bobagem que ele disse.
Cara você não consegue entender que o Capitalismo gerou uma consequência: ele beneficiou a humanização. Veja se algum momento há uma promessa de humanização vinda do capitalismo? Que eu saiba nunca li isso em nenhum lugar. Você ta indo por um delírio Snopp Dog cara.
No final, sim, o capitalismo é muito eficiente, por ser tao eficiente está a engolir tudo. As nossas vidas junto.
Somos servidores invés de desfrutar mais do ganho de eficiência.
Charles Taylor, Byung Chul-Han, Serge Latouche, Agostinho da Silva...Ricardo Correia
Me dá seu dinheiro então: até estou precisando porque estão atrasando meu salário aqui. As contas não vão atrasar.
Fernando, não tenho tempo de vida para a mesma lenga lenga.
O ponto não é se o socialismo é alternativa. O Capitalismo não está a servir-nos no melhor para nós.
Siga-me por um instante. Nem importa se o capitalismo existe persiste ou quer que seja.
Podemos melhorar? Só é possível melhorar, após reconhecer os defeitos.
Meu caro, não é no passado que se encontrarão os melhoramentos. Excepto, para sabermos o que não desejamos.
Em suma, o que me faz perder a paciência e não usar do meu tempo precioso: sempre acabam falando em socialismo. Ora, o comunismo, em parte o socialismo se o virmos dentro ou parte do primeiro não funcionaram.
Como transformar o capitalismo para servir-nos melhor?
(a eficiência do capitalismo é tanta, que a mão de obra será dispensada...que mundo pode daqui resultar? )
O ponto não é se o socialismo é alternativa. O Capitalismo não está a servir-nos no melhor para nós.
Siga-me por um instante. Nem importa se o capitalismo existe persiste ou quer que seja.
Podemos melhorar? Só é possível melhorar, após reconhecer os defeitos.
Existe uma diferença entre reconhecer os limiter e os problemas e entre jogar fora toda a civilização.
Hoje temos mais liberdade do que no passado, mas as coisas ainda estão ruins. Isso significa que "a liberdade" não nos serve? Isso significa que devemos jogar a liberdade fora e buscar uma "alternativa" a liberdade?
Todo o papo furado anticapitalista se baseia nesse tipo de distorção de linguagem dito "progressista", mas que de fato é regressista.
O capitalismo é necessário, ele não é SUFICIENTE, mas ele é NECESSÁRIO e não existe "alternativa" a ele como não existe alternativa a nenhuma de nossas liberdades.
O que chamam de capitalismo nada é além de um pacote de direitos econômicos básicos, como o direito ao trabalho, aos contratos livremente firmados, o direito a propriedade dos meios de produção do próprio sustento, o direito a livre troca, etc, etc, etc...
Esse direitos por si só não bastam, precisamos sim avaliar o que está errado hoje e MELHORAR, isso significa ver que um dos problemas que temos hoje não estão nesses direitos econômicos básicos, mas sim no DESRESPEITO a esses direitos que ocorrem através da INTERVENÇÃO ESTATAL.
Um exemplo disso são as agencias reguladoras, as exigências de licenças, o monopólio da moeda, os tabelamentos de preços como o salario minimo, o desrespeito a livre troca como ocorre com os governos de extrema esquerda do Brasil financiando bilionários, ou o governo dos EUA distribuindo dinheiro publico aos bancos e grandes empresas após a crise de 2008, etc, etc, etc...
Os problemas não estão no capitalismo, ou seja, na existência de liberdades econômicas.
Os problemas reais que precisamos criticar, identificar e corrigir, estão muito pelo contrario na ausência de liberdades economicas que impedem a existência de um capitalismo de livre mercado mais evoluído que o atual capitalismo de compadres.
Em poucas palavras o problema é a FALTA de capitalismo e o excesso de governo.
Comentários
Se você não consegue compreender o que você mesmo afirma não posso fazer nada por ti. Você que começou quando citou o caso do Joseley de maneira implícita querendo cobrar moral. O próprio título do artigo explicita seu conteúdo.
Você retirou minha afirmação do contexto. "Cobrar" moral não dizia respeito ao capitalismo e sim a certos capitalistas. Eu comentei o caso de Joesley por causa da citação de Fernando Silva a respeito sobre como os capitalistas são retratados nos quadrinhos marxistas. Eu disse que era aquilo era verdade para certos capitalistas, mas por motivos diferentes do que os marxistas diziam. Nós podemos ter uma visão crítica de muitos capitalistas, mas ainda assim concordar que o capitalismo é um estágio econômico absolutamente necessário para a humanidade. Por exemplo, Adam Smith era muito desconfiado de muitos empresários por causa do capitalismo de compadrio, mas sempre defendeu que o capitalismo deveria existir.
Por isso que citei que é o caso de enriquecimento ilícito, você que embutiu o conceito de moralidade e acabou de assumir isso agora quando diz cobrar moral de capitalistas.
Retirado da primeira linha logo após o título do texto:
"Graças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida"
Ou seja: A decisão de não mais contratar crianças não faz parte da definição de "capitalismo".
Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL, perceberam que a mão de obra de seus filhos era dispensavel e que poderiam usar o tempo para outras atividades (educação, se divertir, etc)
É questão de interpretação de texto e, claro, o mínimo de boa vontade e honestidade intelectual para perceber isso.
E o filme "e o vento levou" é um precursor do filme "Twister"
É oq dá tirar conclusões só pelo título.
Mostrei pra ele isso, mas ele se liga pelo título tentando deturpar o conteúdo do artigo.
Eu embuti o conceito de moralidade NO CONTEXTO DO DIÁLOGO COM FERNANDO SILVA. O foco da conversa NAQUELE TRECHO era "capitalistas", e não "capitalismo" (mais especificamente, tratei do que era retratado nos quadrinhos marxistas). Não há contradição em eu dizer que o capitalismo é amoral e ainda assim fazer juízo de valor moral de certos capitalistas - sem apelar à generalização. No mais, você foi bastante infeliz em concordar com a interpretação de texto do Encosto sobre o artigo do Mises Institute. Explicarei mais adiante o porquê.
Você diz que “Oq ocorreu é que os pais, ao trabalharem e passarem a acumular CAPITAL...”, mas o artigo não se refere a acumulação do capital dos trabalhadores. Refere-se a maior acumulação de capital (bens de capital) dos capitalistas com o advento do capitalismo. Segundo a teoria econômica da Escola Austríaca, a taxa do crescimento dos salários é determinada pela taxa de crescimento da produtividade do trabalho, o qual depende da quantidade de bens de capital por trabalhador. O articulista foi claro. Segundo ele, o advento do capitalismo trouxe uma maior quantidade de capital (bens de capital) manejados por trabalhador, o que aumentou a produtividade do trabalho, o que aumentou o salário médio dos pais das crianças, o que aumentou a capacidade dos pais de dispensarem a mão de obra dos filhos para sustentá-los, o que leva à conclusão de que o “capitalismo nos humanizou”. Para entender esse detalhe, é preciso entender a teoria da produtividade marginal da Escola Austríaca, que foi explicada no artigo e você e o Percival não entenderam. Como é que você e o Percival querem dar aula de interpretação de texto a mim, se vocês desconhecem a própria teoria econômica embutida no artigo do Mises Institute?
Mas você está cobrando moralidade, coisa que você nega.
Isso é justamente o que o artigo afirma: a condição melhorou para eles não precisarem mais de mão de obra infantil:
Capital é tudo aquilo que aumenta a produtividade e, em última instância, o padrão de vida de uma sociedade. Capital são todos os fatores de produção — como ferramentas, maquinários, edificações, meios de transporte etc. — que tornam o trabalho humano mais eficiente e produtivo.
Capital, em termos físicos, são os ativos físicos das empresas e indústrias. São as instalações, os maquinários, os estoques e os equipamentos de escritório de uma fábrica ou de uma empresa qualquer.Trabalhar menos e produzir mais é o resultado direto da acumulação de capital. Assim como um trator multiplica enormemente a produção agrícola em relação a uma enxada, o uso de máquinas e equipamentos modernos multiplica enormemente a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários e sua qualidade de vida.
Foi a acumulação de capital ocorrida ao longo dos séculos o que permitiu que os trabalhadores produzissem mais com menos horas de trabalho. Em decorrência disso, eles passaram a poder alimentar a si próprios e a seus familiares — bem como educar seus filhos — ao mesmo tempo em que trabalhavam menos horas.
Você somente repetiu o que está escrito lá com outras palavras e floreou, fez um textão e mesmo assim não anula o fato do seu erro anterior.
E mais uma coisa: eu preciso conhecer a fundo a teoria do Mises e escola Austríaca para entender o que o texto quer me dizer?
http://mises.org.br/Article.aspx?id=2535
Nós não humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo quem nos humanizouGraças à acumulação de capital, o trabalho infantil foi abolido e a jornada de trabalho, reduzida
Sempre que há um feriado prolongado, várias pessoas dizem que foram os sindicatos e as intervenções do governo que "humanizaram o capitalismo" ao nos dar a jornada de trabalho de 8 horas, a semana de cinco dias de trabalho, a abolição do trabalho infantil e tudo mais.Infelizmente, essas pessoas inverteram as relações de causa e efeito.Não fomos nós que humanizamos o capitalismo; foi o capitalismo que nos humanizou. A riqueza produzida pelo capitalismo nos permitiu satisfazer nossas demandas humanitárias de maneiras que não eram nem sequer sonháveis em outras épocas, quando todos os seres humanos viviam, diariamente, no limiar da sobrevivência.Era absolutamente impossível trabalhar apenas 8 horas por dia, ter uma semana de trabalho de apenas 40 horas, e abrir mão do trabalho infantil quando as condições materiais que permitem esse luxo ainda não existiam. Ao contrário do que alguns gostam de imaginar, os trabalhadores não trabalhavam longas jornadas e as crianças não trabalhavam desde muito cedo porque os empregadores apontavam uma arma para suas cabeças. Igualmente, eles não trabalhavam tanto só porque gostavam de laborar por longas, duras e desconfortáveis horas.Eles, assim como nós, teriam preferido trabalhar menos, ganhar mais, e usufruir melhores condições de trabalho. No entanto, quando o capital — ferramentas tecnológicas, maquinários de alta produção, e de meios de transporte rápidos e eficientes — é escasso, a produtividade é baixa. Sendo a produtividade baixa, os salários inevitavelmente também serão baixos. Sendo assim, para se alimentar toda uma família, serão necessárias várias horas de trabalho e muito mais pessoas trabalhando.Cuidando de si próprioComo Ludwig Von Mises nunca se cansou de repetir, foi a acumulação de capital o que tornou o trabalho mais produtivo. Capital é tudo aquilo que aumenta a produtividade e, em última instância, o padrão de vida de uma sociedade. Capital são todos os fatores de produção — como ferramentas, maquinários, edificações, meios de transporte etc. — que tornam o trabalho humano mais eficiente e produtivo. Capital, em termos físicos, são os ativos físicos das empresas e indústrias. São as instalações, os maquinários, os estoques e os equipamentos de escritório de uma fábrica ou de uma empresa qualquer.Trabalhar menos e produzir mais é o resultado direto da acumulação de capital. Assim como um trator multiplica enormemente a produção agrícola em relação a uma enxada, o uso de máquinas e equipamentos modernos multiplica enormemente a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários e sua qualidade de vida.Foi a acumulação de capital ocorrida ao longo dos séculos o que permitiu que os trabalhadores produzissem mais com menos horas de trabalho. Em decorrência disso, eles passaram a poder alimentar a si próprios e a seus familiares — bem como educar seus filhos — ao mesmo tempo em que trabalhavam menos horas.Nos países ricos, em que os trabalhadores possuem uma grande quantidade de maquinários e bens de capital tecnológicos à sua disposição, tais trabalhadores tendem a ser mais produtivos. Sendo assim, eles podem se dar ao luxo de trabalhar menos horas. Já nos países ainda em desenvolvimento, que não usufruem de bens de capital abundantes e de qualidade para seus trabalhadores — o que faz com que eles sejam menos produtivos —, não há alternativa senão trabalhar mais para produzir o mesmo tanto que um trabalhador de um país desenvolvido.Os salários dos trabalhadores dependem de sua produtividade e do valor daquilo que produzem para os consumidores. Quando trabalhadores têm mais e melhores bens de capital com os quais trabalhar, sua mão-de-obra se torna mais produtiva. E quando os consumidores demandam aquilo que eles produzem, seus salários, por causa da maior produtividade, podem aumentar.Quando os proprietários do capital — isto é, os donos dos meios de produção — têm de concorrer pela mão-de-obra, eles têm de oferecer maiores salários para atrair essa mão-de-obra mais produtiva, retirando-a de seus concorrentes. A consequência é que mais e melhores bens de capital levam a maiores salários, e isso permite que mais famílias possam sobreviver sem ter de colocar seus filhos para trabalhar, e que mais trabalhadores e empresas possam reduzir as horas de trabalho e a jornada semanal.E todo esse processo já estava a pleno vigor antes de qualquer tipo de sindicalização ou de regulamentações governamentais sobre a jornada de trabalho. A linha de tendência de queda nas horas de trabalho não foi alterada quando sindicalizações e regulamentações governamentais começaram a aparecer.
Horas semanais de trabalho na indústria, 1830-1997; a cada regulamentação que surge, a tendência de queda não é alteradaO economista Robert Whaples observa que a jornada semanal média vem caindo progressivamente desde os anos 1830.Em 1938, quando o então presidente americano Franklin Roosevelt assinou a Fair Labor Standards Act (FLSA), uma lei que estipulava a jornada semanal máxima em 40 horas, tal lei já era praticamente desnecessária. Ao longo do século anterior, as forças de mercado já haviam derrubado a jornada semanal média nas indústrias, de quase 70 horas para apenas 50 horas. Em outras indústrias, a jornada era ainda menor. Em 1930, por exemplo, operários das ferrovias trabalhavam uma media de 42,9 horas por semana. Já os carvoeiros trabalhavam uma média de apenas 27 horas. (Confira os números aqui).Henry Ford implantou uma jornada semanal de 40 horas em 1926 porque ele acreditava que consumidores com mais tempo livre iriam comprar mais produtos. Outras grandes empresas fizeram o mesmo. Apenas um ano depois, 262 grandes empresas já haviam adotado uma semana de trabalho de 5 dias. Pela primeira vez na história, as pessoas estavam usufruindo fins de semana livres.De acordo com esse trabalho acadêmico do economista Robert Whaples: E essa tendência de queda nas horas de trabalho pode ser observada com ainda mais intensidade no que diz respeito ao trabalho infantil.No início do século XIX, crianças trabalhavam ou na agricultura familiar ou nas fábricas. Em ambos os casos, as famílias necessitavam dessa contribuição do salário da criança para sobreviver.O historiador Steven Mintz, especialista em trabalho infantil, observa que os salários de crianças entre 10 e 15 anos de idade "frequentemente representavam 20% da renda da família e podiam significar a diferença entre bem-estar e privação". Como também disse Mintz, "nessa economia cooperativa familiar, as decisões essenciais [...] se baseavam nas necessidades da família e não na escolha individual".É claro que se os pais daquela época fossem capazes de sobreviver sem ter de colocar seus filhos para trabalhar, eles teriam feito isso, como demonstrado pela relativa ausência de trabalho infantil entre as famílias mais ricas da época. O problema é que a maioria dos pais simplesmente não podia se dar a esse luxo.Quando uma demanda menor é algo bomEvidências de que foi a acumulação de capital, e não legislações, que reduziram o trabalho infantil e a jornada de trabalho foram compiladas pelo historiador Clark Nardinelli, que mostra o contínuo declínio das horas de trabalho infantil nas fábricas britânicas de algodão e de linho nas duas décadas anteriores à promulgação do Factory Act de 1833 [que limitava a 10 horas por dia o trabalho infantil em fábricas], bem como o contínuo declínio no trabalho infantil total nas fábricas de seda até 1890, muito embora as leis de trabalho infantil não se aplicassem à indústria da seda.Conjuntamente, todos esses dados fornecem evidências do papel da elevação dos salários reais, permitida pelo capitalismo, como a causa da redução do trabalho infantil ao longo do século. Mesmo crianças que trabalhavam na agricultura viram suas funções diminuírem à medida que maquinários agrícolas de maior qualidade reduziram a necessidade do uso de mão-de-obra infantil e aumentaram a produtividade, o que permitiu que proprietários de terra contratassem mão-de-obra de fora da família.Sim, não há dúvidas de que as condições nas quais as crianças trabalhavam nas fábricas (e ainda o fazem nos locais mais pobres do mundo) eram desagradáveis e desumanas para os nossos padrões atuais; mas a vida no campo, trabalhando na lavoura, certamente não era melhor. Provavelmente, era pior. Se levarmos em conta a maior renda familiar e o maior acesso a recursos, principalmente remédios, disponíveis à recém-formada mão-de-obra industrial urbana, a vida era, no geral, melhor para crianças que trabalhavam nas fábricas do que para crianças que trabalhavam na lavoura na geração anterior.A conclusão de Nardinelli merece ser citada: É certo que as leis tiveram algum efeito em dar um empurrão ao processo, mas a "mais importante força" continua sendo o aumento na renda real produzido pelo capitalismo e pela industrialização.Contrariamente à alegação de seus críticos, não foi o capitalismo quem criou a desagradável mão-de-obra infantil. Esse tipo de trabalho sempre existiu nas famílias e no campo. E não por uma questão de maldade, mas sim de necessidade econômica. O que obrigou agricultores a colocar seus filhos para trabalhar foi o fato de que, como a produtividade era baixa, tais pessoas simplesmente tinham de trabalhar 70-80 horas por semana se quisessem produzir o suficiente para comer. Foi o capitalismo e a acumulação de capital gerada pelo capitalismo quem permitiu o desaparecimento do trabalho infantil entre as massas pela primeira vez na história da humanidade, ainda que ele tenha, à primeira vista, tornado o trabalho infantil mais visível ao movê-lo do campo para as fábricas.Se o problema fosse de tão fácil resolução, então tudo o que aqueles países do Terceiro Mundo — cuja população, inclusive crianças, ainda trabalha muitas horas por semana — têm de fazer para acabar com a pobreza, enriquecer e usufruir mais horas de lazer é criar leis. A sociedade supera o egoPor tudo isso, é válido perguntar por que se tornou uma espécie de senso comum acreditar que foram leis estatais que aboliram o trabalho infantil, as longas jornadas e a semana de sete dias de trabalho. Meu palpite é que tal raciocínio provavelmente é reflexo da nosso viés intelectual e evolutivo, o qual nos leva a acreditar que de fato temos o poder de controlar o mundo social à nossa volta.É mais fácil, bem como mais moralmente satisfatório, acreditar que fomos nós que intencionalmente abolimos algo desagradável ao simplesmente nos posicionarmos contra ele. Não é fácil aceitarmos que o responsável por tudo foi um processo que não controlamos diretamente.Adicionalmente, parece ser uma tendência que leis contra um comportamento antigo que julgamos ser moralmente repreensível adquiram uma aura de santidade quando as práticas em questão já majoritariamente desapareceram, fazendo com que os poucos exemplos ainda remanescentes sejam ainda mais repreensíveis. Isso certamente é válido para alto enfoque dado ao trabalho infantil ao mesmo tempo em que este foi rapidamente desaparecendo ao redor do mundo, por causa da cada vez menor necessidade de renda infantil para complementar a renda de uma família minimamente estruturada.É mais fácil legislar contra uma prática cuja necessidade econômica, ou mesmo conveniência, já não existe mais. Leis proibindo o trabalho infantil e longas jornadas de trabalho só foram possíveis de ser implantadas quando as famílias não mais necessitavam daquelas horas extras de trabalho para sobreviver e propiciar uma vida melhor para si próprias e para seus filhos.O real crédito pelo declínio do trabalho infantil e das longas jornadas de trabalho se deve ao capitalismo e aos mercados concorrenciais, os quais permitiram a acumulação e o crescimento do capital, o qual aumentou a produtividade da mão-de-obra e enriqueceu tanto os capitalistas quanto os trabalhadores. Pessoas mais ricas podem se dar ao luxo de trabalhar menos e viver melhor.Sindicatos e governos não humanizaram o capitalismo. Foi o capitalismo quem criou as condições que permitiram que cada vez mais pessoas vivessem vidas verdadeiramente humanas._______________________________Leia também:O mercado, e não os sindicatos, nos propiciou o lazer e o descansoFeriados e fins de semana não foram uma criação dos sindicatos - seria economicamente impossível______________________________Steve Horwitz é professor de economia na St. Lawrence University e autor do livro Microfoundations and Macroeconomics: An Austrian Perspective.Julian Adorney é diretor de marketing da Peacekeeper, um aplicativo de smartphone que oferece uma alternativa para serviços de emergência. É também historiador econômico, tendo como base a economia austríaca. Já publicou nos sites do Ludwig von Mises Institute do EUA, Townhall, e The Hill.
PELA TERCEIRA VEZ... No CONTEXTO do assunto da conversa "capitalistas", eu cobrei e posso cobrar, porque não? Não é óbvio que, num post em que o Fernando iniciou o assunto da moralidade de capitalistas, eu possa faça juízo de valor moral? Agora, se o foco da conversa é sobre "capitalismo", não faz sentido eu questionar se o capitalismo é imoral ou moral, já que considero que o capitalismo é amoral. Espero que eu não precise explicar pela quarta vez.
O que foi te explicado:
E eu disse:
O que eu te respondi
VÊ SE FICA CLARO PRA VOCÊ AGORA.
Você fala que não cobra moralidade, depois muda de idéia. Depois coloca escola Austríaca. Desculpa, mas não tô aqui pra extender assunto com gente complicada.
Se você tem que cobrar moralidade é de seres humanos, sistema é amoral. Uma tesoura pode matar assim como cortar tecido, elas não criam vida e matam as pessoas.
Ou seja, você mostrou e confirmou nesse textão o que eu já havia dito. O articulista do Mises Institute disse que o amoral capitalismo "nos humanizou". Algo amoral nos humanizar é uma contradição.
Caramba, e eu fiz um tremendo esforço neste tópico, VÁRIAS VEZES, JUSTAMENTE PARA DIZER ISSO: Capitalismo é amoral, certos capitalistas são imorais (e existem capitalistas que são morais, nunca falei que todo capitalista enriquece ilicitamente).
Pô cara relê aquilo que tu escreve.
Provei e provei muito bem disso, já que você cobra de quem usa do sistema. Como se o sistema tivesse a obrigação de moralizar a todos. Nenhuma ideia torna o indivíduo moral, o individuo se torna moral por sua vontade.
Eu não disse que eles nos humanizaram, sistema nenhum faz isso. Ele possibilitou a humanização como consequência porque ele criou um ambiente propício. Interpretação de texto falha para caraleo.
Também acho, pra começar esse tal de @Huxley .
E em resposta a essa suposta “prova”, eu já expliquei pelo menos QUATRO VEZES que eu fiz, neste tópico, tanto discurso normativo quanto discurso descritivo; sendo que o normativo foi feito quando foquei no assunto “capitalistas” e o descritivo foi feito quando eu foquei no assunto “capitalismo”. O que desmente o que você falou aí acima.
Você disse que o sistema não nos humanizou. Mas o articulista do Mises Institute não disse isso no corpo do artigo e sim “Foi o capitalismo que nos humanizou”. E, para não deixar dúvida, ele ainda disse que “não fomos nós que humanizamos o capitalismo” também no corpo do artigo. Está lá escrito para quem quiser ver, mas quem quiser fechar os olhos e se autoenganar reescrevendo o que o articulista disse, fique à vontade, pois só quem tem ideologia política semelhante ao do articulista vai querer, reescrevendo com modificação, varrer para debaixo do tapete a bobagem que ele disse.
Pateta que vc é.
Vamos fazer um acordo, depois eu irei quebrar o acordo. Se vc não está contente, diga isso para o meu exército particular seu tolinho.
Ainda me fazem rir, ideologias do século 17 a pretenderem vingar no século 21.
Gente que não faz ideia de como o mundo é na realidade. Isto mesmo sendo brasileiros, onde o Estado central, estadual é em parte frágil. Os traficantes fazem suas regras...
Claro, eu podia ter escrito menos. O facto de reconhecerem a necessidade de regras, já é um passo. O problema é serem imbecis e não compreenderem que as regras precisam de vigilante e uma parte "desinteressada". Aqui, começa a erguer-se a instituição que acabará por no fim chamar-se Estado.
Tribunais, blabla >>> Estado global.
Não tem jeito...
Alternativa? Anarquia.
O caos, o estado natural é indesejável. Invés de lerem bosta de sites, comecem a estudar filosofia política. Inclusive, para defenderam a bosta das ideias que sustentam...
Recuem lá para o século 17 para início de conversa e sigam a linha até ao nosso tempo - terão muitas surpresas
Mais natural é melhor, é isso?
Vc me faz rir.
O engraçado é vc terminar falando na necessidade de leis.
Olhe, só por acaso eu tive que escrever um trabalhito para filosofia política ( fora dos meus hábitos em filosofia, mas acabou sendo edificante).
Kant tem um texto engraçado, nele fala na sociabilidade insociável dos homens. Daqui à necessidade de um sistema político bem organizado vai um passito...ah, entenda-se por sistema, um governo. No fim, temos até um Estado...
Junto a Kant debrucei-me sobre James Madison, a carta nº10 do O federalista. Na qual também dá conta da ncessidade de um sistema político que salvaguarde do que é "natural". E, neles estão os interesses particulares contrários ao interesses do todo. Contudo, Madison é brilhante em afastar-se de Rousseau, que fala de uma vontade geral. Para o Madison o homem é plural. Além de estar também no oposto de Hobbes, que defende um Estado absoluto e centralizado como solução...
(gostei muito de ter necessitado ler esse texto).
Exponho pela superficie e grosseiramente, mas quem sabe alguém se interesse e vá estudar.
No final, sim, o capitalismo é muito eficiente, por ser tao eficiente está a engolir tudo. As nossas vidas junto.
Somos servidores invés de desfrutar mais do ganho de eficiência.
Charles Taylor, Byung Chul-Han, Serge Latouche, Agostinho da Silva...Ricardo Correia
E isto independente de considerações morais.
Comunidades com líderes e leis também são naturais, tanto entre humanos como grande parte dos animais. Quem quiser que abdique dos confortos e da segurança da civilização moderna e vá viver no meio do mato. Eu não quero.
E o que eu respondi: capitalismo não tem obrigação de humanizar ninguém, ele possibilitou que as pessoas se humanizassem. Elas se humanizaram porque QUISERAM.
Cara você não consegue entender que o Capitalismo gerou uma consequência: ele beneficiou a humanização. Veja se algum momento há uma promessa de humanização vinda do capitalismo? Que eu saiba nunca li isso em nenhum lugar. Você ta indo por um delírio Snopp Dog cara.
Me dá seu dinheiro então: até estou precisando porque estão atrasando meu salário aqui. As contas não vão atrasar.
Porra o cara é completamente sem noção e vem falar de realidade .
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O ponto não é se o socialismo é alternativa. O Capitalismo não está a servir-nos no melhor para nós.
Siga-me por um instante. Nem importa se o capitalismo existe persiste ou quer que seja.
Podemos melhorar? Só é possível melhorar, após reconhecer os defeitos.
Meu caro, não é no passado que se encontrarão os melhoramentos. Excepto, para sabermos o que não desejamos.
Em suma, o que me faz perder a paciência e não usar do meu tempo precioso: sempre acabam falando em socialismo. Ora, o comunismo, em parte o socialismo se o virmos dentro ou parte do primeiro não funcionaram.
Como transformar o capitalismo para servir-nos melhor?
(a eficiência do capitalismo é tanta, que a mão de obra será dispensada...que mundo pode daqui resultar? )
Como prova a Venezuela.
Hoje temos mais liberdade do que no passado, mas as coisas ainda estão ruins. Isso significa que "a liberdade" não nos serve? Isso significa que devemos jogar a liberdade fora e buscar uma "alternativa" a liberdade?
Todo o papo furado anticapitalista se baseia nesse tipo de distorção de linguagem dito "progressista", mas que de fato é regressista.
O capitalismo é necessário, ele não é SUFICIENTE, mas ele é NECESSÁRIO e não existe "alternativa" a ele como não existe alternativa a nenhuma de nossas liberdades.
O que chamam de capitalismo nada é além de um pacote de direitos econômicos básicos, como o direito ao trabalho, aos contratos livremente firmados, o direito a propriedade dos meios de produção do próprio sustento, o direito a livre troca, etc, etc, etc...
Esse direitos por si só não bastam, precisamos sim avaliar o que está errado hoje e MELHORAR, isso significa ver que um dos problemas que temos hoje não estão nesses direitos econômicos básicos, mas sim no DESRESPEITO a esses direitos que ocorrem através da INTERVENÇÃO ESTATAL.
Um exemplo disso são as agencias reguladoras, as exigências de licenças, o monopólio da moeda, os tabelamentos de preços como o salario minimo, o desrespeito a livre troca como ocorre com os governos de extrema esquerda do Brasil financiando bilionários, ou o governo dos EUA distribuindo dinheiro publico aos bancos e grandes empresas após a crise de 2008, etc, etc, etc...
Os problemas não estão no capitalismo, ou seja, na existência de liberdades econômicas.
Os problemas reais que precisamos criticar, identificar e corrigir, estão muito pelo contrario na ausência de liberdades economicas que impedem a existência de um capitalismo de livre mercado mais evoluído que o atual capitalismo de compadres.
Em poucas palavras o problema é a FALTA de capitalismo e o excesso de governo.