Ninguém obriga?
Talvez, você seja um caso de isolamento raro. Música nos centros comerciais. Nas linhas de atendimento telefónico. Em elevadores os sons...
Não, de facto, ninguém nos obriga a ouvir merda. isto é tão verdade que, muitos de nós conhece a merda, mesmo sem a ter pedido para ouvir.
Primeiro conhecer não significa gostar, e existe fone de ouvido onde eu escuto o que eu quiser.
Ninguém te obriga a ver TV, a minha vive desligada em casa. E mesmo assim a dita massa não é todo mundo.
Vai continuando a forçar a barra?!
Ninguém obriga a gostar, apenas a levar com o lixo em cima até aprender a tolerar.
O ponto é que não há verdadeira escolha, o lixo está por aí em redor.
Ouviu falar em marketing? Essas coisas que ensinam ao público aquilo que ele precisa.
Você não precisa de pc pra viver, então se livra do seu.
Marketing serve para difundir um produto que tem uma função específica. Ninguém é obrigado a comprar por causa de uma propaganda e quem age assim tem um distúrbio.
Você pode desejar ter algo que facilite sua vida ou te de lazer isso é errado? Afinal as pessoas tem direito de usar seus recursos da maneira como melhor entendem para se satisfazer e desejar não é errado. É papo de veganismo cultural esse teu argumento.
Você parece-me que está a perder qualidades.
Ninguém é obrigado a comprar. Infelizmente, a mimética é poderosa entre humanos.
Quem nunca se sentiu interessado po rum produto devido à publicidade. Ou ainda, a um amigo e tal. Então, as crianças, nem se fala.
Já nem falo nas tácticas nojentas das empresas que fornecem "generosamente" os seus produtos a provar. Produtos que viciam e apelam a um grande sentido de gratificação imediata. Uma vez experimentada a maconha, tem quem não consiga voltar a atrás com facilidade.
Assim, de repente, ainda lembrei das refeições da crianças nas escolas...
Ouviu falar em marketing? Essas coisas que ensinam ao público aquilo que ele precisa.
Você não precisa de pc pra viver, então se livra do seu.
Marketing serve para difundir um produto que tem uma função específica. Ninguém é obrigado a comprar por causa de uma propaganda e quem age assim tem um distúrbio.
Você pode desejar ter algo que facilite sua vida ou te de lazer isso é errado? Afinal as pessoas tem direito de usar seus recursos da maneira como melhor entendem para se satisfazer e desejar não é errado. É papo de veganismo cultural esse teu argumento.
Você parece-me que está a perder qualidades.
Ninguém é obrigado a comprar. Infelizmente, a mimética é poderosa entre humanos.
Quem nunca se sentiu interessado po rum produto devido à publicidade. Ou ainda, a um amigo e tal. Então, as crianças, nem se fala.
Já nem falo nas tácticas nojentas das empresas que fornecem "generosamente" os seus produtos a provar. Produtos que viciam e apelam a um grande sentido de gratificação imediata. Uma vez experimentada a maconha, tem quem não consiga voltar a atrás com facilidade.
Assim, de repente, ainda lembrei das refeições da crianças nas escolas...
Se você quer ser naive seja.
Posso te dizer que não sou obrigado a gastar com aquilo que não posso manter, somente vivo do básico aqui ainda mais com esposa doente e filho pequeno. Meu filho tem aquilo que posso dar não sou um pai inconsequênte que sai comprando tudo que ele vê. Mas você não tem filhos pra saber como é, é um vomitador de discurso tolo.
Produtos que viciam, afinal você é um ruminante que pasta? É obvio que quando se quer ser conhecido se oferece amostras pra que as pessoas saibam como é o produto é uma maneira de saber a recepção do mesmo e atrair novos consumidores. Aliás você agora que não estudou biologia deveria saber que preferimos alimentos gordurosos e com açúcar devido a energia que nos fornecem.
Ninguém obriga a gostar, apenas a levar com o lixo em cima até aprender a tolerar.
O ponto é que não há verdadeira escolha, o lixo está por aí em redor.
Eu sei pena não ser moderador para apagar as suas postagens lixo.
Aliás você agora que não estudou biologia deveria saber que preferimos alimentos gordurosos e com açúcar devido a energia que nos fornecem
Curioso, você mencionar precisamente Biologia...
Boa noite
Traduzindo: fiquei sem respostas pras merdas que disse. Eu pelo menos usei a Biologia com embasamento, coisa que o senhor não fez naquele outro tópico.
Não. O capitalismo cria demanda. Na linha do que referi, torna-se mais fácil limitar a oferta. Exige menor risco e menos investimento. Actualmente, ele controla esta demanda mesmo que "inconscientemente"...
Tem que mostrar que é viável e se há interesse pelo público.
Ninguém te obriga a ouvir um tipo de música.
Só num nível muito superficial da realidade isso é verdade.
Ouviu falar em marketing? Essas coisas que ensinam ao público aquilo que ele precisa.
Ninguém obriga?
Talvez, você seja um caso de isolamento raro. Música nos centros comerciais. Nas linhas de atendimento telefónico. Em elevadores os sons...
Não, de facto, ninguém nos obriga a ouvir merda. isto é tão verdade que, muitos de nós conhece a merda, mesmo sem a ter pedido para ouvir.
Aí, prevejo que possa dizer, mas não precisa comprar. Pois não, ninguém precisa comprar, mas o formato foi introduzido nas massa....
Pessoal.
Essa alegação do Pug aqui está correta na minha opinião.
E ele tambem acertou quando deus sua resposta Pugiana ao dizer que ainda que o capitalismo seja guiado pela demanda ele também cria demanda pra potencializar a duração de determinado nicho de mercado e assim aumentar o tempo de vida útil dos produtos musicais descartáveis que promove.
Lembremos, estamos falando de música.
Para outros mercados estratégias e produtos vão variar.
Então só pra clarear e ter certeza de que não estou sendo injusto vamos ver se ele concorda comigo no que segue:
O capitalismo não pode ser culpado de causar a situação de alienação geral ( Pela última vez,na música e sempre na música).
Dizer isso seria uma bobagem anticapitalista pueril.
O capitalismo não pode ser eximido de se aproveitar dessa situação uma vez que oportunismo é praticamente um significado a mais de capitalismo.
Portanto acusar o capitalismo de ser capitalismo é igualmente idiota e é também uma espécie de apelo à piedade.
Lembram do inicio do filme "O resgate do Soldado Ryan"? Na praia de Omaha os americanos debaixo do fogo alemão...pelas tantas um médico aliado tentando salvar um soldado o vê atingido mesmo ferido no chão com um tiro fatal.
O soldado aliado entra em desepero e grita:
"Caramba deem uma chance pra gente"
Pois é, isso é a mesmo coisa que nós reclamarmos do capitalismo estar se aproveitando da situação que ele não criou pedindo que ele tenha consiência social e invista em cultura que não vende pelo bem da causa.
Não é assim que funciona e pensar assim é duplipensar.
Se eu acho legal mandar o taxista pra puta que o pariu e ir de Uber porque é assim no capitalismo, também não tenho direito de rclamar qundo o capitalismo se volta contra mim e aqui é o caso.
Portanto pra não me alongar e dar uma solução simplista momentânea pra poder voltar no tema depois eu diria que a educação aqui é uma arma de defesa e também um meio de desviar o capitalismo desse curso e o guiar a nosso favor.
Ninguém obriga a gostar, apenas a levar com o lixo em cima até aprender a tolerar.
O ponto é que não há verdadeira escolha, o lixo está por aí em redor.
Verdade.
Mesmo que se tolere à força, explico em seguida.
Ninguém obriga?
Talvez, você seja um caso de isolamento raro. Música nos centros comerciais. Nas linhas de atendimento telefónico. Em elevadores os sons...
Não, de facto, ninguém nos obriga a ouvir merda. isto é tão verdade que, muitos de nós conhece a merda, mesmo sem a ter pedido para ouvir.
Sempre foi assim mas foi ficando pior a cada ano até chegar no agora onde só existe o lixo.
Moas anos 80 existia o rock nacional e muita coisa de MPB boa.
Tim Maia, Jorge Benjor, Legião Paralamas...
A opção era o House Music pra sair pra dançar
A música "popular" da época era o Axé da Bahia.
Essa era o equivalente ao lixo de hoje (sertanejo universitário e Funk)
Portanto apesar de eu odiar o estilo preciso reconhecer.
As músicas eram tecnicamente extremamente boas, bem arranjadas, com solos de guitarra, metais e teclados complicados e difíceis de se reproduzir.
As letras nunca prestaram mas o mesmo pode ser dito do House.
É musica pra dançar, está ok.
Na minha época de sair e bejar geral a onda era o pagode escroto.
Catinguelê, Só pra Contrariar, os Travessos etc...
O Rock caiu MUITO de nível e o que tinha era O Rappa, Charlie Brown, Detonautas, Jota Quest.
De fora tinha o Grunge do Nirvanna, Alice In Chains, Soundgarden...Era bom mas não era o Van Halen, Whitesnake, Deep Purple...
Vejam como o nível de tudo já caiu, era a estrada sem volta.
E isso foi seguindo até o rock se igualar ao lixo
Reestart, Cine ... Luan Santana Sertanejo universitário...
Mas pra concordar de novo com o Pug e dar o testemunho da minha época, os anos 90.
Nove em cada dez amigos meus não ligavam de ir aos únicos lugares realmente frequentados na época, os Pagodes...
"Não ligavam" aqui é muito importante. Eles não gostavam de Pagode mas frequentavam esse lugares porque eran os "point" promovidos pela máquina Nazista de propaganda múcical do esgoto. A cada ano o número de pessoas que tolerava o lixo foi aumentando e gente como eu foi ficando mais rara.
Pra mim aquilo era quase insuportável porque música é importante pra eu me divertir, me fazia falta.
Mas eu como indivíduo não tinha chance de me defender.
Então de certa forma sim, me forçaram a pagar entrada nesses lugares, consumir lá dentro ou usar a opção de sair sozinho pra ouvir rock sacrificando minhavida social com os amigos.
Reclamar? Choramingar? Não.
Parei de tocar só rock na guitarra, aprendi o violão Sertanejo, o Axé etc... e fui ganhar de volta o dinheiro que me tomaram tocando lixo para os trouxas que pagam pra ouvir isso.
É o capitalismo.
No fim ganho a vida tocando lixo.
Muito melhor que ficar em um escritório aturando cliente.
Queria poder tocar só rock assim como um ginecologista queria atender só pacientes como a Paola Oliveira.
Toda grana honesta é díficil de ganhar.
Sempre foi assim mas foi ficando pior a cada ano até chegar no agora onde só existe o lixo.
Porque o nível do público baixou, infelizmente. Isso é educacional e filosófico, até mesmo nos filmes: a narrativa mudou de “sua vida é especial, acredite nos seus sonhos” para “não se coloque em primeiro lugar, o importante é valorizar o coletivo e se sacrificar pelos mais fracos”... enfim...
O importante é sempre tentar lembrar que a cultura popular não define sua vida.
Essa alegação do Pug aqui está correta na minha opinião.
E ele tambem acertou quando deus sua resposta Pugiana ao dizer que ainda que o capitalismo seja guiado pela demanda ele também cria demanda pra potencializar a duração de determinado nicho de mercado e assim aumentar o tempo de vida útil dos produtos musicais descartáveis que promove.
Lembremos, estamos falando de música.
Para outros mercados estratégias e produtos vão variar.
Você foi assertivo quando se especifica é aquela: tem saber criticar e definir o que está se criticando.
Muito interessante o testemunho do Judas. Revi-me em muita coisa. Ter uma vida social ou colocar-me em primeiro lugar assumindo a minha individualidade num sentido pobre ( sem mundo).
Mais tarde, um destes dias, falarei dessas ideias egoístas imbecilizantes.
Por agora, se penso que o capitalismo favorece o lixo, este não é mesmo o culpado de haver lixo. Nem impede haver espaço para se produzir coisas boas.
Sinceramente, se calhar a resposta é mais simples. A maioria das pessoas tende a viver de um certo modo que me abstenho de comentar. Se a minoria quer sobreviver com alguma qualidade precisa exercer um compromisso. Judas aprendeu a tocar música que não prefere, eis um compromisso.
Por agora, se penso que o capitalismo favorece o lixo, este não é mesmo o culpado de haver lixo. Nem impede haver espaço para se produzir coisas boas.
Sinceramente, se calhar a resposta é mais simples. A maioria das pessoas tende a viver de um certo modo que me abstenho de comentar.
Se uma parcela das pessoas escolheram músicas ruins não é culpa do capitalismo.
PugII disse:Agora, penso algo diferente. O sucesso do capitalismo levou à atomização do mercado musical. Mas, a arte, a criatividade não é algo que se decrete e acontece. Então, o que sucedeu foi expansão de plagiadores em larga escala. Isto levou a uma saturação tal do mercado que, não sobrou espaço para novos lançamentos. Aliás, criar coisas novas exige maior risco e maior investimento, logo, fica mais fácil copiar uma fórmula de "sucesso" garantido.
O que acha, plausível? Quer acrescentar algo?
O capitalismo se baseia na livre iniciativa e na propriedade privada. Livre iniciativa implica em que qualquer um pode criar algo de novo e se destacar pela originalidade ou qualidade. Ao mesmo tempo, quem quer ganhar dinheiro fácil vai seguir o caminho mais seguro e plagiar o que faz sucesso naquele momento.
São duas tendências contraditórias e o que vai predominar dependerá da eficiência do marketing e do bom gosto dos ouvintes (e de sua disposição a experimentar o novo).
Eu, por exemplo, não ouvi e não gostei de nada do que se faz atualmente e me voltei para o passado. Todas as minhas descobertas e 'novidades' destes últimos 10 anos são coisas antigas. O pouco que escuto da produção atual (porque sou obrigado por estar em local público) me parece mais do mesmo: os mesmos temas, os mesmos arranjos, as mesmas melodias banais e repetitivas.
Como nada é definitivo, espero que surja, de algum lugar, algo de bom que leve a uma renovação e acabe com esta mesmice. Já aconteceu muitas vezes ao longo da História, pode acontecer de novo.
O captalista pode escolher qualquer produto como comida por exemplo e investir tanto na sua forma tosca (fast food) quanto na fua forma sofisticda e também tudo o que estiver entre uma e outra, desde que exista demanda ou público alvo suficiente pra valer o risco e no caso da comida sabemos que há, e muito, essa ampla variedade de produtos.
Nosso problema com a música é que a quantidade de gente que não liga, não tem confição de diferenciar lixo de música, simplesmente não gosta ou é imbecil o suficiente pra achar legal tudo o que é besteira que inventam é tão grande que praticamente inviabilizou qualquer tentativa mesmo de um investidor de alto risco de tentar produzir algo que preste.
A burrice coletiva levou este seguimento de mercado a se tornar por completo um análogo do fast food.
Todo o mercado musical mainstream é um Mc Donalds.
Nosso problema com a música é que a quantidade de gente que não liga, não tem confição de diferenciar lixo de música, simplesmente não gosta ou é imbecil o suficiente pra achar legal tudo o que é besteira que inventam é tão grande que praticamente inviabilizou qualquer tentativa mesmo de um investidor de alto risco de tentar produzir algo que preste.
Exatamente: falta de senso crítico.
Isso tem acontecido com os quadrinhos Marvel e DC com a onda de encadernados, no meio de histórias boas vem um monte de lixo sendo vendido a preço de edição de colecionador. E o comprar pra ter uma estante bonitinha ou ler por ler.
Bach produziu muita coisa sem graça, por encomenda, tipo mais do mesmo, porque era isto que seus contratantes esperavam receber. Soa bem, parece diferente para quem nunca ouviu Bach, mas é repetivo. Isto você só percebe se conhecer melhor seu trabalho em vez de ouvir apenas suas obras primas, como a "Tocata e Fuga em Ré Menor".
Idem idem Vivaldi e tantos outros clássicos.
Da mesma forma, temos uma visão romântica da década de 50, mas a verdade é que, tirando uns poucos sucessos, o resto é um monte de baladinhas chatas.
Daí vieram os anos 60 e a explosão de criatividade dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, Deep Purple, Led Zeppelin e muitos outros (dei sorte de ter crescido nesta época, mas fiquei mal acostumado).
O processo se repete ao longo da História. Espero que a virada esteja próxima. Enquanto isto, graças à Internet, nunca tive tanto acesso ao que se produziu de bom ao longo dos séculos e não dependo mais de tocarem no rádio.
Daí vieram os anos 60 e a explosão de criatividade dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, Deep Purple, Led Zeppelin e muitos outros (dei sorte de ter crescido nesta época, mas fiquei mal acostumado).
Fora de época eu cresci ouvindo a mesma coisa+ o que apareceu e durou até o final dos anos 80.
Depois disso eu continuei jovem e por muito tempo esperei coisa nova surgir e nada apareceu nesse nível.
E como você pude contar com a internet pra agora catalogar tudo e conhecer coisas desse tempo que não conheci porque discos eram caros e em determinados casos raros também. Além de, mesmo em se tratando desse gênero, as rádios da época só tocavam o lado A desses discos.
Fernando_Silva disse: Bach produziu muita coisa sem graça, por encomenda, tipo mais do mesmo, porque era isto que seus contratantes esperavam receber. Soa bem, parece diferente para quem nunca ouviu Bach, mas é repetivo. Isto você só percebe se conhecer melhor seu trabalho em vez de ouvir apenas suas obras primas, como a "Tocata e Fuga em Ré Menor".
Idem idem Vivaldi e tantos outros clássicos.
Da mesma forma, temos uma visão romântica da década de 50, mas a verdade é que, tirando uns poucos sucessos, o resto é um monte de baladinhas chatas.
Daí vieram os anos 60 e a explosão de criatividade dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, Deep Purple, Led Zeppelin e muitos outros (dei sorte de ter crescido nesta época, mas fiquei mal acostumado).
O processo se repete ao longo da História. Espero que a virada esteja próxima. Enquanto isto, graças à Internet, nunca tive tanto acesso ao que se produziu de bom ao longo dos séculos e não dependo mais de tocarem no rádio.
Comentários
Vai continuando a forçar a barra?!
Ninguém obriga a gostar, apenas a levar com o lixo em cima até aprender a tolerar.
O ponto é que não há verdadeira escolha, o lixo está por aí em redor.
Você parece-me que está a perder qualidades.
Ninguém é obrigado a comprar. Infelizmente, a mimética é poderosa entre humanos.
Quem nunca se sentiu interessado po rum produto devido à publicidade. Ou ainda, a um amigo e tal. Então, as crianças, nem se fala.
Já nem falo nas tácticas nojentas das empresas que fornecem "generosamente" os seus produtos a provar. Produtos que viciam e apelam a um grande sentido de gratificação imediata. Uma vez experimentada a maconha, tem quem não consiga voltar a atrás com facilidade.
Assim, de repente, ainda lembrei das refeições da crianças nas escolas...
Se você quer ser naive seja.
Posso te dizer que não sou obrigado a gastar com aquilo que não posso manter, somente vivo do básico aqui ainda mais com esposa doente e filho pequeno. Meu filho tem aquilo que posso dar não sou um pai inconsequênte que sai comprando tudo que ele vê. Mas você não tem filhos pra saber como é, é um vomitador de discurso tolo.
Produtos que viciam, afinal você é um ruminante que pasta? É obvio que quando se quer ser conhecido se oferece amostras pra que as pessoas saibam como é o produto é uma maneira de saber a recepção do mesmo e atrair novos consumidores. Aliás você agora que não estudou biologia deveria saber que preferimos alimentos gordurosos e com açúcar devido a energia que nos fornecem.
(a partir dos 3:21)
Mas você adora um discursinho vazio hein?
Eu sei pena não ser moderador para apagar as suas postagens lixo.
Curioso, você mencionar precisamente Biologia...
Boa noite
Traduzindo: fiquei sem respostas pras merdas que disse. Eu pelo menos usei a Biologia com embasamento, coisa que o senhor não fez naquele outro tópico.
A minha formação antes da filosofia era outra... Mas, não possuo qualquer interesse em desenvolver...
É esse o seu argumento?
Passe bem
Pessoal.
Essa alegação do Pug aqui está correta na minha opinião.
E ele tambem acertou quando deus sua resposta Pugiana ao dizer que ainda que o capitalismo seja guiado pela demanda ele também cria demanda pra potencializar a duração de determinado nicho de mercado e assim aumentar o tempo de vida útil dos produtos musicais descartáveis que promove.
Lembremos, estamos falando de música.
Para outros mercados estratégias e produtos vão variar.
Então só pra clarear e ter certeza de que não estou sendo injusto vamos ver se ele concorda comigo no que segue:
O capitalismo não pode ser culpado de causar a situação de alienação geral ( Pela última vez,na música e sempre na música).
Dizer isso seria uma bobagem anticapitalista pueril.
O capitalismo não pode ser eximido de se aproveitar dessa situação uma vez que oportunismo é praticamente um significado a mais de capitalismo.
Portanto acusar o capitalismo de ser capitalismo é igualmente idiota e é também uma espécie de apelo à piedade.
Lembram do inicio do filme "O resgate do Soldado Ryan"? Na praia de Omaha os americanos debaixo do fogo alemão...pelas tantas um médico aliado tentando salvar um soldado o vê atingido mesmo ferido no chão com um tiro fatal.
O soldado aliado entra em desepero e grita:
"Caramba deem uma chance pra gente"
Pois é, isso é a mesmo coisa que nós reclamarmos do capitalismo estar se aproveitando da situação que ele não criou pedindo que ele tenha consiência social e invista em cultura que não vende pelo bem da causa.
Não é assim que funciona e pensar assim é duplipensar.
Se eu acho legal mandar o taxista pra puta que o pariu e ir de Uber porque é assim no capitalismo, também não tenho direito de rclamar qundo o capitalismo se volta contra mim e aqui é o caso.
Portanto pra não me alongar e dar uma solução simplista momentânea pra poder voltar no tema depois eu diria que a educação aqui é uma arma de defesa e também um meio de desviar o capitalismo desse curso e o guiar a nosso favor.
Verdade.
Mesmo que se tolere à força, explico em seguida.
Sempre foi assim mas foi ficando pior a cada ano até chegar no agora onde só existe o lixo.
Moas anos 80 existia o rock nacional e muita coisa de MPB boa.
Tim Maia, Jorge Benjor, Legião Paralamas...
A opção era o House Music pra sair pra dançar
A música "popular" da época era o Axé da Bahia.
Essa era o equivalente ao lixo de hoje (sertanejo universitário e Funk)
Portanto apesar de eu odiar o estilo preciso reconhecer.
As músicas eram tecnicamente extremamente boas, bem arranjadas, com solos de guitarra, metais e teclados complicados e difíceis de se reproduzir.
As letras nunca prestaram mas o mesmo pode ser dito do House.
É musica pra dançar, está ok.
Na minha época de sair e bejar geral a onda era o pagode escroto.
Catinguelê, Só pra Contrariar, os Travessos etc...
O Rock caiu MUITO de nível e o que tinha era O Rappa, Charlie Brown, Detonautas, Jota Quest.
De fora tinha o Grunge do Nirvanna, Alice In Chains, Soundgarden...Era bom mas não era o Van Halen, Whitesnake, Deep Purple...
Vejam como o nível de tudo já caiu, era a estrada sem volta.
E isso foi seguindo até o rock se igualar ao lixo
Reestart, Cine ... Luan Santana Sertanejo universitário...
Mas pra concordar de novo com o Pug e dar o testemunho da minha época, os anos 90.
Nove em cada dez amigos meus não ligavam de ir aos únicos lugares realmente frequentados na época, os Pagodes...
"Não ligavam" aqui é muito importante. Eles não gostavam de Pagode mas frequentavam esse lugares porque eran os "point" promovidos pela máquina Nazista de propaganda múcical do esgoto. A cada ano o número de pessoas que tolerava o lixo foi aumentando e gente como eu foi ficando mais rara.
Pra mim aquilo era quase insuportável porque música é importante pra eu me divertir, me fazia falta.
Mas eu como indivíduo não tinha chance de me defender.
Então de certa forma sim, me forçaram a pagar entrada nesses lugares, consumir lá dentro ou usar a opção de sair sozinho pra ouvir rock sacrificando minhavida social com os amigos.
Reclamar? Choramingar? Não.
Parei de tocar só rock na guitarra, aprendi o violão Sertanejo, o Axé etc... e fui ganhar de volta o dinheiro que me tomaram tocando lixo para os trouxas que pagam pra ouvir isso.
É o capitalismo.
No fim ganho a vida tocando lixo.
Muito melhor que ficar em um escritório aturando cliente.
Queria poder tocar só rock assim como um ginecologista queria atender só pacientes como a Paola Oliveira.
Toda grana honesta é díficil de ganhar.
Bom acabaram com a publicidade infantil e esses produtos ainda vendem por aqui.
Porque o nível do público baixou, infelizmente. Isso é educacional e filosófico, até mesmo nos filmes: a narrativa mudou de “sua vida é especial, acredite nos seus sonhos” para “não se coloque em primeiro lugar, o importante é valorizar o coletivo e se sacrificar pelos mais fracos”... enfim...
O importante é sempre tentar lembrar que a cultura popular não define sua vida.
Você foi assertivo quando se especifica é aquela: tem saber criticar e definir o que está se criticando.
Ela não mudou minha essência, continuo a gostar e detestar as mesmas coisas do mesmo jeito.
Mas ela interferiu diretamente no curso da minha vida social porque eu era uma minoria e também pauta minha vida profissional.
Lançou alguma besteira no rádio? Em uma semana eu já tenho que saber tocar porque algum contratante colocou no repertório.
Depois escrevo sobre isso.
Mais tarde, um destes dias, falarei dessas ideias egoístas imbecilizantes.
Por agora, se penso que o capitalismo favorece o lixo, este não é mesmo o culpado de haver lixo. Nem impede haver espaço para se produzir coisas boas.
Sinceramente, se calhar a resposta é mais simples. A maioria das pessoas tende a viver de um certo modo que me abstenho de comentar. Se a minoria quer sobreviver com alguma qualidade precisa exercer um compromisso. Judas aprendeu a tocar música que não prefere, eis um compromisso.
Se uma parcela das pessoas escolheram músicas ruins não é culpa do capitalismo.
São duas tendências contraditórias e o que vai predominar dependerá da eficiência do marketing e do bom gosto dos ouvintes (e de sua disposição a experimentar o novo).
Eu, por exemplo, não ouvi e não gostei de nada do que se faz atualmente e me voltei para o passado. Todas as minhas descobertas e 'novidades' destes últimos 10 anos são coisas antigas. O pouco que escuto da produção atual (porque sou obrigado por estar em local público) me parece mais do mesmo: os mesmos temas, os mesmos arranjos, as mesmas melodias banais e repetitivas.
Como nada é definitivo, espero que surja, de algum lugar, algo de bom que leve a uma renovação e acabe com esta mesmice. Já aconteceu muitas vezes ao longo da História, pode acontecer de novo.
Nosso problema com a música é que a quantidade de gente que não liga, não tem confição de diferenciar lixo de música, simplesmente não gosta ou é imbecil o suficiente pra achar legal tudo o que é besteira que inventam é tão grande que praticamente inviabilizou qualquer tentativa mesmo de um investidor de alto risco de tentar produzir algo que preste.
A burrice coletiva levou este seguimento de mercado a se tornar por completo um análogo do fast food.
Todo o mercado musical mainstream é um Mc Donalds.
Exatamente: falta de senso crítico.
Isso tem acontecido com os quadrinhos Marvel e DC com a onda de encadernados, no meio de histórias boas vem um monte de lixo sendo vendido a preço de edição de colecionador. E o comprar pra ter uma estante bonitinha ou ler por ler.
Idem idem Vivaldi e tantos outros clássicos.
Da mesma forma, temos uma visão romântica da década de 50, mas a verdade é que, tirando uns poucos sucessos, o resto é um monte de baladinhas chatas.
Daí vieram os anos 60 e a explosão de criatividade dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, Deep Purple, Led Zeppelin e muitos outros (dei sorte de ter crescido nesta época, mas fiquei mal acostumado).
O processo se repete ao longo da História. Espero que a virada esteja próxima. Enquanto isto, graças à Internet, nunca tive tanto acesso ao que se produziu de bom ao longo dos séculos e não dependo mais de tocarem no rádio.
Fora de época eu cresci ouvindo a mesma coisa+ o que apareceu e durou até o final dos anos 80.
Depois disso eu continuei jovem e por muito tempo esperei coisa nova surgir e nada apareceu nesse nível.
E como você pude contar com a internet pra agora catalogar tudo e conhecer coisas desse tempo que não conheci porque discos eram caros e em determinados casos raros também. Além de, mesmo em se tratando desse gênero, as rádios da época só tocavam o lado A desses discos.
PERFEITO