Eleições 2018: Previsões, candidatos, catástrofes...

E aí?!?

O que todos os jornalistas têm dito é que previsões por agora são imposíveis.
Pode ser mas acho que alguma coisa da pra prever ou apostar.
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Comentários

  • Por exemplo:

    Geraldo Alckmin não tem condições de ser candidato em nenhum cenário, com ou sem Lula.

    Dória e Bolsonaro compartilham votos o que poderia tirar os dois do segundo turno.

    Marina?
    Ciro?
    Que chances estes dois teriam?

    Ciro é perigoso em debates. Mente mito bem.
    Marina é a definição absoluta de estar sempre em cima do muro.
  • editado September 2017
    O que direi abaixo são especulações usando como base as pesquisas de opinião mais recentes.

    Haverá segundo turno.

    Lula estará no segundo turno se for candidato. Ele não está em situação muito pior do que Maluf em 1998 quando se candidatou a governador de São Paulo e foi o mais votado no primeiro turno.

    E já que...

    Marina é a melhor colocada nas pesquisas que confrontam Lula com alguém no segundo turno.

    e... 

    Bolsonaro sempre se sai muito bem na pesquisa espontânea ou estimulada.

    Logo, aposto em Marina x Bolsonaro no segundo turno num cenário sem Lula.

    Num cenário com Lula, só vejo Lula x Marina ou Lula x Bolsonaro.

    Quase esqueci de mencionar que as apostas acima só são válidas se Joaquim Barbosa não se candidatar a presidente. Se ele se candidatar, teremos um segundo turno 100% esquerdista e não-tucano.

    Lula, Marina, Bolsonaro, Barbosa. Um desses quatro será presidente em 2018.
  • O que direi abaixo são especulações.

    Interessante suas especulações não incluirem o Ciro Gomes.


    Especulando/chutando/palpitando:

    Marina Silva com aquele discuro sobre a "velha política" eu não sei se se sustenta sozinha.
    Ela pareceu ser, nos últimos pleitos, apenas uma maneira do povo de fato rejeitar a política e se recusar a votar em PT e PSDB.
    O mesmo fenômeno parece explicar a votação alta do Aécio no segundo turno.
    Acho que pouca gente de fato votou em alguma proposta dele ou parou pra prestar atenção naquele monte de palavreado difícil de entender dele. Um cara prolixo assim ter tantos votos só parece fazer sentido se colocado nessa situação. Ele não era o PT logo voto nele.

    Então voltando ao Ciro.
    Este sim tem mais condição de convencer com o discurso, com a habilidade de debater etc...
    Eu acho que ele tem mais "força própria" do que a Marina que era apenas uma terceira via, uma negação ao PT e PSDB.
    Fiquei assutado de ver um amigo meu, um cara realmente inteligente e que já conversei muito sobre política com ele levar o Ciro à sério.
    Péssimo sinal, sinal que Ciro sabe direitinho mentir falando só "a verdade".

    Mas...
    Ciro tem um monte de podres e já perdeu eleição antes quando virou alvo da artilharia da esquerda em um fenômeno parecido com o que aconteceu com a Marina na última eleição.

    Eu tendo a concordar com você sobre a força dos três que você apostou mas acho que se o ciro for candidato, a depender do cenário com ou sem Lula ele deveria ser colocado como possibilidade para um segunto turno por exemplo se Lula se tornar seu cabo eleitoral em off ou o famoso "apoio não se rejeita", "apoio não é aliança".  já que o Ciro critica o Lula porém como esse povo não tem vergonha na cara...
  • editado September 2017
    E nem eu nem você mencionamos o Dória diretamente.

    Essa eleição pode ser parecida com a de 1989, muitos candidatos.

    O que coloca qualquer um com 25% de intenções de votos em um segundo turno com folga.

    Dória e Bolsonaro compartilham votos e em um cenário assim os dois poderiam ficar de fora.

    São muitas variáveis, o interessante será revisitar estes primeiros posts aqui depois de outubro do ano que vem.

    Até lá vamos palpitando.
  • editado September 2017
    Ciro Gomes perde para Alckmin por 8% a 5% na pesquisa estimulada no cenário com Lula: 

    http://g1.globo.com/politica/noticia/lula-tem-30-bolsonaro-16-e-marina-15-aponta-pesquisa-datafolha-para-2018.ghtml

    Perder para Alckmin desse jeito na pesquisa estimulada é bastante grave...
  • Ciro Gomes perde para Alckmin por 8% a 5% na pesquisa estimulada no cenário com Lula

     
    Perder para Alckmin desse jeito na pesquisa estimulada é bastante grave...

     Verdade e uma boa notícia.

    Meu medo do Ciro é nos debates, lá ele faz a festa.

    Mas não sei se só debate basta pra mudar esse cenário, provavelmente não, tomara que não.


     
  • Li por aí que João Dória já disse que, se Alckmin aceitar sair candidato a presidente, ele abdica de fazer o mesmo. O próprio presidente do PSDB, Tasso Jeressati, já revelou que o Alckmin é o "primeiro da fila".

    Já foi noticiado que o PMDB e o DEM tentam atrair Dória para suas respectivas siglas, de modo a ter um candidato próprio à presidência. Mas aí Dória ficaria com a alcunha de "político que faz quase qualquer coisa para alcançar o poder máximo, incluindo ser infiel ao partido e largar a administração do maior município do Brasil". Nem o próprio Dória deve se sentir bem com essa alcunha. 
  • Cenário que eu aposto...

    Alckimerda se candidata a presidência pelo PSDB; José Serrote muda para o DEM (ou qualquer outro partido) e se candidata a presidência. João Dóllar Jr se candidata a governador de São Paulo. E eu quero que esses três FDP percam de lavada. Ciro é outro merda que quero que perca feio. Quem ganha eu não sei, mas não sendo nenhum desses FDP eu já agradeço.
  • Se os 3 FDP estiverem disputando com Lula, Marina ou assemelhados do PSOL, voto num dos FDP.
    Voto sempre no mal menor.
  • Anotem:

    Lula não será candidato a presidente.

    Mesmo que não seja impedido pela justiça.
  • editado September 2017
    Retrospecto:
    Fernando Henrique Cardoso ganhou duas eleições no primeiro turno, a segunda contra a chapa formada pelos dois maiores nomes da Esquerda, Lula e Brizola, mas não conseguiu fazer seu sucessor;
    Lula ganhou duas eleições, nenhuma no primeiro turno e fez seu sucessor nas duas eleições seguintes.

    Daria prá analisar tendências no eleitorado a partir deste histórico, não fosse a derrocada bufa do poder Petista após mais de doze anos de lambanças terem bagunçado todo cenário político.

    Sem Lula candidato, o mais provável é que PT e partidos de esquerda se unam em torno do nome de Ciro Gomes.
    Tem a opção do Fernando Hadad para o PT, mas o partido sabe que tem melhores chances com Ciro.

    É muito difícil que Bolsonaro consiga conquistar grandes porções do eleitorado fora de seu quintal ideológico, principalmente por ser um candidato que usa o discurso como substituto das realizações que não pode apresentar.
    Seria bom se a direita tivesse uma opção melhor para enfrentar Ciro, mas há pouco mais de um ano da eleição é improvável que este personagem surja e ganhe relevância.

    Alckmin teve sua chance em 2006 e a desperdiçou.
    Ao contrário de Bolsonaro, tem seu estoque de realizações para mostrar. Apesar dos pesares, o Estado de São Paulo paira acima da indigência em que mergulharam Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e outros estados falidos.
    Sua fraqueza é que não pode mais ostentar a aura de reputação inatacável, fragilizado pelos escândalos de supefaturamento no Metrô, a porcaria do monotrilho e outras tantas denúncias pipocando de tudo quanto é lado.

    É possível que Dória não se arrisque nesta eleição. Esperto como é deve ter aprendido a lição deixada por Serra, que largou a prefeitura de São Paulo para ser presidente e depois de perder não conseguiu se eleger prefeito de novo.

    Tasso Jereissati fica de reserva no PSDB caso Alckmin perca força e Dória recuse deixar a prefeitura.

    Marina foi um acidente de percurso nas preferências do eleitorado e só isto. É carta fora do baralho.

    Até agora parece que teremos Ciro na esquerda, o candidato do PSDB no centro e a direita com Bolsonaro.

    Ciro precisará de muita habilidade para que junto do apoio da esquerda não lhe caia sobre a rejeição trazida pelo antipetismo, enfraquecido por conta da idiotice do Temer, mas que ainda pode ser decisivo na eleição.  Pesa contra também o fato de Ciro ser impopular em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde é visto como mais um Coronel da política nordestina, nada diferente de um José Sarney ou do que foi Antonio Carlos Magalhães.

    Até agora, todos os cenários são ruins e alguns são desastrosos.
    E o tempo está se esgotando.

    Que Monã nos proteja!
  • Lula não será candidato a presidente.

    Mesmo que não seja impedido pela justiça.

    Não é de se estranhar.

    Não é bobô de entrar pra perder a eleição no voto e com isso  o discurso de que foi perseguido político.
    Ainda mais no fim da vida praticamente.
    Ele não arriscaria terminar sua biografia por baixo, melhor como um esportista que para no auge e vira mito.

    Bom , essas seriam as minhas razões, as que estão na cabeça do Índio Velho são ocultas hehehe.
  • Ciro precisará de muita habilidade para que junto do apoio da esquerda não lhe caia sobre a rejeição trazida pelo antipetismo, enfraquecido por conta da idiotice do Temer, mas que ainda pode ser decisivo na eleição. Pesa contra também o fato de Ciro ser impopular em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde é visto como mais um Coronel da política nordestina, nada diferente de um José Sarney ou do que foi Antonio Carlos Magalhães.

    Até agora, todos os cenários são ruins e alguns são desastrosos.
    E o tempo está se esgotando.

    Que Monã nos proteja!

    Tudo o que a esquerda precisa se escolherem o Ciro é o colocar no segundo turno. Para que lá ele possa focar sua capacidade de mentir enquanto fala algumas verdades em um só alvo e se preparar (ainda mais) para os debates com ele.
    Ciro é muito mais perigoso e intimidador do que Marina em uma situação dessas.
    Se ele vencer será uma catástrofe.
    Se Bolsonaro vencer teremos o nosso Donald Trump ao menos em termos da cobertura que a impresna dará ao seu governo. Descaradamete desonesta...Também teremos provavelmente 4 anos sem nenhuma realização substancial, ou seja, 4 anos parados discutindo kit gay, nióbio e mimimis...Isso se dermos sorte.

    Marina é eleger o PT de novo.
    Imaginem Alessandro Molon ministro da casa civil...Imaginem as peças que integrariam um governo da Marina.
  • Anotem:

    Lula não será candidato a presidente.

    Mesmo que não seja impedido pela justiça.

    O que o faz pensar isso?
  • No mínimo, seria estranho se Lula não tentasse ao menos fugir da cadeia apelando ao seu desejadíssimo foro privilegiado.
  • O Trump é um empresário de sucesso. O Bolsonaro é o cara que manja de kit gay e é contra o desarmamento.
  • Essa eleição seria barbada para o Aécio. Jogou pelo ralo.
  • Já pensou?!
    "Sua Excelência o presidente Fufuca"
  • O Trump é um empresário de sucesso. O Bolsonaro é o cara que manja de kit gay e é contra o desarmamento.

    É esse abismo que tem entre os dois o que diferencia muito a postura. Duvido que Bolsonaro no poder teria a maneira de lidar com uma imprensa atacando ele de uma forma que Trump lida.
  • editado September 2017
    Não é bobô de entrar pra perder a eleição no voto e com isso o discurso de que foi perseguido político.
    Ainda mais no fim da vida praticamente.
    Ele não arriscaria terminar sua biografia por baixo, melhor como um esportista que para no auge e vira mito.
     

    Inclua essa aqui: ele não tem o cenário de saneamento da economia que FHC criou nem o legado de dona Ruth de programas sociais pra usurpar e chamar de seu novamente. Não há mais dinheiro pra essas farras como antes.

    Acredito que ele não seja burro: ele entende que não tem nada pra se apossar pra poder utilizar de sua alcunha de salvador. Provavelmente ao observar Dilma tentando lidar com o caos que deixou ele não teria tanta coragem.
  • Reformas e popularidade

    O presidente Michel Temer assumiu um país virtualmente falido, correndo para o abismo e a insolvência

    A grande vantagem dos governos populistas, como os que presidiram o país nos últimos anos, consiste no exercício ideológico da irresponsabilidade. Os recursos públicos foram simplesmente vilipendiados, quando não tratados como cosa nostra, sendo o mensalão e o petrolão os seus melhores exemplos.

    Contudo, enquanto a farra imperava, houve inegáveis ganhos de popularidade política. Em seu corte esquerdista, estes governos caracterizavam-se pela dita afirmação dos direitos, como se os deveres não fizessem parte da cidadania.

    Observávamos — e observamos — corporações e sindicatos assim cooptados tomarem para si uma parcela cada vez maior dos recursos públicos. Os gastos tornaram-se cada vez maiores, sem as correspondentes receitas. Chega um dia em que a conta deverá ser paga. E ela chegou!

    Para ter-se uma ideia do descalabro reinante quando o presidente Michel Temer assumiu o poder, o país perdia mensalmente cem mil empregos. Hoje, recupera 30 mil por mês, e os índices tendem a melhorar. O PIB era negativo, e já se pode prever para o próximo ano um crescimento entre 2,5% e 3,5%. A inflação nunca foi tão pequena em décadas, situando-se agora abaixo do piso da meta. Evidentemente, nada disto pode ser feito sem medidas duras, que, como é normal, produziram baixos índices de popularidade presidencial.

    Há os que perderam os privilégios, os que não conseguem se dar conta de que a atual situação é decorrência de uma verdadeira herança maldita e os que seguem reféns da cegueira ideológica produzida pelo lulopetismo. É muito mais fácil vender ilusões, alicerçadas em dispêndios estatais crescentes, do que governar responsavelmente.

    Aliás, um dos graves problemas das democracias contemporâneas consiste em que essas procuram ganhar popularidade com políticas socialmente distributivas, como se essas fossem inesgotáveis, e não se preocupam com as questões atinentes à produção de riquezas, sem a qual nenhum distributivismo é capaz de se sustentar.

    O presidente Temer assumiu um país virtualmente falido, correndo para o abismo e a insolvência. É bem verdade que muitos viviam na ficção dos “direitos” e de um “desenvolvimento” que se tornara inexistente. A nova classe média já tinha perdido a sua condição e voltava para a sua situação anterior. Apartamentos e carros, tão celebrados pelo lulopetismo, foram devolvidos, com uma enorme quebra de esperança. A inflação passou a corroer os salários e o poder de compra das famílias. Quem experimentou o gosto do melhor sofre muito mais com a sua perda.

    Denis Lerrer Rosenfield  04/09/2017
    https://oglobo.globo.com/opiniao/reformas-popularidade-21776358#ixzz4rhvyyNUU
  • É possível que Dória não se arrisque nesta eleição.

    Como eu disse, é mais fácil ele se candidatar para governo do Estado, já que vossa excelência, o majestoso Alckimerda vai ter que largar o osso de São Paulo por quatro anos.

    Um fato que ainda ninguem está levando em questão é o Temer se candidatar (ele pode já que só foi vice) e ganhar, afinal embora ele, em pesquisa, esteja muito mal avaliado, podem aparecer eleitores que achem que, ele pode ser ruim, mas é melhor do que os outros candidatos.
  • O Doria precisa resolver (ou melhorar sensivelmente) ao menos 1 problema historico da cidade de SP, como enchentes, transito, cracolandia.... 

    Lembro do Serra que largou a prefeitura e apanhou nos debates por causa disso. Parece que um bom marketing pode fazer com que o povão acredite que o cara que faz isso não presta.
  • Lembro do Serra que largou a prefeitura e apanhou nos debates por causa disso. Parece que um bom marketing pode fazer com que o povão acredite que o cara que faz isso não presta.

    A merda que o Serra fez foi que, nos debates, ele afirmava que não largaria a prefeitura para concorrer ao governo do Estado, tanto que assinou até um termo de compromisso afirmando isso. Depois, com uma desculpa esfarrapada dizendo que não tinha ninguém a altura para concorrer ao governo, ele foi cãodidato. E o pior é que houve trouxas para votar nele.
  • editado September 2017
    Cameron disse:
    Anotem:

    Lula não será candidato a presidente.

    Mesmo que não seja impedido pela justiça.

    O que o faz pensar isso?

    @Judas colocou alguns pontos em postagem anterior.
    É impossível para Lula igualar o desempenho de seu segundo mandato.
    Lula sabe disto e o PT sabe disto.
    Na improvável situação em que ele seja autorizado a se candidatar e vença terá que governar sob condições extremamente piores das que recebeu em 2002 e desta vez não colará a desculpa esfarrapada de "herança maldita", uma vez que será precedido por Quatorze anos de governo petista contra dois de governo Temer.
    Um governo desastroso destruirá o maior trunfo eleitoral do PT que é o mito do "nunca antes na História deste país..." seguido dos números da propaganda partidária que vendem a ilusão que antes de 2002 o Brasil era um inferno, que depois até a queda de Dilma Rousseff era um paraíso voltando a ser um inferno imediatamente em seguida.

    Se Lula for candidato e perder, o mito também cai.
    Para que o mito sobreviva é preciso que o aspirante a Getúlio volte nos braços do povo.

    O partido trabalha explorar eleitoralmente um cada vez mais provável impedimento judicial da candidatura de Lula, criando a narrativa de que Lula só não foi eleito e salvou o país por conta da conspiração golpista do mal promovida pela CIA e pela Rede Globo com a manipulação dos coxinhas etc...

    Pode parecer apenas especulação sem base, mas todos já devem ter observado as manifestações da militância Petista.
    Notaram que ninguém parece muito entusiasmado com a campanha Lula 2018?
    Perceberam que as narrativas dos militantes de esquerda se concentram no Fora Temer, Golpe, falar mal de Dória, Moro e da Lava Jato do que fazer campanha pela eleição de seu candidato?

    O discurso da militância nas redes sociais é um indicador significativo do que se passa nas cúpulas petistas, uma vez que os babaquaras que repetem memes idiotas de propaganda política o fazem seguindo instruções expressas dos comandos partidários e fica claro que não veio a ordem de cima para que se concentrem na eleição de Lula, em tentar conquistar os segmentos indecisos ou amainar o antipetismo e antilulismo que se tornaram forças políticas com identidade própria.

    Exercício interessante é comparar o discurso militante de propaganda com as discussões que veiculam nos espaços destinados a seu público interno.
    Fora do blá-blá-blá nhém-nhém-nhém e mi-mi-mi dos slogans surrados e da exortação à luta de classes, nota-se que as Esquerdas ainda sentem a pancada que receberam em 2013, quando manifestações de massa que acreditavam controlar tomaram sentido oposto na bússola ideológica e arregimentaram milhões que saíram às ruas defendendo causas conservadoras.
    Ficou claro para eles que nas manifestações de 2013 está a Gênese da queda de Dilma Rousseff e da ascenção do antipetismo, assim como fica claro a frustração deles pelo modo como as ruas fizeram desmoronar seu projeto de poder político, enquanto foram completamente incapazes de expressar reação a altura da mobilização opositora.

    O PT levou uma bordoada forte, mas está longe de ter sido nocauteado e estuda suas alternativas neste novo cenário.
    Boa coisa não virá daí.
  • editado September 2017
    ENCOSTO disse: O Doria precisa resolver (ou melhorar sensivelmente) ao menos 1 problema historico da cidade de SP, como enchentes, transito, cracolandia.... 

    Enchentes em São Paulo são consequência da ocupação das várzeas dos rios, que nada mais são que seus leitos de cheia.
    Alguns loteamentos residenciais foram construídos em altitude abaixo da linha de transbordo do rio próximo, o que torna as enchentes inevitáveis na época das chuvas.
    A única solução seria desocupar estas áreas e realocar os moradores, o que despertaria resistência dos próprios e a oposição dos justiceiros sociais que ganham dividendos políticos com o drama das enchentes e querem mais que ele se repita todos os anos.

    A solução para o trânsito é óbvia.
    Estender a cobertura das linhas de metrô até uma extensão na qual seja mais viável utilizar o sistema do que o automóvel particular.
    Para isto teriam que acabar com o superfaturamento das obras e equipamentos, acabar com a municipalização do metrô (os investimento do Estado se dão exclusivamente dentro do município de São Paulo) e gastar cada centavo das verbas de mobilidade urbana em mais linhas e mais estações.
    Qualquer outra ideia que não esta, bem sucedida no mundo todo, é reinventar a roda.

    Cracolândia.
    Eu tenho minha solução para Cracolândia.
    Mas entendo que políticos tenham resistência cultural ao uso irrestrito da borduna para resolver o problema.
    Resta copiar experiências internacionais bem sucedidas em situações similares.  Como sempre haverá a rejeição da turma que acredita que o Brasil é um universo a parte e nada que funciona em outras plagas funcionará aqui e assim temos que sempre reinventar a roda e o andar prá frente.

    Difícil Dória resolver qualquer um destes problemas em quatro ou seis anos (caso seja reeleito e se candidate a presidente no meio do segundo mandato), mas pode muito bom colocar a cidade na direção certa.
    Tomara que consiga.
  • As mesmas palhaçadas que elegeram Trump podem eleger Bolsonaro.


    Na pesquisa da Istoé dessa semana eles foram obrigados a admitir que em um cenário sem Lula Bolsonaro vence as eleições.

    http://veja.abril.com.br/politica/lula-e-bolsonaro-lideram-intencoes-segundo-parana-pesquisas/


    Na mesma notícia existe um link para a seguinte palhaçada:

    Mas e se só homens votassem? O resultado seria surpreendente.
    http://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-parana-pesquisas-setembro-homens/

    Entenderam? Bolsonaro é machista, quem vota nele é machista...
    Fosse um cenário possível que nas próximas eleições as mulheres pudessem ficar de fora do pleito haveria porque falar uma merda dessas.
    Obviamente não é o caso.
     
  • O problema de Alckmin é sua falta de carisma ("Picolé de Xuxu"), mas isto não o impediu de ganhar eleições antes.
    Ricardo Rangel 09-10-2017

    Há pouco mais de seis meses, escrevi que Dória era a melhor hipótese de derrotar Bolsonaro ou Lula (se ele puder concorrer, o que parece quase impossível).

    Essa lógica se baseava nos seguintes fatores:

    1. A hipótese de a Lava-Jato vir a comprometer Alckmin.
    2. Dória ter a energia e a faca no dente que faltam ao governador de São Paulo.
    3. A perspectiva de que Dória tivesse um bom desempenho na prefeitura.

    Como estamos hoje?

    A Lava-Jato parece longe de Alckmin.

    A presença incômoda de Dória parece ter feito o governador de São Paulo despertar da pasmaceira de costume, aumentar sua presença nas redes sociais e partir para o ataque.

    Para superar o candidato natural e ganhar a indicação, Dória deveria se dedicar a fazer uma excelente prefeitura, e manobrar na surdina. Em vez disso, é o hipopótamo na cristaleira:

    Viaja sem parar; se encontra com a cúpula de outros partidos; afirma que empresa “pode pagar imposto porque é rica”; diz que o PSDB deve aceitar o apoio de Bolsonaro; defende Aécio; faz demagogia sobre exposição de arte; afirma que a Justiça deve adequar seu ritmo ao calendário eleitoral; irrita seu partido a tal ponto que leva um de seus cardeais, Alberto Goldman, a gravar vídeo questionando-o; comete a estupidez de entrar num bate-boca com Goldman.

    Do jeito que vai, Dória não se elege nem síndico.

    O anti-Bolsonaro e anti-Lula, por enquanto, pelo menos, é Geraldo Alckmin.
    https://www.facebook.com/ricardo.rangel/posts/10213922841803712

     
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