Se aliou ao "centrão" em troca de tempo de TV, acena para o MST e Valdomiro.
Ao que tudo indica a aposta de Alckmin é de que o país não mudou de 2014 pra cá.
Honestamente e infelizmente ele pode estar certo.
Com toda a roubalheira denunciada em plena campanha eleitoral o país ainda estava 50/50 praticamente.
Os mapas eleitorais davam mais do mesmo. Regiões mais desenvolvidas contra o PT e as mais atrasadas a favor.
Pode até ser que o PT tenha se queimado até mesmo com o povo mais humilde, mas isso não quer dizer que ainda não de pé para o PSDB praticando a tal "velha política".
Outra coisa que Alckmin aposta é que quem se deu mal foi Aécio e não o PSDB. Aquela característica da nossa política onde valem os nomes e não os partidos ou princípios.
Se o plano dele é por hora o segundo turno eu diria que ele está no caminho certo.
Lula só tem chance de sair da prisão 'se a gente assumir o poder', diz Ciro
Pededista afirmou que é preciso fazer com que juízes e o MP voltem para suas 'caixinhas'
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou que somente uma vitória sua na eleição traria chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão. Ciro disse que iria “organizar a carga” e “restaurar a autoridade do poder político”, fazendo com que juízes e o Ministério Público voltassem para suas “caixinhas”.
— O Lula tem alguma chance de sair da cadeia? Nenhuma. Só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga. Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político — afirmou.
PT quer controlar as comunicações... Talvez pensando nisso, estão as mídias tidas por golpistas ou governistas, ou sabe lá o que tentando dinamitar o Bolsonaro (já pensou se ele ganha e corta a verba de publicidade? Como essa tal mídia golpista sobreviverá?). Saiu na Época e na Veja umas coisas engraçadas que deveriam vir com a epígrafe: Isento de Verdade...
Querem saber duma coisa? Vou deixar a Joyce falar por mim:
Saiu na Época e na Veja umas coisas engraçadas que deveriam vir com a epígrafe: Isento de Verdade...
O Roda Viva de hoje é com o Bolsonaro e uma bancada de esquerdistas como de costume.
Vou deixar a Joyce falar por mim:
A Joyce é bem cobrinha venenosa.
No entanto eu votaria nela por conta do que ela seria capaz de votar a favor e contra.
Não vejo ela votando a favor de sindicalistas nem mesmo por pragmatismo, mas políticos vivem de nos decepcionar, então...
Percival disse: Eu vi so um pedaço, mas a maneira como conduziam a coisa foi perda de tempo.
Foram desonestos, e aquela velha tatica de propaganda negativa que so torna ele mais forte. Ninguem aguenta essa demagogia esquerdista.
Segundo o Teleguiado o programa foi bem teve a segunda maior audiencia do ano.
Entrevistadores com pelo menos dois neurônios tratariam de explorar as contradições e falta de conhecimento do candidato, mas eles passaram o tempo todo tentando fazer com que ele desse declarações racistas, homofóbicas, machistas ou contra os direitos humanos.
Não funcionou, pelo contrário, escancarou os preconceitos dos próprios entrevistadores.
Mas cada lado vai enxergar uma confirmação dos seus pontos de vista e ninguém vai mudar de ideia.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en"><p lang="pt" dir="ltr">Resolvi usar minha experiência como redator publicitário e de campanhas eleitorais pra escrever um pequeno guia aqui: COMO DERROTAR JAIR BOLSONARO NAS ELEIÇÕES 2018. Veja bem: é a forma como EU vou abordar o assunto. Sinta-se à vontade para fazer ou não.</p>— Caramori (@luciocaramori) <a href="
Percival disse: Eu vi so um pedaço, mas a maneira como conduziam a coisa foi perda de tempo.
Foram desonestos, e aquela velha tatica de propaganda negativa que so torna ele mais forte. Ninguem aguenta essa demagogia esquerdista.
Segundo o Teleguiado o programa foi bem teve a segunda maior audiencia do ano.
Entrevistadores com pelo menos dois neurônios tratariam de explorar as contradições e falta de conhecimento do candidato, mas eles passaram o tempo todo tentando fazer com que ele desse declarações racistas, homofóbicas, machistas ou contra os direitos humanos.
Não funcionou, pelo contrário, escancarou os preconceitos dos próprios entrevistadores.
Mas cada lado vai enxergar uma confirmação dos seus pontos de vista e ninguém vai mudar de ideia.
Fato: isso tinha que ser feito com todos.
Está deixando a desejar, mas existem dois pesos e duas medidas. Muitos militantes chiando por conta da entrevista da Manuela D'avila e usando de artifício simplista contra o Bolsonaro.
O intelectual brasileiro é uma espécie de Jece Valadão que leu a Barsa e o Roda Viva com Jair Bolsonaro fez o país virar a criança que grita "o rei está nu". Um grupo formado por nomes incensados do jornalismo brasileiro, ao vivo, rodeando um deputado sem grande lastro intelectual mas que os observa há 30 anos, virou uma molecada de Centro Acadêmico. Em uma hora foi reduzida a origami e entregue de bandeja a um público que a ridiculariza nas redes sociais.
Os que viveram o jornalismo antes do Show de Truman em que se transformou a troca de informações sabem bem de que se trata, viram a reprise desse mesmo baile ser executada à exaustão nos anos 90 e início dos anos 2000. Mas chegou a era em que não é mais possível esconder a falta de presença de espírito atrás de um texto que reconta um episódio.
Antes que se popularizassem os filmes pela internet e os celulares que filmam, naquele longínquo tempo em que a gente colava gravador no alto-falante para registrar entrevista coletiva, havia um seleto grupo que tinha o privilégio de reescrever os fatos, suprimir os titubeios, fingir a valentia que não teve, cuspir a análise que não foi feita no momento próprio ou não escapou da boca por falta de coragem: os jornalistas do impresso e os que fechavam matéria gravada para TV.
Era piada corrente e frequente entre todos os que tinham de se provar ao vivo, com as entranhas abertas nos melhores e piores dias, a diferença entre o que havia realmente ocorrido numa entrevista coletiva, por exemplo, e o relato feito após o calor do momento. Os pequenos gatos assustados de uma tarde virariam leões logo pela manhã, quando os rugidos já eram inócuos. Pelos textos que escorrem dos dedos daqueles que formam a bancada do Roda Viva seria impossível imaginar tratar-se das pessoas colocadas ali contra a parede, não pelo deputado, mas pela própria soberba.
Há uma classe de intelectuais brasileiros para quem todo o resto da humanidade é absolutamente incompetente. Quando voltei ao Brasil, em 2011 - vinda de uma Consultoria Internacional em Comunicação para o Desenvolvimento no UNICEF Angola, depois de assessorar a presidência do STF por 2 anos, tendo publicado um livro sobre saúde que é citado em revistas científicas internacionais - a pergunta desses intelectuais de panelinha sempre era: "mas você sabe escrever?" É que eu fiz uma carreira no rádio, então, para estes colegas, automaticamente era impossível que eu escrevesse.
Eu precisava do emprego, não podia responder o que gostaria, apenas enviava amostras do meu trabalho. Para este grupo, só é possível aprender a escrever quando se faz parte da panelinha que troca elogios mútuos por textos bem escritos e que pouco significam para a maior parte da população, resultantes de perguntas feitas mais para mostrar as ideias e o preparo do inquiridor que para obter uma resposta de interesse público.
Muitos desses nomes passaram a povoar a internet, as rádios e as TVs, ainda com a boca torta pelo cachimbo da blindagem. Outro dia, no debate sobre as interrupções a Manoela D'Ávila no Roda Viva, vi um colega se citar como exemplo de quem consegue se posicionar sem ter de apelar às reclamações vitimistas que a candidata fazia. Não contou, no entanto, que a diretoria da emissora onde trabalha proibia as interrupções por parte dos jornalistas experientes, às vezes entrando no estúdio para explicar que, sem essa ajuda, os demais "cresciam muito" perto da pessoa e isso não seria tolerado.
Exatamente porque são assim protegidos, imaginam ter dominado um ofício que exige empatia com o público - e não apenas com uma bolha de amigos generosos. Aglomeram-se em atrações ao vivo capitaneadas e produzidas por gente do ramo, tendo a ilusão de que realmente estão tocando o barco, como a criança que era colocada no colo do pai nos anos 80 e imaginava ser a responsável por dirigir o carro. O ofício não é dizer um texto confortavelmente elaborado para a ocasião, é pensar a estratégia, o formato, o ritmo, tão importantes na comunicação imediata quanto o conteúdo.
O Centro Acadêmico que se posicionou ao redor de Jair Bolsonaro, com pequenas exceções, dedicou-se a repetir para o candidato perguntas que ele já respondeu à exaustão e obteve respostas que serviram para duas coisas: escancarar a fragilidade dos entrevistadores em debates calorosos e beneficiar o candidato entrevistado. Assim como a esperteza, a soberba é bicho que come o dono.
A grande verdade é que subestimaram Jair Bolsonaro, como estão acostumados a fazer na quase totalidade do tempo em que se relacionam com seres humanos fora daquele grupo carimbado como privilegiado. Boçal, milico, burro, jamais poderia dar a volta em pessoas tão preparadas e dotadas do monopólio da virtude. O deputado tem inúmeras fragilidades, como têm todos os políticos, homens públicos e seres humanos em geral. Os interlocutores da bancada sequer sabem quais são as fragilidades e expuseram a força de quem pretendiam derrubar.
Entrevistas com candidatos à presidência da República devem ser incômodas. Esta, particularmente, assisti esperando o momento em que alguém iria oferecer uma massagem shiatsu para Bolsonaro, tão à vontade que ele navegava por perguntas feitas sem um pingo de empatia com o público. As expressões resultantes do debate são impagáveis.
Houve a ingênua tentativa de se reescrever essa experiência patética para a minha classe e para a minha profissão. Esqueceram-se que, hoje em dia, as pessoas todas estão ali com a gente, ao vivo. Não adianta pensar melhor, ponderar, mudar as vírgulas de lugar. O que vale é o ao vivo, a vida ocorre ao vivo, não tem regravação.
Aprendi a falar ao vivo em 1996 e tive de reaprender diversas vezes conforme o mundo foi mudando e o público passou a demandar diferentes estruturas de texto, cadências, intertextos, ritmos e formatos. Só aprendi a falar em vídeo do mesmo jeito que fazia sem ter de dar a cara a tapa no rádio por obra e graça do Nilton Travesso, professor carinhoso e rígido, que me ajudou a criar um estilo para depois derrubar e recriar tudo de novo porque o mundo havia mudado mais uma vez.
Esse caminho só tem uma pedra: A VAIDADE. Todas as grandes religiões monoteístas dizem que onde há vaidade não há Deus. Fernando Pessoa dizia que "o homem prefere ser exaltado por aquilo que não é a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção" e Padre Antonio Vieira já advertia que "a vaidade, entre os vícios, é o pescador mais astuto e que mais facilmente engana os homens".
Na hiperinformação, no Show de Truman em que vivemos, não é mais possível erguer biografias sobre a blindagem cômoda do discurso bonito. O debate público não é feito só de palavras, mas de atitudes escrutinadas por uma multidão ao vivo. Não são mais tidos como superiores os birrentos que, ao serem questionados, olham de cima do pedestal e corrigem os erros de português de quem os questionou.
Olho no olho, o peso do discurso é dado pela atitude, postura, estratégia e coerência. A fraqueza, o desespero, a soberba, a inveja e todos os sentimentos da porção mais escura da alma humana escapam pelos olhos e dançam na cara de todos, inclusive dos iletrados, que têm direito de gostar ou não gostar de algo. Só se salva quem derruba do bote a vaidade, topa ser tido em qualquer conta pelo que realmente é sem tentar se iludir de ser o que apenas almeja.
O Roda Viva com Jair Bolsonaro não foi uma entrevista, foi uma LIVE do momento em que o jornalismo cai do salto alto.
Pessoal, deixa eu compartilhar minhas preocupações...
A entrevista com o Bolsonaro me trouxe lembranças da era Lula.
Lula desde 1989 fazia mais ou menos isso que o Bolsonaro tem feito.
Nenhuma declaração do Lula tinha profundidade, era sempre superficial.
No Roda Viva com Enéas tem o famoso vídeo sobre o tal preparo:
O que eu acho é que o Bolsonaro assumiu essa característica do Lula, essa coisa pessoal mesmo, onde os eleitores votam na pessoa acreditando que ela é boa e aceitando qualquer declaração superficial como solução verdadeira para os problemas dos quais ela fala.
Isso explica o que ocorreu ontem na entrevista.
Nada que jogaram nele colou e, pior, deu nisso aqui:
Pobre entende isso aqui em cima...
E o que deveria fazer efeito, como o desconhecimento dele sobre economia ou sobre como tratar do problema da volta da Febre Amarela não faz porque a resposta dele é simples e eficaz:
"Essa parte eu não entendo, terei um especialista no assunto, não vou nomear políticos pra essa função mas sim técnicos, experts..."
Isso lembra o Lula sendo acusado de não ter diploma, preparo etc... Ao invés de atrapalhar ajudava e agora o fenomeno parece se repetir com o Bolsonaro.
Ele fala do que sabe e lacra pra cima da esquerda, quando não sabe diz que não sabe mesmo, por isso terá gente competente pra cuidar do assunto e sai como humilde.
Por onde vocês atacariam Bolsonaro se fossem vocês os marketeiros adverssários?
Ele da uma pista aonde comecar @Judas se bem que ele desembaca pro fubdamentalismo esquerdista.
O Roda Viva com Jair Bolsonaro não foi uma entrevista, foi uma LIVE do momento em que o jornalismo cai do salto alto.
O melhor que extraí pra poder tecer um comentário foi isso aqui e pra discordar dele talvez.
jornalismo não caiu do salto alto, estão sendo pegos fazendo ativismo político, coisa que sempre fizeram.
Eles acham mesmo que têm que atacar os que consideram inimigos dessa forma.
É assim que acham que as coisas são. O maior ativista de esquerda disfarçado de jornalista disse o seguinte:
Bolsonaro levantou a bola para os jornaleiros mortadeleiros na primeira resposta sobre o ustra: disse que o cara não era culpado de nada pois o processo não teve todo o trânsito julgado. O jornaleiro menos estupido poderia ter perguntado se o lula era inocente também pois o seu processo mais adiantado estaem posicaoidebtica ao do ustra, que foi condenado em segunda instância também.
Eu acho que Bolsonaro não precisa mais entrar nessas pra ganhar votos. Sei lá, no máximo responder como respondeu outra pergunta, disse que é passado e pronto.
Os votos que poderia ganhar falando essas coisas já são dele.
disse que o cara não era culpado de nada pois o processo não teve todo o trânsito julgado.
Teve sim. Em verdade ele não foi condenado por responsabilidade geral pela direção do DOPS. Foi condenado por tortura a uma pessoa específica. O problema é que este trânsito em julgado foi batido o martelo pouco tempo depois que o Ustra morreu. Aqui poderia fazer uma comparação com o caso da Galega. Ela também foi declarada culpada e como bateu com as dez, os petistas querem que ela seja declarada inocente...
Eu acho que Bolsonaro não precisa mais entrar nessas pra ganhar votos.
Sendo o Bolsonaro como se demonstrou, ele conservou os eleitores que já tem. Se outros viram a excelência do cara em confronto com a mediocridade dos jornalistas esquerdistas, talvez resolvam votar nele.
Eu acho que Bolsonaro não precisa mais entrar nessas pra ganhar votos.
Sendo o Bolsonaro como se demonstrou, ele conservou os eleitores que já tem. Se outros viram a excelência do cara em confronto com a mediocridade dos jornalistas esquerdistas, talvez resolvam votar nele.
No geral foi a conclusão de praticamente todos os jornalistas que pude ouvir depois do programa.
Ele manteve o que tinha e provavelmente ganhou ainda mais.
Mesmo gente que odeia ele como o Marcelo Madureira na JP teve que adimitir isso.
Willian Waack que considero um jornallista sério postou esse vídeo:
O vídeo Roda Viva com o Sergio Moro postado há pouco mais de 3 meses no canal oficial do YT tem 1.9 milhões de views. Este era o recorde absoluto do canal/programa.
Já o do Bolsonaro postado há menos de 4 dias tem no momento 3.8 milhões.
Ciro 2 meses atrás 1.4 milhões, nada mal.
Alckmim pouco menos de 1 mês 170 mil, nuito pouco.
Comentários
Imagino que, se não ajudar, nos próximos anos veremos políticos ainda mais afoitos por "democratizar" a Internet.
https://oglobo.globo.com/brasil/alckmin-se-aproxima-do-movimento-sem-terra-18482711
Se aliou ao "centrão" em troca de tempo de TV, acena para o MST e Valdomiro.
Ao que tudo indica a aposta de Alckmin é de que o país não mudou de 2014 pra cá.
Honestamente e infelizmente ele pode estar certo.
Com toda a roubalheira denunciada em plena campanha eleitoral o país ainda estava 50/50 praticamente.
Os mapas eleitorais davam mais do mesmo. Regiões mais desenvolvidas contra o PT e as mais atrasadas a favor.
Pode até ser que o PT tenha se queimado até mesmo com o povo mais humilde, mas isso não quer dizer que ainda não de pé para o PSDB praticando a tal "velha política".
Outra coisa que Alckmin aposta é que quem se deu mal foi Aécio e não o PSDB. Aquela característica da nossa política onde valem os nomes e não os partidos ou princípios.
Se o plano dele é por hora o segundo turno eu diria que ele está no caminho certo.
Querem saber duma coisa? Vou deixar a Joyce falar por mim:
O Roda Viva de hoje é com o Bolsonaro e uma bancada de esquerdistas como de costume.
A Joyce é bem cobrinha venenosa.
No entanto eu votaria nela por conta do que ela seria capaz de votar a favor e contra.
Não vejo ela votando a favor de sindicalistas nem mesmo por pragmatismo, mas políticos vivem de nos decepcionar, então...
Jesus sacramentado nessa bancada do Roda Viva.
Dívida histórica com negros, Ditadura, Wladimir Herzog...
O Bolsonaro tinha que responder isso atacando quem faz essas perguntas.
Me sentindo um americano que votou no Trump depois de assistir a CNN.
Até os temas interessantes foram debatidos apenas em cima de declarações polêmicas do Bolsonaro.
Mais uma vez os críticos do Bolsonaro fizeram o papel de reforçar o voto de quem já é eleitor dele com esse tipo de comportamento.
Foram desonestos, e aquela velha tatica de propaganda negativa que so torna ele mais forte. Ninguem aguenta essa demagogia esquerdista.
Segundo o Teleguiado o programa foi bem teve a segunda maior audiencia do ano.
Não funcionou, pelo contrário, escancarou os preconceitos dos próprios entrevistadores.
Mas cada lado vai enxergar uma confirmação dos seus pontos de vista e ninguém vai mudar de ideia.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en"><p lang="pt" dir="ltr">Resolvi usar minha experiência como redator publicitário e de campanhas eleitorais pra escrever um pequeno guia aqui: COMO DERROTAR JAIR BOLSONARO NAS ELEIÇÕES 2018. Veja bem: é a forma como EU vou abordar o assunto. Sinta-se à vontade para fazer ou não.</p>— Caramori (@luciocaramori) <a href="
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Fato: isso tinha que ser feito com todos.
Está deixando a desejar, mas existem dois pesos e duas medidas. Muitos militantes chiando por conta da entrevista da Manuela D'avila e usando de artifício simplista contra o Bolsonaro.
Os que viveram o jornalismo antes do Show de Truman em que se transformou a troca de informações sabem bem de que se trata, viram a reprise desse mesmo baile ser executada à exaustão nos anos 90 e início dos anos 2000. Mas chegou a era em que não é mais possível esconder a falta de presença de espírito atrás de um texto que reconta um episódio.
Antes que se popularizassem os filmes pela internet e os celulares que filmam, naquele longínquo tempo em que a gente colava gravador no alto-falante para registrar entrevista coletiva, havia um seleto grupo que tinha o privilégio de reescrever os fatos, suprimir os titubeios, fingir a valentia que não teve, cuspir a análise que não foi feita no momento próprio ou não escapou da boca por falta de coragem: os jornalistas do impresso e os que fechavam matéria gravada para TV.
Era piada corrente e frequente entre todos os que tinham de se provar ao vivo, com as entranhas abertas nos melhores e piores dias, a diferença entre o que havia realmente ocorrido numa entrevista coletiva, por exemplo, e o relato feito após o calor do momento. Os pequenos gatos assustados de uma tarde virariam leões logo pela manhã, quando os rugidos já eram inócuos. Pelos textos que escorrem dos dedos daqueles que formam a bancada do Roda Viva seria impossível imaginar tratar-se das pessoas colocadas ali contra a parede, não pelo deputado, mas pela própria soberba.
Há uma classe de intelectuais brasileiros para quem todo o resto da humanidade é absolutamente incompetente. Quando voltei ao Brasil, em 2011 - vinda de uma Consultoria Internacional em Comunicação para o Desenvolvimento no UNICEF Angola, depois de assessorar a presidência do STF por 2 anos, tendo publicado um livro sobre saúde que é citado em revistas científicas internacionais - a pergunta desses intelectuais de panelinha sempre era: "mas você sabe escrever?" É que eu fiz uma carreira no rádio, então, para estes colegas, automaticamente era impossível que eu escrevesse.
Eu precisava do emprego, não podia responder o que gostaria, apenas enviava amostras do meu trabalho. Para este grupo, só é possível aprender a escrever quando se faz parte da panelinha que troca elogios mútuos por textos bem escritos e que pouco significam para a maior parte da população, resultantes de perguntas feitas mais para mostrar as ideias e o preparo do inquiridor que para obter uma resposta de interesse público.
Muitos desses nomes passaram a povoar a internet, as rádios e as TVs, ainda com a boca torta pelo cachimbo da blindagem. Outro dia, no debate sobre as interrupções a Manoela D'Ávila no Roda Viva, vi um colega se citar como exemplo de quem consegue se posicionar sem ter de apelar às reclamações vitimistas que a candidata fazia. Não contou, no entanto, que a diretoria da emissora onde trabalha proibia as interrupções por parte dos jornalistas experientes, às vezes entrando no estúdio para explicar que, sem essa ajuda, os demais "cresciam muito" perto da pessoa e isso não seria tolerado.
Exatamente porque são assim protegidos, imaginam ter dominado um ofício que exige empatia com o público - e não apenas com uma bolha de amigos generosos. Aglomeram-se em atrações ao vivo capitaneadas e produzidas por gente do ramo, tendo a ilusão de que realmente estão tocando o barco, como a criança que era colocada no colo do pai nos anos 80 e imaginava ser a responsável por dirigir o carro. O ofício não é dizer um texto confortavelmente elaborado para a ocasião, é pensar a estratégia, o formato, o ritmo, tão importantes na comunicação imediata quanto o conteúdo.
O Centro Acadêmico que se posicionou ao redor de Jair Bolsonaro, com pequenas exceções, dedicou-se a repetir para o candidato perguntas que ele já respondeu à exaustão e obteve respostas que serviram para duas coisas: escancarar a fragilidade dos entrevistadores em debates calorosos e beneficiar o candidato entrevistado. Assim como a esperteza, a soberba é bicho que come o dono.
A grande verdade é que subestimaram Jair Bolsonaro, como estão acostumados a fazer na quase totalidade do tempo em que se relacionam com seres humanos fora daquele grupo carimbado como privilegiado. Boçal, milico, burro, jamais poderia dar a volta em pessoas tão preparadas e dotadas do monopólio da virtude. O deputado tem inúmeras fragilidades, como têm todos os políticos, homens públicos e seres humanos em geral. Os interlocutores da bancada sequer sabem quais são as fragilidades e expuseram a força de quem pretendiam derrubar.
Entrevistas com candidatos à presidência da República devem ser incômodas. Esta, particularmente, assisti esperando o momento em que alguém iria oferecer uma massagem shiatsu para Bolsonaro, tão à vontade que ele navegava por perguntas feitas sem um pingo de empatia com o público. As expressões resultantes do debate são impagáveis.
Houve a ingênua tentativa de se reescrever essa experiência patética para a minha classe e para a minha profissão. Esqueceram-se que, hoje em dia, as pessoas todas estão ali com a gente, ao vivo. Não adianta pensar melhor, ponderar, mudar as vírgulas de lugar. O que vale é o ao vivo, a vida ocorre ao vivo, não tem regravação.
Aprendi a falar ao vivo em 1996 e tive de reaprender diversas vezes conforme o mundo foi mudando e o público passou a demandar diferentes estruturas de texto, cadências, intertextos, ritmos e formatos. Só aprendi a falar em vídeo do mesmo jeito que fazia sem ter de dar a cara a tapa no rádio por obra e graça do Nilton Travesso, professor carinhoso e rígido, que me ajudou a criar um estilo para depois derrubar e recriar tudo de novo porque o mundo havia mudado mais uma vez.
Esse caminho só tem uma pedra: A VAIDADE. Todas as grandes religiões monoteístas dizem que onde há vaidade não há Deus. Fernando Pessoa dizia que "o homem prefere ser exaltado por aquilo que não é a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção" e Padre Antonio Vieira já advertia que "a vaidade, entre os vícios, é o pescador mais astuto e que mais facilmente engana os homens".
Na hiperinformação, no Show de Truman em que vivemos, não é mais possível erguer biografias sobre a blindagem cômoda do discurso bonito. O debate público não é feito só de palavras, mas de atitudes escrutinadas por uma multidão ao vivo. Não são mais tidos como superiores os birrentos que, ao serem questionados, olham de cima do pedestal e corrigem os erros de português de quem os questionou.
Olho no olho, o peso do discurso é dado pela atitude, postura, estratégia e coerência. A fraqueza, o desespero, a soberba, a inveja e todos os sentimentos da porção mais escura da alma humana escapam pelos olhos e dançam na cara de todos, inclusive dos iletrados, que têm direito de gostar ou não gostar de algo. Só se salva quem derruba do bote a vaidade, topa ser tido em qualquer conta pelo que realmente é sem tentar se iludir de ser o que apenas almeja.
O Roda Viva com Jair Bolsonaro não foi uma entrevista, foi uma LIVE do momento em que o jornalismo cai do salto alto.
https://www.quequeissobrazyl.com/single-post/bolsonaronorodaviva
A entrevista com o Bolsonaro me trouxe lembranças da era Lula.
Lula desde 1989 fazia mais ou menos isso que o Bolsonaro tem feito.
Nenhuma declaração do Lula tinha profundidade, era sempre superficial.
No Roda Viva com Enéas tem o famoso vídeo sobre o tal preparo:
O que eu acho é que o Bolsonaro assumiu essa característica do Lula, essa coisa pessoal mesmo, onde os eleitores votam na pessoa acreditando que ela é boa e aceitando qualquer declaração superficial como solução verdadeira para os problemas dos quais ela fala.
Isso explica o que ocorreu ontem na entrevista.
Nada que jogaram nele colou e, pior, deu nisso aqui:
Pobre entende isso aqui em cima...
E o que deveria fazer efeito, como o desconhecimento dele sobre economia ou sobre como tratar do problema da volta da Febre Amarela não faz porque a resposta dele é simples e eficaz:
"Essa parte eu não entendo, terei um especialista no assunto, não vou nomear políticos pra essa função mas sim técnicos, experts..."
Isso lembra o Lula sendo acusado de não ter diploma, preparo etc... Ao invés de atrapalhar ajudava e agora o fenomeno parece se repetir com o Bolsonaro.
Ele fala do que sabe e lacra pra cima da esquerda, quando não sabe diz que não sabe mesmo, por isso terá gente competente pra cuidar do assunto e sai como humilde.
Por onde vocês atacariam Bolsonaro se fossem vocês os marketeiros adverssários?
O melhor que extraí pra poder tecer um comentário foi isso aqui e pra discordar dele talvez.
jornalismo não caiu do salto alto, estão sendo pegos fazendo ativismo político, coisa que sempre fizeram.
Eles acham mesmo que têm que atacar os que consideram inimigos dessa forma.
É assim que acham que as coisas são. O maior ativista de esquerda disfarçado de jornalista disse o seguinte:
Os votos que poderia ganhar falando essas coisas já são dele.
Teve sim. Em verdade ele não foi condenado por responsabilidade geral pela direção do DOPS. Foi condenado por tortura a uma pessoa específica. O problema é que este trânsito em julgado foi batido o martelo pouco tempo depois que o Ustra morreu. Aqui poderia fazer uma comparação com o caso da Galega. Ela também foi declarada culpada e como bateu com as dez, os petistas querem que ela seja declarada inocente...
Sendo o Bolsonaro como se demonstrou, ele conservou os eleitores que já tem. Se outros viram a excelência do cara em confronto com a mediocridade dos jornalistas esquerdistas, talvez resolvam votar nele.
Ele manteve o que tinha e provavelmente ganhou ainda mais.
Mesmo gente que odeia ele como o Marcelo Madureira na JP teve que adimitir isso.
Willian Waack que considero um jornallista sério postou esse vídeo:
Já o do Bolsonaro postado há menos de 4 dias tem no momento 3.8 milhões.
Ciro 2 meses atrás 1.4 milhões, nada mal.
Alckmim pouco menos de 1 mês 170 mil, nuito pouco.