RECORDES INVERSOS - BRASIL NA CONTRAMÃO DO PROGRESSO

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Comentários

  • editado October 2017
    Saudações a todos


    SE NADA MUDAR, ORÇAMENTO DO MCTIC PARA 2018 SERÁ O MENOR DOS ÚLTIMOS 10 ANOS.

    Publicado: Quarta 04 de Outubro de 2017 ás 16h 31

    Os próximos três meses definirão os rumos da ciência brasileira por muitos anos. Se nada mudar até 22 de Dezembro - Data limite para aprovação do projeto de lei orçamentária anual. (PLOA) do próximo ano - O orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e comunicações (MCTIC) em 2018 será o menor da última década.

    Considerando a fusão com o Ministério das Comunicações ocorrida em 2016, a situação se revela ainda mais trágica: o valor previsto até o momento para a pasta ano que vem é de pouco menos de R$ 3 bilhões, patamar tão baixo que inviabilizaria completamente pesquisas que levaram anos para serem consolidadas.Dirigentes das unidades de pesquisa ligadas ao MCTIC argumentam que, para manter as estruturas funcionando, seria preciso, no mínimo, repetir o orçamento de 2017 antes do contingenciamento de recursos ocorrido em março, quando foram perdidos cerca de 44% da verba disponível para o ano. Repetido esse valor – cerca de R$ 5 bilhões, já descontados pagamentos e despesas obrigatórias –, as unidades passariam 2018 com o que chamam ‘orçamento de sobrevivência’. Diminuí-lo ainda mais levaria ao colapso de muitos programas.


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    Rumo à meia-noite?

    Se há um projeto de futuro para o país, ele precisa incluir investimentos consistentes em ciência e tecnologia (C&T). Trata-se de uma área na qual, muitas vezes, os resultados dos recursos investidos hoje aparecerão na forma de grandes benefícios anos mais tarde. Pré-sal e a cultura de grãos, importantes geradores de receita para o governo, comprovam essa afirmação.O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ), tem alertado para a grave situação enfrentada pela ciência brasileira. A imagem do ‘relógio do dia final’ – criado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos para ilustrar o quão perto a humanidade está de uma catástrofe nuclear de ordem planetária – permite útil paralelo: o relógio da ciência brasileira está perigosamente próximo de sua ‘meia-noite’.Ainda é possível atrasar os ponteiros. Mas é preciso mudar a forma de encarar C&T. Um planejamento que não prioriza essas áreas, ignorando os claros avanços que a pesquisa proporciona ao desenvolvimento do país, apenas nos faz levantar a questão: que planejamento é esse?



    Fonte:
    http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/423-se-nada-mudar-orcamento-do-mctic-para-2018-sera-o-menor-dos-ultimos-10-anos

    Mais informações:

    Meia-noite da ciência: http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/298-ciencia-no-brasil-pode-estar-perto-de-sua-meia-noite

    Cortes na mídia: http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/299-cortes-que-ameacam-a-pesquisa-brasileira-repercutem-na-midia

    Carta a parlamentares: http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/378-cbpf-presente-a-entrega-de-carta-a-parlamentares-do-estado-do-rio

    Encontro bancada Rio: http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/415-representantes-de-institutos-de-pesquisa-e-universidades-reunem-se-com-rodrigo-maia


    [Fraternos]
  • editado October 2017
    Saudações a todos

    CIÊNCIA NO BRASIL PODE ESTAR PERTO DE SUA MEIA-NOITE
    "O ALARME JÁ SOA ALTO "

    Publicado: Terça, 16 de Agosto de 2016, 03h08
    Última atualização em Segunda, 25 de Setembro de 2017, 10h27Em 2017,

    O relógio da ciência brasileira também está se aproximando de sua ‘meia-noite’. E as consequências imediatas – e, principalmente, por incertas, as futuras – serão certamente graves não só para a comunidade científica do país, mas também para o governo e, sobretudo, para a sociedade.O alarme já soa alto; é preciso despertar para os fatos.O que move os ponteiros do relógio da ciência no Brasil são os consecutivos cortes e contingenciamentos das verbas federais para os institutos de ciência e tecnologia. No Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ), caso o cenário permaneça o mesmo, a hora fatídica deve chegar no início de setembro, quando estarão exauridos os últimos recursos, e pagamentos essenciais (segurança, limpeza, luz, água etc.) ficarão impraticáveis.Mas quais as consequências da meia-noite da ciência no Brasil?A seguir, alguns exemplos – em meio a tantos outros igualmente prioritários e importantes – vindos do CBPF, um dos institutos de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
     
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    Acesso à internet

    Pouco se questionam sobre como se obtém acesso à internet – até mesmo pelo fato de essa rede mundial de computadores ser ‘invisível’, por conta de seus cabos subterrâneos e dados nas nuvens.

    No estado do Rio de Janeiro, a resposta para essa pergunta encontra-se, em boa parte, no CBPF, que concentra um sem-número de circuitos de comunicação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), da Rede-Rio – dedicada a atender, por exemplo, órgãos do governo do Estado – e do Ponto de Troca de Tráfego do Comitê Gestor da Internet Brasileira no Rio de Janeiro.

    Um corte prolongado no fornecimento de eletricidade ao CBPF afetaria instituições como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO); hospitais como o Gaffrée-Guinle, dos Servidores do Estado e Federal de Bonsucesso; o Instituto Nacional de Educação de Surdos; o Instituto Benjamin Constant, que atende deficientes visuais; o Colégio Pedro II e outros milhares de alunos de diversas universidades e escolas técnicas; agências de fomento, como a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); a Agência Nacional de Cinema (Ancine)... A lista é longa.

    Márcio Portes de Albuquerque, diretor substituto do CBPF, alerta: caso o governo federal não consiga honrar os contratos de custeio de energia elétrica devido aos contingenciamentos impostos ao MCTIC, o que ocorrerá será um “verdadeiro desastre para a ciência e a sociedade brasileira – em especial, a do Rio de Janeiro”.“Os impactos são imensuráveis. Boa parte da infraestrutura responsável pelo acesso à internet já não conta mais com os contratos de manutenção dos equipamentos. A partir de setembro, estaremos em uma situação real de incêndio, de um incêndio de proporções épicas para o estado fluminense”, diz o tecnologista sênior do CBPF.O alarme do relógio da ciência brasileira anunciando sua ‘meia-noite’ tem soado alto. E em bom som. E constantemente.

    Esses alertas têm vindo com especial intensidade dos diretores dos institutos de pesquisa do MCTIC. Porém, até o momento, não houve medida concreta para resolver a situação.   

    “É muito importante que o governo federal perceba a real dimensão do que pode provocar um contingenciamento de recursos financeiros sem critérios, e que, na avaliação dos custos, é importante mensurar com atenção os impactos. Os benefícios, na área de ensino e pesquisa, são a parte intangível da equação e exigem inteligência na solução. No momento que a luz se apagar, as instituições – que já estão enfraquecidas no mundo real pelos cortes orçamentários – sumirão de vez, pois não estarão mais acessíveis no mundo virtual”, alerta Albuquerque.“Literalmente, a luz no fim do túnel terá se apagado. É isso mesmo que o governo pretende?”, pergunta o diretor substituto.


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    Cartaz da campanha 'Meia-noite da ciência no Brasil'', lançada pelo CBPF para alertar sobre os cortes de verbas(Crédito: Mariana Ferraz/NCS-CBPF)


    20 anos de trabalho

    Na pesquisa feita no CBPF, o exemplo vem da Coordenação de Matéria Condensada, Física Aplicada e Nanociências (Coman), que tem, sob sua responsabilidade, um patrimônio acumulado em equipamentos e materiais cujo valor ultrapassa R$ 60 milhões.Ivan dos Santos Oliveira Júnior, pesquisador titular do CBPF e coordenador da Coman, apresenta dados de um levantamento interno feito recentemente: na coordenação, há desde apontadores laser de R$ 400,00 até uma ‘sala limpa’ completa, no valor de R$ 5 milhões, preparada para realização de pesquisas que precisam de ambientes altamente controlados. A maioria dos equipamentos integra laboratórios multiusuários, ou seja, atendem não somente a pesquisadores do CBPF, mas também àqueles de outras instituições de pesquisa, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal Fluminense e o Instituto Militar de Engenharia (IME). “A maior parte desse patrimônio foi incorporada ao CBPF ao longo dos últimos 20 anos, e vários dos equipamentos necessitam de contratos de manutenção que garantam seu bom funcionamento – em particular, aqueles dos laboratórios multiusuários e abertos”, enfatiza Oliveira.Estima-se que, como regra, sejam necessários cerca de 5% do valor total dos equipamentos por ano, para uma manutenção regular – portanto, no caso do CBPF, de R$ 3 milhões.

    Tempo de bom senso

    A ciência brasileira – como a feita no CBPF e em outros institutos de pesquisa do MCTIC – encontra-se, neste momento, em uma corrida contra o tempo. A partir de agora, cada dia conta, pois os ponteiros do relógio seguem em direção ao ‘12’.O governo federal precisa agir rapidamente, para evitar a meia-noite da ciência brasileira. “Acreditamos que o bom senso vai prevalecer”, diz o Ronald Shellard, diretor do CBPF. “Afinal, ciência não é gasto; é investimento. É hoje uma forma de conhecimento estratégica para qualquer país”, completou o físico experimental.A mensagem aqui é clara: deixar de cuidar desses equipamentos é sucatear R$ 60 milhões de patrimônio federal, desperdiçar 20 anos de trabalho de pesquisadores e tecnologistas cuja formação teve investimento estratégico do Estado e bloquear futuros avanços e desenvolvimentos, o quais são difíceis de valorar no presente.
     

    Fonte: http://portal.cbpf.br/index.php/ultimas-noticias/298-ciencia-no-brasil-pode-estar-perto-de-sua-meia-noite


    [Fraternos]
  • editado October 2017
    Saudações a todos

    Já tive a oportunidade de estar em um congresso de física aplicada a pesquisa de materias  utilizados em saúde no CBPF.

    A ciência que se pratica por lá,  além do apoio que presta aos demais centros de pesquisa no Rio é de suma importância.

    Se acontecer o que os dados apontam....

    Será um CAOS TOTAL NA SAÚDE PÚBLICA DO RIO.   :(


    [Fraternos]




     
  • editado October 2017
    em cadeia nacional ( nome muito sugestivo para os atuais politicos) segundo o ministro da saude, ela anda muito bem o governo temer conseguiu economizar 4bilhoes  que "claro" foram investidos nas UPAS, e não nos 14 bilhões saqueados para comprar votos para continuar mantendo  o chefe da organização criminosa Temer no poder!
    outra coisa  muito duvidosa é as informações que a economia anda crescendo, muito contradita pelo desemprego em massa que assola o pais principalmente o RJ saqueado e descoberto por Cabral!
    sem falar em uma inflação impulcionada pelos preços dos combustiveis???????????????????????
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