O leitor que é interessado pela política dos Estados Unidos, mas que não se aprofunda a conhecê-la, provavelmente acredita, que ao longo da historia, influenciado pelas narrativas convencionais da grande mídia, o Partido Democrata sempre defendeu os negros enquanto o Partido Republicano fazia o contrário.
Este engano ocorre por causa da repetição de fatos mentirosos, com a colaboração de jornalistas e políticos do "politicamente correto", que chamam qualquer um de seus desafetos de racistas, machistas, fascistas, nazistas, homofóbicos e tantos outros xingamentos com o único intuito de denegrir a imagem de seus adversários ao invés de procurar um debate saudável.
O documentário "Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party", produzido pelo indiano Dinesh D’Souza, mostrou, após uma profunda investigação, um passado nada animador de um partido que diz ser o criador de oportunidades, mas que na verdade foi contra o progresso por diversas vezes ao longo do tempo.
Tudo começou no século XIX quando o Partido Democrata-Republicano, do na época presidente Thomas Jefferson, dividiu-se e um grupo criou o Partido Democrata. O primeiro a se eleger pela nova legenda foi Andrew Jackson, em 1820. Na época, ele desrespeitou tratados e invadiu terras de tribos indígenas para vendê-las a preços baixos para brancos em troca de votos. Naquele momento, quem se opôs a essas medidas foram os fundadores do recém lançado Partido Nacional Republicano, que mais tarde deu origem ao atual Partido Republicano.
Ao longo deste mesmo século, um tema acabou ganhando muita importância: a libertação dos negros. Os ânimos ficaram tão acirrados que em 1856 o senador republicano Charles Summer foi agredido pelo senador democrata Prestern Brooks durante um discurso contra a escravidão.
Segundo Dinesh D’Souza, nenhum dos parlamentares republicanos possuíam escravos, o que ajuda a explicar a luta do partido contra a escravidão e os dados que apontam os votos dos republicanos a favor do fim da escravidão, enquanto 77% dos democratas votarem contra.
Quando se trata da 14° emenda, onde diz que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas a sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado onde tiverem residência”, 94% dos republicanos votaram a favor de validação com oposição de todos os congressistas democratas. Já a 15° emenda, que diz que “o direito de voto dos cidadãos dos Estados Unidos não poderá ser negado ou cerceado pelos Estados Unidos, nem por qualquer Estado, por motivo de raça, cor ou de prévio estado de servidão”, foi aprovada por todos os republicanos e reprovada por todos os democratas em 1870.
O surgimento da Ku Klux Klan (KKK)
Após essa grande derrota, o Partido Democrata tentou se reerguer. Segundo Carol Swain, professora da Escola de Direito de Vanderbilt e uma especialista na história das relações entre raças e direitos civis, o novo plano era restaurar a hegemonia branca no país, tanto que em 1868 o lema dos Democratas era “este é um país de homens brancos. Deixem um homem branco governar“. Neste período, eles estiveram por trás da organização racista chamada de Ku Klux Klan (KKK), cujo fundador foi Nathan Bedfor Forest, um delegado comprometido com o Partido Democrata.
O desespero de muitos democratas, que levou ao aumento de ataques da KKK, se deu porque a grande parte dos negros viviam no sul do país e votavam no Partido Republicano. Para eles era inadmissível ver pessoas que odiavam estarem também os tirando do poder . O ódio se acirrou ainda mais porque os negros passaram a se candidatar e a serem eleitos no Congresso em ou legislaturas estaduais, tanto que no fim do século XIX, 22 congressistas eram negros e membros do partido republicano.
Estima-se que mais de três mil negros e mil brancos republicanos foram mortos pela KKK. E os casos de racismo seguiram o século seguinte e pareciam sem alguma solução. O presidente democrata Woodrow Wilson ( 1913-1921) aprovou medidas que aumentavam a segregação, impedindo brancos e negros de usarem o mesmo banheiro e de comerem no mesmo lugar, como também demitiu grande parte dos supervisores negros que trabalhavam para o governo. Wilson também foi acusado de ter parte com o racismo por causa do filme "O Nascimento de Uma Nação", de 1915, exibido na Casa Branca, e que mostrava os negros como seres monstruosos e grandes ameaças aos brancos. Além disso, o filme é acusado de enaltecer a KKK e de dar um recomeço a esta organização racista.
Após o lançamento do filme, as tensões raciais foram se intensificando. Em 1924, no dia da Convenção do Partido Democrata - que também ficou conhecido como a Klanbake - milhares de membros da KKK marcharam pelas ruas de Nova Iorque gritando frases racistas e queimando cruzes ao celebrar a recusa do partido em condenar as ações da organização.
Mais tarde, já na década de 1930, o presidente democrata Franklin D. Roosevelt (1933-1945) viu grande parte de seu partido resistir a aprovação do New Deal, que era um plano para combater os efeitos da Crise de 1929. Para seu projeto ser aprovado, Roosevelt prometeu aos membros de seu partido que se se não votassem no New Deal ele iria impedir quaisquer leis anti-linchamento. E se a medida fosse aprovada, os negros seriam excluídos de alguns dos programas do New Deal. Segundo Carol Swain, fazendeiros brancos eram pagos para não produzir, o que significou a perda de empregos de muitos negros e os levaram a ficarem sem seguridade social.
Anos depois, a luta contra a segregação foi crescendo encabeçada pelo pastor Martin Luther King Jr., cujo pai era um republicano conhecido. Durante a década de 1960, leis anti-segregacionistas foram amplamente aprovadas pelos republicanos, já que eles possuíam maioria no Câmara dos Deputados e no Senado. Contrariando a grande parte de seus companheiros de partido, o presidente democrata John F. Kennedy (1961-1963) se comprometeu com os líderes do movimento contra o segregacionismo, mas tudo se cumpriu apenas com o vice e sucessor de Kennedy, o presidente democrata, Lyndon B. Johson (1963-1969), que teria dito que ao apoiar as medidas anti-racistas, estaria garantindo o voto dos negros para o seu partido pelos próximos 200 anos.
Os democratas e o controle de armas
O Partido Democrata é um grande defensor do controle de armas, tanto que o ex-presidente Barack Obama fez diversos discursos e tentou promover certas medidas para este fim. A defesa do partido por esta posição vem de longe e se originou para que os negros não tivessem a possibilidade de se defenderem ao serem atacados pela KKK, de acordo com Carol Swain. http://www.ocongressista.com.br/2017/02/como-o-partido-democrata-criou-kkk-e.html
Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus defensores, denominado Ku Klux Klan.
Formada por jovens veteranos da Confederação Sulista (Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John Kennedy, John Lester e James Crowe) com o intuito de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan se tornou grande com o decorrer do tempo, abrangendo outros estados. O nome vem do grego “kuklos”, que significa círculo.
O que começou como uma brincadeira tomou proporções maiores à medida que jovens racistas ouviram falar do clã e se filiaram. Divertiam-se aterrorizando os negros, estes detestados pelos membros do clã por serem “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão1”. Também atacavam brancos que protegiam os negros, principalmente os professores que lecionavam em escolas para negros, temendo que os negros se instruíssem, tornando impossível a volta à escravidão.
A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros, obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.
Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película, vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. Estima-se que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei antimáscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval. O clã foi perdendo forças, alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi mudando até que o clã se desfez novamente.
Nos dias atuais, alguns racistas ainda se reúnem em grupos, promovendo a superioridade dos arianos. Mas, em termos de contingente, não se compara com o auge do clã, no século XIX. Felizmente!
1 Paul-Eric Blanrue - Revista História Viva Ano II, número 21. Página 57.
21 de out de 2009Albert Pike e os cavaleiros da “Ku Klux Klan” Posted by Iguanamaster on 16:23
Inclinemo-nos agora sobre Albert Pike e sobre o “Rito Escocês” dos franco-maçons. Oficialmente foi em 1801 que se formou a ordem franco-maçônica do “Rito Escocês” nos Estados Unidos, a partir de um grupo de adeptos de Tory. Esses últimos já praticavam anteriormente atos anticristãos e satânicos.
Desde aproximadamente 1840, a organização dos franco-maçons americanos está sob o controle estrito do “Rito Escocês” que dispensa os graus de iniciação até o 33.º e está dividido em duas jurisdições, ao Sul, a de Arkansas e, no Norte, a de Boston.
Na metade do último século o Rito Escocês, instrumento estratégico da “Coroa Britânica” lança uma longa ofensiva contra os Estados Unidos e os Estados vizinhos, provocando mortes e atos de violência de natureza racista. A ocupação americana do México durante a guerra mexicana (1846-48), a rebelião dos escravagistas (1861-65), isto é, a guerra civil americana e a campanha da Ku Klux Klan contra a reconstrução dos estados do Sul (1867-79), foram os acontecimentos mais importantes. Os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”, ordem fundada por George Bickley, apareceram pela primeira vez em Cincinnati, sob a direção de Killian van Rensselaers. O “Círculo de Ouro” deveria erigir um novo império de escravos, tomando Cuba por centro. Sua finalidade era acabar com os espanhóis católicos, que eles odiavam, para substituí-los pelos escravos negros que deveriam chegar da África. Esse foi o primeiro “acordo de livre intercâmbio da América do Norte”. O selo dos “Cavaleiros do Círculo de Ouro” era o mesmo que o dos “Cavaleiros de Malta”, a “cruz de Malta”. Os “Cavaleiros do Círculo de Ouro” acabaram por desaparecer. Albert Pike fundou em 1867, em Nashville, a Ordem dos Cavaleiros da Ku Klux Klan, onde ele foi o “grande dragão”, e por conseqüência, o chefe da Ku Klux Klan (Do grego kyklos = círculo).Eis aí como reapareceram os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”. A Ku Klux Klan utiliza também a cruz de Malta como emblema; encontramos em sua direção eminentes franco-maçons. Quando sabemos o quanto a finalidade visada pela Ku Klux Klan é racista e desprezível para o ser humano, perguntamos qual a verdadeira natureza desses fundadores e de seus membros. Não podemos deixar de perguntar-nos se eles são congêneres humanos. Os objetivos que eles perseguem com violência consistem em subtrair dos cidadãos negros seu direito de voto, em suprimir-lhes o direito de possuir mais armas, em prejudicar o direito escolar para as crianças negras e em rebaixar seu nível de vida àquele de escravos. O ano de 1843 foi o da criação da ordem independente “B' nai B' rith” na comunidade Judia. Essa loja secreta sionista é contada entre aquelas dos franco-maçons. “B' nai B' rith” significa, de fato, “os filhos da aliança”. Ela reinvidica a supremacia do judaísmo mundial. Se bem que a maioria dessas lojas estava no norte dos Estados Unidos, o “B' nai B' rith” declarou-se abertamente do lado dos confederados. Muitos oradores dessa ordem no Norte sustentavam com força a escravidão e continuaram, mesmo depois da guerra civil, a trabalhar com os confederados com os quais eles partilhavam a finalidade. Observação sobre a situação atual: 1) A Anti-Defamation League, (ADL), ligada à ordem “B' nai B' rith”, começou recentemente uma campanha para caluniar os políticos negros americanos em evidência, tratando-os de anti-semitas. É uma forma de atiçar os conflitos de raça e de exercer uma influência negativa sobre os americanos judeus bem intencionados que, até aí, apoiavam os negros. A ADL afirma também sua oposição à Ku Klux Klan, mas defende fortemente a estátua de Albert Pike, fundador da Ku Klux Klan, que se encontra ainda hoje em Washington. A ADL é abertamente ligada ao “Rito Escocês”.
Gostaria de revelar ao leitor um trecho do discurso de Pike de 4 de julho de 1889, destinado aos membros do 32.º grau do “Rito Escocês”:
Nós veneramos um Deus, que é de fato, um Deus a quem oramos sem superstição. Todos nós, iniciados no alto grau, devemos continuar vivendo nossa religião na pureza do ensinamento de Lúcifer. Se Lúcifer não era Deus, seria ele caluniado por Adonai (o Cristo) de quem os atos testemunham a crueldade, o ódio ao próximo [...] e a rejeição da ciência? Sim, Lúcifer é Deus, e Adonai, infelizmente, também é Deus.
A Lei eterna diz que não existe luz sem sombra, beleza sem feiúra, brancura sem negrume, pois o absoluto não pode existir a não ser em dois Deuses [...] É por isso que o ensinamento do satanismo é heresia. A verdadeira religião filosófica é a fé em Lúcifer, o Deus da luz, na mesma posição que Adonai. Mas Lúcifer, Deus da luz e do bem, luta com os seres humanos contra Adonai, Deus da obscuridade e do mal.
Podemos ler essa citação em inglês e em francês no dossiê de Pike que se encontra na biblioteca do Rito Escocês em Washington D.C. Pike era, segundo seus próprios dizeres, satanista e agente da “Coroa Britânica”, portanto, da “City”. Em 1867 Pike confere todos os graus do 4.º ao 32.º do Rito Escocês ao presidente dos Estados Unidos Andrew Johnson. Trinta e nove dias após o presidente Theodore Roosevelt, igualmente racista anglófilo e franco-maçom, tomar posse de seu cargo, o monumento de Albert Pike foi instalado em Washington, onde ainda se encontra. 2) Verificamos que numa ordem hierárquica ninguém possui o livre arbítrio, salvo o “dirigente” ou o “superior”. Para chegar a um grau superior, a pessoa concernente deve executar as provas que lhe são impostas por esse grau. Um exemplo: Mostro ao postulante de um grau superior um livro branco, mas digo-lhe que ele é preto. Em seguida, pergunto-lhe qual é sua cor. Se ele responder que é branco, ele malogrou, se respondeu que é preto, ele é admitido no grupo superior e recebe novas provas, que ele deverá executar docilmente, fazendo abstração de sua própria vontade. Acreditais que todas as hierarquias do mundo são construídas segundo esse princípio? Que todos os sitemas escolares, quase todas as religiões, aqui compreendida a religião cristã, a islâmica, a hinduísta, a budista, os mórmons, as testemunhas de Jeová, os cientólogos, etc., são todos calcados sobre esse mesmo princípio? Não é permitido ter sua própria opinião, seu próprio sistema de pensamento, de evoluir livremente, é preciso seguir as indicações que se recebe de cima. Que se trata, como no exemplo de Pike citado acima, da doutrina luciferiana para o 33.º grau ou então dos dogmas da Igreja católica ou islâmica impostos aos seus crentes, isto é a mesma coisa. Os contemporâneos que renunciam “com toda a consciência” a sua própria vontade e a sua própria responsabilidade, que se entregam a outras pessoas, a outra organização ou a um chefe, não são dignos de ser melhor tratados, pois em nossos dias ninguém nos “constrange” realmente a aderir a uma organização ou a uma religião, qualquer que seja. Anatole France proclamava a esse respeito: “Uma bobagem dita por cinco milhões de seres humanos continua, apesar de tudo, uma bobagem”! 3) Concernente ao presidente Bill Clinton (ex-governador de Arkansas): O jornal Neue Solidarität informa-nos, em seu artigo sobre a Ku Klux Klan, que o “sacerdote” W. O. Vaught era franco-maçom do 32.º grau do Rito Escocês, isto é, “mestre do segredo real”. Ele foi o mestre espiritual e o pai adotivo de Bill Clinton e cooperou com ele. Enquanto governador de Arkansas, um estado onde está fortemente enraizada a tradição espiritual de Albert Pike, Clinton sustentou a pena de morte e a fez aplicar muitas vezes: na prática isso significou a execução de negros e pobres. Conforme declarado pelo filho de Vaught recentemente, Clinton e Vaught têm a mesma concepção religiosa, que permite matar os prisioneiros e os fetos - especialmente de crianças negras. Clinton é também membro do Council of Foreign Relations, da “Comissão Trilateral”, dos Bilderberger e membro vitalício da ordem dos franco-maçons “De Molay”. Jacques de Molay era o grão-mestre dos templários que foi queimado em 11 de março de 1314 em Paris. Segundo os escritos da ordem, “A Ordem de Molay” está sob a direção de franco-maçons eminentes e compõe-se de jovens de 14 a 21 anos que foram educados no aprendizado das seguintes sete virtudes: 1. amor aos pais; 2. respeito; 3. polidez; 4. espírito de camaradagem; 5. retidão dos pensamentos, das palavras e dos atos; 6. fidelidade e 7. amor à pátria. Resta saber se isso corresponde à verdade.
Discurso de um dos líderes sulistas durante a guerra civil americana, defendendo que os negros são inferiores e foram destinados por Deus a servir aos brancos, enquanto critica os nortistas por defenderem a igualdade.
Our new government is founded upon exactly the opposite idea; its foundations are laid, its corner- stone rests, upon the great truth that the negro is not equal to the white man; that slavery subordination to the superior race is his natural and normal condition. This, our new government, is the first, in the history of the world, based upon this great physical, philosophical, and moral truth. This truth has been slow in the process of its development, like all other truths in the various departments of science. It has been so even amongst us. Many who hear me, perhaps, can recollect well, that this truth was not generally admitted, even within their day. The errors of the past generation still clung to many as late as twenty years ago. Those at the North, who still cling to these errors, with a zeal above knowledge, we justly denominate fanatics. All fanaticism springs from an aberration of the mind from a defect in reasoning. It is a species of insanity. One of the most striking characteristics of insanity, in many instances, is forming correct conclusions from fancied or erroneous premises; so with the anti-slavery fanatics. Their conclusions are right if their premises were. They assume that the negro is equal, and hence conclude that he is entitled to equal privileges and rights with the white man. If their premises were correct, their conclusions would be logical and just but their premise being wrong, their whole argument fails. I recollect once of having heard a gentleman from one of the northern States, of great power and ability, announce in the House of Representatives, with imposing effect, that we of the South would be compelled, ultimately, to yield upon this subject of slavery, that it was as impossible to war successfully against a principle in politics, as it was in physics or mechanics. That the principle would ultimately prevail. That we, in maintaining slavery as it exists with us, were warring against a principle, a principle founded in nature, the principle of the equality of men. The reply I made to him was, that upon his own grounds, we should, ultimately, succeed, and that he and his associates, in this crusade against our institutions, would ultimately fail. The truth announced, that it was as impossible to war successfully against a principle in politics as it was in physics and mechanics, I admitted; but told him that it was he, and those acting with him, who were warring against a principle. They were attempting to make things equal which the Creator had made unequal.
[...]
As I have stated, the truth of this principle may be slow in development, as all truths are and ever have been, in the various branches of science. It was so with the principles announced by Galileo it was so with Adam Smith and his principles of political economy. It was so with Harvey, and his theory of the circulation of the blood. It is stated that not a single one of the medical profession, living at the time of the announcement of the truths made by him, admitted them. Now, they are universally acknowledged. May we not, therefore, look with confidence to the ultimate universal acknowledgment of the truths upon which our system rests? It is the first government ever instituted upon the principles in strict conformity to nature, and the ordination of Providence, in furnishing the materials of human society. Many governments have been founded upon the principle of the subordination and serfdom of certain classes of the same race; such were and are in violation of the laws of nature. Our system commits no such violation of nature’s laws. With us, all of the white race, however high or low, rich or poor, are equal in the eye of the law. Not so with the negro. Subordination is his place. He, by nature, or by the curse against Canaan, is fitted for that condition which he occupies in our system. The architect, in the construction of buildings, lays the foundation with the proper material-the granite; then comes the brick or the marble. The substratum of our society is made of the material fitted by nature for it, and by experience we know that it is best, not only for the superior, but for the inferior race, that it should be so. It is, indeed, in conformity with the ordinance of the Creator. It is not for us to inquire into the wisdom of His ordinances, or to question them. For His own purposes, He has made one race to differ from another, as He has made “one star to differ from another star in glory.” The great objects of humanity are best attained when there is conformity to His laws and decrees, in the formation of governments as well as in all things else.
Source: Henry Cleveland, Alexander H. Stephens, in Public and Private: With Letters and Speeches, Before, During, and Since the War (Philadelphia, 1886), pp. 717-729.
Esse negocio de "democratas bonzinhos" e "republicanos malvados" é mais um exemplo de que uma mentira repetida por varias vezes se torna verdade.
E funciona mesmo.
Eu mesmo, com meus quase 40 anos, consegui vivenciar o inicio e o final de um caso que foi revertido favoravelmente para a esquerda brasileira: O caso da FORD no RS, que foi corrida pelo PT e que agora todo mundo acredita que o PT foi vitima.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Republicanos_Radicais Republicanos RadicaisOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Thaddeus Stevens, um dos mais fervorosos entre os republicanos radicais. Ele defendia, não só o fim da escravidão, mas também sufrágio universal e igualdade total, independente de raça e origem, perante a lei. Ele também apoiava políticas revanchistas contra o sul, como forma de punição.Os Republicanos Radicais eram uma facção dentro do Partido Republicano dos Estados Unidos, fundado em 1854. Dominaram o seu partido desde sua fundação até 1877. Eles mesmos se denominavam "Radicais" e costumavam bater cabeça com os republicanos moderados (liderados por Abraham Lincoln) e também com a ala conservadora do partido (liderados pelo Secretário de EstadoWilliam H. Seward). Ainda se opunham ferozmente contra o, à época, pró-escravidão e anti-ReconstruçãoPartido Democrata.[1]Durante a guerra civil americana (1861-1865), os radicais se opuseram fanaticamente contra a escravidão pelo país, constantemente pressionando a Casa Branca e o presidente Lincoln a abolir a escravatura (feito no último ano da guerra através da Décima terceira Emenda). Durante e depois do conflito, eles não se davam bem com os simpatizantes da Confederação e passaram a exigir, durante a Reconstrução, punições severas contra ex-rebeldes. Eles também exigiam legislações que defendessem a igualdade racial, direitos civis e ao voto, além de proteções e oportunidades para os ex-escravos (chamados "Libertos").[2][3]Referências
Ir para cima↑ Bogue, Allan G. "Historians and Radical Republicans: A Meaning for Today". Journal of American History, Vol. 70, No. 1 (junho de 1983).
Ir para cima↑ Trefousse, Hans (1991). Historical Dictionary of Reconstruction. [S.l.: s.n.] pp. 175–176
"Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros"
-Dom Pedro I do Brasil
Dom Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Era também completamente contrário à escravidão e pretendia debater com os deputados da assembleia constituinte uma forma de extingui-la. O monarca acreditava que a melhor maneira de eliminar a escravidão seria de uma maneira gradual em conjunto com a imigração de trabalhadores europeus para substituir a mão-de-obra que viria a faltar.
Pedro tinha noção de que não detinha meios para abolir o sistema escravocrata, a não ser convencendo a sociedade brasileira. Contudo, a escravidão não era utilizada por apenas ricos aristocratas como popularmente se imaginava. Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas. Libertos também detinham seus próprios escravos e até mesmo estes possuíam escravos. A escravidão não se resumia somente a negros, e havia casos de brancos escravos também. O Imperador combatia publicamente a escravidão e entrava em choque com a população brasileira como um todo que via em suas ações uma demonstração de "autoritarismo".
Segundo o próprio Pedro I:
"Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio[arbítrio], sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os [humilha-os] quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação [repreensão com brandura], que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’…"
Poucas foram as pessoas que se aliaram a Pedro na primeira metade do século XIX na luta pelo fim da escravidão, tais como: José Bonifácio, João Severiano Maciel da Costa e Hipólito da Costa. A maior parte, entretanto, permaneceu hostil às ideias abolicionistas. Seriam necessárias várias décadas até que seu filho, Pedro II, e sua neta, a princesa Isabel, lograssem convencer a sociedade brasileira da necessidade de extinguir a escravidão, que era chamada de "cancro [câncer] social".
De acordo com José Murilo de Carvalho, a prova "da força da escravidão é o fato de que nenhuma das muitas revoltas regenciais propôs sua abolição geral. Quando os malês se rebelaram em 1835, buscavam a liberdade apenas para os irmãos de fé muçulmana". O abolicionismo de Pedro I e de Pedro II viria a custar a coroa a ambos. Sobre o papel do primeiro imperador na luta pelo fim da escravidão, a historiadora Isabel Lustosa diz que:
[…] d. Pedro I foi um governante muito à frente da elite brasileira do seu tempo. Ele afrontou os valores da escravidão, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos de mandar escravos para trabalhar em seu lugar; concedendo lotes aos escravos que libertou na Fazenda de Santa Cruz; no Rio de Janeiro e na Bahia, onde os ricos circulavam em liteiras e qualquer pessoa que pudesse ter dois escravos tinha condições de se fazer transportar pelas ruas numa rede amarrada num pau que os escravos sustentavam nos ombros, lembra Macaulay, d. Pedro andava a cavalo ou circulava numa carruagem puxada por cavalos ou mulas e dirigida por ele mesmo; e, como foi visto, não permitiu que seus súditos lhe prestassem a homenagem tradicional de carregar sua carruagem nas costas por ocasião do Fico.
Por fim, segundo o Professor Gastão Reis, em Confraternização na ALERJ no ano de 2013, o ponto culminante que forçou a abdicação de Dom Pedro I em 1831 foi que, ainda naquele ano, Sua Majestade queria a abolição da escravatura.
FONTES:
SOUSA, Otávio Tarqüínio de. A vida de D. Pedro I. Rio de Janeiro: José Olympio, 1954.
NARLOCH, Lenadro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Leya, 2011
CARVALHO, José Murilo de. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.17
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.129
Comentários
LABELS: HISTORIA, POLITICA
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Por Pedro Augusto
O leitor que é interessado pela política dos Estados Unidos, mas que não se aprofunda a conhecê-la, provavelmente acredita, que ao longo da historia, influenciado pelas narrativas convencionais da grande mídia, o Partido Democrata sempre defendeu os negros enquanto o Partido Republicano fazia o contrário.
Este engano ocorre por causa da repetição de fatos mentirosos, com a colaboração de jornalistas e políticos do "politicamente correto", que chamam qualquer um de seus desafetos de racistas, machistas, fascistas, nazistas, homofóbicos e tantos outros xingamentos com o único intuito de denegrir a imagem de seus adversários ao invés de procurar um debate saudável.
O documentário "Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party", produzido pelo indiano Dinesh D’Souza, mostrou, após uma profunda investigação, um passado nada animador de um partido que diz ser o criador de oportunidades, mas que na verdade foi contra o progresso por diversas vezes ao longo do tempo.
Tudo começou no século XIX quando o Partido Democrata-Republicano, do na época presidente Thomas Jefferson, dividiu-se e um grupo criou o Partido Democrata. O primeiro a se eleger pela nova legenda foi Andrew Jackson, em 1820. Na época, ele desrespeitou tratados e invadiu terras de tribos indígenas para vendê-las a preços baixos para brancos em troca de votos. Naquele momento, quem se opôs a essas medidas foram os fundadores do recém lançado Partido Nacional Republicano, que mais tarde deu origem ao atual Partido Republicano.
Ao longo deste mesmo século, um tema acabou ganhando muita importância: a libertação dos negros. Os ânimos ficaram tão acirrados que em 1856 o senador republicano Charles Summer foi agredido pelo senador democrata Prestern Brooks durante um discurso contra a escravidão.
Segundo Dinesh D’Souza, nenhum dos parlamentares republicanos possuíam escravos, o que ajuda a explicar a luta do partido contra a escravidão e os dados que apontam os votos dos republicanos a favor do fim da escravidão, enquanto 77% dos democratas votarem contra.
Quando se trata da 14° emenda, onde diz que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas a sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado onde tiverem residência”, 94% dos republicanos votaram a favor de validação com oposição de todos os congressistas democratas. Já a 15° emenda, que diz que “o direito de voto dos cidadãos dos Estados Unidos não poderá ser negado ou cerceado pelos Estados Unidos, nem por qualquer Estado, por motivo de raça, cor ou de prévio estado de servidão”, foi aprovada por todos os republicanos e reprovada por todos os democratas em 1870.
O surgimento da Ku Klux Klan (KKK)
Após essa grande derrota, o Partido Democrata tentou se reerguer. Segundo Carol Swain, professora da Escola de Direito de Vanderbilt e uma especialista na história das relações entre raças e direitos civis, o novo plano era restaurar a hegemonia branca no país, tanto que em 1868 o lema dos Democratas era “este é um país de homens brancos. Deixem um homem branco governar“. Neste período, eles estiveram por trás da organização racista chamada de Ku Klux Klan (KKK), cujo fundador foi Nathan Bedfor Forest, um delegado comprometido com o Partido Democrata.
O desespero de muitos democratas, que levou ao aumento de ataques da KKK, se deu porque a grande parte dos negros viviam no sul do país e votavam no Partido Republicano. Para eles era inadmissível ver pessoas que odiavam estarem também os tirando do poder . O ódio se acirrou ainda mais porque os negros passaram a se candidatar e a serem eleitos no Congresso em ou legislaturas estaduais, tanto que no fim do século XIX, 22 congressistas eram negros e membros do partido republicano.
Estima-se que mais de três mil negros e mil brancos republicanos foram mortos pela KKK. E os casos de racismo seguiram o século seguinte e pareciam sem alguma solução. O presidente democrata Woodrow Wilson ( 1913-1921) aprovou medidas que aumentavam a segregação, impedindo brancos e negros de usarem o mesmo banheiro e de comerem no mesmo lugar, como também demitiu grande parte dos supervisores negros que trabalhavam para o governo. Wilson também foi acusado de ter parte com o racismo por causa do filme "O Nascimento de Uma Nação", de 1915, exibido na Casa Branca, e que mostrava os negros como seres monstruosos e grandes ameaças aos brancos. Além disso, o filme é acusado de enaltecer a KKK e de dar um recomeço a esta organização racista.
Após o lançamento do filme, as tensões raciais foram se intensificando. Em 1924, no dia da Convenção do Partido Democrata - que também ficou conhecido como a Klanbake - milhares de membros da KKK marcharam pelas ruas de Nova Iorque gritando frases racistas e queimando cruzes ao celebrar a recusa do partido em condenar as ações da organização.
Mais tarde, já na década de 1930, o presidente democrata Franklin D. Roosevelt (1933-1945) viu grande parte de seu partido resistir a aprovação do New Deal, que era um plano para combater os efeitos da Crise de 1929. Para seu projeto ser aprovado, Roosevelt prometeu aos membros de seu partido que se se não votassem no New Deal ele iria impedir quaisquer leis anti-linchamento. E se a medida fosse aprovada, os negros seriam excluídos de alguns dos programas do New Deal. Segundo Carol Swain, fazendeiros brancos eram pagos para não produzir, o que significou a perda de empregos de muitos negros e os levaram a ficarem sem seguridade social.
Anos depois, a luta contra a segregação foi crescendo encabeçada pelo pastor Martin Luther King Jr., cujo pai era um republicano conhecido. Durante a década de 1960, leis anti-segregacionistas foram amplamente aprovadas pelos republicanos, já que eles possuíam maioria no Câmara dos Deputados e no Senado. Contrariando a grande parte de seus companheiros de partido, o presidente democrata John F. Kennedy (1961-1963) se comprometeu com os líderes do movimento contra o segregacionismo, mas tudo se cumpriu apenas com o vice e sucessor de Kennedy, o presidente democrata, Lyndon B. Johson (1963-1969), que teria dito que ao apoiar as medidas anti-racistas, estaria garantindo o voto dos negros para o seu partido pelos próximos 200 anos.
Os democratas e o controle de armas
O Partido Democrata é um grande defensor do controle de armas, tanto que o ex-presidente Barack Obama fez diversos discursos e tentou promover certas medidas para este fim. A defesa do partido por esta posição vem de longe e se originou para que os negros não tivessem a possibilidade de se defenderem ao serem atacados pela KKK, de acordo com Carol Swain.
http://www.ocongressista.com.br/2017/02/como-o-partido-democrata-criou-kkk-e.html
Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus defensores, denominado Ku Klux Klan.
Formada por jovens veteranos da Confederação Sulista (Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John Kennedy, John Lester e James Crowe) com o intuito de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan se tornou grande com o decorrer do tempo, abrangendo outros estados. O nome vem do grego “kuklos”, que significa círculo.
O que começou como uma brincadeira tomou proporções maiores à medida que jovens racistas ouviram falar do clã e se filiaram. Divertiam-se aterrorizando os negros, estes detestados pelos membros do clã por serem “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão1”. Também atacavam brancos que protegiam os negros, principalmente os professores que lecionavam em escolas para negros, temendo que os negros se instruíssem, tornando impossível a volta à escravidão.
A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros, obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.
Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película, vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. Estima-se que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei antimáscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval. O clã foi perdendo forças, alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi mudando até que o clã se desfez novamente.
Nos dias atuais, alguns racistas ainda se reúnem em grupos, promovendo a superioridade dos arianos. Mas, em termos de contingente, não se compara com o auge do clã, no século XIX. Felizmente!
1 Paul-Eric Blanrue - Revista História Viva Ano II, número 21. Página 57.
Por Demercino Júnior
Graduado em História
Equipe Brasil EscolaIdade Contemporânea - História Geral - Brasil
http://m.brasilescola.uol.com.br/historiag/ku-klux-klan.htm
Inclinemo-nos agora sobre Albert Pike e sobre o “Rito Escocês” dos franco-maçons. Oficialmente foi em 1801 que se formou a ordem franco-maçônica do “Rito Escocês” nos Estados Unidos, a partir de um grupo de adeptos de Tory. Esses últimos já praticavam anteriormente atos anticristãos e satânicos.
Desde aproximadamente 1840, a organização dos franco-maçons americanos está sob o controle estrito do “Rito Escocês” que dispensa os graus de iniciação até o 33.º e está dividido em duas jurisdições, ao Sul, a de Arkansas e, no Norte, a de Boston.
Na metade do último século o Rito Escocês, instrumento estratégico da “Coroa Britânica” lança uma longa ofensiva contra os Estados Unidos e os Estados vizinhos, provocando mortes e atos de violência de natureza racista. A ocupação americana do México durante a guerra mexicana (1846-48), a rebelião dos escravagistas (1861-65), isto é, a guerra civil americana e a campanha da Ku Klux Klan contra a reconstrução dos estados do Sul (1867-79), foram os acontecimentos mais importantes. Os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”, ordem fundada por George Bickley, apareceram pela primeira vez em Cincinnati, sob a direção de Killian van Rensselaers. O “Círculo de Ouro” deveria erigir um novo império de escravos, tomando Cuba por centro. Sua finalidade era acabar com os espanhóis católicos, que eles odiavam, para substituí-los pelos escravos negros que deveriam chegar da África. Esse foi o primeiro “acordo de livre intercâmbio da América do Norte”. O selo dos “Cavaleiros do Círculo de Ouro” era o mesmo que o dos “Cavaleiros de Malta”, a “cruz de Malta”. Os “Cavaleiros do Círculo de Ouro” acabaram por desaparecer. Albert Pike fundou em 1867, em Nashville, a Ordem dos Cavaleiros da Ku Klux Klan, onde ele foi o “grande dragão”, e por conseqüência, o chefe da Ku Klux Klan (Do grego kyklos = círculo).Eis aí como reapareceram os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”. A Ku Klux Klan utiliza também a cruz de Malta como emblema; encontramos em sua direção eminentes franco-maçons. Quando sabemos o quanto a finalidade visada pela Ku Klux Klan é racista e desprezível para o ser humano, perguntamos qual a verdadeira natureza desses fundadores e de seus membros. Não podemos deixar de perguntar-nos se eles são congêneres humanos. Os objetivos que eles perseguem com violência consistem em subtrair dos cidadãos negros seu direito de voto, em suprimir-lhes o direito de possuir mais armas, em prejudicar o direito escolar para as crianças negras e em rebaixar seu nível de vida àquele de escravos. O ano de 1843 foi o da criação da ordem independente “B' nai B' rith” na comunidade Judia. Essa loja secreta sionista é contada entre aquelas dos franco-maçons. “B' nai B' rith” significa, de fato, “os filhos da aliança”. Ela reinvidica a supremacia do judaísmo mundial. Se bem que a maioria dessas lojas estava no norte dos Estados Unidos, o “B' nai B' rith” declarou-se abertamente do lado dos confederados. Muitos oradores dessa ordem no Norte sustentavam com força a escravidão e continuaram, mesmo depois da guerra civil, a trabalhar com os confederados com os quais eles partilhavam a finalidade. Observação sobre a situação atual: 1) A Anti-Defamation League, (ADL), ligada à ordem “B' nai B' rith”, começou recentemente uma campanha para caluniar os políticos negros americanos em evidência, tratando-os de anti-semitas. É uma forma de atiçar os conflitos de raça e de exercer uma influência negativa sobre os americanos judeus bem intencionados que, até aí, apoiavam os negros. A ADL afirma também sua oposição à Ku Klux Klan, mas defende fortemente a estátua de Albert Pike, fundador da Ku Klux Klan, que se encontra ainda hoje em Washington. A ADL é abertamente ligada ao “Rito Escocês”.
Gostaria de revelar ao leitor um trecho do discurso de Pike de 4 de julho de 1889, destinado aos membros do 32.º grau do “Rito Escocês”: Podemos ler essa citação em inglês e em francês no dossiê de Pike que se encontra na biblioteca do Rito Escocês em Washington D.C. Pike era, segundo seus próprios dizeres, satanista e agente da “Coroa Britânica”, portanto, da “City”. Em 1867 Pike confere todos os graus do 4.º ao 32.º do Rito Escocês ao presidente dos Estados Unidos Andrew Johnson. Trinta e nove dias após o presidente Theodore Roosevelt, igualmente racista anglófilo e franco-maçom, tomar posse de seu cargo, o monumento de Albert Pike foi instalado em Washington, onde ainda se encontra. 2) Verificamos que numa ordem hierárquica ninguém possui o livre arbítrio, salvo o “dirigente” ou o “superior”. Para chegar a um grau superior, a pessoa concernente deve executar as provas que lhe são impostas por esse grau. Um exemplo: Mostro ao postulante de um grau superior um livro branco, mas digo-lhe que ele é preto. Em seguida, pergunto-lhe qual é sua cor. Se ele responder que é branco, ele malogrou, se respondeu que é preto, ele é admitido no grupo superior e recebe novas provas, que ele deverá executar docilmente, fazendo abstração de sua própria vontade. Acreditais que todas as hierarquias do mundo são construídas segundo esse princípio? Que todos os sitemas escolares, quase todas as religiões, aqui compreendida a religião cristã, a islâmica, a hinduísta, a budista, os mórmons, as testemunhas de Jeová, os cientólogos, etc., são todos calcados sobre esse mesmo princípio? Não é permitido ter sua própria opinião, seu próprio sistema de pensamento, de evoluir livremente, é preciso seguir as indicações que se recebe de cima. Que se trata, como no exemplo de Pike citado acima, da doutrina luciferiana para o 33.º grau ou então dos dogmas da Igreja católica ou islâmica impostos aos seus crentes, isto é a mesma coisa. Os contemporâneos que renunciam “com toda a consciência” a sua própria vontade e a sua própria responsabilidade, que se entregam a outras pessoas, a outra organização ou a um chefe, não são dignos de ser melhor tratados, pois em nossos dias ninguém nos “constrange” realmente a aderir a uma organização ou a uma religião, qualquer que seja. Anatole France proclamava a esse respeito: “Uma bobagem dita por cinco milhões de seres humanos continua, apesar de tudo, uma bobagem”! 3) Concernente ao presidente Bill Clinton (ex-governador de Arkansas): O jornal Neue Solidarität informa-nos, em seu artigo sobre a Ku Klux Klan, que o “sacerdote” W. O. Vaught era franco-maçom do 32.º grau do Rito Escocês, isto é, “mestre do segredo real”. Ele foi o mestre espiritual e o pai adotivo de Bill Clinton e cooperou com ele. Enquanto governador de Arkansas, um estado onde está fortemente enraizada a tradição espiritual de Albert Pike, Clinton sustentou a pena de morte e a fez aplicar muitas vezes: na prática isso significou a execução de negros e pobres. Conforme declarado pelo filho de Vaught recentemente, Clinton e Vaught têm a mesma concepção religiosa, que permite matar os prisioneiros e os fetos - especialmente de crianças negras. Clinton é também membro do Council of Foreign Relations, da “Comissão Trilateral”, dos Bilderberger e membro vitalício da ordem dos franco-maçons “De Molay”. Jacques de Molay era o grão-mestre dos templários que foi queimado em 11 de março de 1314 em Paris. Segundo os escritos da ordem, “A Ordem de Molay” está sob a direção de franco-maçons eminentes e compõe-se de jovens de 14 a 21 anos que foram educados no aprendizado das seguintes sete virtudes: 1. amor aos pais; 2. respeito; 3. polidez; 4. espírito de camaradagem; 5. retidão dos pensamentos, das palavras e dos atos; 6. fidelidade e 7. amor à pátria. Resta saber se isso corresponde à verdade.
http://realidadeperdida.blogspot.com.br/2009/10/albert-pike-e-os-cavaleiros-da-ku-klux.html
20:23 - 20 de ago de 2017
Esse negocio de "democratas bonzinhos" e "republicanos malvados" é mais um exemplo de que uma mentira repetida por varias vezes se torna verdade.
E funciona mesmo.
Eu mesmo, com meus quase 40 anos, consegui vivenciar o inicio e o final de um caso que foi revertido favoravelmente para a esquerda brasileira: O caso da FORD no RS, que foi corrida pelo PT e que agora todo mundo acredita que o PT foi vitima.
"Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros"
-Dom Pedro I do Brasil
Dom Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Era também completamente contrário à escravidão e pretendia debater com os deputados da assembleia constituinte uma forma de extingui-la. O monarca acreditava que a melhor maneira de eliminar a escravidão seria de uma maneira gradual em conjunto com a imigração de trabalhadores europeus para substituir a mão-de-obra que viria a faltar.
Pedro tinha noção de que não detinha meios para abolir o sistema escravocrata, a não ser convencendo a sociedade brasileira. Contudo, a escravidão não era utilizada por apenas ricos aristocratas como popularmente se imaginava. Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas. Libertos também detinham seus próprios escravos e até mesmo estes possuíam escravos. A escravidão não se resumia somente a negros, e havia casos de brancos escravos também. O Imperador combatia publicamente a escravidão e entrava em choque com a população brasileira como um todo que via em suas ações uma demonstração de "autoritarismo".
Segundo o próprio Pedro I:
"Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio[arbítrio], sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os [humilha-os] quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação [repreensão com brandura], que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’…"
Poucas foram as pessoas que se aliaram a Pedro na primeira metade do século XIX na luta pelo fim da escravidão, tais como: José Bonifácio, João Severiano Maciel da Costa e Hipólito da Costa. A maior parte, entretanto, permaneceu hostil às ideias abolicionistas. Seriam necessárias várias décadas até que seu filho, Pedro II, e sua neta, a princesa Isabel, lograssem convencer a sociedade brasileira da necessidade de extinguir a escravidão, que era chamada de "cancro [câncer] social".
De acordo com José Murilo de Carvalho, a prova "da força da escravidão é o fato de que nenhuma das muitas revoltas regenciais propôs sua abolição geral. Quando os malês se rebelaram em 1835, buscavam a liberdade apenas para os irmãos de fé muçulmana". O abolicionismo de Pedro I e de Pedro II viria a custar a coroa a ambos. Sobre o papel do primeiro imperador na luta pelo fim da escravidão, a historiadora Isabel Lustosa diz que:
[…] d. Pedro I foi um governante muito à frente da elite brasileira do seu tempo. Ele afrontou os valores da escravidão, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos de mandar escravos para trabalhar em seu lugar; concedendo lotes aos escravos que libertou na Fazenda de Santa Cruz; no Rio de Janeiro e na Bahia, onde os ricos circulavam em liteiras e qualquer pessoa que pudesse ter dois escravos tinha condições de se fazer transportar pelas ruas numa rede amarrada num pau que os escravos sustentavam nos ombros, lembra Macaulay, d. Pedro andava a cavalo ou circulava numa carruagem puxada por cavalos ou mulas e dirigida por ele mesmo; e, como foi visto, não permitiu que seus súditos lhe prestassem a homenagem tradicional de carregar sua carruagem nas costas por ocasião do Fico.
Por fim, segundo o Professor Gastão Reis, em Confraternização na ALERJ no ano de 2013, o ponto culminante que forçou a abdicação de Dom Pedro I em 1831 foi que, ainda naquele ano, Sua Majestade queria a abolição da escravatura.
FONTES:
SOUSA, Otávio Tarqüínio de. A vida de D. Pedro I. Rio de Janeiro: José Olympio, 1954.
NARLOCH, Lenadro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Leya, 2011
CARVALHO, José Murilo de. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.17
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.129
[quote} Edson disse: Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo.[/quote]
Bem significativa essa iniciação. Um rolar de iniquidade. E bem apropriado... Ladeira abaixo com a moral.
[fraternos]