Distorções do desemprego no público e privado

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Comentários

  • editado October 2017
    Aliás no link da BBC: A descoberta dá mais peso a afirmações de que comer demais pode ser simplesmente debitado na falta de auto-controle, mas é contestada por outros pesquisadores.
     

    A "contestação" do último parágrafo recorre a explicação do modelo insulina-carboidrato que já expliquei aqui. Há gasto de energia e esvaziamento das reservas de glicose como resultado do exercício da força de vontade; quando está mal nutrida, a pessoa fica ansiosa, egoísta e só pensa na próxima refeição. E quando está nutrido de forma inapropriada, o cérebro lhe dá ordens para continuar comendo. Combine o modelo insulina-carboidrato com a teoria do "cérebro egoísta" e entenderá que os alimentos junk food tem responsabilidade direta no círculo vicioso da insaciedade/aumento da escassez de autocontrole/excesso de ingestão de calorias: https://en.wikipedia.org/wiki/Selfish_brain_theory#.22Train_the_brain.22:_a_therapy_of_obesity_based_on_the_.22Selfish_Brain.22_theory

    A resistência a insulina, falta de vontade de se movimentar e a vontade de comer estão relacionadas com a tentativa do cérebro de preservar o suprimento de glicose.
  • Isso somente corrobora uma preferencia a um tipo de alimento. E isso me parece uma desonestidade sua.
  • editado October 2017
    Preferência viciante, diga-se de passagem (com origem da receita corporativa que vem de vício; claro, a maioria das pessoas que consomem não se viciam, mas o mesmo também é válido para certas drogas ilícitas; os crocodilos do Nilo também só conseguem pegar os gnus mais frágeis, mas não a maioria )... Certas empresas se especializam em vender porcarias e quem é desonesto é quem as critica. Eis a trista inversão de valores que acontece no nosso tempo. Mas tudo bem, quem quiser se autoenganar dizendo que não há nada demais nisso de junk food, fique à vontade. Eu já estou fora dessa discussão.
  • Huxley disse: Preferência viciante, diga-se de passagem (origem da receita que vem de vício)... Certas empresas se especializam em vender porcarias e quem é desonesto é quem as critica. Eis a trista inversão de valores que acontece no nosso tempo. Mas tudo bem, quem quiser se autoenganar dizendo que não há nada demais nisso de junk food, fique à vontade. Eu já estou fora dessa discussão.

    Ue cada um tenha consciencia do que consome e dos excessos, o problema e apresentar resultados contraditorios e se apegar como verdades absolutas.
  • ENCOSTO disse:

    É sério isso? Quais dados você utiliza para apontar que carros antigos duravam mais?

    Duas palavras que as novas gerações desconhecem: corrosão perfurante.
  • editado October 2017
    Sobre o QI = Quem Indica, o autor do texto de abertura parece desconhecer completamente a mecânica da recomendação na iniciativa privada.
    Grandes empresas costumam adotar o chamado recrutamento interno, no qual uma vaga é divulgada primeiro dentro da própria organização e só divulgada externamente se não preenchida por este meio.
    Isto dá oportunidade aos funcionários tanto de se candidatarem a uma vaga que representa uma promoção, aumento de salário ou direcionamento de carreira, quanto recomendar parente ou amigo que tenha o perfil do cargo.

    No caso da recomendação, vale a regra não escrita de quem recomenda se responsabiliza pela indicação.
    Sabendo disto, poucos se sentem motivados a recomendar o amigo desempregado e incompetente, pois sabe que o fracasso do contratado repercute em quem indicou.
    E do lado positivo, todo mundo quer ser elogiado pelo excelente funcionário que recomendou.

    No geral a indicação não dispensa o indicado da comprovação de competência, apenas o livra dos longos e tortuosos trâmites de pré-seleção e conduzem mais rapidamente às entrevistas e testes.

    A diferença fundamental entre serviço público e iniciativa privada é que no serviço público a meritocracia é exigida na seleção, mas não na manutenção do emprego, enquanto na iniciativa privada nem sempre a seleção é meritocrática, mas a continuidade no emprego quase sempre é, já que empregador nenhum quer pagar gente para lhe dar prejuízo, seja lá indicado por quem for.
  • Acauan escreveu:
    ENCOSTO disse:

    É sério isso? Quais dados você utiliza para apontar que carros antigos duravam mais?
    Duas palavras que as novas gerações desconhecem: corrosão perfurante.
    Exatamente. Há uns 20 anos, pelo menos, que carros não apodrecem mais.
    Antigamente, era preciso raspar a ferrugem, nivelar com Plastic e pintar por cima, só para descobrir novos pontos de ferrugem mais tarde. Hoje, a lataria pode até ficar exposta que não enferruja.

    Outro ponto: carburador e platinado substituídos por injeção e ignição eletrônicas, evitando-se as periódicas regulagens à medida em que o carro ia piorando o desempenho.
  • Sobre a lei que permite demitir funcionários públicos por baixo desempenho, já tem gente dizendo que os guardas de trânsito vão achacar muito mais os motoristas por medo de serem demitidos caso não sejam "produtivos".
  • editado October 2017
    O pessoal conhece a indústria a
    Acauan disse:
    ENCOSTO disse:

    É sério isso? Quais dados você utiliza para apontar que carros antigos duravam mais?

    Duas palavras que as novas gerações desconhecem: corrosão perfurante.

    Eu trabalho direto com tratamento de superfície e conheço um pouco disso. Kkk
  • ENCOSTO disse: 

    Eu trabalho direto com tratamento de superfície e conheço um pouco disso. Kkk

    A guerra contra a ferrugem começou a ser vencida no fim dos anos 90, quando a pintura eletroforética protetiva das carrocerias passou de anódica para catódica.
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