O entendimento de Bolsonaro em economia

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Comentários

  • Bom, como eu já li que o liberalismo no Brasil só serviu pros ricos ...

    E o dirigismo lulista e dos milicos serviu para quem? Já comparou o Bolsa Família com o Bolsa Empresário?
  • editado November 2017
    Apesar do atual aceno ‘liberal’, Bolsonaro foi contra reformas e plano que domou a inflação

    Deputado chegou a dizer que o então presidente Fernando Henrique Cardoso merecia ser fuzilado

    Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) começou nos últimos meses a flertar com o mercado financeiro e tenta se apresentar como representante de uma linha liberal no campo econômico. A atuação dele como parlamentar, no entanto, foi exatamente oposta durante o período de estabilização econômica e abertura do mercado brasileiro, na década de 1990. Bolsonaro votou e militou contra o Plano Real, contra a quebra dos monopólios do petróleo e das telecomunicações e contra as reformas administrativa e da Previdência, que buscavam dar racionalidade às contas públicas.

    Desde que o Plano Real surgiu, em 1994, Bolsonaro foi um dos militantes isolados contra a estratégia desenhada para estancar a inflação sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Quando a criação da URV, (Unidade Real de Valor), moeda provisória que deu origem ao Real, estava sendo discutida em uma comissão mista no Congresso, Bolsonaro foi o único a votar contra a medida — enquanto PT e PDT tentavam obstruir a sessão.

    BOLSONARO E A ECONOMIA

    1996 - QUEBRA DO MONOPÓLIO DA UNIÃO EM SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

    Votou contra a proposta de emenda à Constituição, que acabava com o monopólio da União na prestação dos serviços de telecomunicações.

    1995 e 1997 - QUEBRA DO MONOPÓLIO DA UNIÃO NA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO

    Em 1995, Bolsonaro votou contra o fim ao monopólio estatal para exploração do petróleo. Também se opôs, em 1997, à Lei do Petróleo que permitiu a pesquisa e a lavra realizada por empresa estrangeira.
     
    1994 - PLANO REAL - MP 434

    O parlamentar foi o único a votar contra a medida que deu início ao Plano Real, com estabelecimento de uma moeda provisória (URV) em Comissão Mista do Congresso.
    No dia 19 de maio de 1994, votou em plenário contra emenda aglutinativa a um dos textos que tratavam da URV, a MP 482. Posição igual a de PT, PC do B e PDT

    1995 e 1997 - REFORMA ADMINISTRATIVA
     
    O governo enviou para a Câmara uma proposta de reforma administrativa. Ele se opôs ao longo de todo o debate. O texto criou um teto salarial para o serviço público, proibiu o acúmulo de cargos e acabou com a isonomia de vencimentos entre os três Poderes.

    1995 e 1999 - REFORMA PREVIDENCIÁRIA

    Em março de 1996, Bolsonaro votou contra a reforma da Previdência. Em 1999, foi contra a cobrança previdenciária de servidores públicos inativos e que aumentava a contribuição dos ativos. A medida fazia parte de um pacote de ajuste fiscal. O PPB de Bolsonaro pertencia à base aliada, mas o deputado foi contra.

    1996 - PRIVILÉGIO A DEPUTADOS

    O então presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães decidiu extinguir o Instituto de Previdência dos Congressistas. O órgão concedia aposentadorias especiais a deputados e senadores e permitia empréstimos e financiamentos em condições muito melhores que as do restante da população. Bolsonaro disse que a proposta era “eleitoreira”.
    https://oglobo.globo.com/brasil/apesar-do-atual-aceno-liberal-bolsonaro-foi-contra-reformas-plano-que-domou-inflacao-22086000#ixzz4ys53l68s
  • É aquela coisa engraçada de dizer que pau que nasce torto morre torto. Então um paralamentar ou político qualquer não pode jamais mudar seu modo de pensar, tem sempre de sustentar em pé o que disse sentado. Há situações que são assim. O Maranhão é um dos estados que tem o maior número de pobres, é o estado que mais recebeu ajuda do governo fedorento para combater a pobreza. Mas os pobres continuam lá, pobres de marré marré marré, e o patrimônio da família Sarney cresceu quanto? Os Sarneys só queriam ajuda em dinheiro. Foram mandados ônibus escolares, carteiras, e coisas mais e tudo apodreceu ao sol, pois não era isso que os Sarneys queriam.
    Agora o seu Bolsonaro pensa em ser presidente e isso o obriga a repensar suas ideias. Tem coisas que seu conservadorismo moralista pode não querer mudar, mas administrar um país não dá para se pensar como era no tal "milagre (fajuto) econômico. Ele disse que houve um tempo que estatal poderia ser necessária, pois investidores particulares não teriam como cobrir o investimento. Mas hoje já deve ver que estatal só serve de moeda de troca política, só gastam dinheiro e pouco dão em troca. Se resolver acabar com elas, já tá fazendo muita coisa.
    Logo ele vai ter de perceber que precisa inventar o Bolsonaro paz e amor, pois o Lula já está perdoando os golpistas e não sem interesse: quando competiu tendo um vice de esquerda, perdeu as eleições que disputou. Mas quando mudou o discurso e incluiu um vice de direita, aí ganhou. Ele tem 35% de preferência, mas sem o Lulinha paz e amor, não vai passar disso. O Bolso tem uns 15% e se não inventar logo o Bolsonaro paz e amor, também não vai passar disso. Sou mais o Amodeo.

  • Bolsonaro, o novo queridinho do MBL, tem perfil de esquerda econômica ou perfil econômico parecido com os militares intervencionistas da ditadura. 

    Desmistificando Bolsonaro

    POR BRUNO CARAZZA

    Análise do comportamento de Jair Bolsonaro nos seus 7 mandatos como deputado federal revela corporativismo, intervencionismo econômico e conservadorismo

    Fonte: http://oespiritodasleis.blogfolha.uol.com.br/2017/11/13/desmistificando-bolsonaro/

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  • Já respondi acima.
  • editado December 2017
    O Amoedo é a minha opção para primeiro turno. Agora se sobrar o Bolsonaro para o segundo...
  • editado December 2017
    Infelizmente, é melhor jair se acostumando.
    1503623103
    CLARIONDEC 2, 2017,
    Nada melhor que começar botando os pingos nos is. Eu não sou um apoiador do Bolsonaro. Pelo contrário, esse é um texto escrito por alguém que o considera uma das últimas opções dentro do leque de presidenciáveis. Alguém que, num fatídico segundo turno entre Bolsonaro e Lula, ficaria seriamente tentado a votar na "alma mais honesta do país".  

    Mas este também não é o texto sobre o que eu desejo que aconteça, mas sobre o que eu acredito que vai acontecer. E os sinais indicam que Bolsonaro tem tudo pra realmente ser o Donald Trump brasileiro, só que por motivos completamente diferentes do que a galera que fica chamando ambos de fascista acredita. 

    As similaridades entre os dois são muito mais profundas que as críticas repetidas exaustivamente de machista, racista, homofóbico. Muito mais importantes que o diagnóstico raso de que representam "o ódio das elites golpistas" e aquela ladainha toda. Mas podem ser resumidas em um ponto central que pode ser chocante para todos: Tanto Trump quanto Bolsonaro fazem o povão finalmente se sentir ouvido e representado.

    Calma. Respira fundo. É isso mesmo que eu escrevi. Prometo que vai fazer sentido se você continuar lendo. Vamos lá. Eu sei que você acredita que a esquerda é a única, verdadeira e legítima representante do povo. Eu também acreditava. Quase todo mundo que passou pelo ensino médio ou superior nos anos 90-00 pensa assim. Mas vamos parar pra analisar um pouquinho. 

    Imagine que você é um membro do mítico povão.Você acorda cedo, rala pra caramba pra sobreviver com o seu salário. Volta pra casa em ônibus lotado, um caldeirão de gente se acotovelando. Morre de medo de ser assaltado todo dia. Passa por um tiroteio no caminho de casa, e a única segurança que sente é a fé que tem em Jesus (e a confiança de que está com o dízimo em dia). Quando finalmente chega em casa, tudo que você quer é relaxar assistindo o futebol e a novela. 

    O que a esquerda moderna tem a dizer sobre você? Que você é tudo que ela odeia. Que você é um imbecil por acreditar em deus, um alienado por assistir a Globo, um reacionário maldito por ter medo de bandido. Que você é machista por gostar de ver a dançarina rebolando no Faustão, e ao mesmo tempo homofóbico por não gostar do clipe do Pablo Vittar. E além de machista e homofóbico, você também é racista, fascista, transfóbico, heteronormativo e mais um monte de outros palavrões sofisticados que você não sabe nem pronunciar. 

    Do alto de sua torre de marfim, os intelectuais de esquerda idealizaram um pobre que só existe na mente deles - um pobre que está muito preocupado com  apropriação cultural, islamofobia, agricultura orgânica, laicidade do Estado e veganismo. Essa enorme elite burguesa - quase sempre sustentada por dinheiro de impostos cobrados de você -  está lá, falando palavras difíceis e preocupada com temas completamente alheios ao seu dia-a-dia, enquanto fala mal de tudo que você gosta e te chama de idiota. E o pior de tudo, petulância das petulâncias: ela acredita que te representa.

    A esquerda fala muito de alienação mas, de tão alienada em si mesma, se convenceu de que representa os pobres. Nada mais longe da verdade. Na verdade, ela não tem o menor interesse de representar, mas sim de controlar os pobres. A esquerda ama o pobre no mesmo jeito que alguém ama seu bichinho de estimação - eu te dou comida e limpo seu cocô, em troca você me deve lealdade e obediência eternas. 

    Eis que chega um Trump. Eis que chega um Bolsonaro. 

    Eles não querem ditar o que você deve pensar. Pelo contrário, parecem dar voz ao que você pensa. Eles não estão preocupados com a ararinha azul ou com a representatividade trans-quilombola no congresso, mas com os seus problemas reais.

    Finalmente um político promete prender o bandido que roubou o celular que você ainda está pagando prestação, em vez de dizer que ele é uma vítima da sociedade que precisa de carinho. Finalmente um político que fala de Jesus, em vez perseguir o cristianismo e proteger o islã. Finalmente um político que promete acabar com a boca de fumo que destruiu a vida do seu filho, em vez de falar de legalizar a maconha.

    Finalmente o seu Zé, dono do botequim da esquina, vê um político que o reconhece como um empreendedor que rala pra caramba, e não como um empresário malvadão explorador. Não é questão de eu concordar ou não com essas pautas. Como quem me conhece sabe, eu sou um ateu, defensor da laicidade, do aborto, da legalização das drogas, e da igualdade de direitos. Mas eu também sou só mais um burguesinho na minha torre de marfim. 

    O fato é que esses políticos estão realmente alinhados com os anseios do povão e isso, no Brasil e no mundo atuais, é uma raridade. 

    É por isso que eu acredito que as chances do Bolsonaro pra 2018 são muito grandes. E quanto mais a "elite intelectual" espernear bordões como machista, fascista, homofóbico, mais aumentarão as suas chances. Porque, ao contrário deles, Bolsonaro de fato representa o povão. E ao xingar o Bolsonaro pelo que ele acredita, estão indiretamente xingando - e antagonizando - o povão.

    https://www.minds.com/Clarion/blog/infelizmente-melhor-jair-se-acostumando-783625833855066128
  • O povão não vota em Lula por concordar com as imbecilidades do socialismo e sim por, ingenuamente, achar que ele tem poderes para lhe dar uma vida melhor.

    Sabe que ele é um ladrão, mas se agarra ao "rouba, mas faz".
  • editado December 2017
    Sabe que ele é um ladrão, mas se agarra ao "rouba, mas faz".

    Mas hoje tem uma diferença no ar: junto com o Luladrão, a vasta maioria dos outros roubava e não fazia. E não havia concorrentes pois falava-se de Che Guevara e justiça social, e patati e patatá. Agora tem um aí que fala em tratar mal os bandidos e tratar melhor suas vítimas. E a turma do de sempre fala em fazer cafuné no bandido, pois precisamos educá-lo e conscientizá-lo. O Bolso fala em mandá-lo para o cemitério, caso dê motivo. Essa solução tem 100% de eficácia.
  • editado December 2017
    A sociedade apoia Bolsonaro porque já está de saco cheio.
    Mal-estar

    Bolsonaro expressa questões e posições de uma sociedade que está de ‘saco cheio’ com tudo o que está aí

    Há um profundo mal-estar na sociedade brasileira. As pessoas estão tomadas pelo desânimo e pela insegurança, portadoras de uma grande descrença em relação aos políticos e aos partidos. Se a moralidade pública tornou-se uma bandeira política, é por que não faltaram razões que corroboram uma tal percepção. É bem verdade que a economia voltou a crescer, criando novas condições sociais, graças às reformas realizadas pelo atual governo, porém tais efeitos ainda não se fizeram sentir ou não são percebidos enquanto tais.

    Não deveria, portanto, causar estranheza o fortalecimento da candidatura do deputado Jair Bolsonaro, na medida em que ele consegue dar vazão ao sentimento de uma sociedade cansada de desmandos. Pretender desqualificá-lo como sendo de extrema-direita é nada mais do que uma reação de tipo ideológica, pois não leva em consideração que suas posições estão enraizadas na sociedade. Ele não é uma “bolha” que logo estourará, mas um fenômeno que expressa questões e posições de uma sociedade que está de “saco cheio” com tudo o que está aí.

    A descrença da sociedade com os políticos e partidos em geral tem sérias razões. Não há praticamente nenhum grande partido que escape. O PT foi o grande mestre com o mensalão e o petrolão, em cujos governos o país foi levado à ruína econômica e à falta completa de ética. Ex-membros do novo governo estão envolvidos na Lava-Jato, como o de um ex-ministro com mais de 50 milhões escondidos em um apartamento. As imagens foram impactantes. O ex-presidente do PSDB também aparece envolvido no caso da JBS. A lista poderia ser interminável. Fica, porém, a percepção de que todos os partidos estão podres, embora evidentemente existam pessoas sérias e honestas em todos eles. O que conta aqui é a percepção popular. Neste sentido, a posição de um outsider tende a ser muito bem recebida.

    As denominações de esquerda e direita, em tal contexto, passam a não ter maior significação, porquanto a questão reside em como dar respostas aos problemas que são postos pela sociedade. Expressão deste deslocamento encontra-se em recente entrevista do ex-presidente Fernando Henrique, ao declarar que tem “medo da direita”, em uma alusão indireta ao deputado Bolsonaro. Curioso. Não teria ele “medo da esquerda” lulopetista que destruiu o país? Ou de Chávez e sucessores que conduziram a Venezuela ao abismo?

    A sociedade não mais tolera as invasões do MST e de seus assemelhados urbanos como o MTST. Quer tranquilidade em sua vida e em seu trabalho. Note-se que o MST foi estimulado e acariciado tanto pelos tucanos quanto pelos petistas, com exceção da ex-presidente Dilma, que dele se demarcou e do atual presidente, que tampouco compactua com a desordem. Acontece que o desrespeito à propriedade privada é condenado pela imensa maioria da população, não mais embarcando nos cantos românticos de uma esquerda irresponsável. Consequentemente, quando um outsider como o deputado Bolsonaro toma para si esta bandeira, ele não apenas se contrapõe a importantes partidos, como expressa o que é sentido e condenado pela sociedade.

    Pegue-se, por exemplo, um projeto de lei hoje tramitando que permite aos proprietários rurais a autodefesa mediante autorização para registro e posse de armas. Alguns afoitos ou mal intencionados já criticam tal lei como se ela viesse a estabelecer o “faroeste no campo”. Como assim? Não será que ele já existe sob a forma de invasões violentas do MST, com uso de armas, sequestros, incêndios, destruição de propriedades e assim por diante? E a prática do abigeato? E os simples roubos e assassinatos? Condenam-se os que procuram defender-se e, não os que usam da violência em suas invasões. Se um candidato dá voz aos que não conseguem se fazer ouvir, qual seria aqui o problema? O de ser de direita? Santa paciência.

    As pessoas já não mais conseguem caminhar livremente nas cidades brasileiras. A insegurança impera, estando a violência sempre à espreita. O automóvel é hoje utilizado para qualquer deslocamento, expressando um medo disseminado. Os mais ricos andam de carros blindados. Um direito básico, o de livre circulação das pessoas, é simplesmente anulado pela insegurança física das pessoas e dos seus bens. Pais e mães ficam angustiados à espera de um filho ou filha que foi a uma festa noturna. Mães são assassinadas quando buscam filhos na escola. A situação é totalmente intolerável, e nenhum governo ocupou-se seriamente da segurança pública. Tucanos e petistas nada fizeram, sendo a nossa realidade, hoje, produto de uma longa história de descaso com a coisa pública. Não deveria surpreender que um candidato que vocalize tal problema básico do Estado cresça na opinião pública. Se o deputado Bolsonaro cresce nas pesquisas, é por que os partidos tradicionais abriram-lhe espaço ao não enfrentarem as questões por ele suscitadas.

    Chegamos a uma assaz esquisita situação em que bandidos circulam livremente, com armas de uso restrito militar, pelas favelas brasileiras, sem que nada seja efetivamente feito. Até posam para foto, dada a total impunidade. Se um militar os enfrenta, da polícia, do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica, logo instaura-se um processo contra ele, agora felizmente sob os auspícios da Justiça Militar. Se for menor, pior ainda, pois seria um “civil” indefeso que teria sido morto. Os valores estão totalmente invertidos. Os ditos “direitos humanos” não deveriam ser utilizados para a proteção de criminosos, maiores ou menores. Menores matam livremente e, depois da uma breve reclusão, saem de ficha limpa. É um estímulo ao crime. Assim, se um candidato defende a redução da maioridade penal e a revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente, é imediatamente estigmatizado como conservador e retrógrado. A perversão é completa.

    A sociedade já não mais tolera a impunidade, venha de onde vier.

    Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    https://oglobo.globo.com/opiniao/mal-estar-22223111#ixzz52GZrKAlf
  • Acrescentando ao texto que muitas dessas discussões sobre os temas abordados se dão na Internet onde Bolsonaro tem uma base enorme.
    Nessa situação as pessoas revoltadas com "tudo o que está aí" são xingadas de nazistas, analfabetos políticos, fascistas...Isso leva  muita gente a esquecer toda sua crítica honesta à Bolsonaro e votar nele só pra assistir  esse pessoal dar chilique ao ser governado por ele.

    Existem os que de medo de serem xingados ou poxados pro meio da discussão se declaram indecisos, nulos, brancos mas, na hora de digitar na urna vão votar no Bolsonaro.

    E sobre a Internet ela também expõe a parcialidde dos meios de cominicação tradicionais.
    O "Fantástico"  comparou cristãos à traficantes ao abordar o assunto "intolerância religiosa".
    O problema que foi relatado existe, é real, mas não fazer a distinção entre traficantes que têm adesivos de Jesus no fuzil e o resto da população é o contrário do que a Rede Globo faz quando trata do Islã.
    Nesses casos a primeira coisa a dizer é que nem todos os islâmicos são terroristas, que o Islã é de paz mas...

    Tanta manipulação, tantos insultos e tantas ideias "moderninhas" causam efeito quando expostas na Internet sem a narrativa original mas com a crítica às verdadeirs intenções.


    Quem, com alguma noção de política, não quer o Bolsonaro eleito, não ataca os eleitores dele.
  • Judas disse:
    Tanta manipulação, tantos insultos e tantas ideias "moderninhas" causam efeito quando expostas na Internet sem a narrativa original mas com a crítica às verdadeirs intenções.
    A tática é:

    - Esconda os problemas de sua ideologia ou das pessoas que você defende. Se confrontado com eles, minimize, relativize, argumente com mentiras.

    - Ignore qualquer virtude que o outro lado possa ter e apresente seus defeitos com lente de aumento. Minta ou distorça se precisar.

    Você pode até ter consciência de que está mentindo, mas isto é o de menos diante das coisas maravilhosas que seus candidatos fizeram e vão fazer e diante das coisas horríveis que os outros fizeram e vão fazer se eleitos.
  • editado December 2017
    Tenho um amigo que veio e foi a vida toda.

    Aos 18 era comunista.
    Até pouco tempo atrás entre 27 e 33 defendia os militares com resslavas.

    Agora depois dos 33 viu o vídeo "O dia que durou 21 anos" e  se encontra na sua pior fase.
    Vejamos se bate com o que você diz:
    - Esconda os problemas de sua ideologia ou das pessoas que você defende. Se confrontado com eles, minimize, relativize, argumente com mentiras.

    Sob influência deste vídeo (deve ser baseado no livro que tem aqui em casa) ele nega:

    -Que a União Soviética tinha interesse estratégico no Brasil.
    -Que correu dinheiro estrangeiro pra cá pra financiar partidos comunistas e guerrilha.
    -Que haviam centros de treinamento de guerrilha aqui em fazendas.

    E faz isso às vezes sem negar mas relativizando:
    "Qua nada! Desculpa dos militares! A USSR e China só um pouquinho isso e aquilo"

    Mas os atentados simulados que os militares plantavam?! Ah isso é imperdoável! Isso sim é muito grave!



     
    - Ignore qualquer virtude que o outro lado possa ter e apresente seus defeitos com lente de aumento. Minta ou distorça se precisar.


    Depois de fazer a relativização pro lado dele, corre pra defender o Getúlio:

    -"O país era muito atrasado e Getúlio modernizou."

    Acontece que os militares também fizeram obras importantes mas essas ele minimiza e cobra os problemas como o endividamento e a corrupção.

    E por fim faz questão de ignorar o contexto histórico e se esconde no argumento que chamo de "Máquina do Tempo".
    Tudo o que é lugar onde a esquerda vanceu e se instaurou por meio de ditaduras teve consequências piores que o regime militar daqui, principalmente onde ele mais reclama dos militares.
    Ele não aceita que se a guerrilha vencesse no Brasil seriam mais violentos que os militares, que matariam mais que eles em perseguições à adversários etc...Afirma que pra saber disso só se eles tivessem chegado ao poder pra confirmar.

    Ele é honesto e pode ser convencido mas é facilmente influenciável por qualquer coisa, principalmente pela própria vontade de não parecer idiota. Exerce ceticismo invertido.

    Mas é uma exceção.
    A maioria dos casos é puro orgulho, soberba e influência negativa da internet no processo de mudar de ideia.
     


     
  • editado December 2017
    O povão não vota em Lula por concordar com as imbecilidades do socialismo e sim por, ingenuamente, achar que ele tem poderes para lhe dar uma vida melhor.

    Sabe que ele é um ladrão, mas se agarra ao "rouba, mas faz".

    O pior é que, tirando o assistencialismo desenfreado, o que mais o PT fez de fato pelos seus eleitores?
    Eu procuro e não encontro nada.
    Nem a transposição do São Francisco para beneficiar os nordestinhos foi concluída.
    Copa e Olimpíadas já sabemos as motivações e os resultados.

    Não fez a tão prometida reforma agrária, desejo amplamente reforçado pela novela "Rei do Gado". 

    Reforma tributária? Necas!

    Eu queria ouvir apenas um motivo prático para votar no Lula. Alguém se arrisca?
  • editado December 2017
    O negócio que pega para esquerda hoje é que, por mais que você não queira admitir, Bolsonaro é associado a valores desejáveis. Então se você ataca eleitores e a ele você está sendo contra esses valores. Os esquerdistas não são habilidosos em desassociar valores de seus líderes vide o Molusco que é idolatrado ainda hoje, mesmo com sua vida manchada por processos quanto mais de um opositor.

    Nunca vi antes a esquerda com a ferida tão exposta.
  • Judas disse:
    Sob influência deste vídeo (deve ser baseado no livro que tem aqui em casa) ele nega:

    -Que a União Soviética tinha interesse estratégico no Brasil.
    -Que correu dinheiro estrangeiro pra cá pra financiar partidos comunistas e guerrilha.
    -Que haviam centros de treinamento de guerrilha aqui em fazendas.
    Isto é um fato. A Esquerda não nega isto, pelo contrário, já vi sites e livros louvando os "heróis" que participaram dessas guerrilhas.
     
  • Sacomé... Mesmo entre essa gente havia quem achasse que algo estava errado e não era por aí. Salvo engano, lá na turma do Araguaia, dois desses caras acabaram fuzilados pelos guerrilheiros. E quando alguém andou contando essa gloriosa página da guerrilha no Brasil num livro, teve de ocultar esse evento. Alguém sabe mais?
  • editado December 2017
    @Pervival disse: Nunca vi antes a esquerda com a ferida tão exposta.

    Dei uma olhada nos faces do PT, Jandira, Gleisi e Rosário.
    Apesar dos bajuladores de plantão, fiquei feliz com tanta gente da oposição entrando nestas páginas e expondo suas opiniões.  
  • editado December 2017
    Nada de novo neste vídeo.
    Apenas para reforçar as convicções de Bolsonaro.
    Ele não é o maluco que estão pintando. Pode parecer radical* em certos pontos, mas não maluco.
  • Se a petralhada e Cia Bela não disserem que Bolsonaro é maluco, quem vai dizer?
     
  • Jornalistas Tentam Chamar Jair Bolsonaro de Corrupto e Levam  Merecida Patada!!

  • Votarei no NOVO para todos os cargos, menos para o senado. Acredito que seja melhor votar contra o PT nesse caso pois não tem segundo turno e as vagas são limitadas.
  • Fazendeiro defendendo Bolsonaro e em seguida o recado de Bolsonaro ao s fazendeiros.

  • Sei lá ... Acho ainda que no final teremos  Bolsonarao como um Mal menor .
    Espero estar errado ....
  • Bolsonaro "mita" mais uma vez ao compartilhar em seu face um vídeo da turma do contra.
    : )

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  • Olavo de Carvalho declarou voto pro cara. Eu votarei no João almoedo do novo
  • editado January 2018
    Estava tentando entender porque a grande mídia não quer Bolsonaro, em especial os recentes ataques da Folha de S. Paulo.

    Obtive alguns indícios:
    Luis Frias é presidente da Folha e UOL.
    LuisFrias.jpg
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Frias


    "Mas o grosso dos recursos (publicitários do governo) fica mesmo com os “monopólios”, como Grupo Globo (TV Globo, “O Globo”, “Época”), Editora Abril (que publica “Veja” e “Exame”) e “Folha de S.Paulo” (o grupo tem outras publicações e dirige o UOL e, em associação com parte da família Marinho, o jornal “Valor Econômico”). “CartaCapital”, cujo diretor de redação, Mino Carta, é profundamente identificado com o governo petista e com os principais líderes do partido, sobretudo com Lula da Silva, recebe muito dinheiro, mas nada equivalente aos grandes grupos.
    https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/faturamento-de-nassif-e-amorim-esconde-que-monopolios-controlam-recursos-publicitarios-do-governo-57653/

    Sobre a lista do caso HSBC:
    "Nos documentos, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha, ao qual pertence o UOL. Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, que foi criada em 1990 e oficialmente encerrada em 1998. Em 2006/2007, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas, no período, ela estava inativa e zerada."
    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/lista-do-hsbc-tem-luis-frias-e-outros-empresarios-de-midia/HSBC: entenda o escândalo de lavagem de dinheiro e sonegaçãohttp://economia.estadao.com.br/blogs/descomplicador/hsbc-entenda-o-escandalo-de-lavagem-de-dinheiro-e-sonegacao/


    Resumo da ópera: Quem ganha(ou) rios de dinheiro com governos corruptos, jamais aceitará um governo que ao menos promete ser honesto.

    Gostaria que a Folha, tão interessada no patrimônio de Bolsonaro, fizesse o mesmo levantamento de patrimônio da família Barbalho daqui do Pará. 

  •  


     
    Resumo da ópera: Quem ganha(ou) rios de dinheiro com governos corruptos, jamais aceitará um governo que ao menos promete ser honesto.

    Gostaria que a Folha, tão interessada no patrimônio de Bolsonaro, fizesse o mesmo levantamento de patrimônio da família Barbalho daqui do Pará.

    Não temos muita chance contra essas máquinas de mentir.
    Vou colocar aqui que não gosto do Bolsonaro mas é por consideração a vocês. Fora daqui eu não faço essa ressalva quando vou o defender de alguma injustiça  porque parece que já começo a defesa pedindo desculpas e isso é uma das coisas que essa gente quer com essa propaganda canalha.

    Fica difícil pra nós porque a desculpa deles apesar de esfarrapada cola bem.
    Estão no papel deles de fazer a investigação de patrimônio, ok.
    Só que o que não fica claro é que não fizeram a mesma oposição contra os demais e, quando fizeram, foi só depois que o cara caiu em desgraça e vendia mais jornal terminar de o enterrar do que tentar esclarecer algo.
    E se falamos isso citam as matérias contra o PT por exemplo. Daí nos vemos na mesma situação que petistas reclamando da "mídia golpista".

    É flagrante que a matéria foi canalha, que não há parelelo entre a nossa oposição à estas mentiras e a ladainha de "mídia golpista" do PT.

    Na prática se defendermos o Bolsonaro nesses casos eles vão nos pintar assim e vai ter muita gente que vai achar que isso é verdade.
    É a folha fazendo o discurso de nivelação por baixo que sempre favorece o mais ladrão.
    O jogo é muito baixo mesmo.

    O governo deveria ser PROIBIDO de gastar com publicidade salvo casos bastante específicos em termos de finalidade.
  • Tem um cara no meu FB que é muito caricato com relação ao Bolsonaro.

    Chega a dar vergonha alheia dos chiliques que ele dá quando alguém critica o Bolsonaro, é petista do sinal trocado.

    O cara meteu a ripa na Rachel Shareazade porque me parece que ela criticou ele.

    Nem sei do que se trata mas esse povo é queima filme demais.
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