Os Deuses do Vulcão estavam certos — prefira sempre sangue de virgens
TRIGGER WARNING: este artigo contém fatos e conclusões baseadas em pesquisas, não recomendado para gente que acredita que gêneros são pura construção social e biologia é coisa do século passado.
Conta-se que Alexandre o Grande certa vez encontrou o filósofo Diógenes remexendo em uma pilha de ossos. O Rei perguntou o que ele fazia. Diógenes respondeu: “estou tentando separar os ossos de vosso pai, mas não consigo diferenciá-los dos de um escravo”.
Hoje em dia a antropologia forense com algum esforço até conseguiria identificar o rei morto, dependendo do osso, em outros casos é apenas impossível sem exames de DNA. Algumas estruturas são idênticas, independente de etnia, ou mesmo gênero. Não existe “dente feminino”, por exemplo.
Outro campo onde imaginava-se que não havia diferença de gêneros era no sangue. Claro, o DNA do doador deixa claro o gênero dele mas o sangue em si, bem, sangue é sangue, certo?
Não exatamente.
Em um estudo que envolveu 986.264 pacientes um grupo de cientistas correlacionou diversos fatores entre doadores e receptores de sangue, atrás de variações na sobrevida dos pacientes. Outro estudo, com 9.907 casos pesquisou especificamente doações envolvendo gêneros diferentes.
O resultado
Homens que recebem sangue de mulheres têm 1,5 vez mais chances de morrer do que homens que recebem sangue de homens. Os estudos acompanharam os pacientes por 12 anos.
Calma que fica mais bizarro ainda: o efeito danoso só aparece se a mulher doadora estiver grávida ou já tiver tido filhos.
Ficou confuso? Caso o receptor do sangue tenha mais de 50 anos, o efeito danoso desaparece e não há variação de mortalidade.
Ou seja: ão só sangue de mulheres e homens não é idêntico, como — especula-se — a gravidez faz com que o corpo da mulher crie uma série de anticorpos que eventualmente se mostram prejudiciais para homens, mas não para outras mulheres. (Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2657377)
Dada a quantidade de transfusões feitas no mundo, um dos cientistas envolvidos na pesquisa sugere que seja feita uma separação do sangue usado em transfusões, enquanto novas pesquisas confirmam ou refutam os resultados das anteriores.
É uma questão de prevenir, pois se as pesquisas estiverem certas muita gente será salva com ações tomadas o quanto antes.
A dificuldade é que isso limita o universo de doadoras, resumindo-o a mulheres que nunca engravidaram, e como muitas vezes há fecundação mas a gravidez não segue adiante e a mulher nem percebe, é preferível sangue de doadoras com pouco ou nenhum contato sexual, e não há tantas jogadoras de Magic assim no mundo.
Fonte: https://newatlas.com/male-female-blood-transfusion-risk/51798/
Conta-se que Alexandre o Grande certa vez encontrou o filósofo Diógenes remexendo em uma pilha de ossos. O Rei perguntou o que ele fazia. Diógenes respondeu: “estou tentando separar os ossos de vosso pai, mas não consigo diferenciá-los dos de um escravo”.
Hoje em dia a antropologia forense com algum esforço até conseguiria identificar o rei morto, dependendo do osso, em outros casos é apenas impossível sem exames de DNA. Algumas estruturas são idênticas, independente de etnia, ou mesmo gênero. Não existe “dente feminino”, por exemplo.
Outro campo onde imaginava-se que não havia diferença de gêneros era no sangue. Claro, o DNA do doador deixa claro o gênero dele mas o sangue em si, bem, sangue é sangue, certo?
Não exatamente.
Em um estudo que envolveu 986.264 pacientes um grupo de cientistas correlacionou diversos fatores entre doadores e receptores de sangue, atrás de variações na sobrevida dos pacientes. Outro estudo, com 9.907 casos pesquisou especificamente doações envolvendo gêneros diferentes.
O resultado
Homens que recebem sangue de mulheres têm 1,5 vez mais chances de morrer do que homens que recebem sangue de homens. Os estudos acompanharam os pacientes por 12 anos.
Calma que fica mais bizarro ainda: o efeito danoso só aparece se a mulher doadora estiver grávida ou já tiver tido filhos.
Ficou confuso? Caso o receptor do sangue tenha mais de 50 anos, o efeito danoso desaparece e não há variação de mortalidade.
Ou seja: ão só sangue de mulheres e homens não é idêntico, como — especula-se — a gravidez faz com que o corpo da mulher crie uma série de anticorpos que eventualmente se mostram prejudiciais para homens, mas não para outras mulheres. (Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2657377)
Dada a quantidade de transfusões feitas no mundo, um dos cientistas envolvidos na pesquisa sugere que seja feita uma separação do sangue usado em transfusões, enquanto novas pesquisas confirmam ou refutam os resultados das anteriores.
É uma questão de prevenir, pois se as pesquisas estiverem certas muita gente será salva com ações tomadas o quanto antes.
A dificuldade é que isso limita o universo de doadoras, resumindo-o a mulheres que nunca engravidaram, e como muitas vezes há fecundação mas a gravidez não segue adiante e a mulher nem percebe, é preferível sangue de doadoras com pouco ou nenhum contato sexual, e não há tantas jogadoras de Magic assim no mundo.
Fonte: https://newatlas.com/male-female-blood-transfusion-risk/51798/
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