Ser Evangélico: Um Termo em Desgaste?
Durante muito tempo os que demominavam sem religião ou que não é um frequentador assíduo de uma igreja se denominava Católico, até mesmo eu jovem nunca vi com uma obrigação grande ir para uma missa, minha avó me levava a centros espíritas seja de Kardecismo ou Umbanda.
Mas timidamente vinha crescendo o movimento gospel e a alcunha sou evangélico. E o termo Católico veio sendo desgastado devido a flexibilidade de algumas seitas cristãs oferecerem milagres como produto e cultos a qualquer horário. Além do próprio Televangelismo que reforçou o marketing das denominações. Então o termo viralizou como algo único, porém separado por denominações diversas. Descentralizando e generalizando todas as denominações não Católicas.
Porém o que os seus seguidores consideram bom trouxe um novo problema: a apropriação do termo evangélico como atestado de ética, assim como ser Católico era no passado. Todo mundo passou a usar o termo indiscriminadamente de uma hora pra outra, além do público não tão ligado a Igreja assim que se denominava católico no passado, passa a seguir, frequentar esporadicamente e consumir produtos dessa nova analogia.
E como disse o termo Evangélico e usado midiaticamente, seja nas rádios ou TV. Quando eu era obrigado a escutar rádio evangélica no meu antigo trabalho o locutor perguntava é evangélico? De que igreja/ denominação? Mesmo que fosse denominações não muito queridas como a Universal eram normalmente acolhidos e compartilhavam das mesma safra gospel de músicas. O novo Evangélico é um tudo que ao mesmo tempo não se define no todo, e sim algo que o indivíduo escolhe pra si e segue com afinco ou não. O importante é ser Evangélico mais que tudo.
Porém como eu disse, isso trouxe a esse termo aqueles que usam como atestado de ética, mesmo que erre com seu "irmão" e só eu ir pra igreja que Deus perdoa, ou mesmo tudo bem serei salvo se for com alguém "do mundo". Um pensamento bizarro que pude presenciar diversas vezes por aqui.
Na era do Orkut eram comuns os Cristão irem em comunidades Atéias e não Cristãs para atacarem e tentar evangelizar os seus frequentadores, pra mim aquela época foi o auge da saturação, mas isto vinha sentindo de fora também. Ainda mais sendo morador da Baixada Fluminense. Ser evangélico em 2004 até 2010 talvez foi o auge pela audácia desses ditos grupos na internet. Não vejo nada igual no Facebook hoje em dia, hoje vejo que a ideologia sobrepujou a argumentação evangélica, principalmente a esquerda. Não que isto tenha sido a melhor escolha.
O que aparenta que todo esse esforço evangélico teve algumas consequências:
A formação de uma bancada evangélica na política como uma certa influência que em certo ponto tende a ponderar ações da esquerda, mas ainda assim com ações de censura como o caso de proibição de obras com suposta profanação de símbolos religiosos e a lei do ensino religioso. Eles tentam fabianamente essa implementações, mas vejo que de longe eles poderiam implementar uma ditadura religioso no país devido ao que citei anteriormente: eles são descentralizados em doutrina, mas unidos em interesses. Não existe um Papa, uma autoridade força de linguagem única para todos. Porque R.R. Soares, Edir Macedo e Silas Malafaia querem ser o Papa de suas denominações e jamais abririam mão disso. Eu vejo como uma ameaça média diante a situação política atual.
Um aumento de fiéis, porém sem a qualidade dos mesmos até mesmo em denominações menores - os não praticantes, desigrejados duvidosos foram para esses lugares. Já ouvi relatos de um conhecido do trabalho Evangélico filho de pastor com as diversas barbaridades dos irmãos, como brigas por namoradas um dos músicos do templo que ele frequenta ter colocado foto nu no Whatsapp entre outras bizarrices, pode ser que eu esteja espantado somente agora e isso sempre ocorria em diversas denominações (não duvido do ser humano), mas com o meio "Evangélico" em evidência e toda propaganda em cima de uma ética em cima de seus fiéis a gente fica surpreso, é aquela: só falo do bonito que minha denominação tem, mas poucos falam desse outro lado, ainda mais se for de uma denominação de Televangelismo, e mesmo que o podre apareça há uma seletividade nesses casos.
Essa seletividade cria também correntes doutrinárias, com traficantes e bandidos Evangélicos como no caso do Rio de Janeiro. Acredito que isto tem correlação com ações de um pastor conhecido por aqui chamado de Marcos Pereira, também envolvido com o crime de abuso de fiéis e acusações de promover orgias, mas a seletividade abafa esses casos.
Conclusão: O termo sou evangélico fez com que houvesse uma descentralização religiosa que antes as religiões tentavam se atrelar ao Catolicismo como os Espíritas/Umbanda/Candomblé, mas ao mesmo tempo criou uma divisão das pessoas: nunca existiu tanta opção de religiões como hoje, talvez até existisse antes, mas a alcunha genérica "Sou Evangélico" acabou abraçando essas denominações menores e criando novas. Jogando tudo no mesmo saco, mesmo que elas sejam distintas. O que impede a criação uma geração de religiosos com senso crítico desenvolvido.
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Comentários
Plenário da Câmara de Vereadores transformado em local de culto.
A TV Record, da IURD, abertamente fazendo propaganda do "ótimo governo" do Crivella.
Traficantes crentes expulsando umbandistas da favela e destruindo centros espíritas e de umbanda.
Cada vez mais políticos criando projetos obrigando à leitura da Bíblia nas escolas públicas ou porcaria assim.
Isso tudo acabei englobando nas consequências, eles estão aos poucos querendo espaço. Mas esse espaço entra em conflito com outros inevitavelmente. Aqui inauguraram uma praça da Bíblia com uma área para cultos que gerou treta por conta disto - a esposa do prefeito era evangélica e mandou construir esse espaço.
Melhor que permanecam cristãos dentro de casa, em reuniões comunitárias mas não nesses picadeiros de Mecedos e Malafaias. Ou que virem católicos de novo.
Depois deles aí sim tivemos desgraças como Padre Marcelo Rossi e Padre Fábio de Melo.
Nesse caso a concorrência abaixou o nível das coisas.
Daí veio a gritaria dos pentecostais, o show de encostos baixando nos fiéis, pessoas "falando em línguas", cadeirantes curados em escala industrial e as certezas: "Você está ficando curado agora! Sua vida começou a melhorar agora!"
Tudo de ruim que acontecia passou a ser culpa do Diabo, não do fiel, e a solução era simples: um exorcismo aos gritos no meio do culto.
Diante da debandada dos católicos, o jeito foi apelar para o teatrinho e as palhaçadas dos crentes.
Em vez da missa chata, agora temos gritaria, musiquinhas de quinta categoria tipo Xou da Xuxa com tudo mundo cantando e dançando, temos exorcismos, temos certezas.
Em vez do padre anônimo que chegava no altar, rezava a missa e ia embora, agora temos shows anunciados por cartazes e faixas na frente da igreja: "Missa com o Padre Fulano!". Sem falar nos livros do Padre Fulano, o DVD, o show do rádio, a presença em programas de TV.
Sem essa de rezar a vida toda e esperar pelo paraíso: a "vitória" era aqui e agora. Pagou, Deus tem que dar o milagre, a cura, o "livramento".
E, para os radicais que estavam incomodados com a falta de rigor da ICAR e seus desvios para a esquerda, surgiram fundamentalistas como a Canção Nova ou os Arautos do Evangelho, além de um bando de babacas que empesteiam as redes sociais condenando tudo e todos: TV Globo, museus com pinturas de gente pelada, rejeição cega a tudo o que não seja radicalmente heterossexual e tradicional.
Enquanto há escassez de padres devido à formação cara e demorada (e as restrições tipo celibato), qualquer semi-analfabeto pode se transformar em "apóstolo", "bispo", "missionário" ou "pastor" e abrir uma igrejeca improvisada de fundo de quintal.
Além disto, os evangélicos formam uma comunidade que acolhe os que "aceitaram a Jesus", fazendo-os se sentir benvindos. Lembro que uma ex-católica disse que perdeu o marido, mas ninguém veio lhe dar os pêsames na igreja. Um dia, ela entrou numa igreja de crentes e se sentiu acolhida, com todos preocupados com seu sofrimento, daí ela mudou para lá. Ou seja, dane-se a doutrina, o pessoal escolhe com base em interesses pessoais, não em certo x errado.
Desdobramento inevitável da Sola Scriptura pela qual qualquer Zé Mané, maluco ou vigarista com uma Bíblia na mão pode se dizer cheio do Espírito Santo, fundar uma igreja e chamá-la evangélica.
Como resultado temos dezenas de milhares de denominações, milhares destas com meia dúzia de gatos pingados como participantes, o que gera uma concorrência atroz na qual vale tudo para conquistar a meia dúzia de gatos pingados da igreja evangélica em frente.
Atualmente a disputa por fiéis não é entre Igreja Católica e evangélicas.
É das evangélicas entre si.
Inevitável que neste ambiente de luta pela sobrevivência o marketing substitua o evangelismo na definição das estratégias de cada igreja para se destacar junto ao povão e todo mundo sabe que para se destacar junto ao povão a resposta é monte um circo.
E foi isto que os evangélicos viraram.
Isto sem falar que é o formato que foi entregue aos primeiros irmãos pelo Pai para estarmos juntos e cumprirmos com as ordenanças que recebemos. Entendo ainda, e respeito as razões dos que escolheram outros formatos, contudo, não vejo validade se o formato de comunhão alternativo adotado não implica comunhão pessoal, discipulado e liderança preparada, aprovada e supervisionada, garantindo manutenção da sã doutrina.
http://www.genizahvirtual.com/2010/12/cansados-de-igreja-desgaste-do-corpo.html?m=0
Daí haverá uma escolha e é claro que será a da prosperidade, até que a realidade da vida aponte o crente o contrário(ou não) e ele decidirá o que parecer melhor para seguir o seu destino.
Uma das consequências é que, em sociedades como a dos EUA, as pessoas podem enriquecer sem culpa.
Deus quis assim, é um dos sinais de que eles são um dos poucos escolhidos para ir para o céu.
Já em sociedades católicas, prevalece a ideia de que é difícil para os ricos entrar no céu e que a pobreza é uma virtude.
http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/escola-municipal-do-rio-e-usada-para-evento-da-universal-atendimento-espiritual.html
Vejo que eles tem diversificado suas ações:
CORRETO .
Não muito mais que a vidente, médium ou cartomante que promete soluções para vida amorosa, financeira e familiar.
É o tripé óbvio de quem quer explorar as inseguranças alheias.
Um conhecido fez um trabalho acadêmico sobre isso: essa nova visão que a IURD tem tanto que ela quer se afastar desse "circo" que ficaram os cultos dessas Igrejas usando terminologias e métodos mais Gourmet, mas ainda mantendo timidamente o espetáculo popular.
Abraços,
ESSES NÃO SEI ATÉ ONDE VÃO .
ALGUNS ESTUDOS JÁ AṔONTAM TAMBÉM UM REFLUXO . OS CATÓLICOS CARISMÁTICOS
RECEBEM ESS PESSOAL .
Capitulo 10 – Reformem a igreja de hoje!
Depois de listar todos os itens importantes da reforma protestante, a dúvida que nos resta é: Precisamos de uma reforma nos dias de hoje? A resposta é clara: Sim. Porém, é tecnicamente impossível e vou lhes dar vários motivos para essa afirmação.
Durante a reforma protestante o objetivo de Lutero era consertar os erros da igreja católica e mantê-la estável com novos dogmas, a consequência foi inesperada porque a igreja católica não cedeu e acabou por gerar, a partir de Lutero, uma nova religião, a que denominamos de protestante nas suas mais congruentes vertentes. Hoje em dia “criar” uma religião é fácil, não há oposição e não um único líder a ser combatido; e sim vários líderes heréticos e tão poderosos quanto o papa Leão X, na época de Lutero.
O problema é: o combate não é mais a uma só vertente, e sim a inúmeras que existem, todas ramificadas e geradas através do pentecostalismo, querendo a gente ou não, a heresia pentecostal foi a porta de entrada para as maiores heresias e blasfêmias de toda a história do cristianismo, nunca na história se viu tanta bobagem ser pregada desde a criação do Pentecostalismo. Se há um câncer hoje, esse certamente é o pentecostalismo. Porque eu não digo que é o neopentecostalismo? Porque não há nada de novo, tudo é igual, tudo é antibíblico e “farinha do mesmo saco”. Eu não vejo diferença entre “o dono” da Assembleia de Deus e o domínio do Papa Francisco sobre a igreja católica. Essa “tara” que certos reformados têm em defender o dito “pentecostalismo clássico” é simplesmente ridícula.
A justificativa para defender o Pentecostalismo é que “não se pode ignorar o trabalho de evangelização dos pentecostais”. Certo, no sec. XVI o catolicismo também evangelizava, fazia missões, pregava o evangelho segundo eles mesmos e NEM POR ISSO, deixou de ser combatido por Lutero e pelos reformadores. Em toda essa “evangelização” feita pelos pentecostais só gerou o caos religioso que temos hoje, devido ao fato de que o pentecostalismo de 50 anos atrás, de 80 anos atrás iniciou essa porcaria que somos obrigados a ver hoje em dia, tem um monte de reformado tapado que acha que “obra” tem a haver com verdade pregada, se for assim temos que dar um Nobel de evangelismo aos “testemunhas de Jeová” que batem na nossa porta rigorosamente todos os domingos.
Ou seja, hoje precisaríamos não de uma reforma, mas de acabar de vez com a era do pentecostalismo, mas infelizmente eles se reproduzem mais rápido que bactéria em metástase, tanto que no Brasil 14 mil igrejas evangélicas são criadas por ano, garanto que 99% são igrejas neopentecostais de esquina de rua que pregam um evangelho de reteté e emocionalismo, de onde veio isso? Da mãe “mór” do problema do Brasil, um problema chamado: Assembleia de Deus que com seu sistema de franquia que deu certo no mundo todo, tem cidade que é mais fácil não ter hospital do que não ter uma assembleia de Deus, essas pequenas congregações surgem a partir de congregações maiores que não fizeram seu trabalho total de alienação na mente do camarada, ele vai lá discorda da igreja e monta a sua própria nem que seja para ganhar dinheiro as custas dos “fieis”.
Então, fazer uma reforma hoje é tecnicamente inviável, primeiro que temos “Krakens e Ragnaroks” para combater, grandes líderes que estão na TV, na mídia, na Internet pregando dia após dia coisas que até mencionar é nojento. Todo dia nasce uma vertente nova, uma nova interpretação da Bíblia, um curso de teologia fajuto, todo dia tem um herege diferente querendo ganhar dinheiro.
O problema não pode ser resolvido porque temos inúmeros reformados babões que ficam pagando pau pra o “Old Pentecostalismo” e um monte de gente sem a atitude de mudar, precisamos de mais uns 1000 Paulo Júnior, uns 1000 Paul Washer, uns 1000 John Piper para tentar iniciar uma reforma, se todos os protestantes reais tivessem no coração o que Calvino tinha que era a inspiração divina para escrever, para falar, para pregar, para usar a internet para combater as heresias aí sim seria possível, mas isso é tão utópico quanto o socialismo e pode nunca dar certo também, igual ao socialismo.
Uma boa solução seria uma intervenção da justiça nas igrejas, colocar imposto em cima desses caras, retirar a isenção fiscal e principalmente investigar os grandes líderes religiosos: Malafaia, Edir, Samuel Ferreira, Valdomiro, Estevam Hernandes e tantas outras lideranças que alienam e extorquem as pessoas em nome de Jesus.
O Pentecostalismo é a nova igreja católica, através do movimento pentecostal e suas ramificações foram criados novos deuses e santos para serem adorados como o próprio movimento, a ideia da “carismática” da busca pelos dons espirituais que já cessaram, através do movimento vieram os “artistas” gospel que com seu sucesso levam consigo multidões de pessoas vazias que dizem adorar a Deus através de canções com letras que nada tem a ver com o evangelho. O Pentecostalismo liberou um demônio que a gente pode chamar até de “bezerro de ouro”, chamado Teologia da prosperidade, da mesma maneira veio através dela à venda das novas indulgências, hoje temos mais do que lascas de madeira da cruz de Cristo, temos até “tijolinho ungido”, ou seja, Maria? João? José? Para que tratá-los como santos se podemos “canonizar” líderes e fazer deles a “boca de Deus” aqui na terra.
Reviveram o achismo, reviveram a falta de estudo, transformaram o povo em bobos apaixonados. Estudar a Bíblia? Para quê se você pode passar horas rodando no manto e ganhando “experiências sobrenaturais”. Sendo assim, o que temos hoje é um caos religioso, é gente pregando o que quer em todo canto sem que haja controle, e a gente só e dá conta que esses caras trabalham 24h para alienar as pessoas das piores maneiras possíveis, quando se é como eu que era um aspirante a Feliciano que andava nos mais variados púlpitos pregando todas as heresias possíveis.
A reforma como que aconteceu na época de Lutero nasceu pela leitura da palavra, nos dias de hoje isso também tem que começar do mesmo ponto de partida, quanto mais a gente ler, quanto mais a gente tomar as universidades, as nossas congregações, devemos encher esses locais de verdades bíblicas, temos que terminar de cortar o véu que Cristo cortou e que os religiosos insistem em tentar costurar, temos que acabar coma juidaização do cristianismo, com essa baboseira de que o que aconteceu com o profeta X ou Y vai acontecer na sua vida e não vai e entre tantos outros pontos que a gente teria que abordar.
Hoje para que fosse feita uma reforma não seria mais 95 teses e sim umas 5 mil teses pra combater todas as heresias, mas que eu tenho certeza que você não iria ler. Entretanto seria bem legal passar na porta das grandes congregações e pregar alguns cartazes na frente, já pensou que louco que seria?
http://botecoteologico.com.br/2018/01/11/reforma500-a-historia-da-reforma-protestante-especial-todos-os-capitulos/
"Estar no manto", "Entrar no manto", "Rodar (ou girar) no manto" etc.
Outro: "reteté", significando os gritos, rodopios, espasmos e convulsões de quem estaria recebendo o exu, digo, o Espírito Santo. Segundo alguns, se não houve "reteté", não aconteceu.
São Francisco também foi, à sua moda, um reformador e até defendia algumas das teses dos outros, como o desapego aos bens materiais, mas, ao contrário dos outros, acabou sendo aceito pela ICAR.
E ainda hoje, os bandidos para ficarem bem na fita, viram evangélicos e passam o tempo todo na cadeia contando hinos das suas igrejas...
A Reforma Luterana só foi bem sucedida por apelar aos interesses dos príncipes alemães.
O mesmo na Inglaterra de Henrique VIII.
Perfeito.