Quem foram os antepassados de Jesus?
Nenhum nome coincide, nem mesmo o do pai de José.
Lucas e Mateus listam os ancestrais de Jesus para provar que ele era da família de David, e assim tinha direito ao trono de Israel. A lista de Lucas (3:23-38) vai até Adão (!!) enquanto a de Mateus (1:1-16) só até Abraão.
As duas listas são diferentes. Já se contradizem até quanto ao avô de Jesus (Heli x Jacó). Claro que isto não tem nenhuma importância, pois José não é o pai de Jesus, já que José não “compareceu”. A genealogia de Lucas (3:35-36) também diverge do Gênesis (11:12).
Alguns crentes dizem que uma das genealogias é através de Maria, só que ela era levita, portanto não era da tribo de David, sem falar em que a Bíblia não se interessa pelas mulheres e sempre lista as descendências de pai para filho para neto etc.
Outros dizem que uma das listas só cita os nomes importantes, mas o problema permanece.
Lucas e Mateus listam os ancestrais de Jesus para provar que ele era da família de David, e assim tinha direito ao trono de Israel. A lista de Lucas (3:23-38) vai até Adão (!!) enquanto a de Mateus (1:1-16) só até Abraão.
As duas listas são diferentes. Já se contradizem até quanto ao avô de Jesus (Heli x Jacó). Claro que isto não tem nenhuma importância, pois José não é o pai de Jesus, já que José não “compareceu”. A genealogia de Lucas (3:35-36) também diverge do Gênesis (11:12).
Alguns crentes dizem que uma das genealogias é através de Maria, só que ela era levita, portanto não era da tribo de David, sem falar em que a Bíblia não se interessa pelas mulheres e sempre lista as descendências de pai para filho para neto etc.
Outros dizem que uma das listas só cita os nomes importantes, mas o problema permanece.
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Comentários
Abraços,
Vocês não entendem nada é mistério kkkkkkkk
A mais cara de pau é que diz que uma das genealogias é de Maria, mesmo iniciando com "José era filho de...".
Segue a explicação mais cara de pau ainda de que ao casar com a mulher, o marido era adotado pela família dela e o pai da noiva passava a ser também do noivo.
PQP... Em qualquer sociedade patriarcal, e aquela era uma sociedade patriarcal prá cacete, a simples ideia de anunciar um homem como sendo filho de outro é o mesmo que chamar o legítimo pai de corno.
O que ocorre em sociedades patriarcais é exatamente o contrário, onde, até hoje, a esposa adota o sobrenome do marido e passa a ser considerada integrante da família dele.
E nem vou comentar os que dizem que o evangelista Tal escrevia na língua tal e o evangelista Qual escrevia na lingua qual, então...
Só que as Escrituras dizem que José não era o pai biológico e não se fazia genealogias da linhagem feminina, então...
Então as pessoas continuam acreditando porque não ter pé nem cabeça parece que não importa muito...
Eu só acho muito estranho essa falta de preocupação com a coerência de algo que as pessoas dizem acreditar que decidirá seu destino eterno.
Creio que é a necessidade de se agarrar a alguma coisa para enfrentar a vida e a morte , uma bengala .
Daí a importância da coerência passa a ser quase nenhuma .
Ou na suposta aparição de um anjo a uma mulher que também ninguém viu.
O négocio era feito nas coxas ainda tem a tradição oral para complicar.
Há uma certa beleza implícita no texto.
Quando citam que José era um homem bom e não queria difamar Maria, por isto saiu de casa, fica subentendido que se ele denunciasse a mulher como adúltera, ela poderia ser apedrejada em praça pública, assim, preferiu ele assumir a imagem desonrosa de homem que abandonou a família para que a mulher não sofresse a pena, mesmo que, no entender dele, fizesse por merecer.
Estas entrelinhas explicam o poder do texto bíblico em se manter como referência civilizacional por milênios.
José é apenas um coadjuvante na história do Advento do Messias, porém é significativamente um modelo moral.
Não adianta, gente: fé é uma força extremamente poderosa que destroça até a mente dos sábios céticos que se veem obrigados a mentir para defender a fé cética. Se chega a esse ponto...
Ou talvez seguisse as supostas profecias para que acreditassem que era ele o messias.
Acontece que muitas das coisas retiradas do Antigo Testamento e apresentadas como profecias não o eram no contexto original, mas quem escreveu os evangelhos citou-as como tal para dar credibilidade ao personagem de ficção que estavam inventando.
Foi EXATAMENTE isso que aconteceu. Apenas acho que o personagem não era de ficção, pois seria muito improvável que uma seita judaica em sua origem tivesse por figura máxima alguém que foi crucificado. Todo aquele suspenso num madeiro era tido por maldito perante Deus. Então uma seita judaica jamais elegeria um Mestre nessas condições.