Bitcoin: a moeda do futuro?

O mercado de Bitcoins está interessante. De uma moeda alternativa o negócio se tornou um produto puramente especulativo, não importa que ninguém aceite Bitcoin, o que importa é que pode subir US$ 1.000,00 em uma semana. É proibido falar em bolha e qualquer um que vá contra o hype é tratado como herege.

Hoje foi o dia das notícias esdrúxulas sobre Bitcoin, mas eu realmente achava que não conseguiriam superar a história de que a Venezuela criará El Petro, uma criptomoeda lastreada nas reservas de petróleo e diamante do país (nas de comida que não poderia).

Maduro quer que a tal criptomoeda seja usada para vencer os bloqueios internacionais, afinal se há algo que faz sentido são estados-nações negociando em criptomoedas. Pra piorar ele foi na contramão de TUDO que o conceito representa, criando uma criptomoeda controlada pelo governo. Mas esse nem foi o pior do dia.


John McAfee, nosso milionário maluco-beleza que deixou a parte da beleza pra trás faz tempo agora se tornou entusiasta de Bitcoin, e saiu a fazer previsões. Ele aposta num crescimento contínuo da moeda, e fez uma aposta perigosa:

“Vou comer meu pinto em rede nacional se a Bitcoin não ultrapassar US$ 500 mil em três anos”.
Acha pouco?

Ele atualizou a previsão.


“Quando eu previ o Bitcoin a US$ 500 mil no final de 2020, eu usei um modelo que previa Bitcoin a US$ 5 mil no final de 2010. A Bitcoin se valorizou tão mais rápido que o meu modelo previa, que agora prevejo Bitcoin a US$ 1 milhão ao final de 2020. Eu ainda vou comer meu pinto se estiver errado”.


Okey então.


http://meiobit.com/376529/john-mcafee-aposta-pinto-pelo-sucesso-do-bitcoin/
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Comentários

  • editado December 2017
    Bitcoins são (seriam?) a solução definitiva para qualquer unidade de troca em escala mundial, uma moeda que não está a mercê e aos caprichos de burocratas é o pote de ouro no final do arco-íris.

    Esse é meu maior problema com o Bitcoin, ele parece ser bom demais para ser verdade e por causa disso a versão das tulipas do Sec. XXI.

    Essa é uma daquelas coisas que eu quero estar errada.
  • O Bitcoin pode sofrer dos mesmos problemas que as outras moedas. Entendo que não seja possível emitir bitcoins à vontade, sem lastro, para pagar dívidas, por exemplo, gerando inflação, mas ainda é possível haver especulação e bolhas.
  • Isac Newton já dizia: se subiu, tem que descer...
  • editado December 2017
    Cameron disse: Bitcoins são (seriam?) a solução definitiva para qualquer unidade de troca em escala mundial, uma moeda que não está a mercê eaos caprichos de burocratas é o pote de ouro no final do arco-íris.

    Qualquer moeda either:
    (i) está ao capricho de burocratas
    or
    (ii) se baseia em algo físico praticamente independente de burocratas, como o ouro.
    Se não, sem controle da quantidade dela, vem a hiper e estouro da bolha (de títulos ou monetária, conforme o caso).
    Claro: o fato dela estar se valorizando indica que não esteja havendo emissões descontroladas.
    Mas: quem controla a quantidade de bitcoins em circulação grey_question.png
  • editado December 2017
    Entendo que não seja possível emitir bitcoins à vontade, sem lastro
    Qual é o lastro delagrey_question.png
  • Gorducho escreveu: »
    Cameron disse: Bitcoins são (seriam?) a solução definitiva para qualquer unidade de troca em escala mundial, uma moeda que não está a mercê eaos caprichos de burocratas é o pote de ouro no final do arco-íris.

    Qualquer moeda either:
    (i) está ao capricho de burocratas
    or
    (ii) se baseia em algo físico praticamente independente de burocratas, como o ouro.
    Se não, sem controle da quantidade dela, vem a hiper e estouro da bolha (de títulos ou monetária, conforme o caso).
    Claro: o fato dela estar se valorizando indica que não esteja havendo emissões descontroladas.
    Mas: quem controla a quantidade de bitcoins em circulação grey_question.png

    Satoshi Nakamoto, pseudônimo japonês, inicialmente representava uma pessoa anônima ou um grupo de pessoas que criou o protocolo original do bitcoin, em 2008. Além do próprio bitcoin, nenhuma outra referência a essa identidade foi encontrada. Seu envolvimento no protocolo original parece ter se encerrado em meados de 2010.[18] Antes de seu "desaparecimento", Nakamoto mantinha-se ativo tanto postando informações técnicas no fórum BitcoinTalk quanto modificando a rede bitcoin. Sendo responsável por criar a maior parte do protocolo, aceitando raras contribuições de terceiros.[18] Em abril de 2011, Satoshi informou a um colaborador do bitcoin que teria "partido para novas coisas".[19]

    Vários jornais, como o The New Yorker, Fast Company e Newsweek investigaram a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto. A Fast Company insinuou haver uma ligação entre uma patente de criptografia requisitada por Neal King, Vladimir Oksman e Charles Bry no dia 15 de agosto de 2008 e o registro do domínio bitcoin.org, feito 72 horas depois. O pedido de patente (#20100042841) contem tecnologia similar à do bitcoin. Ao menos uma frase idêntica foi encontrada tanto no pedido de patente quanto no documento descrevendo o bitcoin. Os três homens envolvidos na petição de patente negaram explicitamente a especulação.[20][21]

    Em maio de 2016, o mistério parece ter sido revelado, o empreendedor australiano Craig Wright revela à emissora BBC e as revistas The Economist e GQ ser o criador do bitcoin,[22][23] sendo confirmado por pessoas da equipe de desenvolvimento da criptomoeda e por Gavin Andresen, cientista-chefe da Fundação Bitcoin.[22][24] Revelou a identidade, para acabar com especulações da imprensa e evitar perturbação e intimidações aos amigos e familiares por repórteres, fornecendo provas técnicas de criptografia e social, usando as assinaturas digitais e chaves criptográficas do início do desenvolvimento do bitcoin.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin
  • Gorducho escreveu: »
    Entendo que não seja possível emitir bitcoins à vontade, sem lastro
    Qual é o lastro delagrey_question.png



    Oferta[editar | editar código-fonte]

    Atualmente, o minerador que descobre um novo bloco recebe como recompensa bitcoins novos (recém-criados) e as taxas das transações incluídas naquele bloco.[51] Desde 28 de novembro de 2012,[52] a recompensa inclui 25 bitcoins novos (recém-criados) a cada bloco adicionado à cadeia de blocos (blockchain). Para poder resgatar sua recompensa, uma transação especial chamada de coinbase é incluída pelo minerador junto com os pagamentos que ele processou. :ch. 8 Todos os bitcoins em circulação podem ser rastreados retrogradamente até as suas respectivas transações coinbase. O protocolo bitcoin especifica que a recompensa a cada bloco adicionado será diminuída pela metade a cada quatro anos, em média. Em vista disso, estima-se que no ano de 2140, quando o limite arbitrário de 21 milhões de bitcoins produzidos será atingido, a recompensa será removida completamente e, a partir de então, os mineradores receberão apenas as taxas das transações do bloco como recompensa pelo seu trabalho.

    [53]


    Mineração (geração de bitcoins)[editar | editar código-fonte]
    A rede Bitcoin cria e distribui um novo lote de bitcoins aproximadamente 6 vezes por hora aleatoriamente entre participantes que estão rodando o programa de mineração de moedas. Qualquer participante tem chance de ganhar um lote enquanto roda o programa de mineração. O ato de gerar bitcoins é comumente chamado de "minerar" (em referência a "mineração do ouro"[54]). A probabilidade de um certo minerador ganhar um lote depende do poder de processamento computacional com que ele contribui para a rede bitcoin em relação ao poder de processamento de todos os outros combinados.[55] A quantia de bitcoins geradas por lote nunca passa de 50 BTC, e esse valor está programado no protocolo bitcoin para encolher com o passar do tempo, de modo que o total de bitcoins criadas nunca passará de 21 milhões de BTC.[56] Com a redução desse prêmio, espera-se que a motivação para se rodar nó gerador (computador executando um programa de mineração) mudará para o recebimento de taxas de transação. No caso do Bitcoin, o algoritmo utilizado no emprego do sistema de prova-de-trabalho é o SHA-256

    Todos os nós mineradores da rede competem para ser o primeiro a achar uma solução para um problema criptográfico envolvendo seu bloco candidato na block chain, um problema que requer poder computacional e repetidas tentativas e erros para ser resolvido. Quando um nó encontra tal solução criptográfica, ele anuncia aos demais nós na rede e reivindica um novo prêmio em bitcoins. Pares ao receber um bloco recém resolvido validam-no antes de aceitá-lo e incluí-lo na cadeia de blocos block chain. Os nós usam suas CPUs com o cliente padrão, e clientes de terceiros são capazes também de utilizar GPUs.[56][57][58] Mineradores também podem se juntar em grupos de mineração (conhecidos como "pools" em inglês) e minerar coletivamente.[59]

    Para que a rede gere um bloco novo a cada 10 minutos em média, cada nó separadamente reajusta o nível de dificuldade do criptodesafio a cada duas semanas em resposta a mudanças no poder de processamento coletivo da rede.[carece de fontes]

    Atualmente, a mineração de bitcoins é uma área altamente competitiva, com hardware especializado vendido no mercado. Com a crescente dificuldade dos desafios criptográficos, tornou-se economicamente inviável utilizar CPUs para a mineração (pois a energia elétrica consumida custa mais que a recompensa em bitcoins gerada), e futuramente também as GPUs tornar-se-ão completamente obsoletas para esse propósito. Por este motivo, vários mineradores passaram a utilizar também circuitos integrados de aplicação específica (ASIC) para a mineração de bitcoins. Algumas empresas comercializam sistemas ASIC prontos para a mineração, com preços entre 250 e 2500 dólares.[60]

    Taxas de transação[editar | editar código-fonte]
  • editado December 2017
    É... parece bem saudável financeiramente falando.
    E como sempre o total geral será < 21.000.000 até ai tudo bem. Sem excessos de emissão (seja de títulos seja de moeda) é impossível haver bolhas ou hipers.
    Agora, num sistema TÃO descentralizado, me parece bem difícil garantir que a soma do total de saldos individuais ("carteiras") feche contabilmente com o total geral em circulação...
    No caso dos bancos tem o fechamento eletrônico diário junto aos respectivos bancos centrais nas bases de dados das suas respectivas áreas de jurisdição. E esses dados podem ser auditados, &c.
    Mas neste caso, como é esse fechamento de contabilidadegrey_question.png
  • Pelo que eu entendi ela e pulverizada pelos pcs do mundo so que os que usam geralmente a usam de forma especulativa.
  • Comentarios do post da @Cameron :

    Não existe dono. E quem valida as transações são os mineradores de forma decentralizada peer-to-peer. Não tem como alguem regular, Bitcoin é praticamente imutável. Ninguem pode alterar as regras de funcionamento de forma unilateral, sem consentimento de todos os usarios (minerados e full nodesSobre ser bolha ou virar a "verdadeira moeda global", não sei nem ligo. Se for pra especular, existem outras formas . A única verdade é que quem sabe prever o futuro ficaria milionário em um dia, não importa se é com bitcoin, bolsa, poker ou em resultado de jogo de futebol. Ninguém sabe prever (eu acho né), então é sempre questão de análise de riscos.)


    ​​​​​​Entendi o que quis dizer, então.Mas sobre as questões la de segurança, elas são respondidas aprendendo sobre o próprio protocolo. É algo auto regulado. E taxas já são cobradas, mas com pagamento em próprio bitcoin.Eu nem sou entusiasta, mas as suas questões são fácil de encontrar resposta caso esteja curioso sobre. Mas no fundo é só perda de tempo. Hehe

    Esse aqui surtou:

    ​​​​​​Não é especulação pois vou repetir: Bitcoin é uma moeda igual o real, dólar, mas é bem melhor, é decentralizada, não é imprimível, não é inflacionável, por enquanto não dá pra fazer "notas" fakes, é seguro, governos não podem meter a mão, etc. Por que alguém que sabe que governos roubam pessoas continuaria a usar a moeda estatal lixo? Engraçado, sempre quem diz que bitcoin é bolha, especulação, são sempre os que esquecem desses "pequenos detalhes" que coisa né...



     
  • Continuando:

    ​​​​​​pode nao ser pra vc.. mas a maioria que comprou de um tempo pra ca (na subida mais forte) só quer que suba e suba ... ou seja, especulação!

    O que me dá medo no Bitcoin é que ele está deixando de ser usado como moeda e usado apenas como "comoddity" que está valorizando cada vez mais e mais. Pouca gente quer comprar e pagar coisas com Bitcoin, todo mundo quer manter e vender apenas quando tiver lucro em cima. Uma moeda que está deixando de ser moeda para se tornar um "commodity". E isso não é um bom caminho para o Bitcoin...

     
  • editado December 2017
    Chama-se "Lei de Gresham": a moeda boa expulsa a má. Se alguém tiver 2 moedas sendo uma mais confiável que a outra, ela pagará suas contas (fará suas transações) com a moeda pior e guardará a melhor.
    Supondo que more num lugar onde não haja restrições legais ao mantenimento e circulação de moedas "estrangeiras", claro.
    Então não vejo problemas se deveras ficar limitada mesmo a emissão total < 21.000.000 (não pela cifra proper que aparentemente decorreu da fórmula para mineração, mas porque não pode ficar mudando as regras...) e se o valor total oficialmente em circulação fechar com a soma total das carteiras individuais &#150; i.e.: se a contabilidade fecha.
    E, claro, se não houverem financiamentos bancários em moedas reais pra financiar compra de bitcoins. Mas esta última parte cabe às autoridades monetárias "oficiais" (so to say &#150; truísmo) regularem.

    Quanto às tarifas: é mercado puro. Se ficarem altas d+ cai a aceitação e elas têm que baixarem.
  • Cada bitcoin traz preso a ele um rabo formado pelos registros de cada transação. Esse rabo vai aumentando a cada vez que o bitcoin troca de mão, como se fosse um colar de pérolas com pérolas sempre sendo adicionadas.

    É como se cada moeda de 1 real viesse com o histórico de todas as transações em que foi usada desde sua cunhagem.

    Estes registros são pesadamente encriptados com as chaves privadas dos usuários e auditáveis com as chaves públicas. Seria muito difícil falsificá-los. Para gerar e manter esses registros, é necessária muita computação, ainda mais porque a encriptação fica mais difícil com o tempo, com cada vez mais exigências.

    Os mineradores são aqueles que ganham novos bitcoins como paga por usar seus computadores neste trabalho de encriptação.

    Não há um banco central. O controle é feito por todos os usuários do sistema, que podem verificar a autenticidade de qualquer bitcoin usando as chaves públicas dos envolvidos.
  • A única coisa que sei de economia é que se eu gastar mais do que o meu salário permite entrar, minhas finanças quebram.

    Se esse biticoin vai funcionar bem, se tem futuro, etc e tal, ou vai estourar como bolha em futuro próximo ou não tão próximo, quem viver, verá.
  • editado December 2017
    Por que um Prêmio Nobel de Economia acredita que o bitcoin deve ser proibido
    • 3 dezembro 2017
    _99017084_gettyimages-603944330.jpg
    Direito de imagemGETTY IMAGESImagecaption
    Em entrevista à BBC, economista americano Joseph Stiglitz diz que não há necessidade de moeda alternativa, cujo uso estaria atrelado a "atividade ilícitas"O alerta não é novo, mas desta vez vem da boca de uma das maiores autoridades da economia mundial.Joseph Stiglitz, de 74 anos, Prêmio Nobel de Economia em 2001 e ex-economista-chefe do Banco Mundial, não usa meias palavras ao falar do bitcoin.Em meio ao furor sobre a moeda virtual, que na semana passada ultrapassou a barreira de US$ 10 mil (R$ 32,5 mil), crescem as dúvidas quanto à sua estabilidade e seu futuro.Em entrevista à BBC, o economista americano explicou por que acredita que o bitcoin deveria ser proibido."Por que as pessoas querem bitcoins? Por que as pessoas querem uma moeda alternativa? A verdadeira razão pela qual as pessoas querem uma moeda alternativa é participar de atividades ilícitas: lavagem de dinheiro, evasão fiscal"."O que realmente devemos fazer", disse Stiglitz, "é exigir a mesma transparência nas transações financeiras com bitcoins que temos com os bancos".Mas se isso for feito, acredita o economista, o bitcoin "simplesmente entraria em colapso".No último ano, o chamado "ouro digital" cresceu mais de 1.200% e muitos analistas acreditam que isso poderia ser a maior bolha financeira da história.Ao contrário das moedas convencionais, os bitcoins não são regulados por governos, grandes bancos ou fundos de investimento, mas por investidores privados._99017086_gettyimages-877519392.jpg
    Direito de imagemGETTY IMAGESImagecaption
    Bitcoin ultrapassou barreira de US$ 10 mil (R$ 32,5 mil) na semana passada'Sem transparência'É possível fazer transações em bitcoins de qualquer lugar com uma conexão à internet, por meio de empresas de câmbio ou vendendo produtos ou serviços em troca deles, embora a maioria das pessoas os usem como investimento.Para Stiglitz, contudo, "não há transparência sobre quem está envolvido em que transação e para quê"."Há muitas moedas mais estáveis como o dólar e a libra, então você precisa se perguntar por que as pessoas estão comprando bitcoins", acrescentou ele.Segundo o economista americano, "é porque eles não querem qualquer tipo de supervisão, como temos em nosso sistema bancário".Efeito das regulaçõesNa visão de Stiglitz, o que está "realmente impulsionando" o mercado bitcoin é a implementação de regulações mais fortes no setor bancário: "O que temos a fazer é exigir mais transparência e (os bitcoins) vão simplesmente entrar em colapso".Ele acrescenta, por outro lado, não ser possível "eliminar a moeda virtual".O que se deve fazer, por outro lado, é "dizer que trocar bitcoins por dólares ou libras não é legal, que empresas como a Microsoft não devam aceitar bitcoins, e que não podemos comprar ativos ou imóveis com eles "."Defendo o dinheiro eletrônico digital; a questão, porém, é por que precisamos de uma moeda alternativa, qual é o problema que estamos tentando resolver. Nós, como sociedade, devemos permitir isso? Na minha opinião, não", concluiu. Raio X do bitcoinO que é?Muitas vezes descrito como uma criptomoeda, trata-se de uma moeda não regulada por qualquer governo e que só existe no ambiente virtual. Ou seja, uma espécie de versão online do dinheiro. Isso quer dizer que não se pode segurá-lo, tampouco sacá-lo de um banco.Como funciona?Os bitcoins existem dentro de uma "carteira virtual" (como sua conta online em um banco comum, por exemplo) que só pode ser acessada pela internet. As transações são executadas seguindo um modelo conhecido como blockchain, em que cada uma delas passa pelo computador de vários usuários e é "certificada" por meio de códigos de computação. A partir daí, são agrupadas e adicionadas em um "bloco".Como adquiri-lo?Há três formas principais: com dinheiro "real"; vendendo produtos ou serviços remunerados em bitcoins ou por meio de novas empresas que fabricam suas próprias moedas virtuais.Por que se tornou tão valioso?Os bitcoins são valiosos porque as pessoas estão dispostas a trocá-las por bens e serviços reais, e incluso dinheiro tangível.

     http://www.bbc.com/portuguese/geral-42216588
  • Em entrevista à BBC, economista americano Joseph Stiglitz diz que não há necessidade de moeda alternativa, cujo uso estaria atrelado a "atividade ilícitas"

    Então por que existe o crime de lavagem de dinheiro?
  • Percival disse:
    Em entrevista à BBC, economista americano Joseph Stiglitz diz que não há necessidade de moeda alternativa, cujo uso estaria atrelado a "atividade ilícitas"

    Então por que existe o crime de lavagem de dinheiro?

    Verdade 
  • Quando a sonegação ficar insuportável por causa do Bitcoin podem se preparar para uma conspiração governamental contra a criptomoeda...
  • editado December 2017
    Huxley disse: Quando a sonegação ficar insuportável por causa do Bitcoin podem se preparar para uma conspiração governamental contra a criptomoeda...

    A internet e toda a liberdade  de informação, impostos e serviços mais baratos quem vem com ela como o Uber, BlablaCar e similares será o próximo campo de batalha do povo contra o estado.
    Cada ação do estado pra debubar a liberdade na internet sob desculpa de vigiar e proteger o povo deve ser vista como ato de agressão.



    Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.Benjamin Franklin
  • Também é preciso lembrar que "a internet" também pode se aliar ao estado e isso já ocorre.

    O Google tem preferência política, idem o Facebook, a Amazon o You tube, Twitter...

    O topo da elite capitalista também adora o estado forte que garante a eles monopólio virtual diante da inviabilização de concorrência.

  • Eu só estou adorando isso tudo, essa mexida que essas tecnologias estão fazendo está mexendo no marasmo que mundo se encontrava. Seria uma amostra do poder do capitalismo?
  • Percival disse: Eu só estou adorando isso tudo, essa mexida que essas tecnologias estão fazendo está mexendo no marasmo que mundo se encontrava. Seria uma amostra do poder do capitalismo?

    A interação de todas essas empresas em rede é assutadora.
    A conta do Google/Facebook/Youtube/Instagram interagem com muitas coisas ao mesmo tempo e detêm muitos dados de consumidores.
    O maior problema é se tornarem grandes demais pra serem controladas até mesmo pelo "mercado" eliminando toda a concorrência.
    Quem compete com o Google e o YT?
    A Microsoft reinou com o Windows mas agora é o Android que é gigantesco.
    São muitas variáveis e não sou analista de mercado ainda mais dessas coisas mas realmente grupos deste tamanho e com tantas "armas" de controle, base de dados, meios de os explorar e sem nenhuma obrigação com a liberdade ao se aliarem a governos  caso lhes seja favorável me causa preocupação.
    Talvez seja coisa de brasileiro que viu empresas infinitamente menores que essas se aliarem ao governo daqui pra nos tomar pelo menos 30 anos de vida em termos de progresso, prejuízos aos cofres públicos, destruição da cultura e aumento do tamanho do estado.

    As empresas do Vale do Silício agem pró esquerda por exemplo censurando conteúdo de direita em suas plataformas e influenciando eleições.
    É direito deles e isso é um problema.
    A internet é a única chance da informação circular livremente sem o viés da mainstream media que é absolutamente parcial vide CNN lá e Globo News cá.
  • editado December 2017
    Judas disse:
    Huxley disse: Quando a sonegação ficar insuportável por causa do Bitcoin podem se preparar para uma conspiração governamental contra a criptomoeda...

    A internet e toda a liberdade  de informação, impostos e serviços mais baratos quem vem com ela como o Uber, BlablaCar e similares será o próximo campo de batalha do povo contra o estado.
    Cada ação do estado pra debubar a liberdade na internet sob desculpa de vigiar e proteger o povo deve ser vista como ato de agressão.



    Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.Benjamin Franklin

    No papel é bonitinho, mas, na realidade, a prática é outra. Não confio na boa vontade do povo, que parece acreditar em almoço grátis. A maioria do povo (71%, segundo Datafolha) é contra a reforma da previdência, que aumenta o gasto público e torna quase inevitável o aumento de impostos. E a maioria dos brasileiros (57%) quer mais Estado na economia: https://monitordigital.com.br/fgv-brasileiro-quer-mais-estado-na-economia-mas-recusa-aumento-de-impostos

    Fica difícil acreditar na sustentabilidade da defesa da liberdade em certos campos quando o sintoma de um mal maior de um certo pensamento está quase onipresente.
  • editado December 2017
    Huxley disse:
    Judas disse:
    Huxley disse: Quando a sonegação ficar insuportável por causa do Bitcoin podem se preparar para uma conspiração governamental contra a criptomoeda...

    A internet e toda a liberdade  de informação, impostos e serviços mais baratos quem vem com ela como o Uber, BlablaCar e similares será o próximo campo de batalha do povo contra o estado.
    Cada ação do estado pra debubar a liberdade na internet sob desculpa de vigiar e proteger o povo deve ser vista como ato de agressão.



    Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.Benjamin Franklin

    No papel é bonitinho, mas, na realidade, a prática é outra. Não confio na boa vontade do povo, que parece acreditar em almoço grátis. A maioria do povo (71%, segundo Datafolha) é contra a reforma da previdência, que aumenta o gasto público e torna quase inevitável o aumento de impostos. E a maioria dos brasileiros (57%) quer mais Estado na economia: https://monitordigital.com.br/fgv-brasileiro-quer-mais-estado-na-economia-mas-recusa-aumento-de-impostos

    Fica difícil acreditar na sustentabilidade da defesa da liberdade em certos campos quando o sintoma de um mal maior de um certo pensamento está quase onipresente.

    Não compreendi se há discordância.

    Pra mim o estado é contra o povo mas a maioria do povo não se da conta disso e quer entregar a liberdade ao estado, o povo quer mais problema como solução para o problema.
    Não seria a liberdade de informação difundida na Internet uma arma contra o estado? Grupos de direita não a usaram pra oferecer outra narrativa?
    Claro que nem tudo que surge é automaticamente melhor do que o que já havia mas ao menos há alguma oposição.
  • editado December 2017
    Judas disse:
    Huxley disse:
    Judas disse:
    Huxley disse: Quando a sonegação ficar insuportável por causa do Bitcoin podem se preparar para uma conspiração governamental contra a criptomoeda...

    A internet e toda a liberdade  de informação, impostos e serviços mais baratos quem vem com ela como o Uber, BlablaCar e similares será o próximo campo de batalha do povo contra o estado.
    Cada ação do estado pra debubar a liberdade na internet sob desculpa de vigiar e proteger o povo deve ser vista como ato de agressão.



    Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.Benjamin Franklin

    No papel é bonitinho, mas, na realidade, a prática é outra. Não confio na boa vontade do povo, que parece acreditar em almoço grátis. A maioria do povo (71%, segundo Datafolha) é contra a reforma da previdência, que aumenta o gasto público e torna quase inevitável o aumento de impostos. E a maioria dos brasileiros (57%) quer mais Estado na economia: https://monitordigital.com.br/fgv-brasileiro-quer-mais-estado-na-economia-mas-recusa-aumento-de-impostos

    Fica difícil acreditar na sustentabilidade da defesa da liberdade em certos campos quando o sintoma de um mal maior de um certo pensamento está quase onipresente.

    Não compreendi se há discordância.

    Pra mim o estado é contra o povo mas a maioria do povo não se da conta disso e quer entregar a liberdade ao estado, o povo quer mais problema como solução para o problema.
    Não seria a liberdade de informação difundida na Internet uma arma contra o estado? Grupo de direita não a usaram pra ofereder outra narrativa?

    Se a maioria das pessoas é honesta, então o problema é só de ignorância tratável. Mas a gente sabe que existe uma parcela não desprezível da população que quer se dar bem às custas de boquinha estatal. E também existe uma parcela da população que quer os benefícios da liberdade, mas inconscientemente age como quem não quer arcar com os seus custos, acreditando nas propostas de almoço grátis oferecidas por charlatões políticos. Seja por desonestidade intelectual ou preguiça intelectual, a situação de defesa da liberdade ainda não é alentadora.
  • Não acredito em fatalismo da predileção pelo discurso marxista e esquerdista cultural pós-moderno, apesar de tudo. Então, pode ser que eu concorde em grande parte com você, Judas.
  • ...Pois mesmo as pessoas politicamente erradas geralmente tem grandes partes boas dentro de si e são, digamos assim, recuperáveis com a influência certa. Mas eu temo pelo otimismo de postular uma natureza ou "essência" boa do povo que luta contra o estado. 
  • Se a maioria das pessoas é honesta, então o problema é só de ignorância tratável.

    Ah, sim.
    Eu defendo a liberdade, me encontro na parcela dos ignorantes tratáveis e, ao menos nesse sentido, acho que estou curado.
    Não aceito mais o discurso do almoço grátis e não quero depender do estado pra nada, nem que isso me pareca favorável.
     
    Mas a gente sabe que existe uma parcela não desprezível da população que quer se dar bem às custas de boquinha estatal. E também existe uma parcela da população que quer os benefícios da liberdade, mas inconscientemente age como quem não quer arcar com os seus custos, acreditando nas propostas de almoço grátis oferecido por charlatões políticos. Seja por desonestidade intelectual ou preguiça intelectual, a situação de defesa da liberdade ainda não é alentadora.

    Mas apesar de ser um defensor dessa liberdade eu também me reconheço como minoria diante desse argumento e das estatísticas que você postou antes.
    Concordamos, inclusive na visão realista de improvável vitória da liberdade por via democrática ao menos por hora.
    Da minha parte isso não quer dizer que quero outra solução mas só que é um desalento verdadeiro saber que se a midança vier não estarei vivo pra usufruir dela e olha que tenho só 40 anos.
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