Acauan meu amigo o Nexo

editado December 2017 em Religião é veneno
Gostaria que quando tiver tempo vocẽ escrevesse a respeito do Nexo . 
Milhões de coisas interessantes vocẽ já comentou bastante, mas o nexo  pelo menos o q  eu  assisti ou participei do RV , foi muito pouco .
Nada foi tão interessante e tão pouco explicado .. 
Abraços Carlos.

Comentários

  • Valeu, tou nesta.
  • Acauan disse: Valeu, tou nesta.

    sobe 
  • editado February 2018
    Começando por uma abordagem teológica do tema:
    LOGUS

    Por Acauan

    Tanto intuitiva, quanto racionalmente, é bastante óbvio que a realidade apresenta um nexo autoevidente que a torna inteligível. 
    Este nexo dá sustentação ao pensamento lógico e ao método científico. 

    Nem a lógica, nem a ciência podem demonstrar que o nexo seja um atributo necessário da realidade. 

    Na Teologia, é o Logus Divino que cria o nexo da realidade. 
    Na ilustração doutrinária, o Logus Divino "se fez carne e habitou entre nós". Uma frase que explica um bocado de coisas, desde que não se cobre evidências ou experimentação.
    Quando se rejeita, a priori, a tese teológica do Logus Divino, fica a pergunta sobre a origem e natureza do nexo da realidade. 

    Todo mundo já ouviu cientistas explicando que as leis da Física surgiram no Big Bang, mas se é fácil imaginar flutuações quânticas inflacionando e expandindo partículas energizadas, não o é nem um pouco teorizar como ou porque esta bagunça produziria leis matemáticas. Trabalhar estas questões neste nível pode dar elegância ao pensamento ateísta, enquanto fugir delas para discutir bobagens é, quando muito, apenas passatempo divertido.
  • Segue com um pouco de Metafísica:
    Metafísica Básica III - O Imperativo Ontológico

    Por Acauan


    O que é, é, sendo impossível ao que é, não ser.
    Podemos chamar este princípio, justificado por autoevidência, de Imperativo Ontológico.
    Os antigos hebreus o identificaram intuitiva e teologicamente ao registrar um Deus que se identificava como "Eu Sou!", a afirmação pessoal do Imperativo Ontológico.
    Aristóteles o deduziu filosoficamente nas conhecidas regras da Identidade, Não Contradição e Terceiro Excluso.
    A Modernidade criou o Relativismo, a negação do Imperativo Ontológico que prega que o que é pode não ser.
    Assim como o Imperativo Ontológico se afirma por autoevidência, o Relativismo se nega pela autocontradição (se o que é pode não ser, isto inclui este princípio, que assim, deixa de sê-lo).
    O que não impediu que o Relativismo gerasse e sustentasse ideologias políticas capazes de conquistar e concentrar poder, com os resultados esperados da concentração de poder em um princípio autocontraditório.
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