Qual será o desfecho da crise humanitária na Venezuela?

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Comentários

  • editado September 2020
    Sem Chance. Brasil tem um reconhecida tradição de neutralidade e diplomacia apaziguadora.
    Isto a nível internacional formalizado, mas pode ser que integre uma força organizada pela ONU, com várias outras nações sob a liderança dos EEUU.
  • editado September 2020
    patolino escreveu: »
    Sem Chance. Brasil tem um reconhecida tradição de neutralidade e diplomacia apaziguadora.
    Isto a nível internacional formalizado, mas pode ser que integre uma força organizada pela ONU, com várias outras nações sob a liderança dos EEUU.

    Angú de caroço essa situação.
  • Não sei se fico com pena ou se digo "Bem feito! Bem feito! Bem feito!"
    Eles apoiaram a revolução da Venezuela. Agora, são vítimas dela

    Em um esforço para consolidar poder, Maduro reprime pessoas de esquerda que um dia o defenderam, mas que passaram a se manifestar contra governo

    GUIRIA, Venezuela — O apresentador de um popular programa de rádio, “O Combate do Povo”, sempre elogiou cautelosamente o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — mesmo quando milhões afundaram na miséria sob seu comando. Mas quando a escassez de gasolina paralisou sua remota cidade pesqueira neste verão, ele se desviou da linha do partido.

    Em seu programa, o socialista de longa data José Carmelo Bislick, acusou os chefes locais do partido de desviar combustível, deixando a maioria das pessoas na fila por dias do lado de fora dos postos de gasolina vazios.

    Apenas algumas semanas depois, na noite de 17 de agosto, quatro homens mascarados e armados invadiram a casa de Bislick e disseram que ele havia "avançado o sinal vermelho", antes de espancá-lo na frente de sua família e arrastá-lo pela escuridão. Horas depois, ele foi encontrado morto com ferimentos à bala, vestindo sua camisa favorita de Che Guevara.
    [...]
    O resultado tem sido um abismo entre a retórica oficial, que atribui o colapso nacional às sanções, e as vidas extravagantes alardeadas pelos camaradas do governo em supermercados abastecidos com produtos importados caros e salas de exposição de carros de luxo.

    — Para alguns, há bloqueio. Para outros, butiques — disse Oswaldo Rivero, importante ativista de esquerda e apresentador de televisão, que durante anos alimentou ataques contra a oposição em seu programa.
    [...]
    — O governo não tem mais medo da direita — disse Uzcátegui, afirmando que agora o "medo é em relação à esquerda". — Eles sabem que estamos dizendo a verdade às pessoas.
    https://oglobo.globo.com/mundo/eles-apoiaram-revolucao-da-venezuela-agora-sao-vitimas-dela-1-24755972
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Não sei se fico com pena ou se digo "Bem feito! Bem feito! Bem feito!"
    Eles apoiaram a revolução da Venezuela. Agora, são vítimas dela

    Em um esforço para consolidar poder, Maduro reprime pessoas de esquerda que um dia o defenderam, mas que passaram a se manifestar contra governo

    GUIRIA, Venezuela — O apresentador de um popular programa de rádio, “O Combate do Povo”, sempre elogiou cautelosamente o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — mesmo quando milhões afundaram na miséria sob seu comando. Mas quando a escassez de gasolina paralisou sua remota cidade pesqueira neste verão, ele se desviou da linha do partido.

    Em seu programa, o socialista de longa data José Carmelo Bislick, acusou os chefes locais do partido de desviar combustível, deixando a maioria das pessoas na fila por dias do lado de fora dos postos de gasolina vazios.

    Apenas algumas semanas depois, na noite de 17 de agosto, quatro homens mascarados e armados invadiram a casa de Bislick e disseram que ele havia "avançado o sinal vermelho", antes de espancá-lo na frente de sua família e arrastá-lo pela escuridão. Horas depois, ele foi encontrado morto com ferimentos à bala, vestindo sua camisa favorita de Che Guevara.
    [...]
    O resultado tem sido um abismo entre a retórica oficial, que atribui o colapso nacional às sanções, e as vidas extravagantes alardeadas pelos camaradas do governo em supermercados abastecidos com produtos importados caros e salas de exposição de carros de luxo.

    — Para alguns, há bloqueio. Para outros, butiques — disse Oswaldo Rivero, importante ativista de esquerda e apresentador de televisão, que durante anos alimentou ataques contra a oposição em seu programa.
    [...]
    — O governo não tem mais medo da direita — disse Uzcátegui, afirmando que agora o "medo é em relação à esquerda". — Eles sabem que estamos dizendo a verdade às pessoas.
    https://oglobo.globo.com/mundo/eles-apoiaram-revolucao-da-venezuela-agora-sao-vitimas-dela-1-24755972
    Nessa hora que separa esquerdistas criança de esquerdistas adulto.

  • Venezuela é o país que mais cortou zeros em sua moeda na América Latina; hoje elimina mais seis

    Só neste ano, bolívar já acumula 72% de desvalorização e já vira brinquedo de criança

    AFP 01/10/2021


    CARACAS — A Venezuela elimina nesta sexta-feira mais seis zeros de sua moeda, o bolívar. Com o novo corte, o país acumula mais uma marca histórica negativa: a nação que mais removeu zeros de sua divisa na América Latina. Só neste ano, o bolívar teve desvalorização de 72,54% .

    O novo corte soma-se à redução de 14 zeros desde 2008, em três reconversões, diante da grave crise econômica. Três em cada quatro venezuelanos vivem na extrema pobreza, segundo relatório divulgado nesta semana.

    A Venezuela passa por uma profunda crise socioeconômica e política desde 2013, quando teve início um processo de queda dos preços do petróleo no mercado internacional.

    O país é um dos maiores produtores da commodity no mundo e o único da América Latina a integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com a economia dependendo diretamente da exportação de petróleo.

    Segundo o economista José Manuel Puente, a remoção de zeros da moeda deve se repetir nos próximos meses, em decorrência do rápido processo de desvalorização da divisa.

    A banalização do valor do bolívar levou a moeda a ser preterida em algumas regiões da Venezuela, como em Puerto Concha. A localidade, situada ao Noroeste do país e próxima à fronteira com a Colômbia, já usa mais pesos colombianos, moeda do país vizinho, que bolívares.

    Notas para jogar baralho

    As notas valem tão pouco que se tornaram brinquedo de crianças. Elas a usam para fazer figuras e para jogar baralho.

    "Aqui o bolívar é história", conta o trabalhador agrícola Jonatan Morán, de 32 anos, que mora na região. "Eu nem conheço o novo bolívar que saiu, nem gostaria de saber".

    A preferência pelo peso colombiano, como ocorre em Puerto Concha, se tornou comum em estados fronteiriços. A medida, segundo Puente, representa uma "válvula de escape" diante de uma economia com oito anos de recessão e quatro de hiperinflação.

    Em Puerto Concha, por exemplo, entrou para a rotina trocar dólares por pesos, para facilitar as compras no varejo. A dolarização informal, por outro lado, limita o fluxo de cédulas de baixa denominação e complica operações.

    "Neste momento, o peso colombiano é melhor para nós que o bolívar, porque o bolívar não nos dá o suficiente", conta a vendedora de loterias María Martínez, de 38 anos.

    Hoje, o uso do bolívar praticamente se restringe às transações com cartão de débito, diante da grave escassez de cédulas, essenciais para atividades como pesca, pecuária e plantio de banana.
    https://oglobo.globo.com/economia/venezuela-o-pais-que-mais-cortou-zeros-em-sua-moeda-na-america-latina-hoje-elimina-mais-seis-25219235
  • Esse é o Socialismo em toda a sua glória.

    Vontade que dá exilar todos que defendem essa desgraça para os países que sofrem com ela.

    Esses socialistas militantes de faculdade criados a leite com pera não aguentariam uma semana de Socialismo real, cambada de FDP!!!
  • Michel de Montaigne (1533-1592) descreve em sua obra, Os Ensaios, o quê permite a um ditador genocida manter-se no governo por tempo indeterminado.
    Quanto pior a condição do povo, mais se consolida sua posição e da elite, venal.
  • venezuela paga salário mínimo em dólares $ 2,5
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