Gillian_Bellaver disse: E se Gurdjieff estiver certo, então a perspectiva é ainda mais pessimista para a esmagadora maioria... porque segundo êle, somente as raras pessoas que foram capazes de desenvolver algum "lastro espiritual", digamos assim, é que sobreviverão à destruição do corpo material... a grande maioria vai simplesmente se dissipar como fumaça após a morte do corpo, até porque nunca existiu de verdade, pra comêço de conversa ^_^
Segundo os gnósticos, apenas uns poucos possuem a centelha divina, estão conscientes dela e já estão salvos.
Alguns outros têm a centelha, mas só serão salvos se adquirirem a consciência de que a matéria é criação do Maligno.
O resto não tem a centelha e vai desaparecer.
Parábola do Semeador!
Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Mateus 13:3-9
Gorducho disse: Até onde vão meus - parcos, admito...- conhecimentos de Teologia Aplicada tem 144000 vagas
14400 / 7348208 = 0,002% [as per 17:32 UTC] dos terrícolas.
Vem a ser um Vestibular ou Loto, aí já não sei...
Não tem mais. Já estão todas ocupadas por "homens virgens que não se contaminaram com mulheres", segundo o Apocalipse.
Cada uma das 12 tribos de Israel contribuiu com 12 mil desses homens.
Mas isto é segundo os TJ, que dizem que o paraíso será aqui mesmo, numa Terra renovada.
Para os demais cristãos, que eu saiba, não há limites de vagas.
Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Mateus 13:3-9
De quem é a culpa se a terra é pedregosa ou espinhenta? Quem a criou assim?
Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Mateus 13:3-9
De quem é a culpa se a terra é pedregosa ou espinhenta? Quem a criou assim?
PauloRoberto10anos disse: Por que Nietzsche tem tanta importância para os ateus? Nunca entendi isso. Um homem coloca suas posições filosóficas e de repente, todo mundo reza de acordo com a cartilha dele...Sou mais Tolstoi, embora não precise dele para ter minha religião, ou minha religação com Deus.
Nietzsche não tem importância, as ideias dele têm.
Dois erros do Paulo Roberto: Achar que Nietzsche é alguma unânimidade e que ateus tenham a mesma opinião sobre um determinado autor.
O bigodudo não convenceu nem um agnóstico emblemático como Bertrand Russel, que na História da Filosofia Ocidental fala com indisfarçável desprezo da obra dele e com mais desprezo ainda da pessoa.
E hoje pode-se considerar que Niestzsche saiu da moda. É considerado mais um crítico filosófico (no que era bom) do que filósofo (no que era ruim). Tem quem ainda ache que o Zaratustra é um poema legal, mas se for é no original em alemão. Em Português é horrível, além de não ter pé nem cabeça.
Mas, sim, tem ateu niestzcheneano, sendo que boa parte deles só sabe lembra da frase "Deus morreu" e do livro "O Anticristo", que os surpreenderia saber que não se trata de um texto anticristão.
Vc respondeu a sua própria pergunta: Estou falando do Deus que deu origem a tudo, inclusive nossa realidade.
Você vai ter que ser um pouco mais específico...Temos histórias de vários deuses de várias civilizações que deram origem a tudo...Odin, Zeus, Rá, etc...
Fernando_Silva disse: Se sensores feitos de matéria e construídos pelo homem forem capazes de detectar algum deus, talvez seja necessário redefinir o que é um deus.
Bastante improvável, mesmo. Talvez, nunca venha a ocorrer; eu apenas não me apresso a afirmar.
Redefinir Deus implica haver uma definição conhecida, o que só existe pelo viés religioso. Por muito que eu acredite na impossibilidade de se definir Deus, a ciência poderia apresentar algo melhor que os sacerdotes, à guisa de definição.
Redefinir Deus implica haver uma definição conhecida, o que só existe pelo viés religioso.
Podemos definir deus como sendo ou a causa da realidade ou a realidade em si.
O problema está em provar essa definição ainda que ela apareça diante dos nossos olhos.
PauloRoberto10anos disse: Por que Nietzsche tem tanta importância para os ateus? Nunca entendi isso. Um homem coloca suas posições filosóficas e de repente, todo mundo reza de acordo com a cartilha dele...Sou mais Tolstoi, embora não precise dele para ter minha religião, ou minha religação com Deus.
Nietzsche não tem importância, as ideias dele têm.
Eu não rezo de acordo com ninguém. Se a pessoa trouxer ideias que eu considero válidas, eu as aceitarei.
Se a pessoa, mais tarde, renegar essas ideias e aceitar algum deus, eu não mudarei de ideia junto com ela.
A ideia que ela teve anteriormente continuará válida independente do que ela agora pense, assim como a Lei da Gravitação Universal continuará valendo mesmo se Newton decidir atribuí-la à ação de duendes. Ela não depende da opinião de Newton.
O mesmo não pode ser dito da fé cristã se descobrirmos que Jesus não era do jeito que descrevem os evangelhos e que não ressuscitou.
O mesmo eu digo sobre Tolstoi...Suas idéias são importantes! Ele procurou respostas para o sentido da vida na filosofia, teologia e ciência(não fazemos isso ainda hoje?) e como foi extremamente interessante, para o teísmo, que ele tenha encontrado as respostas no cristianismo.
Prá que esta discussão tenha algum conteúdo produzido e seja mais que apreciável passatempo, seguem três regrinhas básicas:
1) Não se discute Fé religiosa. Quem tem fé a coloca acima da evidência e da lógica, daí não haver discussão possível;
2) Pode-se discutir Teologia e Apologética, desde que se as conheça em algum grau;
3) A religião Cristã inventou a Apologética e a pratica desde que disputavam espaço com o paganismo romano. Difícil aparecer ideia nova, mas se aparecer pode ser muito interessante.
A única parte que me interessou foi onde eles abordam a moral como uma evidência da existência de Deus, este estaria a se manifestar dentro da cabeça da cada ser humano o que explicaria nossa empatia por exemplo.
Achei um argumento muito bom se considerarmos a época em que foi pensado.
Judas disse: A única parte que me interessou foi onde eles abordam a moral como uma evidência da existência de Deus, este estaria a se manifestar dentro da cabeça da cada ser humano o que explicaria nossa empatia por exemplo.
Achei um argumento muito bom se considerarmos a época em que foi pensado.
Agostinho trata disto em As Confissões, um relato biográfico que parte do princípio que Deus conhecia a vida dele melhor que ele próprio, logo seu esforço de autocrítica moral devia considerar esta realidade, único modo de fugir à autoindulgência.
Redefinir Deus implica haver uma definição conhecida, o que só existe pelo viés religioso. Por muito que eu acredite na impossibilidade de se definir Deus, a ciência poderia apresentar algo melhor que os sacerdotes, à guisa de definição.
Concordo, as definições correntes para deus são mesmo coisa de religioso, ainda que a Filosofia teime em não se dizer religião. Mas se quiser uma definição bem científica para "Deus"; "Deus" é um eufemismo para Realidade.
A tempo: Não entendi sua menção de René Guénon, já que ele era adepto do Islã, mais precisamente do Sufismo(corrente mística do islamismo)...Você citou um teísta, praticante de uma religião, para dizer que a religião não é necessária? É a mesma coisa que citar o Papa para dizer que o aborto não é pecado. rsrsrs
Desculpe a demora em responder. Tive meus motivos para ler êste teu comentário somente agora.
Não, não é a mesma coisa, e eu provo que não é. Guénon aderiu ao Islam por mera preferência pessoal, e também por conveniência práctica. Êle escreveu que quem conhece e entende a Tradição, se sente à-vontade adotando QUALQUER forma de religião (isto é, EX-oterismo). Também escreveu que a Tradição consegue sobreviver independente de formas religiosas, mas que a recíproca não é verdadeira.
Na medida em que Guénon tinha planos de influenciar nos rumos da política (tanto em nível nacional quanto em âmbito mundial, através de uma ambiciosa —e totalmente irrealista— reforma da Maçonaria), é compreensível que êle não pretendesse "criar um mundo sem religião". E conforme eu já indiquei, êle dependia de certas pessoas para ter seus textos publicados, e portanto seria muita imprudência da parte dêle dizer tudo o que êle sabia, ou pensava ;-) Numa nota de rodapé em um dos capítulos finais de *Rivolta contro il mondo moderno*, de Julius Evola, você pode ler a resposta esclarecedora que o Guénon mandou para uma cartinha perplexa e meio-indignada que o Evola lhe enviou :-)
René Guénon foi extremamente contraditório. Por exemplo: ele usava as vestes do hinduísmo, e essa religião ensina a reencarnação, mas Guénon criticava a reencarnação espírita... vai entender! Portanto se ele usava a religião para manipular as pessoas, não significa que ela foi criada para tal...as suas contradições corroboram para se afirmar que ele não é um bom exemplo para basear nossas idéias sobre o assunto em pauta.
René Guénon foi extremamente contraditório. Por exemplo: ele usava as vestes do hinduísmo, e essa religião ensina a reencarnação, mas Guénon criticava a reencarnação espírita... vai entender! Portanto se ele usava a religião para manipular as pessoas, não significa que ela foi criada para tal...as suas contradições corroboram para se afirmar que ele não é um bom exemplo para basear nossas idéias sobre o assunto em pauta.
PauloRoberto10anos disse: Por que Nietzsche tem tanta importância para os ateus? Nunca entendi isso. Um homem coloca suas posições filosóficas e de repente, todo mundo reza de acordo com a cartilha dele...Sou mais Tolstoi, embora não precise dele para ter minha religião, ou minha religação com Deus.
Nietzsche não tem importância, as ideias dele têm.
Dois erros do Paulo Roberto: Achar que Nietzsche é alguma unânimidade e que ateus tenham a mesma opinião sobre um determinado autor.
O bigodudo não convenceu nem um agnóstico emblemático como Bertrand Russel, que na História da Filosofia Ocidental fala com indisfarçável desprezo da obra dele e com mais desprezo ainda da pessoa.
E hoje pode-se considerar que Niestzsche saiu da moda. É considerado mais um crítico filosófico (no que era bom) do que filósofo (no que era ruim). Tem quem ainda ache que o Zaratustra é um poema legal, mas se for é no original em alemão. Em Português é horrível, além de não ter pé nem cabeça.
Mas, sim, tem ateu niestzcheneano, sendo que boa parte deles só sabe lembra da frase "Deus morreu" e do livro "O Anticristo", que os surpreenderia saber que não se trata de um texto anticristão.
Só citei Nietzsche para mostrar que existem filósofos, cujas idéias nos levam para conclusões perigosas. Não é a toa que Nietzsche foi acusado de ser precursor do nazismo. Já o pensamento de Tolstoi o levou a ser um pacifista e influenciar Gandhi. Um influenciou Hitler a ser um genocida o outro moldou a mente de um dos maiores pacifista que já existiu.
Isso me faz afirmar com certeza o propósito deste tópico, que é mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos.
PauloRoberto10anosSó citei Nietzsche para mostrar que existem filósofos, cujas idéias nos levam para conclusões perigosas. Não é a toa que Nietzsche foi acusado de ser precursor do nazismo.
Não houve um, mas vários precusores do nazismo. E se por um lado querem atribuir a Nietzsche alguma responsabilidade por quem sabe, supostamente, ele ser um ateu, também o misticismo de Helena Blavatsky foi alegadamente um seu componente formador.
René Guénon foi extremamente contraditório. Por exemplo: ele usava as vestes do hinduísmo, e essa religião ensina a reencarnação, mas Guénon criticava a reencarnação espírita... vai entender! Portanto se ele usava a religião para manipular as pessoas, não significa que ela foi criada para tal...as suas contradições corroboram para se afirmar que ele não é um bom exemplo para basear nossas idéias sobre o assunto em pauta.
Você chegou a ler a "Introdução geral ao estudo das doutrinas hindus"? Ou está apenas repetindo o que você leu em algum outro lugar?
Quanto a "contradições" — não se aflija (muito). "Até" os ateus materialistas e os moraleiros conservadores têm seu próprio mundinho de contradições para "enriquecer" a humanidade :-P
Só citei Nietzsche para mostrar que existem filósofos, cujas idéias nos levam para conclusões perigosas. Não é a toa que Nietzsche foi acusado de ser precursor do nazismo. Já o pensamento de Tolstoi o levou a ser um pacifista e influenciar Gandhi. Um influenciou Hitler a ser um genocida o outro moldou a mente de um dos maiores pacifista que já existiu.
Isso me faz afirmar com certeza o propósito deste tópico, que é mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos.
A ideia de que Nietzsche foi um precursor do Nazismo é muito difundida e completamente errada.
Trata-se de um erro em parte compreensível, dado que versões publicadas de Vontade de Potência foram propositalmente alteradas pela irmã do Friedrich, que incluiu as patacoadas que permitiram a ligação da obra com as ideias do Adolf.
Nietzsche desprezava qualquer tipo de coletivismo, seu Übermensch (superhomem ou além-homem) era uma força extremadamente individual. E, prá quem não sabia, o Bigodudo não escondia seu desprezo pelos alemães, a quem considerava uma raça de caipiras, longe léguas de qualquer associação com a ideologia da raça superior.
Quanto a Hitler, seus biógrafos respeitados não traçam uma ligação de influência direta entre ele e Nietzsche, sendo muito mais óbvia a influência de Wagner, músico bom e antissemita do mal.
Isso me faz afirmar com certeza o propósito deste tópico, que é mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos.
"Necessidade da religião na vida dos seres humanos" engloba tanta coisa que a fim e a cabo não quer dizer coisa nenhuma.
O Astecas que promoviam sacrifícios humanos se enquadram na ideia de religião necessária. Dentre outros tantos exemplos imediatos.
PauloRoberto10anos disse: Um influenciou Hitler a ser um genocida o outro moldou a mente de um dos maiores pacifista que já existiu. Isso me faz afirmar com certeza o propósito deste tópico, que é mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos.
Você não vai conseguir mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos tomando dois deles como exemplo. Somos bilhões. Dois, em bilhões, é uma amostragem que não diz coisa alguma.
Você não vai conseguir mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos tomando dois deles como exemplo. Somos bilhões. Dois, em bilhões, é uma amostragem que não diz coisa alguma.
Fora o que "necessidade" não tem lá um apelo muito forte.
A política é necessária para a vida social e a política é uma merda.
Acauan disse: Fora o que "necessidade" não tem lá um apelo muito forte.
A política é necessária para a vida social e a política é uma merda.
A religião pode ter alguma serventia social, como já discutimos algumas vezes. E só. Ironicamente, ela é totalmente dispensável para o propósito maior a que se destina: religar o homem a Deus.
Comentários
Parábola do Semeador!
Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Mateus 13:3-9
Segundo os calvinistas não adianta muito passar cotonete nas orelhas...
Cada uma das 12 tribos de Israel contribuiu com 12 mil desses homens.
Mas isto é segundo os TJ, que dizem que o paraíso será aqui mesmo, numa Terra renovada.
Para os demais cristãos, que eu saiba, não há limites de vagas.
Porque Deus faz o que quer e só nos cabe aceitar.
O Determinismo.
Pode se dizer que é um resumão estilo pré-vestibular...
http://www.nytimes.com/2016/09/12/opinion/teaching-calvin-in-california.html
O bigodudo não convenceu nem um agnóstico emblemático como Bertrand Russel, que na História da Filosofia Ocidental fala com indisfarçável desprezo da obra dele e com mais desprezo ainda da pessoa.
E hoje pode-se considerar que Niestzsche saiu da moda. É considerado mais um crítico filosófico (no que era bom) do que filósofo (no que era ruim). Tem quem ainda ache que o Zaratustra é um poema legal, mas se for é no original em alemão. Em Português é horrível, além de não ter pé nem cabeça.
Mas, sim, tem ateu niestzcheneano, sendo que boa parte deles só sabe lembra da frase "Deus morreu" e do livro "O Anticristo", que os surpreenderia saber que não se trata de um texto anticristão.
Estou curioso com os 3%...
Você vai ter que ser um pouco mais específico...Temos histórias de vários deuses de várias civilizações que deram origem a tudo...Odin, Zeus, Rá, etc...
Bastante improvável, mesmo. Talvez, nunca venha a ocorrer; eu apenas não me apresso a afirmar.
Redefinir Deus implica haver uma definição conhecida, o que só existe pelo viés religioso. Por muito que eu acredite na impossibilidade de se definir Deus, a ciência poderia apresentar algo melhor que os sacerdotes, à guisa de definição.
Podemos definir deus como sendo ou a causa da realidade ou a realidade em si.
O problema está em provar essa definição ainda que ela apareça diante dos nossos olhos.
O mesmo eu digo sobre Tolstoi...Suas idéias são importantes! Ele procurou respostas para o sentido da vida na filosofia, teologia e ciência(não fazemos isso ainda hoje?) e como foi extremamente interessante, para o teísmo, que ele tenha encontrado as respostas no cristianismo.
1) Não se discute Fé religiosa. Quem tem fé a coloca acima da evidência e da lógica, daí não haver discussão possível;
2) Pode-se discutir Teologia e Apologética, desde que se as conheça em algum grau;
3) A religião Cristã inventou a Apologética e a pratica desde que disputavam espaço com o paganismo romano. Difícil aparecer ideia nova, mas se aparecer pode ser muito interessante.
Extremamente interessante para o teísmo dos cristãos, você quer dizer.
Isso não é aquela ladainha desgraçadamente desonesta praticada por Willian Lane Craig?
Apologética de verdade vem de gente como Santo Agostinho de Hipona.
Achei um argumento muito bom se considerarmos a época em que foi pensado.
Agostinho trata disto em As Confissões, um relato biográfico que parte do princípio que Deus conhecia a vida dele melhor que ele próprio, logo seu esforço de autocrítica moral devia considerar esta realidade, único modo de fugir à autoindulgência.
Concordo, as definições correntes para deus são mesmo coisa de religioso, ainda que a Filosofia teime em não se dizer religião. Mas se quiser uma definição bem científica para "Deus"; "Deus" é um eufemismo para Realidade.
Parte das contradições explicáveis pelo haxixe.
Não houve um, mas vários precusores do nazismo. E se por um lado querem atribuir a Nietzsche alguma responsabilidade por quem sabe, supostamente, ele ser um ateu, também o misticismo de Helena Blavatsky foi alegadamente um seu componente formador.
http://segundaguerra.net/adolf-hitler-o-nazismo-e-o-ocultismo-parte-i/
Você chegou a ler a "Introdução geral ao estudo das doutrinas hindus"? Ou está apenas repetindo o que você leu em algum outro lugar?
Quanto a "contradições" — não se aflija (muito). "Até" os ateus materialistas e os moraleiros conservadores têm seu próprio mundinho de contradições para "enriquecer" a humanidade :-P
A ideia de que Nietzsche foi um precursor do Nazismo é muito difundida e completamente errada.
Trata-se de um erro em parte compreensível, dado que versões publicadas de Vontade de Potência foram propositalmente alteradas pela irmã do Friedrich, que incluiu as patacoadas que permitiram a ligação da obra com as ideias do Adolf.
Nietzsche desprezava qualquer tipo de coletivismo, seu Übermensch (superhomem ou além-homem) era uma força extremadamente individual. E, prá quem não sabia, o Bigodudo não escondia seu desprezo pelos alemães, a quem considerava uma raça de caipiras, longe léguas de qualquer associação com a ideologia da raça superior.
Quanto a Hitler, seus biógrafos respeitados não traçam uma ligação de influência direta entre ele e Nietzsche, sendo muito mais óbvia a influência de Wagner, músico bom e antissemita do mal.
"Necessidade da religião na vida dos seres humanos" engloba tanta coisa que a fim e a cabo não quer dizer coisa nenhuma.
O Astecas que promoviam sacrifícios humanos se enquadram na ideia de religião necessária. Dentre outros tantos exemplos imediatos.
Você não vai conseguir mostrar a necessidade da religião na vida dos seres humanos tomando dois deles como exemplo. Somos bilhões. Dois, em bilhões, é uma amostragem que não diz coisa alguma.
Fora o que "necessidade" não tem lá um apelo muito forte.
A política é necessária para a vida social e a política é uma merda.
A religião pode ter alguma serventia social, como já discutimos algumas vezes. E só. Ironicamente, ela é totalmente dispensável para o propósito maior a que se destina: religar o homem a Deus.