A macroevolução é real?

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Comentários

  • Certa vez, perguntei a uma presbiteriana: "Como você pode ter tanta certeza de que é uma das eleitas?"
    Ela disse "Sua pergunta não merece resposta!"
    E encerrou a discussão.
  • Senhor disse: Talvez o argumento contido no texto acima possa fazer notar a Acauã que mitos como desculpas  não podem ser caracterizados como reductio ad absurdum.

    Tomemos sua afirmação abaixo:
    Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade.

    Qual o fundamento empírico da hipótese "a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém resposta sobre os fenômenos apresentados"?
    Arbitrariamente você definiu os processos mentais como idênticos aos dos softwares de computador, nos quais um input é processado binariamente e gera um output.
    Com base nesta analogia você conclui que ou a mente segue este tipo de processo ou é defeituosa resultando em conclusões que são desculpas.

    O que é sim Redutio.
    E errado.



     
  • editado October 2016
    NadaSei disse:
    Senhor disse:
    NadaSei disse:
    A própria escolha por acreditar na ciência é "uma escolha filosófica", isso para não ser leviano e dizer que é "um ato de fé".

    Não há nada de filosófico em acreditar em algo que é uma resposta, muito menos ato de fé. Não há nada de filosófico em "acreditar" que para acender uma lâmpada a resposta é ligar o interruptor.

    Claro que há. 
    Quem disse que existem pessoas reais e uma ciência que explica as coisas? Quem disse que você não está dormindo e sonhando com coisas irreais e que a luz só acende porque você acredita que o interruptor a controla?
    Quem disse que no dia em que você não mais acreditar nisso e perceber que está dentro de um sonho, poderá acender o interruptor com sua proporia mente e vai descobrir que está sozinho aqui?

    Quem te disse que todo o conhecimento cientifico não é um engodo no qual você acredita e que todo o funcionamento da matéria não é uma simulação programada para funcionar assim, mas que pode funcionar de mil formas diferentes? Você já verificou 100% do conhecimento cientifico pessoalmente ou apenas tem fé em coisas que leu?

    Essa hipótese solipsista é irrefutável. Um ceticismo mais extremo nos obrigaria a ter que verificar tudo sozinhos e teríamos sempre os limites da nossa própria capacidade. Não poderíamos acreditar na ciência ou em outras pessoas porque não podemos provar que elas são reais nem que a ciência delas é real.
    Não fazemos isso por uma escolha filosófica, é conveniente aceitar a hipótese de que o mundo é real e não um sonho e tiramos proveito disso.

    Só que a hipótese solipsista sempre estará lá. Uma dose de fé é inevitável.

    Está tergiversando sobre os seguintes fatos; Toda a apreensão da Realidade ocorre desde os seus sentidos e do que você interpreta deles, e do  axioma, "a Realidade só pode ser apreendida indiretamente". 
  • Senhor disse:
    Está tegiversando sobre os seguintes fatos; Toda a apreensão da Realidade ocorre desde os seus sentidos e do que você interpreta deles, e do  axioma, "a Realidade só pode ser apreendida indiretamente". 

    Não estou não.
    Estou muito pelo contrario me baseando no fato de que a chamada realidade a que temos acesso depende dessa limitada interpretação feita pelos sentidos.
    Se estamos em um tipo de Matrix nossos sentidos não são confiáveis.

    Podemos escolher acreditar que a realidade é uma Matrix ou outra coisa, mas estaremos sempre escolhendo acreditar em algo e esse é justamente o ponto.
  • editado October 2016
    NadaSei disse:
    Senhor disse:
    Está tegiversando sobre os seguintes fatos; Toda a apreensão da Realidade ocorre desde os seus sentidos e do que você interpreta deles, e do  axioma, "a Realidade só pode ser apreendida indiretamente". 

    Não estou não.
    Estou muito pelo contrario me baseando no fato de que a chamada realidade a que temos acesso depende dessa limitada interpretação feita pelos sentidos.
    Se estamos em um tipo de Matrix nossos sentidos não são confiáveis.

    Podemos escolher acreditar que a realidade é uma Matrix ou outra coisa, mas estaremos sempre escolhendo acreditar em algo e esse é justamente o ponto.

    Vamos tentar de novo. A Realidade são os seus 5 sentidos. Quando você percebe a claridade não vai dizer que a claridade é a escuridão e que seus olhos o estão enganado, quando come sal(Cloreto de Sódio)não vai dizer que seus sentidos o estão enganando e que na verdade aquilo por ser uma matrix,  na verdade é açucar cristal, se você ouvir um bebê chorando não vai achar que é uma sirene da polícia como se seus sentidos o estivessem enganando, se você cheira uma rosa não vai achar que na verdade é uma carniça de um cachorro. Se você toca um tecido de seda não pode dizer que é uma lixa de parede só porque seus sentidos  podem estar pregando uma peça, se tratando na verdade de uma ilusão.
  • editado October 2016
    Sim, a hipótese solipcista é logicamente irrefutável - pelo menos até hoje...
    Então adota-se axiomas anti ela. E que é o comportamento prático visto que na prática ninguém ativo socialmente - i.e., empregado, convivendo com outros socialmente e em família...- age como se o solipcismo fosse válido.
    Pero, al fin y al cabo, es un axioma. 
  • NadaSei disse:
    Senhor disse:
    Está tegiversando sobre os seguintes fatos; Toda a apreensão da Realidade ocorre desde os seus sentidos e do que você interpreta deles, e do  axioma, "a Realidade só pode ser apreendida indiretamente". 

    Não estou não.
    Estou muito pelo contrario me baseando no fato de que a chamada realidade a que temos acesso depende dessa limitada interpretação feita pelos sentidos.
    Se estamos em um tipo de Matrix nossos sentidos não são confiáveis.

    Podemos escolher acreditar que a realidade é uma Matrix ou outra coisa, mas estaremos sempre escolhendo acreditar em algo e esse é justamente o ponto.
    Sim, mas escolher entre estar numa Matrix ou não muda o axioma para sua funcionalidade. O axioma vigente para a Realidade seja ela uma Matrix, ou uma Matrix de uma Matrix, e assim sucessivamente, ainda é ; "A Realidade só pode ser experimentada indiretamente"

    Se você está numa Matrix, ainda assim os seus sentidos são você, se você não pode confiar nos seus sentidos você não existe funcionalmente.
  • editado October 2016
    Acauan disse:
    Senhor disse: Talvez o argumento contido no texto acima possa fazer notar a Acauã que mitos como desculpas  não podem ser caracterizados como reductio ad absurdum.

    Tomemos sua afirmação abaixo:
    Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade.

    Qual o fundamento empírico da hipótese "a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém resposta sobre os fenômenos apresentados"?
    Arbitrariamente você definiu os processos mentais como idênticos aos dos softwares de computador, nos quais um input é processado binariamente e gera um output.
    Com base nesta analogia você conclui que ou a mente segue este tipo de processo ou é defeituosa resultando em conclusões que são desculpas.

    O que é sim Redutio.
    E errado.



     

    Não é. O processo descrito é uma hipótese de um processo determinístico.

    A ação de por  exemplo, pôr uma pitada de sal na boca gera uma reação, que é a de experientar um gosto salgado, um próximo passo do processo cognitivo experimentado vai ser a mente demandar mais  informações objetivamente sobre aquela experiência, se no decorrer do processo a informação não corresponder aos fatos, como responder por exemplo, que o gosto do sal se trata  de um duende que entrou dentro da sua boca quando você a abriu, houve uma falha no processo, diferente objetivamente  de uma resposta de que o sal é uma substância  que tem uma propriedade que estimula determinados sensores
     gustativos na sua língua.
  • editado October 2016
    Acauan disse:
    Senhor disse: Talvez o argumento contido no texto acima possa fazer notar a Acauã que mitos como desculpas  não podem ser caracterizados como reductio ad absurdum.

    Tomemos sua afirmação abaixo:
    Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade.

    Qual o fundamento empírico da hipótese "a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém resposta sobre os fenômenos apresentados"?
    Arbitrariamente você definiu os processos mentais como idênticos aos dos softwares de computador, nos quais um input é processado binariamente e gera um output.
    Com base nesta analogia você conclui que ou a mente segue este tipo de processo ou é defeituosa resultando em conclusões que são desculpas.

    O que é sim Redutio.
    E errado.



     
    O argumento enunciado da forma correta é:

    "Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade."

    Ou seja, ou uma mente funcional obtém uma resposta, ou não. Mito não suprime fato. "Martelo de Thor "não suprime "descarga elétrica na atmosfera". 
  • editado October 2016
    Senhor disse:
    Acauan disse:
    Senhor disse: Talvez o argumento contido no texto acima possa fazer notar a Acauã que mitos como desculpas  não podem ser caracterizados como reductio ad absurdum.

    Tomemos sua afirmação abaixo:
    Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade.

    Qual o fundamento empírico da hipótese "a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém resposta sobre os fenômenos apresentados"?
    Arbitrariamente você definiu os processos mentais como idênticos aos dos softwares de computador, nos quais um input é processado binariamente e gera um output.
    Com base nesta analogia você conclui que ou a mente segue este tipo de processo ou é defeituosa resultando em conclusões que são desculpas.

    O que é sim Redutio.
    E errado.



     
    O argumento enunciado da forma correta é:

    "Ou a mente em perfeito funcionamento busca e concomitantemente obtém respostas sobre os fenômenos experimentados, ou, cria soluções equivocadas ou desculpas, desculpas essas que consistem em religiosidade."

    Ou seja, ou uma mente funcional obtém uma resposta, ou não. Mito não suprime fato. "Martelo de Thor "não suprime "descarga elétrica na atmosfera". 

    A ideia de usar constructos como o conceito de reductio ad absurdum para avaliar ideias sempre deve ser usado com parcimônia por se tratar de argumentação temerária, em que se evidencia uma interpretação sobre outra interpretação.
  • Saudações Fernando
    Algo ou alguém os criou.

    Exato... Então concordas que houve uma criação... Certo ?!

    E se uma criação ocorreu... A hipótese da criação existe e é pautada ou numa intenção ou na aleatoriedade...  Mas, no Epicentro existiu (ainda existe) uma partícula chamada    D-us. Isso é simples constatação.


    [fraternos]
  • editado October 2016
    Saudações Senhor
    Senhor disse: Quem disse que no dia em que você não mais acreditar nisso e perceber que está dentro de um sonho, poderá acender o interruptor com sua proporia mente e vai descobrir que está sozinho aqui?

    Senhor, já experimentei a experiência da queima que o Nadasei comenta aqui no Fórum...

    E no final... Um de meus vislumbres (alusão aos : pacotes dentro de pacotes)... Foi a possibilidade de estar sozinha criando realidades sobre realidades...  Fiquei muito mal... Vomitei nessa experiência....

    Quando mais tarde, concentrada e mais serena... Pude imaginar o motivo do estado da criação ..


    [fraternos]
  • PauloRoberto10anos disse:
    NadaSei disse:
    PauloRoberto10anos disse:
    Dou-me por satisfeito com as respostas...Presumo que vcs mudaram, afinal já faz dez anos. Nós evoluímos como pessoas. "Nada", porque vc acha que a religião é algo tosco? Pronto, esse é meu tópico. Não quero poluir o fórum com vários tópicos, então vai aqui mesmo! Quero ver minha idéias serem combatidas, não eu...Parto da premissa que a Religião, além de não ser tosca, é necessária ao ser humano, e que o que vc disse, Nada, é preconceituoso.
     

    Nossa, trabalhei o dia todo e entrei aqui e vi que seu tópico está pegando fogo. Espero que ninguém tenha se matado por hora. Ainda não li nada, então desculpe se eu for redundante, mas fiquei te devendo uma resposta ontem.

    Você talvez tenha deduzido que sou ateu, já fiu, mas não sou mais. Atualmente sou um agnóstico teísta que sabe que Deus existe sem precisar simplesmente "acreditar", ainda que esse "sabe" se trate de uma escolha filosófica, visto que embora eu possa saber inequivocamente sobre a existência de uma inteligencia superior a minha, a classificação desta como "Deus" é sempre um processo subjetivo.

    Eu estudo religiões em geral, com foco nas religiões orientais. Gosto muito do budismo, hinduísmo e taoismo. Odeio o cristianismo enquanto religião de "fim do mundo", mas sou um grande fã de Cristo em particular.

    Foi-se o tempo em que eu vivia aqui por esse fórum para tentar explicar aos ateus que a religião não é de toda ruim e que existe muita coisa boa dentro dela. 'A "religião de verdade" é legal, não a confunda com a distorção dos crentes' dizia eu.
    A verdade é que a palavra religião pode significar muita coisa. Tem muita coisa dentro desse pacote que chamamos religião, incluindo filosofia de qualidade e politica da mais vagabunda.

    A pergunta sobre se a religião é tosca ou não depende de algumas questões:
    1 - Qual religião é tosca?
    2 - Qual parte dessa religião é tosca?

    Muitas religiões não são toscas como um todo. Cristo não tem nada de tosco, mas certamente o livro de Levíticos, Deuteronômios e a lei mosaica são mais do que tosquices, são leis patéticas fruto de uma moralidade abjeta.

    Quando eu me referi a tosquice de uma religião humanista em particular, me referia ao comunismo/marxismo. Essa religião sem Deus é 100% tosca, resultou em uma miríade de seitas e já ceifou a vida de mais de 100 milhões de pessoas além de ter escravizado bilhões.

    Essa religião é 100% veneno e não só não é necessária ao ser humano como é preciso extirpa-la da face da terra.
    O cristianismo não se encaixa na mesma categoria, talvez eu não seja assim tão benevolente com o islamismo, mas não só o cristianismo tem seus méritos como se o povo fosse mais cristão de verdade, se praticassem mais aquilo que Cristo ensinou, religiões como o comunismo não teriam encontrado um terreno tão fértil no Brasil.

    Então sim, concordo em parte com a sua afirmação de que "a religião é necessária", mas eu diria que somente algumas "partes" dela.


     
    (rsrs) Estamos todos, aparentemente, vivos. Vc tinha razão, o RV mudou muito e para melhor. Mesmo já tendo me identificado como teísta, estou sendo super bem tratado...Até to meio sem graça... Também peço desculpas a todos os foristas, que participam desse tópico.. Estou meio sem tempo e foi irresponsabilidade minha começar algo que não poderei dar  a devida atenção. O Acauan tinha razão, nesse aspecto, sobre chegar "chutando o balde" rsrs Mas a medida do possível irei responder a todos, peço um pouco de paciência.
    Foi muito esclarecedora sua posição. Acho que já fui um cético , na adolescência. Eu estava aberto a possibilidade da existência de Deus, mas não via lógica em acreditar em algo que não se vê, nem se ouve ou se escuta.  Mas crer em Deus, é um ato de fé, segundo as escrituras, e a fé resulta de uma experiência pessoal com Deus, através de uma busca intensa por Ele. Mas por que eu buscaria por Ele? Como já mencionaram membros desse fórum, pode se viver, sem se dar a mínima para o Criador. E eu fazia isso muito bem, diga-se de passagem. Como eu não acreditava em Deus então por que se preocupar com Ele, ou odiá-lo, com fazem alguns ateus, acho isso estranho, pois nunca tive ódio do papai noel ou de algum duende, pois não se odeia aquilo que não existe. Continuo depois..


    Já que vc estuda o budismo,entre outras religiões orientais, existe um pensamento budista que diz que nós não escapamos de quatro sofrimentos na vida:  nascimento, doenças, velhice e morte. Foi justamente por causa de uma doença que comecei a questionar meu ceticismo.  O que me fez tornar-se teísta, além do sofrimento e dor(costumo dizer que a dor é uma excelente professora, ela nos ensina em meses, o do contrário levaria anos para aprendermos. Ainda jovem amadureci muito por causa dessa mestra indesejada), mas o que corroborou muito para minha mudança foi  deparar-me com um fato sobrenatural. Participei de um evento, envolvendo uma jovem, que tinha uma força,  que nem cinco homens conseguiam segurá-la, fora a voz assustadora e grave, que parecia estremecer a sala, onde a encontrei, com esses líderes religiosos. Eu nunca a tinha visto, mas ela sabia meu nome e tudo o que eu e meus primos aprontávamos(acredite, a gente guardava esses segredos da juventude a sete chaves), fora o fato de que ela tinha toda a bíblia de cor(me deram uma para ler, quando adentrei ao recinto), e o mais interessante é que ela não podia ver que trecho eu ia ler, pois estava sendo mantida deitada no sofá, segurada pelos homens, e eu estava em pé, a uns cinco passos dela, e mesmo, ainda estando encoberta por eles, antecipava-se ao que eu ia ler, e citava o texto de forma impecável, e aí eu me afastava mais dela e abria a bíblia, aleatoriamente, e acontecia de novo, eu escolhia o texto, e ela me antecipava de novo. Essa moça tinha somente quinze anos, e um homem, que estava lá, ia viajar para Alemanha, e como tinha muito interesse em ficar nesse país, estava aprendendo alemão, e que já o dominava de forma ainda limitada, mas ela, sem nunca ter tido contado com esse idioma(na década de 80 a aprendíamos um inglês muito tosco nas escolas e olhe lá) começou a falar, com ele, de forma fluente, conforme ele mesmo me explicou depois dizendo: puxa , estou há anos estudando, como ela pode falar de maneira tão correta e fluente. Sabe, poderia digitar muito sobre isso, mas basicamente, foi isso: dor e esse episódio. Estou escrevendo hoje e minha irmã está hospitalizada, passou por uma cirurgia complicada, ontem. Teve que colocar uma prótese, que substitui o joelho.  O pós operatório disso é com muita dor, nos primeiros três dias, que muitas vezes, além do tramal, intravenoso, os médicos acabam dando dolantina também...Fica difícil filosofar num hospital, nessas condiçoes. Sei que o encontro com Deus é algo pessoal, que de forma alguma se baseia na ciência,(método científico não se aplica nisso), é totalmente metafísico.   
     

     
  • Silvana disse: Saudações Senhor
    Senhor disse: Quem disse que no dia em que você não mais acreditar nisso e perceber que está dentro de um sonho, poderá acender o interruptor com sua proporia mente e vai descobrir que está sozinho aqui?

    Senhor, já experimentei a experiência da queima que o Nadasei comenta aqui no Fórum...

    E no final... Um de meus vislumbres (alusão aos : pacotes dentro de pacotes)... Foi a possibilidade de estar sozinha criando realidades sobre realidades...  Fiquei muito mal... Vomitei nessa experiência....

    Quando mais tarde, concentrada e mais serena... Pude imaginar o motivo do estado da criação ..


    [fraternos]

    Sim , você experimenta a funcionalidade da mente, mas esta é uma questão interna.

    ps. você quotou como minha uma postagem de uma outra pessôa.
  • Silvana disse: Saudações a todos
    Paulo Roberto disse: Vc respondeu a sua própria pergunta: Estou falando do Deus que deu origem a tudo, inclusive nossa realidade.
     
    Judas respondeu: Pra este não temos resposta, não sabemos se existe e mesmo se existir continuaremos sem saber se é o deus ou um deus.

    Judas, neste ponto discordo de vc... 

    A natureza é auto-evidente (observável)...  A mesma é a base de nossa existência biológica... Na natureza deve sempre existir um elemento inicial... Não se surge do nada.

    Então... Quanto a unicidade (D-us)... Somos por principio derivados de um efeito criador (insight), recebendo basicamente uma "semente" misturada a um recipiente (digamos assim), que se unem... Formando então uma herança duplicada...

    Mas, perceba... O princípio é uno, que em um momento se divide e depois se une novamente...  Neste caso o programador (ção - D-us), permitiu assim a possibilidade da seletividade em tudo nesse tipo de procriação...

    A questão maior quanto a uma programação seria:

    Se foi intencional ou não... rs

    Porém, em ambos os casos teremos um D-us...

    Permitindo-nos porém dissertar sobre se teremos um D-us criador (intencional), se não, teremos um ser de quem herdamos a estrutura base da existência...


    [fraternos]



    Engraçado, Silvana, sempre pensei dessa forma: a abiogênese já foi descartada por Louis Pasteur há tando tempo, né? Vida, só pode ser gerada por um ser vivo. Como surgiu o primeiro ser vivo? 
    Você é uma judia praticante, pela forma como escreve Deus, parece que sim. Desculpe-me sou muito curioso.
    Há respeito da sua observação sobre meu conhecimento limitado sobre filósofos, vc está certa. 
    Vc fez filosofia, ou é um Acauan de saias? O Acauan sempre me pareceu ter, uma cultura geral ilimitada.
    Se vc for assim, também, vai ser um prazer debater com você.


     

     
  • Saudações Senhor
    Senhor disse: ps. você quotou como minha uma postagem de uma outra pessôa.

    Senhor, me desculpe o engano... Desculpa tb quem escreveu... Por certo então foi o Nadasei...rs

    Não estou dizendo... Minha vista anda cansada...rsrsrsrs


    [fraternos]
  • editado October 2016
    PauloRoberto10anos
    Já que vc estuda o budismo,entre outras religiões orientais, existe um pensamento budista que diz que nós não escapamos de quatro sofrimentos na vida:  nascimento, doenças, velhice e morte. Foi justamente por causa de uma doença que comecei a questionar meu ceticismo.  O que me fez tornar-se teísta, além do sofrimento e dor(costumo dizer que a dor é uma excelente professora, ela nos ensina em meses, o do contrário levaria anos para aprendermos. Ainda jovem amadureci muito por causa dessa mestra indesejada), mas o que corroborou muito para minha mudança foi  deparar-me com um fato sobrenatural. Participei de um evento, envolvendo uma jovem, que tinha uma força,  que nem cinco homens conseguiam segurá-la, fora a voz assustadora e grave, que parecia estremecer a sala, onde a encontrei, com esses líderes religiosos. Eu nunca a tinha visto, mas ela sabia meu nome e tudo o que eu e meus primos aprontávamos(acredite, a gente guardava esses segredos da juventude a sete chaves), fora o fato de que ela tinha toda a bíblia de cor(me deram uma para ler, quando adentrei ao recinto), e o mais interessante é que ela não podia ver que trecho eu ia ler, pois estava sendo mantida deitada no sofá, segurada pelos homens, e eu estava em pé, a uns cinco passos dela, e mesmo, ainda estando encoberta por eles, antecipava-se ao que eu ia ler, e citava o texto de forma impecável, e aí eu me afastava mais dela e abria a bíblia, aleatoriamente, e acontecia de novo, eu escolhia o texto, e ela me antecipava de novo. Essa moça tinha somente quinze anos, e um homem, que estava lá, ia viajar para Alemanha, e como tinha muito interesse em ficar nesse país, estava aprendendo alemão, e que já o dominava de forma ainda limitada, mas ela, sem nunca ter tido contado com esse idioma(na década de 80 a aprendíamos um inglês muito tosco nas escolas e olhe lá) começou a falar, com ele, de forma fluente, conforme ele mesmo me explicou depois dizendo: puxa , estou há anos estudando, como ela pode falar de maneira tão correta e fluente. Sabe, poderia digitar muito sobre isso, mas basicamente, foi isso: dor e esse episódio. Estou escrevendo hoje e minha irmã está hospitalizada, passou por uma cirurgia complicada, ontem. Teve que colocar uma prótese, que substitui o joelho.  O pós operatório disso é com muita dor, nos primeiros três dias, que muitas vezes, além do tramal, intravenoso, os médicos acabam dando dolantina também...Fica difícil filosofar num hospital, nessas condiçoes. Sei que o encontro com Deus é algo pessoal, que de forma alguma se baseia na ciência,(método científico não se aplica nisso), é totalmente metafísico.  
    Isso é o que é chamado no jargão forístico de argumento falácia da evidência anedota, não que o conteúdo não seja verdade, mas não serve pra ser considerado formalmente.

    Esse tipo de fenomenologia, o qual é precipitado que se assuma como "sobrenatural", já que demanda questões que podem ser absolutamente abordadas sobre as mais diversas perspectivas, é objeto de  natural interesse público, portanto carece de mais dados sobre sua veracidade, como nome das pessoas envolvidas, localização, data, descrição do ambiente e registro dos fatos por imagens e sons, e possibilidade de replicar o fenômeno.
  • editado October 2016
    Você é uma judia praticante, pela forma como escreve Deus,

    Pelo que entendo ela é uma bruxa... cristã  (se é que me entende :mrgreen: )

    Agora quanto a experiências de encontro com o Transcendente de fato são pessoais e só quem passar por isso poderá avaliar.
    Jamais será científico.
    E não tem nada a ver com Religião. Religião é ente político, criado com as finalidades que eu apontei (não que tenha apretensão de ser excludente, claro!), e portanto só poderá atrapalhar o processo.
  • editado October 2016
    Isso é o que é chamado no jargão forístico de argumento falácia da evidência anedota, não que o conteúdo não seja verdade, mas não serve pra ser considerado formalmente.

    Esse tipo de fenomenologia, o qual é precipitado que se assuma como "sobrenatural", já que demanda questões que podem ser absolutamente abordadas sobre as mais diversas perspectivas, é natural objeto de interesse natural interesse público, portanto carece de mais dados sobre sua veracidade, como nome das pessoas envolvidas, localização, data, descrição do ambiente e registro dos fatos por imagens e sons, e possibilidade de replicar o fenômeno.

    Por isso mesmo: são experiências  pessoais - que chamariamos místicas talvez - e que só tem significado pro foro íntimo de quem as experimentar.
    Nunca poderá ser objeto científico, exceto ser for o caso de evidenciar armação &c.
    Como eu sou um especialista  em espiritismo já tenho uma opinião genérica ½ que pré formada e a priori não acredito. Es decir: no fenômeno em si; claro que o relato dele è vero e feito de coração aberto.
    Mas jamais se poderá tirar a sensação intima de quem tenha experimentado e esteja convicto daquilo que vivenciou.
     
  • Gorducho disse:
    Isso é o que é chamado no jargão forístico de argumento falácia da evidência anedota, não que o conteúdo não seja verdade, mas não serve pra ser considerado formalmente.

    Esse tipo de fenomenologia, o qual é precipitado que se assuma como "sobrenatural", já que demanda questões que podem ser absolutamente abordadas sobre as mais diversas perspectivas, é natural objeto de interesse natural interesse público, portanto carece de mais dados sobre sua veracidade, como nome das pessoas envolvidas, localização, data, descrição do ambiente e registro dos fatos por imagens e sons, e possibilidade de replicar o fenômeno.

    Por isso mesmo: são experiências  pessoais - que chamariamos místicas talvez - e que só tem significado pro foro íntimo de quem as experimentar.
    Nunca poderá ser objeto científico, exceto ser for o caso de evidenciar armação &c.
    Como eu sou um especialista  em espiritismo já tenho uma opinião genérica ½ que pré formada e a priori não acredito. Es decir: no fenômeno em si; claro que o relato dele è vero e feito de coração aberto.
    Mas jamais se poderá tirar a sensação intima de quem tenha experimentado e esteja convicto daquilo que vivenciou.
     



    Faço do seu comentário, Gorducho, minha resposta para o debatedor Senhor. Como disse, o método científico não tem nada a ver com isso, pois é algo puramente metafísico. Não quis apresentar, de forma alguma, estes fatos como provas, mas sim, explicar como mudei minha posição de cético para teísta. Como assim, bruxa cristã? rsrsrs
  • editado October 2016
    Saudações Paulo Roberto
    Paulo disse: Engraçado, Silvana, sempre pensei dessa forma: a abiogênese já foi descartada por Louis Pasteur há tando tempo, né? Vida, só pode ser gerada por um ser vivo. Como surgiu o primeiro ser vivo?

    Paulo, fracionei sua msg para a resposta não ficar aleatória...  E as letrinhas estavam de lascar, muito pequeninas, quase não vi que me citou... Não ando bem das vistas... Vc quotou toda a sua msg...

    Vamos lá... 

    Inicio com uma frase de Rui Barbosa:

    “Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjôos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniqüidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios.”Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança.”

    Paulo, Pasteur explicou a abiogênese resultante da suposta geração espontânea... Lembra que dentre outras coisas falei das possibilidades da resultante derivada na criação...

    > Intenção (Criação)
    > Aleatoriedade (Geração espontânea) - Destaco que foi esta que Pasteur esclareceu...

    Então vc perguntou:   - Como surgiu o primeiro ser vivo?

    Provavelmente oriunda de uma forma de transição (Darwin)...  
    Paulo disse: Você é uma judia praticante, pela forma como escreve Deus, parece que sim. Desculpe-me sou muito curioso.

    Sem problema por sua curiosidade...  

     E sim. O princípio do mistério se encerra na transcrição do nome.. Só alguns usam essa forma de referenciar o criador. Não necessariamente uma Judia, apesar das raízes distantes... ;)
    Paulo disse: Há respeito da sua observação sobre meu conhecimento limitado sobre filósofos, vc está certa.

    Desculpe... Não sei se fiz isso...  Não diretamente a sua pessoa, pois que eu saiba vc é recém chegado aqui... ;)
    Paulo disse: Vc fez filosofia, ou é um Acauan de saias? O Acauan sempre me pareceu ter, uma cultura geral ilimitada.

    É, o Índio fez bem as lições de casa....
    Paulo disse: Se vc for assim, também, vai ser um prazer debater com você.
     

    Para mim será um prazer falar com vc... Não sei se estarei a altura de sua já evidente perspicácia...

    Bem-Vindo !!!


    [fraternos]
  • editado October 2016
    Senhor disse:
    NadaSei disse:
    Senhor disse:
    Está tegiversando sobre os seguintes fatos; Toda a apreensão da Realidade ocorre desde os seus sentidos e do que você interpreta deles, e do  axioma, "a Realidade só pode ser apreendida indiretamente". 

    Não estou não.
    Estou muito pelo contrario me baseando no fato de que a chamada realidade a que temos acesso depende dessa limitada interpretação feita pelos sentidos.
    Se estamos em um tipo de Matrix nossos sentidos não são confiáveis.

    Podemos escolher acreditar que a realidade é uma Matrix ou outra coisa, mas estaremos sempre escolhendo acreditar em algo e esse é justamente o ponto.

    Vamos tentar de novo. A Realidade são os seus 5 sentidos. Quando você percebe a claridade não vai dizer que a claridade é a escuridão e que seus olhos o estão enganado, quando come sal(Cloreto de Sódio)não vai dizer que seus sentidos o estão enganando e que na verdade aquilo por ser uma matrix,  na verdade é açucar cristal, se você ouvir um bebê chorando não vai achar que é uma sirene da polícia como se seus sentidos o estivessem enganando, se você cheira uma rosa não vai achar que na verdade é uma carniça de um cachorro. Se você toca um tecido de seda não pode dizer que é uma lixa de parede só porque seus sentidos  podem estar pregando uma peça, se tratando na verdade de uma ilusão.
    Coloque seu dedo em um copo com água gelada depois coloque o mesmo dedo em um copo com água fria e você vai dizer que a água no segundo copo está quente.

    Os sentido passam por um filtro. A mente.
    Se nossa mente é a nossa Matrix os sentidos podem até nos dar uma noção da realidade, mas nós não recebemos os dados dos sentidos, nós os INTERPRETAMOS com a mente.

    Levando a hipótese ao extremo os próprios sentidos não podem representar de fato a realidade se eles mesmos forem produto de um sonho.

    Quando você sonha não tem olhos que veem coisas irreais?
    Nunca sonhou que comia algo?
    Nunca sonhou que sentia frio?

    Como podem os sentidos ser a realidade se em um sonho também sonhamos que temos esses sentidos? O que te garante que agora está acordado e que teus sentidos não são parte da ilusão de um sonho?
  • editado October 2016
    PauloRoberto10anos disse:
    Faço do seu comentário, Gorducho, minha resposta para o debatedor Senhor. Como disse, o método científico não tem nada a ver com isso, pois é algo puramente metafísico. Não quis apresentar, de forma alguma, estes fatos como provas, mas sim, explicar como mudei minha posição de cético para teísta. Como assim, bruxa cristã? rsrsrs

    Você está propondo que houve um fenômeno que provocou uma transformação nas suas crenças como "sobrenatural" quando antes, pode ter explicação natural.

    E não existe, para fins práticos, essa coisa de "método cietífico", isso não passa de um sofisma apenas bastante e equivocadamente difundido.
  • Gorducho disse: Sim, a hipótese solipcista é logicamente irrefutável - pelo menos até hoje...
    Então adota-se axiomas anti ela. E que é o comportamento prático visto que na prática ninguém ativo socialmente - i.e., empregado, convivendo com outros socialmente e em família...- age como se o solipcismo fosse válido.
    Pero, al fin y al cabo, es un axioma. 
    Sim, mas concorda que disso resulta que no fim fazemos escolhas racionais sobre hipóteses irrefutáveis?
    Concorda que a proporia escolha pela ciência e pelo ceticismo cientifico, são escolhas filosóficas e essa escolha não é o cientifica?
    O problema do solipsismo e os raciocínio que nos levam a escolher nos pautar pela ciência são um fato da condição humana que se repete em outras escolhas que fazemos. 
  • Sim, mas escolher entre estar numa Matrix ou não muda o axioma para sua funcionalidade. O axioma vigente para a Realidade seja ela uma Matrix, ou uma Matrix de uma Matrix, e assim sucessivamente, ainda é ; "A Realidade só pode ser experimentada indiretamente"

    Se você está numa Matrix, ainda assim os seus sentidos são você, se você não pode confiar nos seus sentidos você não existe funcionalmente.

    Ledo engano, quem disse que qualquer um pode confiar nos sentidos?
    Os nossos sentidos nos iludem o tempo todo e criam todo tipo de distorções e ilusões.

    Não podemos nem confiamos nos nossos sentidos.
    Também não podemos confiar na nossa mente, nas nossas percepções e na nossa razão.

    Toda nossa ciência é feita em cima de não confiar em nenhuma dessas coisas e contar com a investigação de muitas mentes se apoiando em fatos para não confiar na logica de alguém, na confecção de instrumentos e medidores diversos para não se apoiar na subjetividade dos sentidos e das percepções.

    Volto ao exemplo extremo. Em um sonho também temos sentidos. Somos capazes de ver, tocar, cheirar, provar e ouvir dentro de um sonho.
    Qualquer coisa que nossos "sentidos" captem dentro de um sonho tem realidade?
  • editado October 2016
    Concorda que a proporia escolha pela ciência e pelo ceticismo cientifico, são escolhas filosóficas e essa escolha não é o cientifica?

    Claro, toda escolha é filosófica.
    Claro que escolha só existe se houver o livre arbítrio ao menos parcial do ser. Se acaso como querem alguns a coisa for determinística a escolha terá sido só aparente.
    Mas não terá sido científica porque se a ciência mesmo nos apresentar a possibilidade de escolher (say) entre 2 alternativas, a escolha em si terá caráter filosófico.
  • editado October 2016
    NadaSei disse:
    Concorda que a proporia escolha pela ciência e pelo ceticismo cientifico, são escolhas filosóficas e essa escolha não é o cientifica?
    O problema do solipsismo e os raciocínio que nos levam a escolher nos pautar pela ciência são um fato da condição humana que se repete em outras escolhas que fazemos. 

    Tanto faz se você escolhe funcionar no Solipsismo ou nua Matrix, não importa a escolha e sim a redenção aos fatos. Escolher se você funciona ou não é se render aos fatos. Se você acredita ou não nos seus sentidos é a questão

    Ora, se você não acredita nos seus sentidos como pode querer fundamentar um universo subjacente à negação deles objetivamente? Isso é simplesmente estapafurdio.
  • PauloRoberto10anos disse:
    (rsrs) Estamos todos, aparentemente, vivos. Vc tinha razão, o RV mudou muito e para melhor.
    Mesmo já tendo me identificado como teísta, estou sendo super bem tratado...Até to meio sem graça... Também peço desculpas a todos os foristas, que participam desse tópico.. Estou meio sem tempo e foi irresponsabilidade minha começar algo que não poderei dar  a devida atenção. O Acauan tinha razão, nesse aspecto, sobre chegar "chutando o balde" rsrs Mas a medida do possível irei responder a todos, peço um pouco de paciência.
     
    Todos mudamos o tempo todo e experiencias ruins sempre são marcantes.
    Eu vim para o RV quando fui expulso do ateus.net somente por ser teísta. Anos depois eles abriram o fórum para teístas novamente e eu dei um pulo lá para falar com o pessoal.
    Já não tinha mais interesse em ficar por lá, pois tinha encontrado uma nova casa aqui. Apesar disso fui lá pela simples razão de que um fórum cheio de gente dificilmente é inteiramente ruim.
    Existiam as pessoas ali que sempre me receberam bem.
    Talvez você tenha se sentido destratado aqui por alguns e projetou isso no fórum todo, mas certamente nem todos os participantes deveriam ser tão malvados assim...

    E mudar todos nós mudamos. Eu vivia brigando com o usuário Judas anos atrás. Quando nos reencontramos aqui ambos tínhamos mudados e hoje somos amigos de facebook.
    PauloRoberto10anos disse:

    Foi muito esclarecedora sua posição. Acho que já fui um cético , na adolescência. Eu estava aberto a possibilidade da existência de Deus, mas não via lógica em acreditar em algo que não se vê, nem se ouve ou se escuta.  Mas crer em Deus, é um ato de fé, segundo as escrituras, e a fé resulta de uma experiência pessoal com Deus, através de uma busca intensa por Ele. Mas por que eu buscaria por Ele? Como já mencionaram membros desse fórum, pode se viver, sem se dar a mínima para o Criador. E eu fazia isso muito bem, diga-se de passagem. Como eu não acreditava em Deus então por que se preocupar com Ele, ou odiá-lo, com fazem alguns ateus, acho isso estranho, pois nunca tive ódio do papai noel ou de algum duende, pois não se odeia aquilo que não existe. Continuo depois..

     
    Eu não sei se fé é a palavra. Eu ainda era ateu quando comecei a estudar e praticar o budismo, sempre fui muito cético com relação a tudo. Ainda assim topei com uma inteligencia superior no processo, mas classifica-la como Deus ai sim já é quase um ato de fé, mas eu prefiro o termo escolha filosófica, já que é um ato racional muito bem questionado.

    A palavra fé pra mim tem outro significado. Confiança e ausência de duvidas, ausência de medo.
    É aquilo que fazemos não quando "acreditamos" em algo, mas quando suspendemos o juízo de valor mesmo sem entender.
    A palavra fé está muito associada a crença, mas a suspensão do juízo de valor não depende de crença e isso pra mim é um ato de fé: Não questionar.
    Ocorre quando algo está além da nossa capacidade de entendimento e decidimos não mais questionar isso e aceitar a coisa como ela é. A vida depende desse tipo de fé, mas não depende da crença irracional e não justificada racionalmente.
    PauloRoberto10anos disse:
    Já que vc estuda o budismo,entre outras religiões orientais, existe um pensamento budista que diz que nós não escapamos de quatro sofrimentos na vida:  nascimento, doenças, velhice e morte. Foi justamente por causa de uma doença que comecei a questionar meu ceticismo.  O que me fez tornar-se teísta, além do sofrimento e dor(costumo dizer que a dor é uma excelente professora, ela nos ensina em meses, o do contrário levaria anos para aprendermos. Ainda jovem amadureci muito por causa dessa mestra indesejada), mas o que corroborou muito para minha mudança foi  deparar-me com um fato sobrenatural. Participei de um evento, envolvendo uma jovem, que tinha uma força,  que nem cinco homens conseguiam segurá-la, fora a voz assustadora e grave, que parecia estremecer a sala, onde a encontrei, com esses líderes religiosos. Eu nunca a tinha visto, mas ela sabia meu nome e tudo o que eu e meus primos aprontávamos(acredite, a gente guardava esses segredos da juventude a sete chaves), fora o fato de que ela tinha toda a bíblia de cor(me deram uma para ler, quando adentrei ao recinto), e o mais interessante é que ela não podia ver que trecho eu ia ler, pois estava sendo mantida deitada no sofá, segurada pelos homens, e eu estava em pé, a uns cinco passos dela, e mesmo, ainda estando encoberta por eles, antecipava-se ao que eu ia ler, e citava o texto de forma impecável, e aí eu me afastava mais dela e abria a bíblia, aleatoriamente, e acontecia de novo, eu escolhia o texto, e ela me antecipava de novo. Essa moça tinha somente quinze anos, e um homem, que estava lá, ia viajar para Alemanha, e como tinha muito interesse em ficar nesse país, estava aprendendo alemão, e que já o dominava de forma ainda limitada, mas ela, sem nunca ter tido contado com esse idioma(na década de 80 a aprendíamos um inglês muito tosco nas escolas e olhe lá) começou a falar, com ele, de forma fluente, conforme ele mesmo me explicou depois dizendo: puxa , estou há anos estudando, como ela pode falar de maneira tão correta e fluente. Sabe, poderia digitar muito sobre isso, mas basicamente, foi isso: dor e esse episódio. Estou escrevendo hoje e minha irmã está hospitalizada, passou por uma cirurgia complicada, ontem. Teve que colocar uma prótese, que substitui o joelho.  O pós operatório disso é com muita dor, nos primeiros três dias, que muitas vezes, além do tramal, intravenoso, os médicos acabam dando dolantina também...Fica difícil filosofar num hospital, nessas condiçoes. Sei que o encontro com Deus é algo pessoal, que de forma alguma se baseia na ciência,(método científico não se aplica nisso), é totalmente metafísico.   
     

    É um relato e tanto. Nunca testemunhei coisas assim vindas de terceiros, mas o que abalou meu ateísmo foi uma experiencia sobrenatural envolvendo a premonição da morte do meu pai. Eu basicamente sonhei com ele em um caixão coberto de flores, o que o fazia parecer menor do que ele era, tinha o rosto todo roxo o que deixou um especto muito feio. Acordei assustado, literalmente levantei da cama gritando. Fui timar um copo de água para me acalmar e fiquei agradecido por ser "somente um sonho".
    Alguns meses depois meu pai deve um infarto fulminante sem nunca tinha tido problemas com o coração antes. No velório dele eu vi a exata cena com a qual tinha sonhado. A mesma imagem marcante do meu pesadelo.
    Ele ficou roxo por se tratar de uma parada cardiorrespiratória e a falta de ar resultado faz isso.

    Esse tipo de relato jamais convence quem está de fora, pois sempre podem achar que é uma "coincidência" ou algo assim, mas quem viu a cena idêntica se repetir, com exatamente a mesma imagem chocante que me fez acordar gritando... Bem, mesmo sendo ateu eu não tinha como negar que algo que eu achava impossível aconteceu. Eu vi um evento futuro e não tinha como ser qualquer outra coisa.

    Eu continuei sendo ateu, mas na verdade fiquei mais cético com isso. Passei a não tomar por certo mais o conhecimento que eu achava que tinha sobre o que era possível ou impossível.
  • admiro os Sensos de vida do Nadasei e do Ayavazi. Não concordo com eles em muitas coisas, mas acho interessante. 
  • editado October 2016
    NadaSeiLedo engano, quem disse que qualquer um pode confiar nos sentidos?
    Os nossos sentidos nos iludem o tempo todo e criam todo tipo de distorções e ilusões.
    Os seus sentidos são você. O que você acha que são ilusões  e distorções são propriedades dos  seus sentidos sendo  funcionais pela operacionalidade da mente.

    São os seus sentidos que te apresentam a Realidade e não você que apresenta a Realidade a eles. E o fato de você perceber alguma distorção ou ilusão a tal ponto de desconfiar deles nada mais é que uma admissão de uma propriedade da funcionalidade deles. Sempre será por causa deles que você vai poder acreditar ou duvidar de algo, mesmo que seja deles.
     
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