Mudar não é fácil e demorará imenso tempo, infelizmente, não acredito haver vontade nem maturidade democrática no Brasil para encarar a realidade desta necessidade de ter um plano de longo prazo, que quer seja a esquerda ou direita a governar este seja executado podendo só diferir nos pequenos detalhes.
Portugal promoveu esta mudança desde pelo menos os anos 90 e passadas 3 décadas ainda está com problemas.
Porém, quase não sobram barracas, se as houver ( já nas as vejo, eu que ainda cresci vendo-as).
França ou outros países, mesmo que tenham noção dos erros passados, não conseguem mudar todo território com mero gesto de magia. Tomará o seu tempo, mas persistem em promover a integração ao invés da mera repressão.
No Brasil, do meu ponto de vista, que até já vi favelas com os meus olhos, o método terá que ser idêntico.
Aquelas "casas" precisam ser demolidas e o território reorganizado.
Esta demolição não é sem resistência de uns, nem oportunismo de outros. Por isto, a necessidade de uma política clara. Não se trata de demolir para reconstruir empreendimentos para ricos, ou seja, expulsando os pobres. Trata-se de demolier e construir casas para parte dos residentes que se irão mistura com novos residentes.
Por fim, volto a focar o que pode deixar dúvidas. Tudo o que digo não descarta a intervenção policial, nem a necessidade do uso da força. Só que esta tem que ser táctica e estratégica para um um fim outro do que alimentar o conflito.
Se vcs têm dúvidas, que por vezes, a polícia até gosta do confito recordo o que o meu pai ouvia durante a guerra colonial: sem a guerra não sei como iríamos viver.
As patentes militares mais elevadas, em segredo ou os seus familiares, diziam o que afirmei. A guerra era um modo de vida e ganhavam dinheiro e outras vantagens.
A maioria é carne para canhão, esta carne não são só os pequenos bandidos, mas na maioria das vezes os civis apanhados no meio...
PugII disse:
A política social foi demolir o bairro e reconstruir de novo habitações sociais, porém já com uma eorme diferença. Alargaram as ruas, no concreto criaram uma avenida principal a cruzar o bairro inteiro e tornou-se uma passagem natural para não residentes cruzarem o bairro. A ideia foi tão bem pensada, que esta estrada tornou-se quase obrigatório para quem se desloca na região, encurtaram distâncias para uns e abriram as portas e janelas para o mundo a outros.
A esquerda não quer acabar com as favelas pois isto a tornaria desnecessária.
Ela quer manter a sociedade dividida, precisa de conflitos. Ela os cria e incentiva: negro x branco, mulher x homem, pobre x rico, gay x hétero etc.
o método é que difere. Numa sociedade com fortes instituições democráticas, a presença militar e até policial nas ruas tende a baixar. Funciona uma ordem quase natural.
Na Europa, lugares que sofreram ataques terroristas, de facto, necessitaram aumentar a presença de forças de segurança. Quando em Paris no verão de 2016 até tirei foto e só o ter feito motivou que um segurança se tivesse aproximado por trás para observar a minha intenção.
No entanto, esta presença é só visível, não implique em grandes constrangimentos para as pessoas...
Quem se sente constrangido com policial provavelmente deve ter culpa no cartório.
Sem ordem não há mudança. Acho lindo comparar com a Europa, mas lá deu certo porque se eliminou esses problemas com as favelas. Mas aqui a grande mídia endeusa as ditas. Primeiro tem que se cuidar da criminalidade (leia-se controlar conflitos) e depois pensar em melhorar socialmente alguma coisa.
A esquerda não quer acabar com as favelas pois isto a tornaria desnecessária.
Ela quer manter a sociedade dividida, precisa de conflitos. Ela os cria e incentiva: negro x branco, mulher x homem, pobre x rico, gay x hétero etc.
Conflitos não é mau em si, o ponto é como os resolvem. Sem atrito, não é fácil haver desenvolvimento.
O adolescente que se "rebela" para poder passar à fase adulta é um modo de conflito.
Porém, vc foi especifico ao apresentar as dicotomias fracturantes, a mim a maioria são falsas dicotomias, não vejo conflitos logo não apoio certas ideias militantes a favor ou contra.
Mesmo assim, as ideias podem ser vistas dos dois lados, só há conflito se houver resistência. Em certos casos, se ninguém falasse o conflito desapareceria. Se eles gritam histericamente, eu calo-me estoicamente.
O meu exemplo é o feminismo, caiu em excessos que em nem ligo mais para o que elas dizem deixando-as sem espectadores.
Não sei se a esquerda precisa de favelas, há esquerda na Europa sem favelas. Contudo, a esquerda mais socialista/comunista caiu a pique. Vem desaparecendo do mapa, o que torna, a ser verdade que a esquerda necessidade de favelas, urgente a direita pedir o fim das favelas - é só pensar!
Conflitos não é mau em si, o ponto é como os resolvem. Sem atrito, não é fácil haver desenvolvimento.
O adolescente que se "rebela" para poder passar à fase adulta é um modo de conflito.
Porém, vc foi especifico ao apresentar as dicotomias fracturantes, a mim a maioria são falsas dicotomias, não vejo conflitos logo não apoio certas ideias militantes a favor ou contra.
Mesmo assim, as ideias podem ser vistas dos dois lados, só há conflito se houver resistência. Em certos casos, se ninguém falasse o conflito desapareceria. Se eles gritam histericamente, eu calo-me estoicamente.
O meu exemplo é o feminismo, caiu em excessos que em nem ligo mais para o que elas dizem deixando-as sem espectadores.
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feiminismo não fazem alarde e aprontam.
Não sei se a esquerda precisa de favelas, há esquerda na Europa sem favelas. Contudo, a esquerda mais socialista/comunista caiu a pique. Vem desaparecendo do mapa, o que torna, a ser verdade que a esquerda necessidade de favelas, urgente a direita pedir o fim das favelas - é só pensar!
A esquerda precisa de dois polos pra gerar um conflito, não necessáriamente favelas. Ela pode usar qualquer camada pobre pra isto. E só pensar.
PugII disse:
Não sei se a esquerda precisa de favelas, há esquerda na Europa sem favelas. Contudo, a esquerda mais socialista/comunista caiu a pique. Vem desaparecendo do mapa, o que torna, a ser verdade que a esquerda necessidade de favelas, urgente a direita pedir o fim das favelas - é só pensar!
A esquerda europeia tem muito pouco a ver com a esquerda sulamericana.
Não há muita diferença entre a esquerda brasileira e a cubana ou venezuelana.
A esquerda brasileira apoia oficialmente Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Não creio que o mesmo aconteça na Europa.
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feiminismo não fazem alarde e aprontam.
PugII disse:
Não sei se a esquerda precisa de favelas, há esquerda na Europa sem favelas. Contudo, a esquerda mais socialista/comunista caiu a pique. Vem desaparecendo do mapa, o que torna, a ser verdade que a esquerda necessidade de favelas, urgente a direita pedir o fim das favelas - é só pensar!
A esquerda europeia tem muito pouco a ver com a esquerda sulamericana.
Não há muita diferença entre a esquerda brasileira e a cubana ou venezuelana.
A esquerda brasileira apoia oficialmente Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Não creio que o mesmo aconteça na Europa.
Existe relutância em condenar Cuba ou pode haver algum ligeiro apoio escondido a Cuba. Coreia do Norte é menos fácil de apoiar. Venezuela deixou de agradar...
A esquerda que conta e governa claro que não pode apoiar esses paraísos na terra.
No Brasil, a esquerda virado ao centro só poderá existir, penso eu, se houver direita virada ao centro.
Há, penso, uma tendência ao extremo no Brasil. Falta de cultura de compromisso.
A título de exemplo, o governo socialista que governa em Portugal conseguiu realizar um compromisso histórico com o bloco de esquerda e o partido comunista. Esta esquerda em choque pelos anos de governação anterior aceitou negociar, não faz parte do governo e por isto perdeu força. Para sobreviver terá que adaptar-se ainda mais.
No Brasil, mesmo sem conhecer de perto, dúvido que se possa encontrar no imediato um terreno comum com forças comunistas apoiantes da Venezuela. Não é só o extremismo desta ala política, mas também ausência de inteligencia estratégica na direita para os chamar.
Syriza na Grécia serve de exemplo para o que estou a pretender insinuar. Uma coisa é o discurso outra é o pragmatismo na hora de governar. O partido de esquerda gritava muito e foi obrigado pela realidade a mudar a sua postura ( n estou a dizer se foi bom ou mau, isso n importa agora).
A esquerda precisa de dois polos pra gerar um conflito, não necessáriamente favelas. Ela pode usar qualquer camada pobre pra isto. E só pensar.
Se há coisa que gostaria de insinuar e promover por aí é esta mudança de pensamento:
Se é preciso dois polos para haver guerra, eliminem um deles ( com inteligência).
Quando escutamos o outro e vemos o que ele deseja, podemos organizar uma estratégia para lhe retirar a força negando-lhe o campo de batalha.
Sabem meus caros, para cada problema levantado, apresenta-se uma solução credível e aceitável pela maioria.
A arte de governar é saber lidar com o centro, porque a maioria das pessoas, penso eu, vive numa zona cinzenta.
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feiminismo não fazem alarde e aprontam.
Só há provocação havendo duas partes.
Só há conflito quando querem impor uma narrativa e querem privilégios sem merecimento.
A esquerda precisa de dois polos pra gerar um conflito, não necessáriamente favelas. Ela pode usar qualquer camada pobre pra isto. E só pensar.
Se há coisa que gostaria de insinuar e promover por aí é esta mudança de pensamento:
Se é preciso dois polos para haver guerra, eliminem um deles ( com inteligência).
Quando escutamos o outro e vemos o que ele deseja, podemos organizar uma estratégia para lhe retirar a força negando-lhe o campo de batalha.
Sabem meus caros, para cada problema levantado, apresenta-se uma solução credível e aceitável pela maioria.
A arte de governar é saber lidar com o centro, porque a maioria das pessoas, penso eu, vive numa zona cinzenta.
Idéias ruins se combatem com idéias melhores. Então que se defenda a melhor ideia.
PugII disse:
A título de exemplo, o governo socialista que governa em Portugal conseguiu realizar um compromisso histórico com o bloco de esquerda e o partido comunista. Esta esquerda em choque pelos anos de governação anterior aceitou negociar, não faz parte do governo e por isto perdeu força. Para sobreviver terá que adaptar-se ainda mais.
No Brasil, mesmo sem conhecer de perto, dúvido que se possa encontrar no imediato um terreno comum com forças comunistas apoiantes da Venezuela. Não é só o extremismo desta ala política, mas também ausência de inteligencia estratégica na direita para os chamar.
Syriza na Grécia serve de exemplo para o que estou a pretender insinuar. Uma coisa é o discurso outra é o pragmatismo na hora de governar. O partido de esquerda gritava muito e foi obrigado pela realidade a mudar a sua postura ( n estou a dizer se foi bom ou mau, isso n importa agora).
O socialismo, em Portugal, é fruto do desprezo que os portugueses têm pela liberdade. Daí termos passado, sem incidentes, do Estado Novo para “a construção do socialismo”.
Quando falo aqui de liberdade refiro-me à que resulta de respeitarmos os direitos dos outros. Os portugueses prezam a sua liberdade pessoal, estão-se é nas tintas para a dos outros. É por isso que a democracia entre nós funciona mal e é por isso também que o capitalismo não se coaduna com a cultura portuguesa.
Os países do capitalismo, especialmente os anglo-saxónicos, têm uma verdadeira paixão pela “Liberdade”, sentimento totalmente ausente entre nós.
O libertarianismo, ou até o liberalismo, tem poucas possibilidades de ter sucesso em Portugal, pelos motivos que expus. Os liberais serão sempre considerados uns chalados que não percebem o caos em que cairíamos se a sociedade portuguesa fosse verdadeiramente livre. Neste aspecto continuamos salazaristas até à medula.
Tendo vivido nos EUA, habituei-me a que me deem um certo desconto quando me confesso libertário. ‹‹Coitado, está estrangeirado, não conhece a cultura portuguesa››. É como se fosse portador de uma psicose delirante.
Os anos foram passando e eu não mudei de ideias, mas compreendi que ‹‹os portugueses, coitados, querem ser socialistas››.
Li parcelas desse texto tosco. Se há coisa que os portugueses admiram é a liberdade, só há alguns que odeiam o facto destas pessoas livres não serem "ingleses".
O desporto nacional é falar mal do governo e do Estado. No topo está a cobrança de impostos directos e indirectos.
Odeiam pagar e não ter serviços públicos.
Os partidos da esquerda radical não atingem sequer 20% dos votos juntos e isto com a taxa de abstenção acima dos 50% ( aqui não é obrigatório votar).
A coligação de direita, apesar de toda a austeridade venceu as eleições. Quem quiser compreender Portugal não deve passar por ler bosta como a exposta a falar mal dos portugueses.
Poderei não concordar com a votação, só que em democracia respeito a decisão.
No Brasil há este problema de não respeitar a democracia, numa escala maior, por isso estão como estão...
O que se elegeu foi centro direita e nem tem maioria eleita no congresso.
No mais nem viu o video da cilada que portugal esta economicamente. E pensar que esta igual ao Brasil uns tempos atras e sera como aqui no futuro. Vai ser triste.
Portugal não tem nada de semelhante com o Brasil em termos de instituições democráticas e qualidade de vida.
Para saber qual atrai mais basta ver a corrida dos brasileiros para cá.
Depois, vc parece não saber que a direita venceu em 2015 e o presidente de direita empossou o governo de direita ( aqui, ter minoria não impede a formação de um governo). Todavia, ao contrário do que era habitual, os partidos de esquerda em maioria derrubaram o governo e o presidente teve que tomar a decisão de chamar a esquerda para governar.
Mais coisas que vc não sabe. A política actual depende da política central europeia, que mudou ela mesma. Por isto, digo eu, que as coisas parecem melhorar. Dinheiro aos montes e há quem esteja a apostar ainda vir a ser lançado mais.
Ainda recentemente Portugal voltou a contrair um empréstimo a taxas negativas - eis o grande segredo do "sucesso" actual.
A minha posição pessoal é que todo o sistema financeiro é uma fraude. Estando viciado à partida, torna-se irrelevante qual partido governa ( por isso Syriza fez- se pragmático).
---
O futuro para mim é desconhecido, a capacidade do banco central europeu inventar soluções ultrapassa-me
O que se elegeu foi centro direita e nem tem maioria eleita no congresso.
No parlamento ou assembleia nacional.
Em todos os países de primeiro mundo é a partir do centro que se governa. Só os extremistas desvalorizam a palavra centro ( fascistas, comunistas, etc)
Os assassinos dessa cumpanhera serão encontrados logo para sofrerem medidas socio-educativas, como artesanado com garrafa pet e aulas de capoeira.
Faltou muita coisa :
Dar a bunda , mulheres sem se raspar e estudar o neofeminismo , criança tocando tarado nu , aprender a adorar Dilma e Lulalau , aprender ideologia de genero , odiar o capitalismo e os EUA , etc...
Portugal não tem nada de semelhante com o Brasil em termos de instituições democráticas e qualidade de vida.
Para saber qual atrai mais basta ver a corrida dos brasileiros para cá.
Estou falando de economia, seu besta (vide vídeo). Além de uma entulhada de partidos esquerdistas.
Depois, vc parece não saber que a direita venceu em 2015 e o presidente de direita empossou o governo de direita ( aqui, ter minoria não impede a formação de um governo). Todavia, ao contrário do que era habitual, os partidos de esquerda em maioria derrubaram o governo e o presidente teve que tomar a decisão de chamar a esquerda para governar.
Mais coisas que vc não sabe. A política actual depende da política central europeia, que mudou ela mesma. Por isto, digo eu, que as coisas parecem melhorar. Dinheiro aos montes e há quem esteja a apostar ainda vir a ser lançado mais.
O presidente pode ser de direita (na verdade centro direita), mas segundo o link a sua equipe é de maioria da oposição.
Vocês dependem da União Européia por isso a compra de títulos vindo dela que melhorou a situação. Lembrando que vocês passaram uma crise em 2011.
Sem contar que vocês estão perdendo o público jovem para outros países e a população está envelhecendo.
A minha posição pessoal é que todo o sistema financeiro é uma fraude. Estando viciado à partida, torna-se irrelevante qual partido governa ( por isso Syriza fez- se pragmático).
Dinheiro não vem do nada, ele vem de algum lugar e é preciso saber administrar. Parece que você não viu o vídeo.
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feminismo não fazem alarde e aprontam.
Só há provocação havendo duas partes.
Se um dos lados não quer brigar, o outro vai bater à vontade sem sofrer retaliação.
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feminismo não fazem alarde e aprontam.
Só há provocação havendo duas partes.
Se um dos lados não quer brigar, o outro vai bater à vontade sem sofrer retaliação.
Não entendo a necessidade de retalidade.
Quem é seguro não retalia, nem liga a mínima para o que os outros dizem.
Se nenhum crime tiver sido cometido, que importa o que o vizinho diz?
Importante é o nosso discurso e os nossos actos.
No entanto, parece que sou entendido como procurando a harmonia total. Não é nada disto que estou a dizer o que proponho é não alimentar falsos dilemas na sociedade. Para orientar a energia e todo o foco para o que for considerado mais importante. Todavia, se de facto consideram que estar aos gritos é necessário, façam...não deixem de verificar se os resultados têm correspondido à expectativa. Porque, quando o resultado não é o desejado, talvez, mudar de método não seja descabido.
[quote~]Devido ao seu linguarejar não pretendo comversar com vc.
Comento só esta tontice sendo rigoroso: nós não dependemos da UE, nós somos a UE.[/quote]
Não vocês acham que são. Vocês tiveram seus títulos de dívida com a UE vendidos.
Isso aí ta dando uma segurada, mas não é por muito tempo. A crise vai voltar e vai ser pior.
Comentários
Portugal promoveu esta mudança desde pelo menos os anos 90 e passadas 3 décadas ainda está com problemas.
Porém, quase não sobram barracas, se as houver ( já nas as vejo, eu que ainda cresci vendo-as).
França ou outros países, mesmo que tenham noção dos erros passados, não conseguem mudar todo território com mero gesto de magia. Tomará o seu tempo, mas persistem em promover a integração ao invés da mera repressão.
No Brasil, do meu ponto de vista, que até já vi favelas com os meus olhos, o método terá que ser idêntico.
Aquelas "casas" precisam ser demolidas e o território reorganizado.
Esta demolição não é sem resistência de uns, nem oportunismo de outros. Por isto, a necessidade de uma política clara. Não se trata de demolir para reconstruir empreendimentos para ricos, ou seja, expulsando os pobres. Trata-se de demolier e construir casas para parte dos residentes que se irão mistura com novos residentes.
Por fim, volto a focar o que pode deixar dúvidas. Tudo o que digo não descarta a intervenção policial, nem a necessidade do uso da força. Só que esta tem que ser táctica e estratégica para um um fim outro do que alimentar o conflito.
Se vcs têm dúvidas, que por vezes, a polícia até gosta do confito recordo o que o meu pai ouvia durante a guerra colonial: sem a guerra não sei como iríamos viver.
As patentes militares mais elevadas, em segredo ou os seus familiares, diziam o que afirmei. A guerra era um modo de vida e ganhavam dinheiro e outras vantagens.
A maioria é carne para canhão, esta carne não são só os pequenos bandidos, mas na maioria das vezes os civis apanhados no meio...
Ela quer manter a sociedade dividida, precisa de conflitos. Ela os cria e incentiva: negro x branco, mulher x homem, pobre x rico, gay x hétero etc.
Quem se sente constrangido com policial provavelmente deve ter culpa no cartório.
Sem ordem não há mudança. Acho lindo comparar com a Europa, mas lá deu certo porque se eliminou esses problemas com as favelas. Mas aqui a grande mídia endeusa as ditas. Primeiro tem que se cuidar da criminalidade (leia-se controlar conflitos) e depois pensar em melhorar socialmente alguma coisa.
https://republicadecuritiba.net/2018/03/20/mtst-invade-predio-e-batiza-local-de-ocupacao-marielle-franco/
Conflitos não é mau em si, o ponto é como os resolvem. Sem atrito, não é fácil haver desenvolvimento.
O adolescente que se "rebela" para poder passar à fase adulta é um modo de conflito.
Porém, vc foi especifico ao apresentar as dicotomias fracturantes, a mim a maioria são falsas dicotomias, não vejo conflitos logo não apoio certas ideias militantes a favor ou contra.
Mesmo assim, as ideias podem ser vistas dos dois lados, só há conflito se houver resistência. Em certos casos, se ninguém falasse o conflito desapareceria. Se eles gritam histericamente, eu calo-me estoicamente.
O meu exemplo é o feminismo, caiu em excessos que em nem ligo mais para o que elas dizem deixando-as sem espectadores.
Não sei se a esquerda precisa de favelas, há esquerda na Europa sem favelas. Contudo, a esquerda mais socialista/comunista caiu a pique. Vem desaparecendo do mapa, o que torna, a ser verdade que a esquerda necessidade de favelas, urgente a direita pedir o fim das favelas - é só pensar!
O problema não é conflitos, e sim gente que somente alimenta conflitos. A esquerda faz isso de acordo com o contexto. Muita ingenuidade achar que movimentos como Feiminismo não fazem alarde e aprontam.
A esquerda precisa de dois polos pra gerar um conflito, não necessáriamente favelas. Ela pode usar qualquer camada pobre pra isto. E só pensar.
Não há muita diferença entre a esquerda brasileira e a cubana ou venezuelana.
A esquerda brasileira apoia oficialmente Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Não creio que o mesmo aconteça na Europa.
Só há provocação havendo duas partes.
Existe relutância em condenar Cuba ou pode haver algum ligeiro apoio escondido a Cuba. Coreia do Norte é menos fácil de apoiar. Venezuela deixou de agradar...
A esquerda que conta e governa claro que não pode apoiar esses paraísos na terra.
No Brasil, a esquerda virado ao centro só poderá existir, penso eu, se houver direita virada ao centro.
Há, penso, uma tendência ao extremo no Brasil. Falta de cultura de compromisso.
A título de exemplo, o governo socialista que governa em Portugal conseguiu realizar um compromisso histórico com o bloco de esquerda e o partido comunista. Esta esquerda em choque pelos anos de governação anterior aceitou negociar, não faz parte do governo e por isto perdeu força. Para sobreviver terá que adaptar-se ainda mais.
No Brasil, mesmo sem conhecer de perto, dúvido que se possa encontrar no imediato um terreno comum com forças comunistas apoiantes da Venezuela. Não é só o extremismo desta ala política, mas também ausência de inteligencia estratégica na direita para os chamar.
Syriza na Grécia serve de exemplo para o que estou a pretender insinuar. Uma coisa é o discurso outra é o pragmatismo na hora de governar. O partido de esquerda gritava muito e foi obrigado pela realidade a mudar a sua postura ( n estou a dizer se foi bom ou mau, isso n importa agora).
Se há coisa que gostaria de insinuar e promover por aí é esta mudança de pensamento:
Se é preciso dois polos para haver guerra, eliminem um deles ( com inteligência).
Quando escutamos o outro e vemos o que ele deseja, podemos organizar uma estratégia para lhe retirar a força negando-lhe o campo de batalha.
Sabem meus caros, para cada problema levantado, apresenta-se uma solução credível e aceitável pela maioria.
A arte de governar é saber lidar com o centro, porque a maioria das pessoas, penso eu, vive numa zona cinzenta.
Só há conflito quando querem impor uma narrativa e querem privilégios sem merecimento.
Idéias ruins se combatem com idéias melhores. Então que se defenda a melhor ideia.
Os assassinos dessa cumpanhera serão encontrados logo para sofrerem medidas socio-educativas, como artesanado com garrafa pet e aulas de capoeira.
O desporto nacional é falar mal do governo e do Estado. No topo está a cobrança de impostos directos e indirectos.
Odeiam pagar e não ter serviços públicos.
Os partidos da esquerda radical não atingem sequer 20% dos votos juntos e isto com a taxa de abstenção acima dos 50% ( aqui não é obrigatório votar).
https://www.eleicoes.mai.gov.pt/legislativas2015/
A coligação de direita, apesar de toda a austeridade venceu as eleições. Quem quiser compreender Portugal não deve passar por ler bosta como a exposta a falar mal dos portugueses.
Poderei não concordar com a votação, só que em democracia respeito a decisão.
No Brasil há este problema de não respeitar a democracia, numa escala maior, por isso estão como estão...
Seria preciso ser português para entender.
Se este for um dos gajos:
Ó Zeus!
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/direita-vence-eleicoes-legislativas-em-portugal-mas-perde-maioria-absoluta.html
O que se elegeu foi centro direita e nem tem maioria eleita no congresso.
No mais nem viu o video da cilada que portugal esta economicamente. E pensar que esta igual ao Brasil uns tempos atras e sera como aqui no futuro. Vai ser triste.
Para saber qual atrai mais basta ver a corrida dos brasileiros para cá.
Depois, vc parece não saber que a direita venceu em 2015 e o presidente de direita empossou o governo de direita ( aqui, ter minoria não impede a formação de um governo). Todavia, ao contrário do que era habitual, os partidos de esquerda em maioria derrubaram o governo e o presidente teve que tomar a decisão de chamar a esquerda para governar.
Mais coisas que vc não sabe. A política actual depende da política central europeia, que mudou ela mesma. Por isto, digo eu, que as coisas parecem melhorar. Dinheiro aos montes e há quem esteja a apostar ainda vir a ser lançado mais.
Ainda recentemente Portugal voltou a contrair um empréstimo a taxas negativas - eis o grande segredo do "sucesso" actual.
A minha posição pessoal é que todo o sistema financeiro é uma fraude. Estando viciado à partida, torna-se irrelevante qual partido governa ( por isso Syriza fez- se pragmático).
---
O futuro para mim é desconhecido, a capacidade do banco central europeu inventar soluções ultrapassa-me
No parlamento ou assembleia nacional.
Em todos os países de primeiro mundo é a partir do centro que se governa. Só os extremistas desvalorizam a palavra centro ( fascistas, comunistas, etc)
Dar a bunda , mulheres sem se raspar e estudar o neofeminismo , criança tocando tarado nu , aprender a adorar Dilma e Lulalau , aprender ideologia de genero , odiar o capitalismo e os EUA , etc...
Estou falando de economia, seu besta (vide vídeo). Além de uma entulhada de partidos esquerdistas.
O presidente pode ser de direita (na verdade centro direita), mas segundo o link a sua equipe é de maioria da oposição.
Vocês dependem da União Européia por isso a compra de títulos vindo dela que melhorou a situação. Lembrando que vocês passaram uma crise em 2011.
Sem contar que vocês estão perdendo o público jovem para outros países e a população está envelhecendo.
Dinheiro não vem do nada, ele vem de algum lugar e é preciso saber administrar. Parece que você não viu o vídeo.
Devido ao seu linguarejar não pretendo comversar com vc.
Comento só esta tontice sendo rigoroso: nós não dependemos da UE, nós somos a UE.
Não entendo a necessidade de retalidade.
Quem é seguro não retalia, nem liga a mínima para o que os outros dizem.
Se nenhum crime tiver sido cometido, que importa o que o vizinho diz?
Importante é o nosso discurso e os nossos actos.
No entanto, parece que sou entendido como procurando a harmonia total. Não é nada disto que estou a dizer o que proponho é não alimentar falsos dilemas na sociedade. Para orientar a energia e todo o foco para o que for considerado mais importante. Todavia, se de facto consideram que estar aos gritos é necessário, façam...não deixem de verificar se os resultados têm correspondido à expectativa. Porque, quando o resultado não é o desejado, talvez, mudar de método não seja descabido.
Comento só esta tontice sendo rigoroso: nós não dependemos da UE, nós somos a UE.[/quote]
Não vocês acham que são. Vocês tiveram seus títulos de dívida com a UE vendidos.
Isso aí ta dando uma segurada, mas não é por muito tempo. A crise vai voltar e vai ser pior.
Achei outro link interessante:
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992015000400007&tlng=pt