Comentários

  • Estou a brincar, mas sendo compassivo com as vossas perturbações cognitivas.

    Sério, meus caros, estou só a brincar.
  • A minha percepção cognitiva se baseia em morar diante de uma favela e ter que me abaixar quando há tiroteios. E não poder dormir por causa do foguetório e dos bailes funk que só terminam com o Sol nascendo.

    Baseia-se no fato de que os fretes estão disparando porque cargas são roubadas por assaltantes nas estradas. Ou que os correios se recusam a entregar correspondência em certas áreas da cidade por medo da violência.

    Baseia-se no fato de que posso ser assaltado a qualquer momento na rua ou no trânsito. E a lista continua.
  • editado March 2018
    Dados da OMS.
    A informação da notícia de que os homicídios tem números iguais aos de 2000 não me parece crível nem pela minha percepção nem pelas estatísticas da OMS.
    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/taxa-de-homicidios-cresceu-124-nos-ultimos-30-anos-no-brasil/n1597408258382.html
  • Vcs exageram muito a ameaça:
    - muros enormes
    - cercas electrificadas
    - grades até nas portas e cadeados mesmo nas janelas.

    Não admira viverem em paranóia. 

    Brincadeira gente
  • PugII disse: Vcs exageram muito a ameaça:
    - muros enormes
    - cercas electrificadas
    - grades até nas portas e cadeados mesmo nas janelas.

    Não admira viverem em paranóia. 

    Brincadeira gente
    Qual seria sua reação se ouvisse rajadas de metralhadora e tiros de AR15 na sua vizinhança?

    E se, todos os dias, nas redes sociais, você lesse mensagens de amigos que foram assaltados?
     
  • Geralmente as pessoas tendem com a visão de mundo delas diminuir as coisas. Normal que você daí tenha esse pensamento.
  • editado March 2018
    Percival disse: Geralmente as pessoas tendem com a visão de mundo delas diminuir as coisas. Normal que você daí tenha esse pensamento.

    Geralmente as pessoas tendem com a visão de mundo delas aumentar as coisas. Normal que você daí tenha esse pensamento.


    Embora compreenda, vc n sabe qual é o meu mundo, nem eu o seu.
  • editado March 2018
    Fernando_Silva disse:
    PugII disse: Vcs exageram muito a ameaça:
    - muros enormes
    - cercas electrificadas
    - grades até nas portas e cadeados mesmo nas janelas.

    Não admira viverem em paranóia. 

    Brincadeira gente
    Qual seria sua reação se ouvisse rajadas de metralhadora e tiros de AR15 na sua vizinhança?

    E se, todos os dias, nas redes sociais, você lesse mensagens de amigos que foram assaltados?
     

    Estava só brincando. No entanto, hoje encontrei um jovem no bus, pelo sotaque pensei, brasileiro.
    Comecei a conversar e fiquei sabendo que chegou ontem a Portugal. 
    Ele que viveu na cidade de São Paulo toda a sua vida até agora, disse que há imenso exagero na imprensa. 
    A menos que ele seja ums desses sortudos, que vivem num lugar imaculado, não me confirmou a ideia de S.Paulo = violência. Todavia, disse que pensava que o Rio de Janeiro era violento.
    Então, falou-me que falava com cariocas e estes diziam que pensavam que violento era Sã Paulo.

    Qual é a verdade? Depende do modo como se vê o mundo ou do lugar onde se vive, penso.

    Na prática, a minha dentista, Brasileira ( há tantas dentistas brasileiras por cá, só neste viagam a São Paulo conheci 3 brasileiras dentistas de Portugal haha), falou dessa ideia de Rio de Janeiro ser violenta e São Paulo não. Contudo, em São Paulo foi assaltada e tem medo de andar na rua, já no Rio sempre se sentiu segura.

    Quem está certo?

    Não sei. Vc ouve tiros, isso não ajuda nada a ter percepção de segurança, acho que se estivesse nesse lugar migrava. Também tem notícias de assaltos diários ( ou quase) aos amigos, só que nunca foi assaltado ( ?).


    Quando falei antes era a brincar, pois por vezes rir é o que nos resta...
  • PugII escreveu: »
    Percival disse: Geralmente as pessoas tendem com a visão de mundo delas diminuir as coisas. Normal que você daí tenha esse pensamento.

    Geralmente as pessoas tendem com a visão de mundo delas aumentar as coisas. Normal que você daí tenha esse pensamento.


    Embora compreenda, vc n sabe qual é o meu mundo, nem eu o seu.

    Então esse seu tópico é um achismo segundo sua própria visão de mundo, contradizendo o que acredita.
  • editado March 2018
    PugII disse:
    Não sei. Vc ouve tiros, isso não ajuda nada a ter percepção de segurança, acho que se estivesse nesse lugar migrava. Também tem notícias de assaltos diários ( ou quase) aos amigos, só que nunca foi assaltado ( ?).
    Em São Paulo, as favelas ficam na periferia. São um problema "distante" para quem vive dentro da cidade.
    O que ameaça regiões da cidade são as cracolândias, cheias de zumbis que assaltam as pessoas para comprar mais crack.

    No Rio, as favelas ficam entremeadas com a parte urbana. Você abre a janela e lá está aquela aberração.
    Atravessa a rua e já passa do bairro classe média ou alta para a favela.

    Não, nunca fui assaltado, mas, por exemplo, já cheguei para trabalhar logo depois de um colega ter o carro roubado sob a mira de armas na frente da empresa. Ou fui embora pouco antes de alguém ser assaltado.
    Vou a um restaurante próximo de casa e descubro que foi assaltado. Passo por uma loja que frequento e vejo a vitrine furada de bala.

    Tenho a impressão de estar há décadas andando no meio de um tiroteio.

    Quanto a migrar, tenho vários parentes que foram para Portugal.
  • editado March 2018
    Falando em Portugal, tenho muitos parentes em Viseu. Boa parte é de lá.
  • Eu fui assaltado a pouco tempo na frente de mimha casa por motoqueiros .
    Pediram a carteita e o celular .Respondi que estava sem o celular e ganhei uma porrada na cabeça .
    Eu tenho 56 anos e já sofri mais de 30 assaltos neste tempo .
    Ao todo tive 8 carros roubados .
    Assaltado dentro de minha própria residência duas vezes , uma das quais a vítima da sociedade ameaçou retalhar o meu rosto todo com o canivete , o mesmo com meu irmão.
    Quero ver quem depois de passar por exeperiências desta espécie , vai defender que bandido é vítima da sociedade .
  • Antes de ser assaltado nunca compartilhei da cultura de que bandido é vítima da sociedade, depois de ter sido assaltado ano passado ainda acho que bandido tem que pagar pelo que faz.

    Sem contar que já tinha minha casa invadida e meus pertences roubados há muito tempo atrás.
  • Fernando_Silva disse:
    PugII disse:
    Não sei. Vc ouve tiros, isso não ajuda nada a ter percepção de segurança, acho que se estivesse nesse lugar migrava. Também tem notícias de assaltos diários ( ou quase) aos amigos, só que nunca foi assaltado ( ?).
    Em São Paulo, as favelas ficam na periferia. São um problema "distante" para quem vive dentro da cidade.
    O que ameaça regiões da cidade são as cracolândias, cheias de zumbis que assaltam as pessoas para comprar mais crack.

    No Rio, as favelas ficam entremeadas com a parte urbana. Você abre a janela e lá está aquela aberração.
    Atravessa a rua e já passa do bairro classe média ou alta para a favela.

    Não, nunca fui assaltado, mas, por exemplo, já cheguei para trabalhar logo depois de um colega ter o carro roubado sob a mira de armas na frente da empresa. Ou fui embora pouco antes de alguém ser assaltado.
    Vou a um restaurante próximo de casa e descubro que foi assaltado. Passo por uma loja que frequento e vejo a vitrine furada de bala.

    Tenho a impressão de estar há décadas andando no meio de um tiroteio.

    Quanto a migrar, tenho vários parentes que foram para Portugal.

    Entendo o que vc diz, reconhecendo que a minha experiência não tem nada de comparável. Torno-me sensível e coloco-me no seu lugar o que me faz compreender o motivo das suas posições em termos políticos.

    Este tópico era brincadeira, sem querer faltar ao respeito de quem sofre as cosequências de uma realidade concreta.

    Pelo seu relato, mais insisto na exigência de uma solução que vá além da mera repressão. O estado de guerra permanente não resolverá e só beneficia os dois lados que vivem dessa guerra ( dá muito dinheiro a ganhar a uns e a outros).

     Brasil parece ser um país de fracas instituições democráticas, cheio de corrupção e impunidade. A lei da bala não é método para mudar o país, porém é uma ferramenta a ter em conta para uso pontual.
    O que importa mesmo é ter atitudes anti-corrupção desde da população até aos cargos mais elevados. 
    Como criar tribunais mais neutros e eficientes? 
    Conversei com advogados de São Paulo e entre meio perdido na conversa técnica e o pessimismo que denotei neles ainda fiquei com a certeza de que não sei como resolver.

     
  • Percival disse: Antes de ser assaltado nunca compartilhei da cultura de que bandido é vítima da sociedade, depois de ter sido assaltado ano passado ainda acho que bandido tem que pagar pelo que faz.

    Sem contar que já tinha minha casa invadida e meus pertences roubados há muito tempo atrás.

    Já fui assaltado ( casa) algumas vezes, nems empre foi algo que me causou grande dano.

    Não recordo com 100% certeza, creio que nunca acrediteiter pensado que bandido é vítima da sociedade.
    Há pessoas que devido ao contexto da sociedade podem seguir a via do crime com maior facilidade, só que isto nunca lhes retira a responsabilidade do crime. A punição poderá ter em conta o contexto, variando no valor da pena, e nunca des-culpar um acto criminoso a menos que seja um caso de inimputabilidade ( psiquiátrica...).

    Exemplo de um contexto: um deputado roubar o Estado exige uma pena mais severa ao ladrão que pegou um pão parase alimentar a si ou a família ( não é irrelevante ser um alimento).

    Ao ser muito exigente em punir o bandido ou de modo mais suave ( contexto) a pessoa que cometeu um ilicito, tenho em mente que certas pessoas nem merecem ir para a prisão. Esta punição pode e deve ser variável.
     


  • Simples, existem pessoas que não conseguem conviver pacificamente em sociedade. De imediato deve-se punir os que estão fazendo transgressão em evidência pra poder indo cuidar dos outros problemas.
    Ao ser muito exigente em punir o bandido ou de modo mais suave ( contexto) a pessoa que cometeu um ilicito, tenho em mente que certas pessoas nem merecem ir para a prisão. Esta punição pode e deve ser variável.

    Qualquer pessoa com uma visão de mundo incompatível com uma vida harmoniosa em sociedade tem que ser punida. Eu fiz e tenho que pagar as consequências do meu ato.
  • Qualquer pessoa com uma visão de mundo incompatível com uma vida harmoniosa em sociedade tem que ser punida

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