Algusndados da "nossa" PTrobras

1) Em faturamento anual por empregado, a Petrobrás é a penúltima no mundo. Em 2016, enquanto a Petrobras pagava salários a 315.000 funcionários, entre efetivos (84.000) e terceirizados (231.000), a Shell, a Exxon e a British Petroleum (BP), juntas, empregavam 262.000 pessoas, 53.000 a menos que a brasileira, com lucros somando US$ 58,6 bilhões. (A Petrobras vem de quatro anos de prejuízos seguidos; ver item 3 abaixo).A Exxon Mobil emprega 83.500 pessoas em mais de 100 países e registrou lucro de US$ 32,5 bilhões em 2014. A Royal Dutch Shell paga salários a 94.000 funcionários nos 90 países onde opera, e lucrou US$ 14 bilhões no mesmo ano. Apesar de multas bilionárias por vazamentos, a British Petroleum (BP), que tem 84.500 funcionários, lucrou US$ 12,1 bilhões em 2014.A Petrobras opera 7.000 postos no Brasil e em meia dúzia de países. A Royal Dutch Shell soma 44 mil postos mundo afora.2) A má gestão da Petrobras é espantosa: gastou R$ 2,7 bilhões em projetos de duas refinarias para concluir que eram inviáveis!3) Em 2014, a estatal teve um prejuízo de R$ 21 bilhões. Em 2015, mais um de R$ 35 bilhões, totalizando R$ 56 bilhões em dois anos. Em 2016, novo prejuízo de R$ 15 bilhões. E, finalmente, em 2017, a estatal conseguiu fechar seu quarto ano seguido de prejuízo.4) Com mais de 300 mil funcionários diretos e indiretos, a estatal paga um Adicional de Hora de Repouso e Alimentação (AHRA) (para um horário corrido de 8h) e chega a distribuir 17 salários por ano.

5) Distribui "lucros que não foram realizados" em 2014 e 2015.

Mas os absurdos pioram.6) A Petrobrás tem processos no TST que podem chegar a R$ 13 bilhões patrocinados por sindicatos de petroleiros, resultantes de medidas tomadas pelo sindicalista Diego Hernandes, que comandou o RH da empresa. Em 2007, ele estendeu o pagamento de adicional de periculosidade (áreas de risco) — um benefício — a todos os empregados da Petrobrás, mesmo os que trabalhavam sob o ar condicionado dos escritórios. Tal valor equivalia a cerca de 30% do salário. No entanto, essa medida igualou todas as remunerações, se tornando fixa. Em 2012, os sindicatos foram à justiça pedir novo adicional para aqueles que trabalham em situação de risco e exigindo pagamento retroativo, e outros penduricalhos.Resultado, a empresa perdeu em todas as outras instâncias, com o TST se tornando a ultima boia de salvação. E la nave va...

7) Pior de tudo: a Petrobrás, com a política do governo de controlar os preços dos combustíveis de acordo com sua conveniência político-eleitoral, transformou-se num buraco negro de dinheiro público. Esta desastrada política intervencionista destruiu o capital da estatal, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 60 bilhões, provocando nos últimos anos uma perda de mais de R$ 200 bilhões no preço de suas ações em bolsa.Em qualquer país sério não passaria em branco uma destruição desta magnitude da riqueza pública.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2862

Comentários

  • Em 2007, ele estendeu o pagamento de adicional de periculosidade (áreas de risco) — um benefício — a todos os empregados da Petrobrás, mesmo os que trabalhavam sob o ar condicionado dos escritórios. Tal valor equivalia a cerca de 30% do salário. No entanto, essa medida igualou todas as remunerações, se tornando fixa. Em 2012, os sindicatos foram à justiça pedir novo adicional para aqueles que trabalham em situação de risco e exigindo pagamento retroativo, e outros penduricalhos.
    Resultado, a empresa perdeu em todas as outras instâncias, com o TST se tornando a ultima boia de salvação. E la nave va...
    O sindicalista concede adicional de periculosidade aos que trabalham em escritórios com ar condicionado na cidade grande, igualando-os aos que estão sifu em plataformas no meio do mar, em refinarias quentes e fedorentas ou em campos no meio da Amazônia.

    Em seguida, os sindicatos querem adicional de periculosidade para quem trabalha em áreas de risco.

    Daí, o pessoal do escritório quer equiparação. Daí etc. etc.
     
  • editado March 2018
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    O sindicalista concede adicional de periculosidade aos que trabalham em escritórios com ar condicionado na cidade grande, igualando-os aos que estão sifu em plataformas no meio do mar, em refinarias quentes e fedorentas ou em campos no meio da Amazônia.

    Em seguida, os sindicatos querem adicional de periculosidade para quem trabalha em áreas de risco.

    Daí, o pessoal do escritório quer equiparação. Daí etc. etc.

    É verdade. Quando trabalhei no escritório de uma distribuidora de gás, recebia 30% de periculosidade. 

    Esses sindicalistas de santo não têm nada. Quanto maior o salário, maior a contribuição e dane-se o resto.
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