Que no início quando entrei no RV era o Cabeludo 171
Eu sou do tempo do Cabeludo 171. Cara, o fórum era incrível naquela época. Os debates pegavam fogo. Sinto falta daquela turma. Espero que possamos recriar, neste novo espaço, o antigo RV.
Ayyavahzi, que prazer enorme vê-lo por aqui... Menino (permita-me) pensei muito em vc quando o comuna deu o piripaque e nos convidou ao despejou no RéV antigo...rs
E como não sabia sua identidade secreta para te procurar la pelo face...
Gentileza sua, querida. Mas é sempre bom ser lembrado. (Eu não tenho FB).
Silvana disse:
P.S.: O nosso CRIATURO ia lá no meu face bater papinho comigo nas minhas postagens, por isso logo o avisei... Assim que o nosso Sybok me convidou por lá.
O Criaturo e o Cláudio são pessoas muito parecidas. Ambos imunes à realidade, independente da dosagem ministrada. É extenuante "debater" com pessoas assim. Deixa pra lá. Eu também já não sou o mesmo e praticamente perdi aquela vontade enorme de falar, como nos primeiros anos.
The_Doctor disse:
Que no início quando entrei no RV era o Cabeludo 171
Eu sou do tempo do Cabeludo 171. Cara, o fórum era incrível naquela época. Os debates pegavam fogo. Sinto falta daquela turma. Espero que possamos recriar, neste novo espaço, o antigo RV.
Verdade...Bons tempos aquele. Aprendi muito e me diverti mais ainda nos debates. Até peguei o título de membro mais tolerante, pois demorava pra chamar de burro os burros que dialogavam conosco.
Verdade...Bons tempos aquele. Aprendi muito e me diverti mais ainda nos debates. Até peguei o título de membro mais tolerante, pois demorava pra chamar de burro os burros que dialogavam conosco.
Eu tinha muita paciência com os crentes, chegando a defendê-los diversas vezes. Inclusive criei um tópico criticando duramente os ateus pelos desrespeitos e ofensas, quase onipresentes nos debates. Hoje, entendo perfeitamente a impaciência dos ateus e, confesso, conto até dez para não mandar um crente para o quinto dos infernos.
Verdade...Bons tempos aquele. Aprendi muito e me diverti mais ainda nos debates. Até peguei o título de membro mais tolerante, pois demorava pra chamar de burro os burros que dialogavam conosco.
Eu tinha muita paciência com os crentes, chegando a defendê-los diversas vezes. Inclusive criei um tópico criticando duramente os ateus pelos desrespeitos e ofensas, quase onipresentes nos debates. Hoje, entendo perfeitamente a impaciência dos ateus e, confesso, conto até dez para não mandar um crente para o quinto dos infernos.
Essa fase eu não peguei, mas quando eu frequentava também era bem movimentado. Que fim será que levou a Apocalíptica?
Eu andei visitando fóruns similares e no geral todos são bem menos acessados do que nessas épocas. Parece que é um fenômeno referente a novas plataformas como o Facebook.
Existem os prós e os contras disso, outro dia no ônibus indo trabalhar fiu escutando a conversa de duas infantes de uns 15 anos de idade conversando sobre como odeiam as discussões no facebook sobre esquerda vs direita.
A plataforma é menos adequada para debates de alto nível como alguns dos que vimos por aqui durante os anos, mas ela é mais popular e atinge todo tipo de gente.
Nós já somos o segundo link no google quando eu digito "Religião é Veneno". Ficamos logo abaixo do antigo fórum. Há alguns dias estávamos no fim da pagina.
Essa fase eu não peguei, mas quando eu frequentava também era bem movimentado.
Quando você chegou eu já estava começando a aprender a arte de conviver com os diferentes. O problema é que todo mundo aqui era diferente de mim. Mesmo diante da evidência inquestionável de que os ateus são mil vezes mais coerentes, eu não poderia corroborar boa parte de suas ideias. A dos crentes, nenhuma. Foi um alívio para mim quando você apareceu por aqui e começou a falar um dialeto que eu conhecia e entendia muito bem.
Essa fase eu não peguei, mas quando eu frequentava também era bem movimentado.
Quando você chegou eu já estava começando a aprender a arte de conviver com os diferentes. O problema é que todo mundo aqui era diferente de mim. Mesmo diante da evidência inquestionável de que os ateus são mil vezes mais coerentes, eu não poderia corroborar boa parte de suas ideias. A dos crentes, nenhuma. Foi um alívio para mim quando você apareceu por aqui e começou a falar um dialeto que eu conhecia e entendia muito bem.
Engraçado que a minha percepção ao entrar no fórum foi bem diferente. Eu tinha deixado de ser ateu ha pouco tempo e avancei muito rápido na prática religiosa. Eu entrei no fórum para contar aos ateus o que eu tinha descoberto estudando religiões orientais.
Quando eu vi um cara chamado Avatar que entendia o que eu estava dizendo, achei natural. Eu pensei que qualquer teísta que tivesse estudado um pouco o assunto seria capaz de me compreender.
Eu levei anos pra descobrir que ninguém mais entendia as coisas que eu falava. Eu só fui entender a dificuldade de dialogo e a profundidade do conhecimento que você tinha do assunto após anos tentando inutilmente conversar com as pessoas.
Ainda hoje você é a única pessoa que eu conheço que realmente entende o que eu digo. Com outros teístas sempre existe um "filtro" como diria a saudosa Salgueiro.
Eu levei anos pra descobrir que ninguém mais entendia as coisas que eu falava.
Eu também caí nessa armadilha, mas é algo muito anterior ao fórum. A arte de conviver com os diferentes, que eu mencionei, tinha a ver com sobrevivência em um ambiente onde eu era o mais anormal de todos. Eu já estava vacinado quanto ao limitadíssimo alcance da retórica. O mais antigos, se tiverem boa memória, deverão lembrar que eu repetia constantemente que minhas pretensões neste espaço eram bastante modestas.
Muito antes de chegar aqui, eu vivia a mesma ilusão que você descreveu. Acreditava que um argumento bem construído, com todos os elementos lógicos presentes, seria suficiente para abrir qualquer porta, por mais bem trancada estivesse. Hoje, olhando o passado, fico surpreso com a dimensão de minha ignorância. Veja o exemplo do Cláudio: Já lidou com blindagem mais inexpugnável? A crença tem esse poder. Qualquer crença.
Foi bom, para mim, já possuir essa consciência quando conheci o Religião é Veneno. Caso contrário, eu não estaria aqui, doze anos depois. Sobrevivência.
Mas o meu conhecimento é grosseiro, meu amigo, ainda que eu possa enxergar alguns metros abaixo da superfície. Falta-me o refinamento que o estudo confere a pessoas como você, tão dedicado e disciplinado em sua busca. Eu sou aquele cara que “toca de ouvido”, sem ter qualquer ideia do que diz a partitura. Minha única vantagem é ter um bom ouvido...
Eu levei anos pra descobrir que ninguém mais entendia as coisas que eu falava.
Eu também caí nessa armadilha, mas é algo muito anterior ao fórum. A arte de conviver com os diferentes, que eu mencionei, tinha a ver com sobrevivência em um ambiente onde eu era o mais anormal de todos. Eu já estava vacinado quanto ao limitadíssimo alcance da retórica. O mais antigos, se tiverem boa memória, deverão lembrar que eu repetia constantemente que minhas pretensões neste espaço eram bastante modestas.
Muito antes de chegar aqui, eu vivia a mesma ilusão que você descreveu. Acreditava que um argumento bem construído, com todos os elementos lógicos presentes, seria suficiente para abrir qualquer porta, por mais bem trancada estivesse. Hoje, olhando o passado, fico surpreso com a dimensão de minha ignorância. Veja o exemplo do Cláudio: Já lidou com blindagem mais inexpugnável? A crença tem esse poder. Qualquer crença.
Foi bom, para mim, já possuir essa consciência quando conheci o Religião é Veneno. Caso contrário, eu não estaria aqui, doze anos depois. Sobrevivência.
Mas o meu conhecimento é grosseiro, meu amigo, ainda que eu possa enxergar alguns metros abaixo da superfície. Falta-me o refinamento que o estudo confere a pessoas como você, tão dedicado e disciplinado em sua busca. Eu sou aquele cara que “toca de ouvido”, sem ter qualquer ideia do que diz a partitura. Minha única vantagem é ter um bom ouvido...
O que vocês falavam que não era "entendido" por ninguém? Podem dar um ou dois exemplos?
Ayyavazhi disse: Mas o meu conhecimento é grosseiro, meu amigo, ainda que eu possa enxergar alguns metros abaixo da superfície. Falta-me o refinamento que o estudo confere a pessoas como você, tão dedicado e disciplinado em sua busca. Eu sou aquele cara que “toca de ouvido”, sem ter qualquer ideia do que diz a partitura. Minha única vantagem é ter um bom ouvido...
O conhecimento teórico de religião é muito limitado, quase que se limita a receita de bolo "for dummies".
Acho que a maior diferença entre nós nessa questão, é que você desde sempre lidou com isso. Sempre teve um bom ouvido. Eu sempre percebi uma "nevoa" e isso me deixou sempre com um pé atras, mas eu nunca vislumbrei o que isso era nem "ouvi" nada até estudar e praticar ainda enquanto ateu aos 23 anos de idade. Meu avanço foi muito rápido, coisa de 1 ou 2 anos. A diferença entre minhas "visões de mundo" terminou sendo muito brutal e eu quase fiquei louco. Levei 10 anos pra me recuperar e "refinar" meu conhecimento, adequando a descoberta a tal da teoria.
Quando eu primeiro entrei no RV eu ainda estava para ficar confuso, cheguei com um conhecimento fresco e pouco questionado. Minha passagem aqui foi uma transição entre o conhecimento adquirido e o questionamento do que isso realmente representava. Me afastei do fórum justamente quando a ficha caiu e eu comecei a lidar com minha própria confusão.
Senhor disse:
O que vocês falavam que não era "entendido" por ninguém? Podem dar um ou dois exemplos?
É difícil explicar porque é descrever algo que você nunca viu. Eu não sei como o Ayyavazhi colocaria isso, existem muitas formas de abordar a questão.
Eu gosto da abordagem "biológica".
Existe um outro estado mental que pode ser atingido naturalmente, quando se atinge esse estado é como estar num estado de consciência tão diferente que só pode ser comparado a uma droga pesada. O problema é que esse estado é tão mais "desperto" que o estado de "vigília" normal do ser humano que passamos a considerar essa suposta normalidade comum ao ser humano, como sendo um tipo de torpor.
Do ponto de vista de quem experimenta isso a humanidade está sob efeito de uma droga pesada, mas pode acordar desse torpor para o que seria o estado verdadeiramente desperto.
Nesse estado é possível ver e sentir coisas que o ser humano desconhece. Coisas simples como um sentimento novo, algo diferente da raiva, alegria ou paixão. Sentimento que eu poderia descrever, mas que você nunca sentiu e não te faria muito sentido. Isso é muito "natural", é só um sentimento como qualquer outro, mas um que só se sente nesse estado... outras coisas não são assim tão simples e poderiam ser entendidas como "sobrenaturais".
Essa discussão da muito pano pra manga, mas mesmo hoje no estado de vigília comum eu percebo essas coisas que não contrariam a logica racional nem dependem de fé e são conciliadas com meu ceticismo.
O fato é que nossa mente é nossa janela para o mundo e uma mudança radical no estado de consciência nos permite mudar nossa percepção e o que somos capazes de ver e ouvir. A mente tem "filtros" e esses "filtros" podem ser desligados.
Só que uma discussão com ateus sempre vai descambar no uso da razão pura e na pergunta: "Como você sabe que não foram ilusões criadas por um estado alterado similares a uma viagem de LSD?".
A pergunta é justa, mas quem experimenta pode pessoalmente verificar e refutar essa hipótese, mas quem ouve essa resposta só conta com a imaginação e nunca vai aceitar esse tipo de resposta, já que dependeria de "acreditar" no meu relato. Evidencia anedota não é evidencia de nada.
É por isso que eu sempre enfatizo a diferença entre se poder comprovar algo pessoalmente e entre poder provar isso a terceiros. A gente cai no problema de que isso é semelhante ao chamado conhecimento "revelado", do ponto de vista de quem não pratica as técnicas e não investiga a questão. O que eu relato aqui na verdade é diferente de conhecimento revelado já que é algo que, embora muito difícil, teoricamente pode ser verificado por quem decidir investigar a questão... Mas pra quem não lida com isso pessoalmente, não faz diferença nenhuma.
O conhecimento teórico de religião é muito limitado, quase que se limita a receita de bolo "for dummies".
Eu sempre acreditei nisso, até te conhecer.
Acreditava que esse tipo específico de conhecimento não poderia ser didático, portanto, não o encontraria em livros, além de descrições e relatos pessoais que não correspondiam às minhas ambições. Segui meu caminho, longe de livros e templos, sempre atento ao que eu estava aprendendo e o quanto mais poderia aprender. Cada novo aprendizado confirmava minha ideia de que este é um caminho solitário, não compartilhável. Então, perceba o tamanho de minha surpresa quando você entrou aqui falando aquele monte de coisas e dizendo que aprendeu estudando...
Isso é possível? Você provou que é.
Entrentanto...
“Aquele que escuta a verdade tem o mesmo valor de quem a enuncia”.
Podemos estar olhando na direção errada, no seu caso.
Senhor disse:
O que vocês falavam que não era "entendido" por ninguém? Podem dar um ou dois exemplos?
É difícil explicar porque é descrever algo que você nunca viu. Eu não sei como o Ayyavazhi colocaria isso, existem muitas formas de abordar a questão.
Eu gosto da abordagem "biológica".
Existe um outro estado mental que pode ser atingido naturalmente, quando se atinge esse estado é como estar num estado de consciência tão diferente que só pode ser comparado a uma droga pesada. O problema é que esse estado é tão mais "desperto" que o estado de "vigília" normal do ser humano que passamos a considerar essa suposta normalidade comum ao ser humano, como sendo um tipo de torpor.
Do ponto de vista de quem experimenta isso a humanidade está sob efeito de uma droga pesada, mas pode acordar desse torpor para o que seria o estado verdadeiramente desperto.
Nesse estado é possível ver e sentir coisas que o ser humano desconhece. Coisas simples como um sentimento novo, algo diferente da raiva, alegria ou paixão. Sentimento que eu poderia descrever, mas que você nunca sentiu e não te faria muito sentido. Isso é muito "natural", é só um sentimento como qualquer outro, mas um que só se sente nesse estado... outras coisas não são assim tão simples e poderiam ser entendidas como "sobrenaturais".
Essa discussão da muito pano pra manga, mas mesmo hoje no estado de vigília comum eu percebo essas coisas que não contrariam a logica racional nem dependem de fé e são conciliadas com meu ceticismo.
O fato é que nossa mente é nossa janela para o mundo e uma mudança radical no estado de consciência nos permite mudar nossa percepção e o que somos capazes de ver e ouvir. A mente tem "filtros" e esses "filtros" podem ser desligados.
Só que uma discussão com ateus sempre vai descambar no uso da razão pura e na pergunta: "Como você sabe que não foram ilusões criadas por um estado alterado similares a uma viagem de LSD?".
A pergunta é justa, mas quem experimenta pode pessoalmente verificar e refutar essa hipótese, mas quem ouve essa resposta só conta com a imaginação e nunca vai aceitar esse tipo de resposta, já que dependeria de "acreditar" no meu relato. Evidencia anedota não é evidencia de nada.
É por isso que eu sempre enfatizo a diferença entre se poder comprovar algo pessoalmente e entre poder provar isso a terceiros. A gente cai no problema de que isso é semelhante ao chamado conhecimento "revelado", do ponto de vista de quem não pratica as técnicas e não investiga a questão. O que eu relato aqui na verdade é diferente de conhecimento revelado já que é algo que, embora muito difícil, teoricamente pode ser verificado por quem decidir investigar a questão... Mas pra quem não lida com isso pessoalmente, não faz diferença nenhuma.
Todo tipo apreensão do meio que sua mente experimente é o funcionamento da sua máquina, o tato por exemplo, te diz quando algo está muito frio ou muito quente, a gustação te previne de comer coisas que podem ser insalubres, a visão te ajuda a se guiar , e por ai vai.
O seu cérebro, ou mente é uma extensão dos seus sentidos, ocorre em função deles, e funciona da mesma maneira, para preservar a máquina.
A funcionalidade da sua mente ajusta a realidade para o seu conforto funcional, portanto por essa linha de raciocínio voce pode decidir se está tendo uma revelação ou mergulhando em algum estado especial da alma, ou é só sua mente respondendo a algum efeito de alguma substância ou estímulo e tentando se adequar a ele.
Estava me lembrando que já utilizei o pensamento acima no antigo fórum (porque gosto muito do que ele representa). Resolvi fazer uma busca e encontrei o tópico “Reencarnação: o mal nunca é uma escolha”.
Cara, acho que o Inseto, criador do tópico, não imaginava que aquilo iria render uma discussão tão acalorada. Tivemos ótimas participações, de ótimos foristas, e os outros de sempre, atrapalhando a conversa. Mas o que me deixou mesmo intrigado (e preocupado) é que não consegui visualizar suas postagens. Parece que sumiram todas. Tudo o que restou são fragmentos, preservados nas citações de outros participantes. Esse problema pode ser corrigido? Seria lamentável perder todo o material que você produziu naquele debate.
Ayyavhazi disse: Mas o que me deixou mesmo intrigado (e preocupado) é que não consegui visualizar suas postagens. Parece que sumiram todas. Tudo o que restou são fragmentos, preservados nas citações de outros participantes.
Ayyavahzi, as mensagens do Sybok sumiram quando o Cláudio deletou a conta dele. Foi como um efeito colateral...
Eu percebi que havia algo errado quando um dia entrei e percebi que muitos tópicos do Sybok sumiram da noite para o dia... Depois investiguei mais um pouco e por dedução percebi o que o Comunista havia feito... Ele e o Leonardo(músico), haviam sido varridos do fórum...
Ayyavahzi, as mensagens do Sybok sumiram quando o Cláudio deletou a conta dele. Foi como um efeito colateral...
Pode ser uma falha de minha memória, mas, vi muitos usuários serem banidos nesses doze anos em que frequento o fórum, e não lembro de ter ocorrido o mesmo. Suas mensagens já postadas permaneciam no acerco do fórum. Ou... minha memória está péssima.
Caso não seja esse o problema, então foi uma ação deliberada do Cláudio. Não sou programador, mas é possível que existam recursos de programação que confiram ao administrador o poder de escolher entre apenas banir ou apagar toda e qualquer atividade do usuário que ele pretende punir.
Se for isso, o que o Cláudio fez é um verdadeiro crime. Para além do egoísmo e conduta ditatorial (que aquele comunista acredita combater), destruiu-se textos memoráveis do Sybok, onde, com a didática que lhe é peculiar, ele conseguiu trazer à luz ideias que para mim são quase impossíveis de ser verbalizadas.
Espero que o Sybok mantenha um registro pessoal de suas participações no fórum (eu tenho algumas, por exemplo).
Estava me lembrando que já utilizei o pensamento acima no antigo fórum (porque gosto muito do que ele representa). Resolvi fazer uma busca e encontrei o tópico “Reencarnação: o mal nunca é uma escolha”.
Cara, acho que o Inseto, criador do tópico, não imaginava que aquilo iria render uma discussão tão acalorada. Tivemos ótimas participações, de ótimos foristas, e os outros de sempre, atrapalhando a conversa. Mas o que me deixou mesmo intrigado (e preocupado) é que não consegui visualizar suas postagens. Parece que sumiram todas. Tudo o que restou são fragmentos, preservados nas citações de outros participantes. Esse problema pode ser corrigido? Seria lamentável perder todo o material que você produziu naquele debate.
O Cláudio apagou todas as minhas postagens quando me baniu do fórum.
O conhecimento teórico de religião é muito limitado, quase que se limita a receita de bolo "for dummies".
Eu sempre acreditei nisso, até te conhecer.
Acreditava que esse tipo específico de conhecimento não poderia ser didático, portanto, não o encontraria em livros, além de descrições e relatos pessoais que não correspondiam às minhas ambições. (...)
Isso é possível? Você provou que é.
Sim, nesse sentido os manuais religiosos funcionam que é uma beleza. Como eu disse, nunca vislumbrei nada durante minha vida, no máximo um incomodo ao perceber de leve uma nevoa que me deixava desconfiado.
Virei ateu e foi estudando o assunto que segui esses manuais e cheguei aos fatos. Talvez alguns manuais específicos possam ser confusos, mas aquilo que um não explica o outro esclarece.
Com a internet temos acesso fácil a tudo isso.
No Vanilla, que é o sistema que os dois RVs usam, quando um usuário é banido o sistema da a opção de manter ou apagar as mensagens do usuário. O Cláudio optou por apagar tudo pois já tinha em mente a destruição do fórum. Ele fez o mesmo com o Judas.
Eu não guardo nada do que posto. Minha contribuição agora é fazer backups diários do banco de dados do nosso novo fórum.
Comentários
Tipo assim...
E assim. Sem numeros zoando tudo.
Assim é melhor...
Eu sou do tempo do Cabeludo 171. Cara, o fórum era incrível naquela época. Os debates pegavam fogo. Sinto falta daquela turma. Espero que possamos recriar, neste novo espaço, o antigo RV.
Gentileza sua, querida. Mas é sempre bom ser lembrado. (Eu não tenho FB).
O Criaturo e o Cláudio são pessoas muito parecidas. Ambos imunes à realidade, independente da dosagem ministrada. É extenuante "debater" com pessoas assim. Deixa pra lá. Eu também já não sou o mesmo e praticamente perdi aquela vontade enorme de falar, como nos primeiros anos.
Verdade...Bons tempos aquele. Aprendi muito e me diverti mais ainda nos debates. Até peguei o título de membro mais tolerante, pois demorava pra chamar de burro os burros que dialogavam conosco.
Mas cadê os emoticons? Perdi eles!
Eu tinha muita paciência com os crentes, chegando a defendê-los diversas vezes. Inclusive criei um tópico criticando duramente os ateus pelos desrespeitos e ofensas, quase onipresentes nos debates. Hoje, entendo perfeitamente a impaciência dos ateus e, confesso, conto até dez para não mandar um crente para o quinto dos infernos.
Essa fase eu não peguei, mas quando eu frequentava também era bem movimentado. Que fim será que levou a Apocalíptica?
Eu andei visitando fóruns similares e no geral todos são bem menos acessados do que nessas épocas. Parece que é um fenômeno referente a novas plataformas como o Facebook.
Existem os prós e os contras disso, outro dia no ônibus indo trabalhar fiu escutando a conversa de duas infantes de uns 15 anos de idade conversando sobre como odeiam as discussões no facebook sobre esquerda vs direita.
A plataforma é menos adequada para debates de alto nível como alguns dos que vimos por aqui durante os anos, mas ela é mais popular e atinge todo tipo de gente.
É só uma pequena parte tirado dessa lista (os outros não funcionam): https://www.oficinadanet.com.br/post/12803-emoticons-no-teclado
Quando você chegou eu já estava começando a aprender a arte de conviver com os diferentes. O problema é que todo mundo aqui era diferente de mim. Mesmo diante da evidência inquestionável de que os ateus são mil vezes mais coerentes, eu não poderia corroborar boa parte de suas ideias. A dos crentes, nenhuma. Foi um alívio para mim quando você apareceu por aqui e começou a falar um dialeto que eu conhecia e entendia muito bem.
Engraçado que a minha percepção ao entrar no fórum foi bem diferente. Eu tinha deixado de ser ateu ha pouco tempo e avancei muito rápido na prática religiosa. Eu entrei no fórum para contar aos ateus o que eu tinha descoberto estudando religiões orientais.
Quando eu vi um cara chamado Avatar que entendia o que eu estava dizendo, achei natural. Eu pensei que qualquer teísta que tivesse estudado um pouco o assunto seria capaz de me compreender.
Eu levei anos pra descobrir que ninguém mais entendia as coisas que eu falava. Eu só fui entender a dificuldade de dialogo e a profundidade do conhecimento que você tinha do assunto após anos tentando inutilmente conversar com as pessoas.
Ainda hoje você é a única pessoa que eu conheço que realmente entende o que eu digo. Com outros teístas sempre existe um "filtro" como diria a saudosa Salgueiro.
Eu também caí nessa armadilha, mas é algo muito anterior ao fórum. A arte de conviver com os diferentes, que eu mencionei, tinha a ver com sobrevivência em um ambiente onde eu era o mais anormal de todos. Eu já estava vacinado quanto ao limitadíssimo alcance da retórica. O mais antigos, se tiverem boa memória, deverão lembrar que eu repetia constantemente que minhas pretensões neste espaço eram bastante modestas.
Muito antes de chegar aqui, eu vivia a mesma ilusão que você descreveu. Acreditava que um argumento bem construído, com todos os elementos lógicos presentes, seria suficiente para abrir qualquer porta, por mais bem trancada estivesse. Hoje, olhando o passado, fico surpreso com a dimensão de minha ignorância. Veja o exemplo do Cláudio: Já lidou com blindagem mais inexpugnável? A crença tem esse poder. Qualquer crença.
Foi bom, para mim, já possuir essa consciência quando conheci o Religião é Veneno. Caso contrário, eu não estaria aqui, doze anos depois. Sobrevivência.
Mas o meu conhecimento é grosseiro, meu amigo, ainda que eu possa enxergar alguns metros abaixo da superfície. Falta-me o refinamento que o estudo confere a pessoas como você, tão dedicado e disciplinado em sua busca. Eu sou aquele cara que “toca de ouvido”, sem ter qualquer ideia do que diz a partitura. Minha única vantagem é ter um bom ouvido...
O que vocês falavam que não era "entendido" por ninguém? Podem dar um ou dois exemplos?
Acho que a maior diferença entre nós nessa questão, é que você desde sempre lidou com isso. Sempre teve um bom ouvido. Eu sempre percebi uma "nevoa" e isso me deixou sempre com um pé atras, mas eu nunca vislumbrei o que isso era nem "ouvi" nada até estudar e praticar ainda enquanto ateu aos 23 anos de idade. Meu avanço foi muito rápido, coisa de 1 ou 2 anos. A diferença entre minhas "visões de mundo" terminou sendo muito brutal e eu quase fiquei louco. Levei 10 anos pra me recuperar e "refinar" meu conhecimento, adequando a descoberta a tal da teoria.
Quando eu primeiro entrei no RV eu ainda estava para ficar confuso, cheguei com um conhecimento fresco e pouco questionado. Minha passagem aqui foi uma transição entre o conhecimento adquirido e o questionamento do que isso realmente representava. Me afastei do fórum justamente quando a ficha caiu e eu comecei a lidar com minha própria confusão.
É difícil explicar porque é descrever algo que você nunca viu. Eu não sei como o Ayyavazhi colocaria isso, existem muitas formas de abordar a questão.
Eu gosto da abordagem "biológica".
Existe um outro estado mental que pode ser atingido naturalmente, quando se atinge esse estado é como estar num estado de consciência tão diferente que só pode ser comparado a uma droga pesada. O problema é que esse estado é tão mais "desperto" que o estado de "vigília" normal do ser humano que passamos a considerar essa suposta normalidade comum ao ser humano, como sendo um tipo de torpor.
Do ponto de vista de quem experimenta isso a humanidade está sob efeito de uma droga pesada, mas pode acordar desse torpor para o que seria o estado verdadeiramente desperto.
Nesse estado é possível ver e sentir coisas que o ser humano desconhece. Coisas simples como um sentimento novo, algo diferente da raiva, alegria ou paixão. Sentimento que eu poderia descrever, mas que você nunca sentiu e não te faria muito sentido. Isso é muito "natural", é só um sentimento como qualquer outro, mas um que só se sente nesse estado... outras coisas não são assim tão simples e poderiam ser entendidas como "sobrenaturais".
Essa discussão da muito pano pra manga, mas mesmo hoje no estado de vigília comum eu percebo essas coisas que não contrariam a logica racional nem dependem de fé e são conciliadas com meu ceticismo.
O fato é que nossa mente é nossa janela para o mundo e uma mudança radical no estado de consciência nos permite mudar nossa percepção e o que somos capazes de ver e ouvir. A mente tem "filtros" e esses "filtros" podem ser desligados.
Só que uma discussão com ateus sempre vai descambar no uso da razão pura e na pergunta: "Como você sabe que não foram ilusões criadas por um estado alterado similares a uma viagem de LSD?".
A pergunta é justa, mas quem experimenta pode pessoalmente verificar e refutar essa hipótese, mas quem ouve essa resposta só conta com a imaginação e nunca vai aceitar esse tipo de resposta, já que dependeria de "acreditar" no meu relato. Evidencia anedota não é evidencia de nada.
É por isso que eu sempre enfatizo a diferença entre se poder comprovar algo pessoalmente e entre poder provar isso a terceiros. A gente cai no problema de que isso é semelhante ao chamado conhecimento "revelado", do ponto de vista de quem não pratica as técnicas e não investiga a questão. O que eu relato aqui na verdade é diferente de conhecimento revelado já que é algo que, embora muito difícil, teoricamente pode ser verificado por quem decidir investigar a questão... Mas pra quem não lida com isso pessoalmente, não faz diferença nenhuma.
Acreditava que esse tipo específico de conhecimento não poderia ser didático, portanto, não o encontraria em livros, além de descrições e relatos pessoais que não correspondiam às minhas ambições. Segui meu caminho, longe de livros e templos, sempre atento ao que eu estava aprendendo e o quanto mais poderia aprender. Cada novo aprendizado confirmava minha ideia de que este é um caminho solitário, não compartilhável. Então, perceba o tamanho de minha surpresa quando você entrou aqui falando aquele monte de coisas e dizendo que aprendeu estudando...
Isso é possível? Você provou que é.
Entrentanto...
“Aquele que escuta a verdade tem o mesmo valor de quem a enuncia”.
Podemos estar olhando na direção errada, no seu caso.
Opa... corrigiu porque de manhã não funcionou!
Todo tipo apreensão do meio que sua mente experimente é o funcionamento da sua máquina, o tato por exemplo, te diz quando algo está muito frio ou muito quente, a gustação te previne de comer coisas que podem ser insalubres, a visão te ajuda a se guiar , e por ai vai.
O seu cérebro, ou mente é uma extensão dos seus sentidos, ocorre em função deles, e funciona da mesma maneira, para preservar a máquina.
A funcionalidade da sua mente ajusta a realidade para o seu conforto funcional, portanto por essa linha de raciocínio voce pode decidir se está tendo uma revelação ou mergulhando em algum estado especial da alma, ou é só sua mente respondendo a algum efeito de alguma substância ou estímulo e tentando se adequar a ele.
Estava me lembrando que já utilizei o pensamento acima no antigo fórum (porque gosto muito do que ele representa). Resolvi fazer uma busca e encontrei o tópico “Reencarnação: o mal nunca é uma escolha”.
Cara, acho que o Inseto, criador do tópico, não imaginava que aquilo iria render uma discussão tão acalorada. Tivemos ótimas participações, de ótimos foristas, e os outros de sempre, atrapalhando a conversa. Mas o que me deixou mesmo intrigado (e preocupado) é que não consegui visualizar suas postagens. Parece que sumiram todas. Tudo o que restou são fragmentos, preservados nas citações de outros participantes. Esse problema pode ser corrigido? Seria lamentável perder todo o material que você produziu naquele debate.
Eu percebi que havia algo errado quando um dia entrei e percebi que muitos tópicos do Sybok sumiram da noite para o dia... Depois investiguei mais um pouco e por dedução percebi o que o Comunista havia feito... Ele e o Leonardo(músico), haviam sido varridos do fórum...
[fraternos]
Meninos, se me permitirem... Vou abrir um tópico sobre um enfoque diferente desse assunto.
[fraternos]
Pode ser uma falha de minha memória, mas, vi muitos usuários serem banidos nesses doze anos em que frequento o fórum, e não lembro de ter ocorrido o mesmo. Suas mensagens já postadas permaneciam no acerco do fórum. Ou... minha memória está péssima.
Caso não seja esse o problema, então foi uma ação deliberada do Cláudio. Não sou programador, mas é possível que existam recursos de programação que confiram ao administrador o poder de escolher entre apenas banir ou apagar toda e qualquer atividade do usuário que ele pretende punir.
Se for isso, o que o Cláudio fez é um verdadeiro crime. Para além do egoísmo e conduta ditatorial (que aquele comunista acredita combater), destruiu-se textos memoráveis do Sybok, onde, com a didática que lhe é peculiar, ele conseguiu trazer à luz ideias que para mim são quase impossíveis de ser verbalizadas.
Espero que o Sybok mantenha um registro pessoal de suas participações no fórum (eu tenho algumas, por exemplo).
É lamentável, mesmo.
Beijos, querida.
O Cláudio apagou todas as minhas postagens quando me baniu do fórum.
Sim, nesse sentido os manuais religiosos funcionam que é uma beleza. Como eu disse, nunca vislumbrei nada durante minha vida, no máximo um incomodo ao perceber de leve uma nevoa que me deixava desconfiado.
Virei ateu e foi estudando o assunto que segui esses manuais e cheguei aos fatos. Talvez alguns manuais específicos possam ser confusos, mas aquilo que um não explica o outro esclarece.
Com a internet temos acesso fácil a tudo isso.
No Vanilla, que é o sistema que os dois RVs usam, quando um usuário é banido o sistema da a opção de manter ou apagar as mensagens do usuário. O Cláudio optou por apagar tudo pois já tinha em mente a destruição do fórum. Ele fez o mesmo com o Judas.
Eu não guardo nada do que posto. Minha contribuição agora é fazer backups diários do banco de dados do nosso novo fórum.