Acauan disse: Ainda sobre Feminismo.
O direito de voto concedido às mulheres foi exatamente isto, concedido.
Parlamentos constituídos 100% por homens deram o direito de voto às mulheres.
Caso os líderes da sociedade machista patriarcal opressora da época negassem este direito, o máximo que as sufragistas poderiam fazer era biquinho, bater o pezinho e ir chorar na cama.
Sindicatos tinham o poder do número, a capacidade de parar a produção e o potencial para a violência.
As sufragistas tinham o poder... nenhum. Quando muito podiam ameaçar greve de sexo contra os maridos que não apoiassem sua causa.
Fato concreto e incontestável é que mulheres só podem almejar igualdade com os homens quando os homens renunciam à opção de dominá-las pela violência física. Uma conquista civilizacional do Ocidente imitada aqui e ali.
Razão pela qual feministas são abundantes e excedentes no Ocidente democrático e muito mais ralas no Islã, nas sociedades tribais africanas e nos cafundós da Índia.
A pergunta que não cala é por que quem brada contra as violências simbólicas da cantada de rua não tem o mesmo entusiasmo para ir para aqueles lugares onde mulheres são trocadas por camelos pela cotação do dia e tentar coibir para prática.
Como dito fatos concretos, o terror das militâncias ideológicas.
É bom lembrar, que no século XIX quanto surgiu o sufragismo feminino, metade dos operários, eram operarias, e em fábricas de coisas como tecidos e outras que não envolvessem produção nem de produtos de metais nem de madeira, as mulheres eram a maioria dos trabalhadores, essas mulheres poderiam fazer AS SUAS PRÓPRIAS GREVES DE PRODUÇÃO, além do potencial feminino para o boicote de consumo (verdadeiro que inclui NÃO PAGAR, em que o NÃO PAGAR é o mais importante, como os dos ônibus no sul dos EUA na década de 1960, e não as, aí sim, sim palhaçadas de "greves" de estudantes de faculdades públicas, ou de faculdades privadas em que seus pais NÃO PARAR DE PAGAR A FACULDADE). Por outro lado, no caso do movimento operário como um todo, sem a contenção do Estado para não escravizá-los fisicamente, eles também não conseguiriam nada.....
LaraAS disse:É bom lembrar, que no século XIX quanto surgiu o sufragismo feminino, metade dos operários, eram operarias, e em fábricas de coisas como tecidos e outras que não envolvessem produção nem de produtos de metais nem de madeira, as mulheres eram a maioria dos trabalhadores, essas mulheres poderiam fazer AS SUAS PRÓPRIAS GREVES DE PRODUÇÃO, além do potencial feminino para o boicote de consumo (verdadeiro que inclui NÃO PAGAR, em que o NÃO PAGAR é o mais importante, como os dos ônibus no sul dos EUA na década de 1960, e não as, aí sim, sim palhaçadas de "greves" de estudantes de faculdades públicas, ou de faculdades privadas em que seus pais NÃO PARAR DE PAGAR A FACULDADE). Por outro lado, no caso do movimento operário como um todo, sem a contenção do Estado para não escravizá-los fisicamente, eles também não conseguiriam nada.....
As Sufragistas, como movimento organizado, eram mulheres da burguesia (grande ou pequena), que em nada se relacionavam com o universo das mulheres operárias da época.
Aquelas operárias, quando tinham alguma capacidade de organização concentravam-na por ganhos concretos para sua realidade como salário, horas de descanso e segurança no trabalho. Para muitas destas operárias, voto feminino era coisa de dondoca que não tinha o que fazer.
O que pouco se fala é que mesmo no universo das ditas Dondocas, o Sufragismo não era uma unanimidade, uma vez que existiam movimentos de mulheres que faziam oposição ao voto feminino, temendo que fosse o primeiro passo para uma igualdade total que não desejavam, como por exemplo, serviço militar obrigatório também para elas.
LaraAS disse:É bom lembrar, que no século XIX quanto surgiu o sufragismo feminino, metade dos operários, eram operarias, e em fábricas de coisas como tecidos e outras que não envolvessem produção nem de produtos de metais nem de madeira, as mulheres eram a maioria dos trabalhadores, essas mulheres poderiam fazer AS SUAS PRÓPRIAS GREVES DE PRODUÇÃO, além do potencial feminino para o boicote de consumo (verdadeiro que inclui NÃO PAGAR, em que o NÃO PAGAR é o mais importante, como os dos ônibus no sul dos EUA na década de 1960, e não as, aí sim, sim palhaçadas de "greves" de estudantes de faculdades públicas, ou de faculdades privadas em que seus pais NÃO PARAR DE PAGAR A FACULDADE). Por outro lado, no caso do movimento operário como um todo, sem a contenção do Estado para não escravizá-los fisicamente, eles também não conseguiriam nada.....
As Sufragistas, como movimento organizado, eram mulheres da burguesia (grande ou pequena), que em nada se relacionavam com o universo das mulheres operárias da época.
Aquelas operárias, quando tinham alguma capacidade de organização concentravam-na por ganhos concretos para sua realidade como salário, horas de descanso e segurança no trabalho. Para muitas destas operárias, voto feminino era coisa de dondoca que não tinha o que fazer.
O que pouco se fala é que mesmo no universo das ditas Dondocas, o Sufragismo não era uma unanimidade, uma vez que existiam movimentos de mulheres que faziam oposição ao voto feminino, temendo que fosse o primeiro passo para uma igualdade total que não desejavam, como por exemplo, serviço militar obrigatório também para elas.
Mas você acredita na apropriação dos operários (e operárias) pela esquerdona? Por exemplo na França o sufrágio não-censitário masculino com apurações honestas já era uma realidade desde a década de 1880, no entanto demorou 50 ANOS para o partido socialista conseguir o governo central na França, então antes disso e sobretudo lá por 1890, os operários votavam em sua maioria nos partidos arbitrariamente chamados de "burgueses" pela esquerdona. Por outro lado, exceto em alguns estados americanos, o sufrágio feminino já veio numa época em que a reivindicação do sufrágio feminino havia sido assimilada pela esquerdona, começo da década de 1920 nos países escandinavos, mesma época para a totalidade dos Estados Unidos, até mesmo depois da segunda guerra mundial na França mais tarde do que no Brasil, aliás no Brasil, na prática o sufrágio feminino veio ao mesmo tempo que o masculino pois a primeira eleição verdadeiramente honesta e por tanto verdadeira do Brasil foi a da assembleia constituinte de 1933 e pouco depois as eleições municipais e nessas eleições as mulheres já votavam. E voltando às direção do movimento das primeiras sufragistas, muitas delas eram da parte minoritária das mulheres burguesas que tinham sua propria vida econômica, proporção minoritária entre as mulheres burguesas ou da pequena burguesia naquela época mas não inexistente, inclusive casos de viúvas cuidando de pequenos negócios ou mesmo esposas de homens irresponsáveis como alcoólatras e além disso eu nunca ouvi que tenha havido uma abstenção em massa de mulheres nas primeiras eleições com sufrágio feminino.
Comentários
kkkkkkkkkk
Que barato, não tinha visto. Ele pegou um dos videos do antes e depois da federal.
É bom lembrar, que no século XIX quanto surgiu o sufragismo feminino, metade dos operários, eram operarias, e em fábricas de coisas como tecidos e outras que não envolvessem produção nem de produtos de metais nem de madeira, as mulheres eram a maioria dos trabalhadores, essas mulheres poderiam fazer AS SUAS PRÓPRIAS GREVES DE PRODUÇÃO, além do potencial feminino para o boicote de consumo (verdadeiro que inclui NÃO PAGAR, em que o NÃO PAGAR é o mais importante, como os dos ônibus no sul dos EUA na década de 1960, e não as, aí sim, sim palhaçadas de "greves" de estudantes de faculdades públicas, ou de faculdades privadas em que seus pais NÃO PARAR DE PAGAR A FACULDADE). Por outro lado, no caso do movimento operário como um todo, sem a contenção do Estado para não escravizá-los fisicamente, eles também não conseguiriam nada.....
As Sufragistas, como movimento organizado, eram mulheres da burguesia (grande ou pequena), que em nada se relacionavam com o universo das mulheres operárias da época.
Aquelas operárias, quando tinham alguma capacidade de organização concentravam-na por ganhos concretos para sua realidade como salário, horas de descanso e segurança no trabalho. Para muitas destas operárias, voto feminino era coisa de dondoca que não tinha o que fazer.
O que pouco se fala é que mesmo no universo das ditas Dondocas, o Sufragismo não era uma unanimidade, uma vez que existiam movimentos de mulheres que faziam oposição ao voto feminino, temendo que fosse o primeiro passo para uma igualdade total que não desejavam, como por exemplo, serviço militar obrigatório também para elas.
Mas você acredita na apropriação dos operários (e operárias) pela esquerdona? Por exemplo na França o sufrágio não-censitário masculino com apurações honestas já era uma realidade desde a década de 1880, no entanto demorou 50 ANOS para o partido socialista conseguir o governo central na França, então antes disso e sobretudo lá por 1890, os operários votavam em sua maioria nos partidos arbitrariamente chamados de "burgueses" pela esquerdona. Por outro lado, exceto em alguns estados americanos, o sufrágio feminino já veio numa época em que a reivindicação do sufrágio feminino havia sido assimilada pela esquerdona, começo da década de 1920 nos países escandinavos, mesma época para a totalidade dos Estados Unidos, até mesmo depois da segunda guerra mundial na França mais tarde do que no Brasil, aliás no Brasil, na prática o sufrágio feminino veio ao mesmo tempo que o masculino pois a primeira eleição verdadeiramente honesta e por tanto verdadeira do Brasil foi a da assembleia constituinte de 1933 e pouco depois as eleições municipais e nessas eleições as mulheres já votavam. E voltando às direção do movimento das primeiras sufragistas, muitas delas eram da parte minoritária das mulheres burguesas que tinham sua propria vida econômica, proporção minoritária entre as mulheres burguesas ou da pequena burguesia naquela época mas não inexistente, inclusive casos de viúvas cuidando de pequenos negócios ou mesmo esposas de homens irresponsáveis como alcoólatras e além disso eu nunca ouvi que tenha havido uma abstenção em massa de mulheres nas primeiras eleições com sufrágio feminino.