FÍSICA QUÂNTICA

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Comentários

  • Saudações Encosto
    Encosto disse: Eu gostava mais do espiritismo newtoniano, com as materializações e tal.

    Hahahahaha

    Então vais gostar disso....





    [Fraternos]
  • Senhores... Estou com dificuldade de postar por este teclado que estou utilizando...

    Mesmo assim... Vou tentar ser bem simples nas respostas.

  • editado February 2019
    Saudações Gorducho
    Sr Gorducho disse: Ele teoriza que o efeito túnel possa induzir mutações genéticas ou acelerar a taxa delas numa dada população.
    ¿Y qué?
    Sendo os efeitos quânticos característica dos sistemas atômicos, e sendo o DNA um sistema constituído por interligações atômicas, espantoso seria se efeitos quânticos não influenciassem eventualmente na conformação dele (DNA); não se lhe parece ❓

    Ihhhhh

    Ficou chateado com meu comentário ?
    Não fique não.
    Eu admiro muito vcs das exatas ;)

    A questão que coloquei voltou por um comentário infeliz de minha parte....

    Lembrei do seu questionamento lá do outro tópico...

    Do mito de Schrodinger...
    O experimento tentou ilustrar quão estranha é a >> >interpretação de Copenhague <<< sobre a QM através da indefinição na questao... Tendo a questão aplicada a objetos do dia-a-dia (realidade do observador).

    Voltando a questão do apontado agora pelo Sr.

    No caso da teoria do túnel serve perfeitamente para ilustrar o mito de Schrodinger. Explico.

    Uma parte da população permanece sem mutação, já outra parcela "sofre" a mutação gerando uma outra realidade que passa a existir...

    A questão a partir desse ponto será determinar algumas questões interessantes...

    - Uma vez gerada uma mutação, qual seria sua parte indeterminada ?

    O motivo pelo qual a natureza resolveu adicionar ou retirar algum novo dado genético, estaria nessa questão...

    A outra questão será....

    - A população que serviu como base para a mutação continua existindo, assim como vemos na natureza, com a sua base pautada na complementariedade..

    Percebemos com isso que embora possa ter sido uma mutação aleatória (em alguns casos)...

    Ambas seguem como realidades populacionais paralelas... Perfeitamente observáveis...

    O que eu falo com isso Gorducho, é que a teoria abordada sobre a QM pode ampliar o modelo onde a física clássica deixou de avançar.


    [Fraternos]
  • Saudações Fernando

    Fernando disse:


    Silvana disse:Mas, não creio que se vc assistir vá fazer muita diferença na sua interpretação... Vcs das exatas são muito pragmáticos, pois normalmente levam o método somente para o resultado da realidade nas incertezas do observador.
    Esquecendo a questão da complementariedade presente nos fenômenos interdependentes.


    Fernando completa:
    Entendo isto como:
    "Vocês das exatas se agarram aos fatos e evidências em vez de inventar 'realidades' mirabolantes e ver interdependências entre coisas não relacionadas".

    Não senhor.

    Fernando, uma realidade só pode ser de fato considerada como evidência comprovada, uma vez que sejam relacionadas suas interdependências,
    certo ?

    Ao que vc chama de "realidades mirabolantes" , estão aí no vídeo relacionadas evidências em todos os avanços científicos demonstrados.

    A dificuldade dos pragmáticos em perceber a relação do mundo quântico na realidade do dia-a-dia e sua influência sobre a realidade concreta, está na incapacidade de relacionar o mundo dentro de uma visão mais ampla e espiritualista.


    [Fraternos]
  • @Silvana olha esse excelente video:

  • Silvana disse: A dificuldade dos pragmáticos em perceber a relação do mundo quântico na realidade do dia-a-dia e sua influência sobre a realidade concreta, está na incapacidade de relacionar o mundo dentro de uma visão mais ampla e espiritualista.
    1. A ciência não se ocupa do suposto mundo espiritual.

    2. Nós não temos que perceber influência nenhuma do mundo quântico sobre a realidade concreta. Isto é assunto para a ciência avançada, para aqueles que estudaram muita matemática e muita física por muitos anos. Não é uma questão de "perceber". Não é uma questão de "espiritualidade" (seja lá o que for isto...)
  • editado February 2019
    Srª Silvana disse:Ficou chateado com meu comentário ?
    Não fique não.
    Eu admiro muito vcs das exatas
    Eu NUNCA fico "chateado". Se ficasse "chateado" não participaria de Sítios dedicados a debates, certo❓
    No caso da teoria do túnel serve perfeitamente para ilustrar o mito de Schrodinger. Explico.

    Uma parte da população permanece sem mutação, já outra parcela "sofre" a mutação gerando uma outra realidade que passa a existir...

    A questão a partir desse ponto será determinar algumas questões interessantes...

    - Uma vez gerada uma mutação, qual seria sua parte indeterminada ?
    Nenhuma. Ao "cruzar" o túnel o objeto quântico (no caso da tese dele p+ se bem me lembro) teve colapsado seu vetor de estado definindo-se a nova "posição" dele dentro do DNA.
    O motivo pelo qual a natureza resolveu adicionar ou retirar algum novo dado genético, estaria nessa questão...
    👎
    Não tem "motivo" nenhum. Simplesmente aconteceu um tunelamento dentro das probabilidades disso acontecer como reza a QM.
    - A população que serviu como base para a mutação continua existindo, assim como vemos na natureza, com a sua base pautada na complementariedade..

    Percebemos com isso que embora possa ter sido uma mutação aleatória (em alguns casos)...

    Ambas seguem como realidades populacionais paralelas... Perfeitamente observáveis...
    Sim, passa a haver uma população mutada que vai sobreviver ou não conforme as regras darwinistas &#150; ou teses darwinistas aperfeiçoadas, não vem ao caso nem tenho conhecimentos quanto a essas particularidades...&#150; de adaptação ao meio onde vivam. Não tem nada de "quântico" a partir daí. É biologia, não química quântica já cá...
    A população "aleatoriamente" mutada vai se reproduzir e prosperar ou não de acordo com as regras da biologia darwinista/"evolucionária" conforme rezam os compêndios de biologia atualizados.
    O fundamental pra Srª compreender é que DEPOIS do DNA ter sido mutado via efeito túnel &#150; e cuja mutação não teria acontecido sem esses efeitos da realidade quântica, bien sûr &#150; acabou-se os efeitos "quânticos".
    A dificuldade dos pragmáticos em perceber a relação do mundo quântico na realidade do dia-a-dia e sua influência sobre a realidade concreta
    Não tem "dificuldade" nenhuma. A realidade dos fatos quânticos desde muito está incorporada aos currículos de física e química e ali NINGUÉM questiona que se trata da "realidade concreta" 😀
    Física de verdade;
    Química de verdade;
    não Espiritismo, ok ❓
  • Silvana disse:O motivo pelo qual a natureza resolveu adicionar ou retirar algum novo dado genético, estaria nessa questão...
    A natureza não decide nada. Não existe uma entidade consciente chamada 'natureza'.

    Mutações são tão aleatórias quanto jogar dados ou uma moeda e não causadas pela ação de uma vontade externa.
    Seus resultados são, em geral, nocivos e o indivíduo mutante acaba sendo eliminado durante a gestação ou quando ele não consegue competir com os indivíduos normais.



  • Religiões, espiritualismos diversos e bobagens Nova Era partem de desejos, daquilo que as pessoas gostariam que fosse ou acontecesse, e então, além de inventar mitologias e fenômenos, tentam encontrar nos fatos alguma coisa que confirme seu pensamento mágico. Não conseguindo, apelam para interpretações tendenciosas, falsificam evidências, mentem e iludem.

    A ciência (em princípio, já que é praticada por humanos imperfeitos), ao contrário, constata os fatos e, só então, procura por uma explicação racional baseada em fatos já conhecidos e demonstrados, sem inventar entidades imaginárias.
  • Esse papo de espiritualidade serve como auto-defesa para se iludir e enfrentar uma realidade dura e cheia de incertezas.

    Não serve para mais nada.

    Quem não acredita nisso busca outras formas de se conformar quando as coisas não acontecem do jeito que gostaríamos.
  • Saudações Percival

    Hahaha
    Gostei do video...

    Imagine os personagens do vídeo olhando a vida na dimensão da planolândia... ;)






    [Fraternos]
  • editado February 2019
    Saudações a todos

    Voltarei outra hora...
    Para responder ao Gorducho, Fernando e Encosto.

    [Fraternos]
  • Não precisa.
  • Não vamos confundir dimensão geométrica ou física com "dimensão espiritual".
  • E o mais engraçado é que quando você tem umas conversas, frente a frente, sobre esses temas com o pessoal espiritualizado, eles ficam espantados com os questionamentos como se você estivesse duvidando de alguma lei elementar da Fisica.
  • Pior quando se leva a serio coisas de filmes e gibis da Marvel.
  • Saudações Encosto

    Encosto disse: Não precisa.

    Eu sei disso... E respeito.

    Porém, lembrando que indiferente se vc acredita ou não na QM... Ela existe e serve como base para outras disciplinas avançarem em suas aplicações científicas.


    [Fraternos]
  • Saudações Fernando
    Fernando disse: Não vamos confundir dimensão geométrica ou física com "dimensão espiritual".

    Viu como vc ja está condicionado a rebater minhas colocações, somente baseado na perceptção da idéia que estou considerando em nosso debate...

    Eu estava brincando com o Percival ...

    Um desenho animado parte de um story board, este, desenhado a partir de um modelo plano...

    Por isso ponderei sobre a perspectiva da planolândia..

    Mas, já que falou...

    Vc tem como afirmar que não exista um macro-cosmo, baseado no modelo do micro-cosmo ???


    [Fraternos]
  • Saudações Gorducho


    So para dizer que volto outra hora para responder suas colocações, ok ?!

    [Fraternos]
  • editado March 2019
    Voltei Gorducho ;)

    Gorducho disse:
    Eu NUNCA fico "chateado". Se ficasse "chateado" não participaria de Sítios dedicados a debates, certo❓

    Sim. Que bom. ;)
    Silvana disse :
    No caso da teoria do túnel serve perfeitamente para ilustrar o mito de Schrodinger. Explico.

    Uma parte da população permanece sem mutação, já outra parcela "sofre" a mutação gerando uma outra realidade que passa a existir...

    A questão a partir desse ponto será determinar algumas questões interessantes...

    Uma vez gerada uma mutação, qual seria sua parte indeterminada ?

    Gorducho disse:
    Nenhuma. Ao "cruzar" o túnel o objeto quântico (no caso da tese dele p+ se bem me lembro) teve colapsado seu vetor de estado definindo-se a nova "posição" dele dentro do DNA.
    O motivo pelo qual a natureza resolveu adicionar ou retirar algum novo dado genético, estaria nessa questão...

    Não foi esse o apontamento... Mas, ficou interessante sua proposta... :). Depois volto a sua ideia.

    Sobre o que realmente falei.

    Lembrando que em um experimento o observador não pode ser desprezado...

    Quando o gato por qualquer motivo ambiental sofre uma alteração em seu DNA, o mesmo passa a desenvolver um novo processo morfológico... Não importa se irá gerar doenças a partir de então... Pois a alteração pode ser compreendida como uma ruptura ( indeterminada) até o momento de sua manifestação...

    Já se ele repassar essa alteração genética ....
    A manifestação dessa mutação será uma herança gravada nos genes repassada para um outro individuo... Podemos entender que o novo individuo pode vir a ser diferente de seu progenitor ... De forma que... O mesmo tenha uma mutação e, por isso ainda têm sua origem na indeterminação.

    Porém, tanto o gato quanto o novo iindivíduo, ambos, fazem parte de uma complementariedade dentro do experimento. Compreendeu ?


    Sobre a questão da natureza ( alteração ambiental), e uma alteração controlada (aplicada por um observador).

    Ambas se "alimentam" (surgem como hipóteses) através do indeterminismo...

    E se tornam complementares quando passam a ser observáveis.

    Gorducho disse:

    O fundamental pra Srª compreender é que DEPOIS do DNA ter sido mutado via efeito túnel – e cuja mutação não teria acontecido sem esses efeitos da realidade quântica, bien sûr – acabou-se os efeitos "quânticos".

    Sim. E justamente por isso permanecem na equação enquanto realidade.

    É justamente aí que o Sr. não está compreendendo... A QM complementa dados da Física clássica.

    Gorducho disse:

    Física de verdade;
    Química de verdade;
    não Espiritismo, ok ❓

    Sr Gorducho, estimado.

    Eu não tinha adentrado na questão do espiritismo... Sugeri o vídeo do Prof. Laércio F. ao Encosto, por ao acaso mencionar o espiritismo como elemento a ser proposto dentro desse universo...

    Não tratando sobre o ponto de vista do Tabu.


    Só para esclarecer....

    Falei sempre sobre energia e a QM frente a possibilidade da mente influenciar um estado psiquico e físico, possibilitando a alteração dos campos mórficos...


    [Fraternos]
  • editado March 2019
    Fernando
    Segundo vc:
    1- A ciência não se ocupa do suposto mundo espiritual.

    2. Nós não temos que perceber influência nenhuma do mundo quântico sobre a realidade concreta. Isto é assunto para a ciência avançada, para aqueles que estudaram muita matemática e muita física por muitos anos. Não é uma questão de "perceber". Não é uma questão de "espiritualidade" (seja lá o que for isto...)

    Sim. Vc tem razão... Toda a realidade formada a partir de várias perspectivas, podem ser como dobras finas de membranas, que se acomodam formando um imenso tecido universal, repleto de dimensões iguais a nossa, quem sabe ?


    Stephen Hawking - O Universo numa casca de noz.


    Albert Einstein, em 1905, apontou que o tempo não corre da mesma maneira em todos os lugares. Se um relógio está parado (em repouso, diriam os físicos), seus ponteiros vão mais devagar em comparação a um relógio em movimento. Esse é um dado comum na física atual e está incorporado a toda a tecnologia contemporânea.

    Mas Hawking não gastou esforços em terrenos que a ciência já conquistou: a riqueza e a dramaticidade do seu relato se devem justamente ao fato de ele percorrer com destemor os limites nunca vistos e muito menos testados pelo homem.

    (...)

    Os números foram suas armas para se lançar num Universo infinitamente pequeno. Hawking dizia que, no final do século 19, a física mal arranhava a superfície dos átomos. Não enxergava objetos menores que um centésimo de milímetro. Na época de Einstein, até 1930, ela aguçou a visão dos seus instrumentos, tornando-os dez vezes mais precisos, com o poder de testar as entranhas da matéria até o limite de um milésimo de milímetro. Atualmente, os cientistas já podem observar coisas de um trilionésimo de milímetro, que se escreve na forma
    10-12 milímetro.

    Mas ele e outros teóricos desbravadores já tentaram adivinhar o que acontece numa escala incrivelmente menor, de ínfimo 10-33 milímetro. Nesse abismo infinitesimal ocorrem fenômenos importantes para a compreensão de objetos atualmente inexplicáveis, como os buracos negros, que são estrelas de densidade infinita. Einstein nunca os aceitou porque, embora tenham sido descobertos com ajuda das equações que ele próprio escreveu, sabia que infinito é sinal de confusão, de mistério mal resolvido.

    O mesmo vale para o Universo, que no momento exato de seu nascimento também teria densidade e temperatura infinitas. Assim se delineou o eixo central do trabalho de Hawking, na vida real e também na trama de seu livro: a mágica que ele buscava era uma teoria capaz de levantar a cortina que impediu Einstein de ver mais longe.

    (...)

    Sobre o TEMPO IMAGINÁRIO É QUE ELE É UMA OUTRA DIMENSÃO DO TEMPO: assim como uma quadra de vôlei tem comprimento e largura, o tempo também teria um outro lado, uma outra pista para correr, que não a mesma do tempo comum. É como se, em vez de avançar preso a uma linha, o tempo pudesse se espalhar por uma superfície larga e encontrar seu caminho sobre ela. Entre outras coisas, isso significa que o Universo, ao nascer, viu-se diante de inúmeros caminhos na superfície do tempo. Muitas histórias eram possíveis e ainda será preciso calcular qual delas ele resolveu seguir.

    O combate está próximo. O tempo imaginário enfrenta o infinito tomando a forma de uma superfície esférica, como a superfície da Terra, por exemplo.

    Nessa analogia, as horas, minutos e anos seriam marcados à maneira das latitudes na Terra verdadeira. A vantagem é que, como as esferas não têm começo nem fim, o tempo imaginário seria cíclico como o tempo dos budistas, repetindo eternamente o seu caminho pelas latitudes.

    O Universo, então, não teria nascido em um momento singular e único: ele saltou para a existência num instante qualquer de um tempo eterno. Basta isso para dissolver as infinitudes. Ou quase isso: para realizar sua missão, o tempo imaginário precisa de ajuda.

    Alia-se, então, às meninas superpoderosas: as
    p-branas. São elas que completam a turma de protagonistas de O Universo numa Casca de Noz.

    Cientificamente, as p-branas são partes de um espaço qualquer. Imagine, por exemplo, uma pilha de bolachas de chope extremamente finas.

    Elas são planas, ou bidimensionais, porque praticamente não têm altura (espessura). Mas, colocadas uma em cima da outra, formam um cilindro, que é tridimensional. As bolachas são p-branas do cilindro.

    A palavra “brana” vem de membrana, que é uma típica figura bidimensional, como as bolachas. A letra “p”, por sua vez, indica quantas dimensões tem uma brana: no caso da bolacha bidimensional, o “p” vale 2. É claro que essa numeração não faz muito sentido no mundo real, que até onde se sabe tem apenas quatro dimensões: comprimento, largura, altura e tempo. Mas isso é o que é conhecido: ninguém sabe o que existe na Terra Média em que Hawking e outros teóricos investigaram suas teses.

    Para eles, o Universo poderia muito bem ter dez ou mais dimensões. Se isso for verdade, os cilindros podem ser branas de p igual a 3 dentro de um cubo de quatro dimensões, o chamado hipercubo.

    A maioria dos teóricos que defendem a existência de outras dimensões diz que nós só não as vimos ainda porque elas são minúsculas e estão escondidas nos meandros infinitamente pequenos do espaço e do tempo. Se olharmos bem mais de perto, poderemos ver, ou pelo menos encontrar pistas consistentes das dimensões restantes.

    Nesse momento, vale a pena fazer um pequeno desvio na história. É que só no início dos anos 2000 – depois de Hawking ter escrito seus livros – foram feitas as primeiras tentativas de flagrar o rosto oculto mutidimensional do mundo. Seus indícios podem ser encontrados na força da gravidade, que se tornaria mais fraca do que o normal nas proximidades das dimensões escondidas. Faz sentido: se existem muitas dimensões, ela pode espalhar-se mais e diluir-se pelo espaço afora.

    Por incrível que pareça, a gravidade é muito bem conhecida a grandes distâncias, como daqui à Lua ou ao Sol. Mas nunca tinha sido medida a um décimo de milímetro. Foi o que fizeram alguns cientistas de 2001 para cá – e, por enquanto, não acharam nada de incomum. Mas o trabalho está apenas começando.

    Ele poderá mostrar que as p-branas não são apenas personagens teóricas, mas entidades reais e poderosas. São feiticeiras com o poder de criar universos. Essa, pelo menos, era a proposta de um importante pesquisador americano, Paul Steinhardt, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

    Ele sugeriu que o Universo nasceu da colisão de duas branas dentro de um universo maior e ainda mais maluco que o nosso. Hawking menciona essa idéia no quarto capítulo de O Universo numa Casca de Noz, em meio às muitas aventuras das p-branas.

    (...)

    O Admirável Mundo Novo das Branas” – o oitavo capítulo de O Universo numa Casca de Noz – é uma síntese do pensamento de Hawking e é onde se revelam todos os segredos da sua Terra Média. A bem da verdade e sem querer contar o final da história, é melhor dizer que se revelam todos os mistérios que ainda precisam ser esclarecidos. Só então, explica o autor, teremos chegado à unificação definitiva das grandes teorias da física do século 20: a teoria da relatividade, de Einstein, e a mecânica quântica, que Einstein também ajudou a montar.

    Esse é o Santo Graal da física contemporânea – a arca perdida que ele procura por todo o livro. Ele conta que a idéia da unificação ganhou força nos anos 1980 com o nome de Teoria de Tudo e que não pára de seduzir físicos e matemáticos.

    De lá para cá, no entanto, as pesquisas evoluíram bastante, especialmente com a ajuda das branas e da teoria das cordas, cujas idéias básicas são,

    primeiro, que o Universo tem mais dimensões do que as quatro conhecidas e, segundo, que as partículas do interior do átomo não são pequenas esferas, como sempre se pensou. Em vez disso, elas seriam linhas vibrantes, carregadas de energia. Cordas e branas estariam ligadas.

    Na física atual, porém, o espaço e o tempo se misturariam com a matéria de maneira tão intrincada que os cientistas já não sabem muito bem onde termina um e começa o outro.



    https://super-abril-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/super.abril.com.br/ciencia/quem-tem-medo-de-stephen-hawking/amp/?amp_js_v=a2&amp;amp_gsa=1&amp;usqp=mq331AQCCAE=#aoh=15500143303953&amp;amp_ct=1550014345680&amp;referrer=https://www.google.com&amp;amp_tf=Fonte: %1$s&amp;ampshare=https://super.abril.com.br/ciencia/quem-tem-medo-de-stephen-hawking/


    Obs.: Desculpem o link muito grande.


    [Fraternos]
  • editado March 2019
    Srª Silvana disse: Voltei Gorducho ;)
    👍
    Só que seria bom a Srª separar as citações dos seus (apreciados) comentários 😠
    Lembrando que em um experimento o observador não pode ser desprezado...

    Quando o gato por qualquer motivo ambiental sofre uma alteração em seu DNA, o mesmo passa a desenvolver um novo processo morfológico... Não importa se irá gerar doenças a partir de então... Pois a alteração pode ser compreendida como uma ruptura ( indeterminada) até o momento de sua manifestação...
    Isso é um truísmo não acha❓
    Até acontecer a modificação no DNA via efeito túnel, ela era uma possibilidade sujeita às regras da QM...
    Até o pênalti ter sido convertido, a anotação era uma possibilidade dependente da habilidade do cobrador.
    ¿Y qué?
    APÓS o DNA ter se modificado via efeito túnel, JÁ NÃO EXISTE MAIS a "função de onda" (vetor de estado) correspondente ao salto espacial do p+ (nos termos da tese dele).
    Pro DNA modificado, valem as regras da Biologia, sem QM em jogo.
    Já se ele repassar essa alteração genética ....
    A manifestação dessa mutação será uma herança gravada nos genes repassada para um outro individuo... Podemos entender que o novo individuo pode vir a ser diferente de seu progenitor ... De forma que... O mesmo tenha uma mutação e, por isso ainda têm sua origem na indeterminação.

    Porém, tanto o gato quanto o novo iindivíduo, ambos, fazem parte de uma complementariedade dentro do experimento. Compreendeu ?
    👎
    Estaremos lidando com o DNA já modificado, onde não tem "complementariedade" nenhuma.
    Aparentemente a Srª está a raciocinar em termos de
    SE (i) DNA futuro ancestral 𝔄 for modificado
    ENTÃO (ii) DNA futuro ancestral 𝔅 não o será
    &#150; considerando ambos ∈ sistema sob experimentação, claro.
    Mas não é esse o caso em tela. Em tela o que temos são as probabilidades de acontecer efeito túnel dentro dum sistema contendo DNAs.
    A Srª estará a sublinhar que essas probabilidades de certa forma estão sujeitas a uma "complementaridade" no sentido de que probabilidade total por definição tem que ser = 1 (normalização das funções de onda).
    Mas ver a tese de modificação de DNA via efeito túnel sob esse ângulo (de novo...) é mero truísmo.
    É justamente aí que o Sr. não está compreendendo... A QM complementa dados da Física clássica.
    Essa distinção há muito deixou de existir. Física (de verdade) é Física;
    Química (de verdade) é Química;
    ou Físico-Química pois ao estudar sistemas como esses em tela (DNAs) as disciplinas são interdisciplinares, claro...
    O que "muda" são os modelos matemáticos aplicáveis ao aspecto que se deseje ressaltar. Sendo DNAs compostos químicos ao nível atômico/molecular, é obvio que apresentam o comportamento que é estudado dentro da Físico-Química.
    Só para esclarecer....

    Falei sempre sobre energia e a QM frente a possibilidade da mente influenciar um estado psiquico e físico, possibilitando a alteração dos campos mórficos...
    O problema é que "campos mórficos" não existem em Física, pelo menos até hoje 😞
    Fraternos]
    Recevez &c.
  • Gorducho disse:
    Silvana disse:Só para esclarecer....

    Falei sempre sobre energia e a QM frente a possibilidade da mente influenciar um estado psiquico e físico, possibilitando a alteração dos campos mórficos...
    O problema é que "campos mórficos" não existem em Física, pelo menos até hoje 😞
    Um debatedor não deveria apresentar como argumento conceitos não reconhecidos como válidos ou existentes pelo outro debatedor.

    A menos que prove previamente que são aceitáveis usando premissas aceitas pelo outro debatedor.


  • Tire a Matemática da Quântica e sobra... nada...
    Todas as elucubrações literárias sobre o tema são apenas isto.
  • Pois é. Como a Silvana entente bastante de fisica quantica, alguem poderia propor a ela a solução de algum probleminha.

    Que tal?
  • editado March 2019
    Esse é um grande problema, mas tb. prato cheio pra misticismos new ages: interpretações "pops", "literárias", prum tema técnico completamente dependente da matemática 👍
    Até na boa intenção de "explicar" o assunto pro público culto geral, se fazem analogias que dão margem pras "viagens" místicas de leitores com semelhante propensão &#150; não que seja intenção do autor original, bien sûr.
    E a tal de "energia"... se presta pra tudo essa invariância do lagrangiano.
    "Vibrações" então nem-se-fala: pode-se dizer que é a base dos new agismos...
    🙄
  • E a tal de "energia"... se presta pra tudo essa invariância do lagrangiano.
    "Vibrações" então nem-se-fala: pode-se dizer que é a base dos new agismos...

    Energia
    Vibrações
    Transcendência

    E mais um monte de palavras que a depender de quem estiver falando você já sabe que é embromação.



  • ENCOSTO disse: Pois é. Como a Silvana entente bastante de fisica quantica, alguem poderia propor a ela a solução de algum probleminha.

    Boa parte da culpa destas deturpações é dos divulgadores científicos, que desde o precursor Carl Sagan fizeram um trabalho legal de popularizar a ciência, mas também fizeram um monte de gente acreditar que podiam entender conceitos superiores de Física apenas com a álgebra do colégio.
    Daí a repetição de ideias bobas como "entropia é desordem", uma simplificação aceitável para expor a coisa para alunos do ensino médio, mas que passa longe léguas dos Princípios da Termodinâmica que o determinam.

    Quando se avança para a Quântica, por definição tudo que se tem são equações probabilísticas, matemática pura, que prá falar a verdade deixa alguma dúvida se há uma correlação na realidade entre as evidências quantitativas e o discurso criado para explicá-las

    Aí todo mundo acha moderno ser científico, mas pouquíssimos querem aprender a calcular volume rotacionando integrais porque dá muito trabalho e é muito complicado.
  • editado March 2019
    Vibrações é uma cadeira das engenharias mecânica e civil das mais cabeludas. Os espiritas devem tirar nota 10 com as duas mãos pra trás.
  • Saudações Gorducho

    Gorducho falou:
    Só que seria bom a Srª separar as citações dos seus (apreciados) comentários

    Oi Gorducho. Admito que ando atrapalhada para conseguir postar utilizando este mini teclado...

    Creio que seja melhor resumir a resposta mais ainda .

    Resumindo toda a questão da interdisciplinariiedade....
    Gorducho disse:
    O problema é que "campos mórficos" não existem em Física, pelo menos até hoje

    Durante o estudo de Biofísica, precisamos recorrer a outras disciplinas como a bioquímica, a fisico-quimica, histologia, fisiologia, etc, etc...

    Uma disciplina em si, representa seu potencial referenciado atraves de sua base conceitual analítica

    Até aí tudo bem... Porém, fechada em si mesma pouco pode fazer sentido aos que dela estudam...

    Pois se especializa em um único campo e deixa de ser complementar aos demais campos de estudo.

    Passam a ser como fragmentos ou melhor...
    Prismas de seu foco direcionado a um único resultado...

    Já para ver o conjunto.... Serve como disciplina em si.

    Perceba... A biofísica é uma disciplina estudada nas ciências médicas, farmacêuticas, justamente como instrumento para cálculos analíticos dentro dessas ciências...

    Na Biologia, morfologia é o estudo da forma do organismo ou de partes dele.

    A expressão: Campo mórfico em si, significa dentro da teoria citada a representação "morfológica" de cada organismo, forma, àtomo, etc...

    Por isso, te afirmo...
    A Física enquanto disciplina emerge em campo interdisciplinar contribuindo para demais ciências...

    [Fraternos]
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