Religião é um problema mental?
Religião é um problema mental?
Por que temos uma religião ou, pelo menos, a crença em algum deus?
Há dois motivos principais:
-A crença nos é imposta na infância, como uma lavagem cerebral.
-É aceita mais tarde, de forma aparentemente voluntária, em geral
num momento de dificuldade, e não numa decisão racional.
Quando a religião é imposta a uma criança, antes que seu pensamento crítico tenha se desenvolvido, encastela-se em um canto do cérebro e torna-se muito difícil de ser questionada mais tarde. A pessoa a aceita como um fato da vida, goste dela ou não.
Muitos cumprem os preceitos e os rituais sem nunca questionar, conscientemente, o que fazem. É uma obrigação, ponto final. Se a pessoa não fizer o que deve, "Deus castiga". Não há nenhum prazer envolvido, nenhum entusiasmo. "Deus" não é uma presença, um sentimento, é uma informação recebida. Se a informação revela-se falsa, a fé se vai sem fazer falta.
Outros, ao contrário, apóiam-se a sua crença como a uma muleta, assim como outros bebem ou se drogam. Buscam nela refúgio e consolo diante de seus problemas.
Chegam, em alguns casos, a "sentir" a presença de Deus, "ouvem" sua voz, desfrutam de êxtases místicos. Falam em "línguas", estrebucham no chão, supostamente tomados pela divindade.
Paulo, em suas epístolas, admite que a religião possa parecer loucura, mas se defende dizendo que Deus fez de loucos os sábios deste mundo e que a verdadeira sabedoria é a dos loucos em Deus. Da mesma forma, tribos primitivas viam nos loucos a marca de Deus e os respeitavam.
Experimente fazer uma pergunta simples: "Se você acredita pela fé, sem precisar de provas, como sabe que as outras religiões estão erradas se elas também não precisam de provas? Qual foi o seu critério para escolher uma religião entre tantas? "
Você não conseguirá nenhuma resposta coerente. E, se insistir na pergunta, a pessoa se irritará com você. Uma reação emocional em lugar de argumentos.
Entretanto:
-Pessoas com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) procuram tratamento.
-Pessoas com cleptomania procuram tratamento.
-Pessoas que nunca conseguem chegar na hora a seus compromissos procuram tratamento.
Elas não se ofendem ao serem chamadas de doentes. Na verdade, sentem-se aliviadas ao perceber que não é um problema de caráter e que pode haver uma cura.
Não é à toa que existem tantos "Alguma Coisa" Anônimos pelo mundo.
Quando se trata de religião, entretanto, comportamentos ridículos e anormais são vistos como sinais de santidade e aceitos pela sociedade. Pessoas que dizem falar com Deus ou com os mortos são consideradas especiais e superiores.
Pessoas que se trancam em conventos, com voto de silêncio, pobreza e castidade, e passam o resto da vida isoladas, rezando para as paredes, são consideradas virtuosas.
Algumas, ainda mais "santas", fazem jejum, penitência, se auto-flagelam.
O que seria considerado um ataque epilético é visto como a possessão por um deus quando ocorre num templo. Milhares de adolescentes gritando e se descabelando diante de um artista famoso não passa de histeria coletiva, mas "Deus está operando" quando a gritaria acontece durante um culto. Dizer coisas incoerentes é sinal de problemas mentais - a menos que o fato se dê no contexto da religião, quando pode ser visto como "falar em línguas" ou mediunidade.
Quando a religião está envolvida, é considerado um insulto grave insinuar que essas pessoas possam estar malucas. Que possam ter algum problema mental. Que uma parte da mente delas está fora de seu alcance e controle.
Por que?
Qual a diferença?
Se muitas pessoas dizem que tiveram contacto com o sobrenatural, justifica-se uma investigação, só que nenhuma investigação até hoje mostrou nada.
A ciência já estudou o que ocorre no cérebro de budistas durante a "iluminação" ou de freiras em "êxtase místico" e localizou as partes envolvidas com o fenômeno. Em seguida, estimulou essas mesmas partes em voluntários, induzindo neles um sentimento de religiosidade. O mesmo já foi feito com a sensação de estar fora do corpo.
Deus pode ser ligado e desligado com um botão num laboratório?
A religiosidade pode ser apenas uma característica de nosso cérebro. Pode ter representado uma vantagem evolucionária no passado, ao unir as comunidades em torno de uma crença comum, ao lhes dar uma causa pela qual lutar e se sacrificar.
Entretanto, assim como outras características de nossos antepassados selvagens que abandonamos em nome da civilização, talvez seja hora de abandonar nosso respeito supersticioso pela religião e considerar seriamente a pergunta:
Seria a religião apenas um produto de nosso cérebro? Que, em excesso, não passa de uma doença?
Por que temos uma religião ou, pelo menos, a crença em algum deus?
Há dois motivos principais:
-A crença nos é imposta na infância, como uma lavagem cerebral.
-É aceita mais tarde, de forma aparentemente voluntária, em geral
num momento de dificuldade, e não numa decisão racional.
Quando a religião é imposta a uma criança, antes que seu pensamento crítico tenha se desenvolvido, encastela-se em um canto do cérebro e torna-se muito difícil de ser questionada mais tarde. A pessoa a aceita como um fato da vida, goste dela ou não.
Muitos cumprem os preceitos e os rituais sem nunca questionar, conscientemente, o que fazem. É uma obrigação, ponto final. Se a pessoa não fizer o que deve, "Deus castiga". Não há nenhum prazer envolvido, nenhum entusiasmo. "Deus" não é uma presença, um sentimento, é uma informação recebida. Se a informação revela-se falsa, a fé se vai sem fazer falta.
Outros, ao contrário, apóiam-se a sua crença como a uma muleta, assim como outros bebem ou se drogam. Buscam nela refúgio e consolo diante de seus problemas.
Chegam, em alguns casos, a "sentir" a presença de Deus, "ouvem" sua voz, desfrutam de êxtases místicos. Falam em "línguas", estrebucham no chão, supostamente tomados pela divindade.
Paulo, em suas epístolas, admite que a religião possa parecer loucura, mas se defende dizendo que Deus fez de loucos os sábios deste mundo e que a verdadeira sabedoria é a dos loucos em Deus. Da mesma forma, tribos primitivas viam nos loucos a marca de Deus e os respeitavam.
Experimente fazer uma pergunta simples: "Se você acredita pela fé, sem precisar de provas, como sabe que as outras religiões estão erradas se elas também não precisam de provas? Qual foi o seu critério para escolher uma religião entre tantas? "
Você não conseguirá nenhuma resposta coerente. E, se insistir na pergunta, a pessoa se irritará com você. Uma reação emocional em lugar de argumentos.
Entretanto:
-Pessoas com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) procuram tratamento.
-Pessoas com cleptomania procuram tratamento.
-Pessoas que nunca conseguem chegar na hora a seus compromissos procuram tratamento.
Elas não se ofendem ao serem chamadas de doentes. Na verdade, sentem-se aliviadas ao perceber que não é um problema de caráter e que pode haver uma cura.
Não é à toa que existem tantos "Alguma Coisa" Anônimos pelo mundo.
Quando se trata de religião, entretanto, comportamentos ridículos e anormais são vistos como sinais de santidade e aceitos pela sociedade. Pessoas que dizem falar com Deus ou com os mortos são consideradas especiais e superiores.
Pessoas que se trancam em conventos, com voto de silêncio, pobreza e castidade, e passam o resto da vida isoladas, rezando para as paredes, são consideradas virtuosas.
Algumas, ainda mais "santas", fazem jejum, penitência, se auto-flagelam.
O que seria considerado um ataque epilético é visto como a possessão por um deus quando ocorre num templo. Milhares de adolescentes gritando e se descabelando diante de um artista famoso não passa de histeria coletiva, mas "Deus está operando" quando a gritaria acontece durante um culto. Dizer coisas incoerentes é sinal de problemas mentais - a menos que o fato se dê no contexto da religião, quando pode ser visto como "falar em línguas" ou mediunidade.
Quando a religião está envolvida, é considerado um insulto grave insinuar que essas pessoas possam estar malucas. Que possam ter algum problema mental. Que uma parte da mente delas está fora de seu alcance e controle.
Por que?
Qual a diferença?
Se muitas pessoas dizem que tiveram contacto com o sobrenatural, justifica-se uma investigação, só que nenhuma investigação até hoje mostrou nada.
A ciência já estudou o que ocorre no cérebro de budistas durante a "iluminação" ou de freiras em "êxtase místico" e localizou as partes envolvidas com o fenômeno. Em seguida, estimulou essas mesmas partes em voluntários, induzindo neles um sentimento de religiosidade. O mesmo já foi feito com a sensação de estar fora do corpo.
Deus pode ser ligado e desligado com um botão num laboratório?
A religiosidade pode ser apenas uma característica de nosso cérebro. Pode ter representado uma vantagem evolucionária no passado, ao unir as comunidades em torno de uma crença comum, ao lhes dar uma causa pela qual lutar e se sacrificar.
Entretanto, assim como outras características de nossos antepassados selvagens que abandonamos em nome da civilização, talvez seja hora de abandonar nosso respeito supersticioso pela religião e considerar seriamente a pergunta:
Seria a religião apenas um produto de nosso cérebro? Que, em excesso, não passa de uma doença?
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Comentários
Tentei citar trechos pra acrescentar coisas e não consegui.
Eu concordo com ele totalmente.
Toda a discussão sobre religião virou algo utilitarista do meu ponto de vista.
Eu não acredito em religião (teologicamente? É isso?) mas consigo ver que o mundo em que colocamos pessoas na Lua, mandamos sondas para Marte e criamos este espaço de discussão virtual é o mundo onde a religião existe.
Essa coisa em que eu não acredito foi responsável direta e indiretamente por muita coisa boa e ruim. Nada do que falam me parece crível e ao mesmo tempo produziu tantos resultados reais no curso da História.
Talvez uma coisa que ficou de fora é que se o conhecimento científico avançado que se tem hoje hipoteticamente chegasse antes da "invenção" da religião essa última não teria o mesmo sucesso.
Segundo o Olavo a teologia é 100% científica e racional apesar de criar modelos a partir das revelações divinas sem as questionar inicialmente mas apenas as dando como certas e continuando o raciocício a partir daí.
E as pessoas só não entendem assim por causa de Stalin, infiltrados na igreja, comunismo...
Aos 9:21 Olavo nos chama de assassinos em massa e diz que a lei prevê punição por escarnecer de religião mas que isso não inclui ateus.
E o primeiro assunto do vídeo é sobre o tópico.
Farmacêutica e deficiente física ela recebe coisas como pessoas se referindo a ela como aleijada.
Já chegou em casa chorando por isso várias vezes e enquanto eu a consolo ela afirma que Deus colocou esse problema na mão dela como uma forma de plano.
Fala que Deus da o fardo conforme a capacidade da pessoa de o carregar.
Eu não acho que exista uma opção racional ao alcançe dela. Ela não tem chance de racionalizar as contradições da própria crença.
E penso que foi assim por toda a história humana cheia de dificuldades.
Talvez seja esta a resposta.
Para um ínfimo número de pessoas a descrença sempre foi um luxo de quem teve a "vida boa" o suficiente pra não precisar de deus, o mundo é muito mais ruim do que bom portanto tem muito mais gente que precisa de Deus do que o contrário.
Há gente "revoltada com Deus" também no meio dos ateus além de outros motivos mas tudo o que se refere a nós é numericamente bem pequeno e pouco relevante em termos de influência cultural a ponto de mudar este cenário.
E, talvez diante do que se poderia colocar no lugar da religião, isso seja melhor pra todos.
Exato.
A treta ocorre quando tentam te forçar a usar as muletas.
E se você não as usam então você é o deficiente!!!!
Estou careca de ouvir o argumento de que o ateu, sabendo que não há um Deus para puni-lo, é capaz de cometer as mais terríveis atrocidades.
Eu respondo: "1º o que define o comportamento é o caráter e não a religião, do contrário só ateus ocupariam as celas dos presídios. 2º existem leis que regulam nossa sociedade justamente para que não nos comportemos como nos filmes de terra-sem-lei.
Portanto, em minha modesta opinião, se religião foi útil algum dia, atualmente está obsoleta.
Existe uma cura/solução real para cada problema que supostamente seria curado/resolvido pela religião.
Ou pior, cura/solução que não é possível (ao menos ainda) mas que na cabeça do religioso foi curado/resolvido pela religião.
Religião tem o agravante de abrir brechas para manipulações e maluquices dos mais diversos tipos (em especial rejeitar a nossa realidade em prol de uma realidade alternativa onde todos os sonhos serão maravilhosamente realizados).
Onde pessoas veem solução em religião eu vejo problema.
Este argumento diz mais sobre quem o defende do que sobre ateus.
Todos temos crenças, também tendemos a crer que as nossas são melhores que as dos outros.
O que importa não é naquilo que se acredita mas na consequência resultante de uma determinada crença.
Se a crença promove maior autonomia e possibilidade na pessoa, para quê contrariar?
Se uma crença limita a pessoa, talvez seja hora de questionar a mesma.
....
Neste campo das crenças sou muito pró estóico, pensamento que está no fundamento de coisas da moda como: TCC (terapia cognitivo comportamental) ou PNL(programação neuro-linguística).
Religião é irrelevante, a meu ver. O que importa é lidar com as crenças que resultam de uma percepção. Trabalhando neste sentido, quase tudo o que é conflito interior se resolve...
Nisso que os Neopentecostais estão a sentir consequência: porque o aumento de fiéis tem levado pessoas com caráter duvidoso em seus templos.
Já o problema do Ateísmo está mais atrelado a uma ideologia sem refino de pensamento, aceitar porque foi doutrinado assim no meio docente, acadêmico e midiático.
È uma alegação que funciona superficialmente, até mesmo nesse meio temos pessoas mais críticas a isso.
Verdade. Esse é o ponto: esse numero de fiéis são volúveis. Mudam de denominação com uma certa frequência.
Exatamente.
Considerar a razão a medida é sintoma de ainda não se ter dado conta que a racionalidade tudo permite.
Exterminar um povo é um acto racional. Aliás, há imensa racionalidade em matar uns para dar a outros.
O critério tem que ser mais forte do que opor razão a uma não razão (irracional).
Distorção cognitiva (da realidade) pode ser um caminho a considerar.
Ter uma religião não é, necessariamente, crer em Deus
o que veio primeiro Deus ou as religiões?
Certamente o conceito Deus veio antes depois relilgiões para manutenção deste conceito.
Eu existo e somente eu sei o que penso, sinto e muitas vezes o que eu faço, mas pessoas diferentes certamente enchergaram em mim diferentes personalidades.
http://ateusxcrentes.forumeiros.com/
Isso sempre ocorre quando um personagem fictício passa por vários roteiristas. Principalmente quando há a necessidade de adaptá-lo aos novos tempos.
E você, Criaturo, é um deles. : )
As pessoas ate sabem o que voce pensa, voce que cria misterio e personas que nao escondem o que voce e. Nao ser compreendido nao significa uma outra interpretacao e sim uma interpretacao errada por uma falha de percepcao cognitiva.
as pessoas conhecem meus pensamentos expressos por palavras que nem sempre são fieis aos sentimentos ou a razão do nosso ser.
então posso afirmar que o conhecimento ou achismo não podem conhbecer o que é a pessoa de fato.
eu que conheço todos os meus pensamentos não me conheço totalmente por tambem ser mutante, imagine um deus que pode ser todos nós ao mesmo tempo!
mal grado crenças e descrenças o mundo continua girando implusionado vidas sem que possamos conhecer a razão de tudo isso,mas eu dou a isto tudo o nome de Deus!
Se não é fiel aquilo que expressamos das duas uma: má comunicação do emissor ou problema do entendimento do receptor.
Se você não se conhece você não é consciente de sua filosofia. Essa capacidade tem que ser trabalhada, só isso.
pessoas creem em um deus e na continuação da vida como um sentido para suas existências um mundo sem deus é que não faz nenhum sentidol
essa é classica,não?
se voce enquanto crente se achava com a razão, agora ateu tambem continua se achando, pô ta sempre certo? ou ta sempre equivocado? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eis o ponto, sem religião poderiam estar matando e roubando! em um filme mataram um homem por acahrem que ele iria virar lobsomem ,mas ele sofria de ataques epléticos "santa ignorância" kkkkkkkkkkk deveriam estudar estes fenômenos,mas claro que sempre arrumaram uma explicação materialista da mesma forma que religiosos outra espirirtualista. não se pode mostrar o nada apenas tudo!
o fato de ser improvavel não siginifica ser inexistente, não existe ciência pessoal?
por exemplo eu posso ser o unico de um sentimento, não podendo prova-lo para o outro ele continua existindo apenas para mim!
digamos que eu tenha visto alguma forma criada temporariamente ao acaso,mas não pude registra-la cientificamente , ou seja ela continuará exsitindo apenas na minha vaga lembrança, MAS É REAL apesar de ser improvavel. bobagens!
Epiritualistas defendem que a alma utiliza a materia para poder expressar sua vontade de ser neste mundo, dessa forma o corpo pode ser marionetado tambem por outras almas.
ou seja uma alma encarnada podera usar o corpo para se manifestar, como terceiros podem causar sensações mos corpos alheios.
Mas e se de fato atuação no cerebro consiga desprender alma do corpo, ha ai um correlato alma produz sentimentos no corpo, tanto quanto corpo produz sentimentos na alma.
todo excesso passa ser doentio e a religião é um bom exemplo disto,mas com certeza ajuda algumas pessoas a se comportarem melhor.
A menina é "especial" e pronto!
E isso ainda acaba com o significado da palavra especial, que no começo significava o OPOSTO do que esse tipo de significado, também é o caso da palavra excepcional usada para significar esse tipo de coisa em vez do seu significado original (se bem que nesse último caso o contraste é um pouco menor).