"Ninguém cuida daquilo que é de todos" - Aristóteles
Ninguém vai se esforçar mais se o benefício resultante não o favorecer proporcionalmente. Pior, se ele sabe que aqueles que nada fizeram serão igualmente beneficiados. Ou seja, se ele percebe que vai ganhar a mesma coisa quer trabalhe, quer não.
Por mais básico que isso pareça, é o que minha família vem produzindo anos a fio. O mais vantajoso para uma empresa é a satisfação de quem produz. Oras, não posso contar com um funcionário preocupado como não ter como solucionar o problema de saúde de sua família, se não tiver um sitema que reslva isso. Não posso contar com um sistema variável, que se altere ao sabor da política. Qual a solução? Pago acima do que o mercado pede e que resolva seu problema. Lembrando que, o que o mercado pede não é o que eu possa oferecer. Meu objetivo é lucro e expansão. Oras, para quê eu vou contrariar as necessidades naturais do ser humano para trabalhar contra o que eu preciso?
Ninguém cuida daquilo que é de todos? Então, justiça, defesa nacional e segurança pública de um estado-nação desenvolvido são o que? Percebe-se claramente que não existe como propriedade privada tornar as coisas otimizadas na eficácia alocativa dos recursos para determinados bens, e quem discordar disso, vá viver na anarcocapitalista Somália (a dissolução do Estado lá resultou numa das maiores tragédias humanitárias do século passado).
Embora seja verdade que estatização dos meios de produção é inviável quando ele é generalizado, o mesmo não acontece quando se considera o particular ou o muito específico. Essa hipergeneralização é uma coisa que anarcocapitalistas como H.H. Hoppe tentam convencer que existe, mas isso não tem qualquer base nos registros empíricos.
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Ninguém vai se esforçar mais se o benefício resultante não o favorecer proporcionalmente. Pior, se ele sabe que aqueles que nada fizeram serão igualmente beneficiados. Ou seja, se ele percebe que vai ganhar a mesma coisa quer trabalhe, quer não.
Embora seja verdade que estatização dos meios de produção é inviável quando ele é generalizado, o mesmo não acontece quando se considera o particular ou o muito específico. Essa hipergeneralização é uma coisa que anarcocapitalistas como H.H. Hoppe tentam convencer que existe, mas isso não tem qualquer base nos registros empíricos.