Privatização das operadoras de telefonia

Antes era muito melhor

Comentários

  • editado December 2018


    Vejam a partir de 2:45

    Eu que não sou politicamente correto achei pesado
  • editado December 2018
    ENCOSTO disse:
    Vejam a partir de 2:45

    Eu que não sou politicamente correto achei pesado
    Esta é do tempo dos programas de crentes norte-americanos, antes das tosqueiras de R. R. Soares, "bispo" Macedo e outros.
    Era escroto também, só que bem apresentado.

  • ENCOSTO disse: Antes era muito melhor
    Era o tempo em que pouca gente tinha telefone em casa porque uma linha era rara e cara.
    Era o tempo do "telefone de recados": você dava o telefone de alguém (um parente, o cara do botequim ou da mercearia etc.) e depois passava lá para pegar os recados recebidos e ligar de volta.

  • editado December 2018
    A situação dos serviços de telefonia era tão absurda que acabou virando inspiração para um quadro de humor. Só que a critica não era contra a operadora, que não dava conta de fornecer linhas, mas sim contra os chatos que ficavam vários minutos no gancho e não deixavam a fila andar.

    Se procurar nos anais das assembleias, aposto que tivemos projetos de lei prevendo multa para quem ficasse mais do que 5 minutos telefonando.

    Algo parecido acontece com o serviço de fornecimento de agua. Só que ninguém critica a empresa mas sim quem gasta muita agua.
  • ENCOSTO disse: A situação dos serviços de telefonia era tão absurda que acabou virando inspiração para um quadro de humor. Só que a critica não era contra a operadora, que não dava conta de fornecer linhas, mas sim contra os chatos que ficavam vários minutos no gancho e não deixavam a fila andar.
    Nos BBSs, mandava a educação que a pessoa entrasse, baixasse o pacote de mensagens e saísse rapidinho para não ocupar as poucas linhas e impedir o acesso de outros.

    Mas sempre tinha uns chatos que ficavam lendo online e até batendo papo.

  • Havia tanta linha cruzada que algumas até viraram sala de bate papo. Ou seja, todos ligavam para um determinado número sabidamente com defeito e podiam conversar entre si, em grupo.

    Mais tarde, a ideia foi usada comercialmente e algumas firmas ofereciam este tipo de serviço. O problema é que os anúncios na TV tentavam convencer os otários de que haveria sempre um bando de menininhas doidas para conversar com eles, mas o mais provável é que só aparecessem barbados.
  • Nos antigos escritórios, havia o cargo de "esperador de linha", ou seja, um moleque ficava com o fone no ouvido por um tempão e, quando dava sinal de discar, ele chamava o próximo da fila para fazer a ligação.
  • Eu sou do tempo que tinha 1 caixa de madeira embaixo c/2 pilhas.
    Se tinha que segurar o aparato pelo gancho pra poder dar manivela porque ela era algo dura.
    Aí a telefonista falava
    – Número?

    Pra fazer 1 "interurbano" se pedia e alguém tinha que ficar de prontidão pra quando se completasse...

    Bons tempos! Eu tinha que ter nascido -20 anos... não consigo me acostumar c/ESTE mundo...
  • Gorducho disse: Eu sou do tempo que tinha 1 caixa de madeira embaixo c/2 pilhas.
    Se tinha que segurar o aparato pelo gancho pra poder dar manivela porque ela era algo dura.
    Aí a telefonista falava
    – Número?

    Pra fazer 1 "interurbano" se pedia e alguém tinha que ficar de prontidão pra quando se completasse...

    Bons tempos! Eu tinha que ter nascido -20 anos... não consigo me acostumar c/ESTE mundo...
    Na época, tinha gente que dizia: "Por que eu vou pagar para usar o telefone se eu posso ir até a casa da pessoa e falar diretamente?"

  • Quando celular ficou acessível, eu relutei para comprar um.

    Era adepto do slogan “celular é igual celulite: qualquer bundão tem”.

    Comprei o primeiro (na verdade ganhei do meu pai um pré-pago) quando comecei a procurar emprego. As empresas poderiam me chamar e o esquema de “recados” poderia furar.
  • Eu era um dos que torcia o nariz pra celular, quando ganhei o meu vi que era muito melhor que ficar usando cartao telefonico e orelhao pra falar com minha finada mae.
  • Aqui em BH quem tinha celular colocava em cima da mesa do bar pra mostrar status.
  • Tinha gente que rasgava o cu para ter um Motorola Star Tac. Muito usavam como pre pago e não tinham dinheiro para colocar credito.
  • Judas disse: Aqui em BH quem tinha celular colocava em cima da mesa do bar pra mostrar status.
    Hoje em dia, que até mendigo tem celular, essa gente ostenta com algum iPhone bem caro.


  • Hoje em dia, que até mendigo tem celular, essa gente ostenta com algum iPhone bem caro.

    Uma vez eu trabalhava em uma empresa de venda de farinhas e, não sei por que, um cara me perguntou se eu tinha telefone em casa. Eu falei que tínhamos dois aparelhos (era uma linha, mas tinha uma extensão). O cara me perguntou com tom surpreso: "Seu pai faz o que?", como que querendo perguntar: vocês são ricos?


  • Os estatólatras antiprivatização argumentam que o que realmente explica essa popularização em massa do telefone foi a revolução tecnológica que se aprofundou na época em que a Telebrás foi privatizada. Só que, como a mídia argumentava na época da privatização (revista Veja, por exemplo), o Brasil estava em situação de desconfortável desvantagem em relação a país(es) de renda per capita semelhante na época que já tinham telefonia privatizada. Infelizmente, não lembro bem os números para quantificar essa desvantagem.

    De qualquer forma, apesar do saldo líquido positivo da privatização, a captura regulatória dos oligopólios do cartel da Anatel é obscena. Essa espécie de socialismo dos ricos ainda não acabou.
  • Oq mudou é que temos os serviços acessíveis, mesmo que a qualidade não seja das melhores.

    A cumpanherada continua roubando dinheiro, só que nas agencias reguladoras. Se essas agencias não fossem criadas, o congresso não teria aprovado pois os politicos perderiam muitas tetas.
  • A questão ideologica afeta e muito. Cuba continuará sendo uma merda, sem internet e telefone, mesmo após a popularização do teletransporte e das viagens pelo tempo.
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