Um descuido um tanto quanto engraçado no caso do sítio de Atibaia
"Houve um tempo em que os seguidores de uma certa seita diziam que o Lula foi condenado sem provas no processo do triplex.
Quem tentar usar a mesma desculpa sobre o sítio de Atibaia vai ter problemas. A sentença da juíza Gabriela Hardt discorre em detalhes sobre todos os objetos pessoais do Lula encontrados no sítio, todas as formas que os empreiteiros envolvidos na reforma usaram para dissimular os valores investidos no imóvel, como os pagamentos em espécie para os pedreiros.
Mas nada supera a participação da Odebrecht no episódio, com um detalhe saborosíssimo.
O responsável pela parte da empreiteira na reforma era o engenheiro Frederico Barbosa, que pagava o material de construção em seu cartão de crédito pessoal e depois era reembolsado. As notas de compra e os extratos dos cartões estão todos anexados ao processo.
Subordinado a Frederico Barbosa trabalhava outro engenheiro da Odebrecht, Paulo Kantovitz, que em determinado momento comprou uma porta de correr para o sítio, usando também o próprio dinheiro.
Mas Paulo Kantovitz era um sujeito diligente.
Vai que a porta um dia empenasse, que precisasse de manutenção, que tivesse de ser trocada? Era melhor mandar a nota fiscal para o dono do sítio.
E assim foi feito.
Querem saber onde a Polícia Federal achou a nota fiscal da tal porta, em nome de Paulo Kantovitz?
Resposta logo abaixo, retirado da página 250 da sentença da juíza Hardt.
'Estranhamente a nota fiscal de aquisição desta porta, emitida em nome do engenheiro da Odebrecht Paulo, foi encontrada no apartamento do ex-presidente Lula em São Bernardo do Campo quando cumprido o mandado de busca e apreensão expedido por este juízo'"
Erick Bretas
Quem tentar usar a mesma desculpa sobre o sítio de Atibaia vai ter problemas. A sentença da juíza Gabriela Hardt discorre em detalhes sobre todos os objetos pessoais do Lula encontrados no sítio, todas as formas que os empreiteiros envolvidos na reforma usaram para dissimular os valores investidos no imóvel, como os pagamentos em espécie para os pedreiros.
Mas nada supera a participação da Odebrecht no episódio, com um detalhe saborosíssimo.
O responsável pela parte da empreiteira na reforma era o engenheiro Frederico Barbosa, que pagava o material de construção em seu cartão de crédito pessoal e depois era reembolsado. As notas de compra e os extratos dos cartões estão todos anexados ao processo.
Subordinado a Frederico Barbosa trabalhava outro engenheiro da Odebrecht, Paulo Kantovitz, que em determinado momento comprou uma porta de correr para o sítio, usando também o próprio dinheiro.
Mas Paulo Kantovitz era um sujeito diligente.
Vai que a porta um dia empenasse, que precisasse de manutenção, que tivesse de ser trocada? Era melhor mandar a nota fiscal para o dono do sítio.
E assim foi feito.
Querem saber onde a Polícia Federal achou a nota fiscal da tal porta, em nome de Paulo Kantovitz?
Resposta logo abaixo, retirado da página 250 da sentença da juíza Hardt.
'Estranhamente a nota fiscal de aquisição desta porta, emitida em nome do engenheiro da Odebrecht Paulo, foi encontrada no apartamento do ex-presidente Lula em São Bernardo do Campo quando cumprido o mandado de busca e apreensão expedido por este juízo'"
Erick Bretas
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Comentários
É claro que essa foi uma evidência forjada pela CIA contra Lula; tem um departamento da CIA lá nos EUA cuidando só disso. À propósito, eu sou invisível quando ninguém está me observando. E a CIA forja minha visibilidade quando me observam.